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“Foi sempre o PS e nunca a direita que venceu as crises em Portugal, e fê-lo sem nunca pôr em causa o Estado Social”. Director Carlos Zorrinho | defenderportugal@ps.pt | SEMANAL |

N.o

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JOSÉ SÓCRATES


MOMENTOS

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CAMPANHA EM MOVIMENTO.

RUMO À VITÓRIA!

DEFENDERPORTUGAL.NET LEGISLATIVAS 2011


EDITORIAL Muito a sério Carlos Zorrinho

A

escolha que os portugueses vão fazer em 5 de Junho entre o Partido Socialista e a Direita, entre José Sócrates e Passos Coelho e entre um modelo de sociedade moderno e humanista e um modelo de sociedade ultraliberal e desregulado, é uma das escolhas políticas mais sérias e decisivas deste o 25 de Abril. Todas as eleições em democracia são importantes. Nestes 37 anos travaram-se batalhas de grande vigor, quer no plano das escolhas presidenciais, quer no plano das opções legislativas. Nas eleições para a Assembleia da República todos os partidos democráticos tiveram vitórias e derrotas e a alternância democrática comprovou a maturidade da nossa democracia. Em 5 de Junho decidem-se questões fundamentais como a salvaguarda do Serviço Nacional de Saúde, o acesso universal a uma Escola de Qualidade, o equilíbrio

Em paralelo com as eleições para a Assembleia Constituinte em 25 de Abril de 1975, nunca como nestas eleições que se aproximam se jogou tanto da natureza da nossa democracia e dos princípios de justiça social e equidade que nela têm estado presentes e que é fundamental preservar. das Relações Laborais e a opção por uma Economia competitiva e internacionalizada, baseada na inovação, no reforço das empresas e na qualificação das pessoas. O voto em 5 de Junho é um voto decisivo. No seu anteprojecto de revisão constitucional, o PSD e Passos Coelho não deixam espaço para dúvidas quanto às suas prioridades e quanto à desmontagem do Estado Social e do esforço de modernização da economia portuguesa que elas implicam. É por isso determinante em 5 de Junho concentrar todos os votos no PS para defender Portugal e os grandes consensos sobre a justiça social, a modernidade e a qualidade de vida, que se foram consolidando após a revolução de Abril e que vão muito para além das fronteiras do socialismo democrático, neles confluindo também centristas de raiz humanista e toda a esquerda de progresso. FICHA TÉCNICA Director Carlos Zorrinho | Editor Orlando Raimundo Redactores Castelo Branco, Catarina Castanheira, Glória Rebelo, João Mata, Filipa Jesus, Nelson Lage, Rui Ribeiro, Sónia Fertuzinhos, Tiago Gonçalves e Vanda Nunes | Fotografia Jorge Ferreira (editor), Pedro da Silva e Ricardo Oliveira | Grafismo e Paginação Miguel Andrade (coordenação) e Francisco Sandoval | Administrador André Figueiredo Propriedade Partido Socialista, Largo do Rato 2, 1269-143 Lisboa N. DL 328060/11

CONSTRUIR O FUTURO


PORTUGAL

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Defender Portugal 1.

2.

3.

4.

5.

6.

Defender o Serviço Nacional de Saúde

Defenderemos o Serviço Nacional de Saúde tendencialmente gratuito, garantindo protecção na doença a todos, mobilizando profissionais altamente qualificados e tecnologias mais modernas. Connosco, os portugueses terão bons hospitais e Centros de Saúde, Médico de Família e Unidades de Cuidados Continuados e melhores serviços de proximidade.

Defender a Segurança Social Pública

Defenderemos um Sistema de Segurança Social público e forte, capaz de resistir às mudanças demográficas e às ameaças de quebra de solidariedade. Prosseguiremos, assim, o modelo solidário, justo e sustentável em que acreditamos, mantido e melhorado com as reformas promovidas pelos nossos governos.

Defender uma Administração Pública Moderna

Defenderemos uma Administração Pública eficiente e moderna, focada nas necessidades dos cidadãos e das empresas, em permanente renovação de métodos e procedimentos. Manteremos as mais modernas tecnologias, apostando na qualificação dos funcionários públicos e na dignificação acrescida das suas funções.

7.

