3 minute read

GUILHERME BERNARDO

22 ANOS, 10 ANOS DE BMX, RIO DO SUL – (SC) / @GUIBE_BMX

Bom meu primeiro contato com o BMX foi muito cedo. Eu tinha entre cinco seis anos de idade e foi quando eu ganhei minha primeira bicicleta que era uma cross como uma galera fala. E eu lembro que a bike era maior que eu e por isso mal conseguia montar nela. Comecei andando na rua com meus amigos, pulando calçada, meio fio, numa época onde não tinha acesso facilitado a internet e celular então essa era a nossa diversão, tomar refrigerante, comer salgadinho e andar de bike. Montava rampa de tijolo e madeira, tampa de pote no pneu. Mais tarde quando iniciei na escola eu tive o prazer de conhecer alguns moleques mais velho que andavam de BMX. E aí eu aprendi o BMX de fato, o nome das manobras comecei a frequentar a pista aqui no meu bairro (Boa Vista) era uma pista bem simples, mas uma pista onde eu comecei toda minha trajetória. E aí já com uns 13 anos, eu comprei minha primeira BMX real de um amigo meu e assim comecei a andar, a frequentar eventos, campeonatos.

Advertisement

Seus treinos e preparos físicos?

Quando criança eu não tinha costume de aquecer, de alongar, só pegava a bike e saia andando. Mas depois que se tornou algo mais profissional eu sempre antes de iniciar o rolê faço um alongamento e aí inicio o aquecimento com a bike. Começo a mandar as manobras mais básicas que não exigem tanto do meu físico e vou aumentando o grau de dificuldade gradativamente.

Você está trabalhando em alguma vídeo parte?

Atualmente não estou trabalhando eu uma vídeo parte minha, mas volta e meia aparece alguma empresa ou alguma marca querendo fazer algum vídeo promocional ou algumas fotos e aí fechamos uma parceria neste sentido.

Uma trip que marcou sua caminhada na BMX?

Bom eu já fiz várias trips em muitas cidades aqui do Sul do Brasil, mas a trip que mais me marcou foi uma que fiz no final do ano de 2021 se não estou enganado, para Floripa. A gente foi em dois carros ficamos alguns dias em um hostel. Curtimos demais o rolê, nós fomos mesmo para conhecer as pistas locais, conhecer os picos de rua e desfrutar do Rolê e dessas vivências que o BMX nos proporciona, não só o BMX mas qualquer esporte radical. E essa trip marcou bastante pelo fato de estar com amigos que já não estão mais morando aqui, estão em outros estados e outras cidades. E a gente curtiu demais o rolê. Tanto o rolê da bike quanto o rolê em si, das festas, da galera e das vivências.

Como está sua caminhada para se profissionalizar?

Bom é uma caminhada difícil, a gente sabe que para ser atleta aqui no Brasil, não é tão fácil, mas a gente está na luta. Seguindo os treinos com disciplina foco e determinação.

Participando dos campeonatos, sempre atento nos eventos que estão rolando, e é isso.

Você participa de competições?

Não só participo como ajudo à promover e organizar os eventos. Inclusive este ano estamos organizando uma JAM aqui na nossa cidade, Rio do Sul para promover o BMX juntamente com os atletas locais.

Você tem apoio ou patrocínio?

No momento não tenho um patrocínio fixo, mas sempre surgi alguma parceria, seja alguma marca, uma empresa, enfim sempre rola algum apoio.

Suas Influências na BMX?

Posso citar aqui no cenário mundial o cara me assisti bastante Stevie churchill, Brandon Begin, Broc Raiford. E aqui no Brasil, caras como Ruan Mosca, Abobadinho, Bruno Kuster que é da minha cidade inclusive.

Viagem dos sonhos?

Acho que todo o atleta de esporte radical um dia sonhou em ir para a Califórnia conhecer as pistas, que lá tem uma a cada