Defender a Gestão Pública da Caixa geral de depósitos

Defenderemos a manutenção da gestão pública da Caixa Geral de Depósitos, como banco de fomento e estrutura bancária com elevado poder regulador, e não permitiremos, em qualquer circunstância, a segregação no acesso universal aos bens e serviços essenciais como é o caso paradigmático da água e da energia.

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Defender a Escola pública Para Todos

Defenderemos um Ensino de qualidade para todos os portugueses, continuando a requalificar o Parque Escolar, a mobilizar os profissionais e as comunidades e a dotar as escolas dos mais modernos meios tecnológicos, apostando no conhecimento como factor-chave de progresso e igualdade de oportunidades.

Defender uma Economia Competitiva

Defenderemos um modelo de desenvolvimento económico baseado na cooperação entre empresas, nas qualificações e na criação de valor. Apostamos forte nos recursos endógenos, na Agricultura, Floresta, Mar e Turismo, apoiando os clusters e pólos de competitividade em que Portugal tem vantagens competitivas.

Defender o Desenvolvimento do Território ivas.

Defenderemos a coesão territorial, promovendo o combate à interioridade e a fixação de novos habitantes, empresas e investimentos em regiões menos desenvolvidas, Apoiaremos as agro-indústrias, o turismo e os sectores de serviços baseados em recursos humanos qualificados e banda larga de nova geração.

8.

Defender a Qualidade do Emprego

Defenderemos o emprego qualificado, através da formação e da aplicação de regras claras e justas e do diálogo entre empregadores e trabalhadores. Apoiaremos o empreendedorismo e as iniciativas de criação de emprego. Continuaremos a lutar contra a precariedade, reforçando os meios de combate aos falsos recibos verdes e salvaguardando o princípio da justa causa.


SIM!

1.

Construir o Futuro

Aumentar a taxa de escolarização dos jovens e as qualificações dos prtugueses

Faremos crescer a Economia e tornaremos Portugal mais competitivo, não à custa de baixos salários e despedimentos sem justa causa, mas através do reforço das qualificações. Promoveremos escolaridade obrigatória até aos 18 anos e a redução drástica do abandono escolar. Continuaremos a apostar nos cursos de especialização tecnológica de alta qualidade e a modernizar o parque escolar.

3.

Investir de forma persistente nas energias renováveis e na eficiência energética

As energias renováveis e a eficiência energética são domínios em que Portugal é uma referência à escala mundial, com grandes benefícios para a independência energética, balança comercial e qualidade ambiental. Faremos da energia uma das apostas centrais da recuperação económica, aliando-a à mobilidade eléctrica e à requalificação urbana, geradoras de boas oportunidades económicas.

5.

Investir na Ciência e na Tecnologia e fortalecer o apoio à investigação

A aposta no investimento em Ciência e Tecnologia, o que fez de Portugal o país da OCDE com maior dinâmica de crescimento, é o caminho. Queremos chegar a 2020 com 3% de afectação do PIB (2% privada e 1% pública) à I&D. A aposta na ligação das universidades às empresas será reforçada, para que o investimento no conhecimento se repercuta no emprego, nas exportações e na competitividade da Economia.

7.

Desenvolver o programa Simplex para reforçar a modernização administrativa do país

Aplicaremos medidas radicais de simplificação burocrática, como o licenciamento zero e a generalização dos balcões únicos, para completar as medidas de simplificação e desburocratização, que fizeram de Portugal o país da União Europeia com melhor qualidade e sofisticação nos serviços públicos para cidadãos e empresas. Facilitando o acesso electrónico, combateremos a burocracia.

2.

Desenvolver redes de cuidados de saúde e equipamentos sociais e construir creches

Levaremos por diante um esforço continuado de racionalização de recursos e investimentos no domínio da saúde, melhorando as respostas de proximidade e prosseguindo o apoio não só aos idosos e às crianças mas, também. aos jovens e às famílias. Fortaleceremos, assim, o Estado Social, no caminho da modernidade, com sustentabilidade económica no médio e longo prazo.

4.

Aumentar as exportações para que venham a representar 40% do PIB

Apoiaremos as empresas portuguesas e os sectores exportadores nacionais, estimulando a constituição de redes de empresas e de serviços vocacionados para as vendas ao exterior. Nesse sentido, e com esse objectivo, lançaremos campanhas concertadas de promoção e simplificação burocrática em todas as actividades empresariais.

6.

Avançar na Agenda Digital e na internet de banda larga para todos os portugueses

A coesão social e territorial fortalece-se disponibilizando em todo o território acesso à banda larga de elevado débito. É isso que faremos, reduzindo custos de interioridade, aproximando serviços públicos e racionalizando recursos. Oferecendo mais qualidade com menos despesa, criam-se oportunidades de oferta de serviços inovadores em todas as áreas da Economia, empresarial e social.

8.

Afirmar Portugal no mundo, através da diplomacia, do comércio, da cultura e da língua

Faremos da nossa cultura, da promoção da língua portuguesa e dos programas de cooperação com o exterior, nos domínios da formação, internacionalização e apoio ao desenvolvimento, veículos ainda mais importantes de afirmação de Portugal no mundo.

CONSTRUIR O FUTURO


DIGA LÁ...

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Por uma agenda de crescimento André Magrinho

N

o contexto actual, o maior desafio que se coloca ao país e à Economia portuguesa, nos próximos anos, é o de saber “como vamos conciliar o imperativo de consolidação das contas públicas com a necessidade incontornável de uma agenda de crescimento”. Vamos ter que reforçar a cadeia de valor da economia, com mais criatividade, inovação, qualificação e inteligência competitiva. Urge, igualmente, quebrar uma certa visão rectangular do país que ainda persiste nalguns círculos, saindo da zona de conforto, e procurar novos mercados de internacionalização, diversificando exportações e atraindo investimento directo estrangeiro (IDE) para Portugal. Estes constituem importantes factores que conferem sustentabilidade à economia e permitem almejar aquele que é considerado o principal objectivo estratégico que se coloca à economia portuguesa: “enriquecer e alargar a carteira de actividades transaccionáveis com que Portugal se afirma perante a globalização e lhe permite, igualmente, competir no seu mercado doméstico”. Mobilizar os portugueses em torno de uma agenda de crescimento é a resposta que se impõe.

O Governo do Partido Socialista, no quadro do Plano Tecnológico, conseguiu operar um conjunto de mudanças com alcance estrutural que começam a dar resultados. Não lhes dar continuidade seria um erro crasso. Pelo contrário, impõe-se reforçar essa dinâmica. Refiro-me, em primeiro lugar, aos progressos nas Energias Renováveis e na Mobilidade Sustentável, que têm uma importância acrescida, dado que permitem reduzir importações de combustíveis fosseis, uma das componentes que mais pesa no défice comercial. Em segundo lugar, os avanços ao nível da Ciência e Tecnologia e nas capacidades de Inovação. Portugal subiu significativamente a nível do ranking europeu da inovação, situando-se hoje no patamar dos países medianamente inovadores. No mesmo sentido, aquilo que se passa actualmente com a produção científica em Portugal com alcance internacional não tem paralelo nas últimas décadas. As ligações da universidade às empresas começam também a dar os seus frutos, havendo, no entanto, um importante caminho a trilhar. Em terceiro lugar, deve registar-se o esforço que tem sido feito no sentido de diversificar mercados, com uma Diplomacia Económica mais ágil e actuante, o que tem contribuído para um comportamento muito positivo das exportações, praticamente desde 2005. Em síntese, este é o caminho que se deve continuar a trilhar reforçando as apostas certeiras na qualificação, na inovação, na tecnologia, no conhecimento e no empreendedorismo.

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O QUE ELES PENSAM SOBRE...

As políticas ECONÓMICAS DO PS As políticas económicas desenvolvidas pelo Governo do Partido Socialista são o tema das reflexões que se seguem. Graças a elas, somos hoje líderes mundiais nas energias renováveis e o 4.º maior produtor de energia eólica do mundo; já produzimos 53% da electricidade que consumimos e estamos a construir nove novas barragens, sendo já pioneiros na mobilidade eléctrica. As vivências do dia-a-dia de trabalho, em diversos pontos do país, ditam estes testemunhos, verdadeiros saberes de experiência feitos.

FRANCISCO PÂNDEGA AGRICULTOR Deve-se ao Partido Socialista a conclusão da barragem de Alqueva e a aceleração dos respectivos blocos de regadio. Este é um empreendimento estruturante, de enorme dimensão, que, com base num recurso natural (a agua), já está a alterar a economia regional. A barragem e regadio de Alqueva são empreendimentos básicos de uma estratégia de desenvolvimento regional de dimensões épicas. O regadio de Alqueva, o porto de Sines, o aeroporto de Beja, o TGV- Évora e o IP-2, são as traves-mestras que, potenciando-se entre si, irão despoletar a colossal capacidade produtiva do Alentejo, Por isso, o eng.º José Sócrates, primeiro-ministro do actual Governo, pelo dinamismo e capacidade de luta em prol destas obras, ficará indelevelmente ligado ao desenvolvimento do Alentejo.

MANUEL ANTÓNIO DA LUZ AUTARCA Uma das marcas incontornáveis dos Governos de José Sócrates é a prioridade assumida com a Inovação. Com esta opção, o PS firmou o compromisso de ganhar o futuro. Ao abrir portas à inovação, provocamos a capacidade de sonhar, a criatividade e a lógica empreendedora, o que em muitas cidades funcionou, e continua funcionar, como uma alavanca capaz de atrair mais investimento produtivo, gerador de riqueza e de emprego. Pensando a sério nestas coisas, é honesto dizer-se que este Governo proporcionou um salto cultural a uma geração de portugueses sem precedentes na história da nossa democracia. Quando o tempo político e económico ultrapassar esta depressão mundial em que nos encontramos, há um futuro para ganhar e nós teremos, com certeza, jovens e empresários para o fazer.

Alcides Branco EMPRESARIO DA INDÚSTRIA AGRO-ALIMENTAR Num momento de extrema dificuldade para o País exige-se um redobrado sentido de responsabilidade e ponderação. A enorme incerteza do futuro e o facto dos compromissos assumidos com a “troika” terem uma definição muitas vezes vaga, obrigam a que a decisão do sentido do voto atente menos aos “ditos” e “escritos” a mais aos “feitos”, ou seja, a escolha do futuro primeiro-ministro deve considerar essencialmente o pensamento profundo e o exercício concreto passado dos candidatos. Como empresário não tenho hesitações. Os atrasos nos pagamentos do Estado ou na devolução do IVA que são já realidades do passado, os programas PMEInvest que permitiram de forma decisiva que centenas de milhares de empresas acedessem a financiamento bem como a diplomacia económica que abriu novos mercados às empresas Portuguesas e cujos resultados se espelham hoje no crescimento das exportações, são “obra” do primeiro-ministro, José Sócrates. Quem soube encontrar soluções para “velhos” problemas, é a pessoa certa para trilhar os caminhos do futuro na liderança do Governo e ajudar a ultrapassar as dificuldades com que inevitavelmente nos confrontaremos. Pelo futuro das empresas portuguesas, dia 5 de Junho, votarei PS, votarei José Sócrates!

Joaquim ramos autarca Portugal sofre, desde sempre, de incapacidade de planear a médio e longo prazo, de dependência crónica de factores de produção externos e de resistência à inovação e qualificação. Pela primeira vez na nossa História, um Governo (o de Sócrates), teve a coragem de enfrentar essas três “chagas” do fado nacional. A aposta ganha nas energias não convencionais, o Programa Novas Oportunidades e o espectacular avanço na produção e exportação de tecnologias de ponta são actos de coragem política, factores de esperança no futuro, visão de longo prazo que só tem paralelo na revolução que conduziu aos Descobrimentos. Tenho a certeza que os portugueses demonstrarão, a 5 de Junho, reconhecimento por essa coragem e determinação.


JUVENTUDE artificiais e corporativas que carecem de justificação; • Em segundo lugar, mantém-se o rumo no que respeita quer ao combate à precariedade e aos falsos recibos verdes, quer no que respeita à aposta nos estágios profissionais com protecção social; • Em terceiro lugar, há que apostar em programas de formação nos sectores emergentes e com elevada empregabilidade para jovens qualificados, como é o caso das energias alternativas; • Finalmente, cumpre apostar no reforço do apoio ao empreendedorismo, articulando respostas formativas com instituições ensino em áreas fundamentais para a economia nacional: sector exportador, sociedade de informação e energia

Um caminho a prosseguir Pedro Delgado Alves Secretário-Geral da JS

O

compromisso assumido nos últimos seis anos com as políticas de juventude pelo PS, na linha de propostas há muito defendidas pela Juventude Socialista, apresenta resultados claros em diversos domínios fundamentais para a emancipação jovem. Desde 2005 podemos registar vários avanços expressivos em áreas fundamentais para a emancipação jovem: acesso ao primeiro emprego e primeira habitação e qualificações superiores. No capítulo das políticas de emprego, os dois principais desafios são colocados pelo desemprego jovem e pela precariedade laboral. Quanto ao primeiro aspecto, desde 2005 que o Governo do PS tem apostado com sucesso em diversos programas de estágios profissionais, com protecção social assegurada e com uma taxa de emprega-

bilidade definitiva na casa dos 70%. No que respeita à precariedade, merece particular destaque a recente legislação de proibição dos estágios não remunerados, medida que se enquadra nos objectivos de criação de incentivos a formas de contratação não precárias e com vista a erradicar o recurso abusivo aos falsos recibos verdes, operadas através da revisão da legislação laboral e de aprovação do novo Código Contributivo. Esta continuará, pois, a ser uma área prioritária de actuação do Partido Socialista, tendo sido seleccionada com uma das quatro áreas de actuação fundamental no programa eleitoral do PS: • Em primeira linha, é fundamental rever os mecanismos de regulação profissional de acesso ao mercado de trabalho de jovens qualificados, eliminando barreiras

Quanto à habitação, onde a reforma do programa Porta 65 salvaguardou as politicas públicas de apoio à habitação jovem, um dos outros eixos prioritários de actuação a assumir pelo PS na próxima legislatura respeitará à reabilitação urbana. Apesar do seu impacto muito mais vasto para o futuro das nossas cidades, trata-se de uma realidade que oferece oportunidades únicas para uma aposta estrutura na habitação jovem, permitindo repovoar os centros urbanos através de incentivos à construção e requalificação a custos controlados e a uma dinamização do mercado de arrendamento. No plano das qualificações superiores, o balanço dos últimos seis anos é, mais uma vez, marcado por avanços estruturantes. No ensino superior pudemos assistir a um crescimento histórico do número de alunos inscritos, licenciados e doutorados, a um reforço das vagas em horários pós-laborais e a um aumento de vagas em Medicina. Para além disso, pudemos ainda constatar que o apoio social aos estudantes foi reforçado, com uma subida do volume de bolsas de estudo em cerca de 70% desde 2005 e criação do passe de transportes sub23. Sabemos, contudo, que o contexto económico nacional e internacional vem lançar novos desafios, daí que o programa eleitoral do PS aponte no sentido de uma revisão do regime de acção social, no sentido de maior justiça social e celeridade. Para além disso, o aumento do número de estudantes que acedem ao ensino superior continua a representar uma prioridade: apenas apostando nas qualificações conseguiremos vencer os desafios da empregabilidade e do crescimento económico. Enfrentamos um momento determinante para as gerações mais novas e não será através do recuo das funções sociais do Estado e das políticas públicas que têm assegurado a construção de igualdade de oportunidades que conseguiremos vencer as adversidades. O rumo continua a ser o mesmo: solidariedade na construção do futuro.

DEPOIMENTOS Vera Lacerda Jurista

Votar PS dia 5 de Junho é uma garantia de defesa do estado social como o conhecemos. O PS é o único partido que aposta em defender a escola pública e o acesso tendencialmente gratuito à saúde. Os jovens precisam disso e merecem isso.

João Torres Engenheiro Civil

Há quem desvalorize a aposta que foi feita em estágios profissionais para jovens, mas esses só apresentam a precariedade como solução. Há quem fale em privatizar o ensino e a saúde, mas só a manutenção do Estado Social responde aos desafios do presente e do futuro. É por isso que voto PS e apelo a que todos os jovens votem PS, por Portugal e pelo futuro

Carla Sousa Estudante Universitária de Administração Pública Só o PS enquanto partido da esquerda democrática moderna garante a defesa do Estado Social, da Educação Pública de qualidade, do Serviço Nacional de Saúde e da protecção dos mais desfavorecidos. Portugal precisa da experiência, responsabilidade e coragem de José Sócrates e do PS para enfrentar os desafios do futuro.

CONSTRUIR O FUTURO


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VALE MESMO A PENA VOTAR PS Lula da Silva Ex-Presidente do Brasil

Sou camarada e amigo do primeiro-ministro português, José Sócrates. Durante o meu mandato e o dele, encontrámo-nos em diversas circunstâncias. Sempre apreciei o seu trabalho patriótico. Espero que possa ganhar as próximas eleições de 5 de Junho, tão importantes para Portugal e para a Europa. É o que esperam os seus amigos brasileiros.

JOÃO PROENÇA SECRETÁRIO-GERAL DA UGT

Devemos votar PS, porque precisamos de um Governo com sensibilidade social e não o “Quero, posso e mando” dos empresários. E um Governo que aposte também no diálogo e na negociação colectiva e não na desregulação social. Por outro lado, em época de dificuldades, necessitamos de uma liderança forte, mas que, em caso de governo de coligação, se sinta também obrigada a um diálogo permanente.

MANUEL PINHO PROFESSOR DA UNIVERSIDADE DE COLUMBIA (NOVA IORQUE), EX-MINISTRO DA ECONOMIA

Portugal tem nos próximos anos um enorme e exigente desafio pela frente, e, neste quadro, precisamos de apostar em quem tem coragem, determinação e capacidade para unir os portugueses, em vez de os dividir. Não estamos em tempo de divisão ou de experimentalismos. Por isso, estas eleições legislativas são muito importantes.

ANTÓNIO MEGA FERREIRA PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇãO DO CENTRO CULTURAL DE BELÉM

O voto no PS é fundamental para garantir que a execução dos acordos internacionais e a superação da crise económica e financeira do país será feita com determinação, empenho e uma vontade positiva de dar a volta a esta situação. Mas também para defender o modelo de sociedade construído, com muitas dificuldades, ao longo de três décadas de democracia, contra as arremetidas de quem quer romper com a ideia fundamental de uma democracia social, que é a igualdade de acesso dos cidadãos aos serviços básicos de uma democracia civilizada.

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MÁRIO SOARES FUNDADOR DO PARTIDO SOCIALISTA

Nas últimas quase quatro décadas que temos de democracia, o PS foi o partido que mais contribuiu para a descolonização, para a implantação da democracia pluralista e para o desenvolvimento económico e social do país. Neste momento de crise importada do estrangeiro, José Sócrates é sem dúvida o político com mais experiência, nacional e internacional, e que melhor conhece os problemas do país para poder resolver esta situação difícil. Por tudo isto, é prudente e sensato que se vote no PS, mais uma vez, nas eleições de 5 de Junho.

HELENA NAZARÉ PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO EUROPEIA DAS UNIVERSIDADES, EX-REITORA DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO

O PS apoiou sempre a Escola Pública, o que é visível na melhoria das condições infra-estruturais doa nossos parques escolares; retomou o paradigma do ensino experimental, com laboratórios; e criou condições para uma aprendizagem de melhor qualidade. O investimento na Ciência permitiu que Portugal ombreie hoje com os países mais avançados, em termos de produção científica. Na área da Saúde, o PS tem um projecto de futuro que permite a melhoria do SNS, sem pôr em causa o acesso desse serviço a todos os cidadãos, sejam pobres ou ricos.

ROGÉRIO CARAPUÇA PRESIDENTE DA NOVABASE

Perante uma crise temos que qualificar os portugueses e incentivar as empresas a inovar. Por isso, nas próximas eleições temos uma escolha: ou manter as actuais políticas públicas de inovação ou arriscar a perdê-las. O país tinha no final da década de 70, início de 80, 10 alunos em cada 100 no ensino superior – hoje temos 37. O país produziu 80 doutorados em toda a década de 80 – hoje produzimos 1600 doutorados por ano. Perante uma crise não se pode arriscar, e, por isso, vou votar PS.

Caldeira Cabral Professor universitário

A situação actual exige responsabilidade e determinação. Responsabilidade que o PS soube demonstrar no Governo com a política de consolidação orçamental difícil e exigente. Mas também determinação no apoio ao crescimento e às exportações, às qualificações e à inovação. É por isso que depois de 5 de Junho Portugal deve continuar a ter um Governo liderado pelo PS, um partido que continue a apoiar o desenvolvimento e crescimento económico, mas que não esqueça o apoio aos grupos mais vulneráveis à actual crise económica.

CONSTRUIR O FUTURO


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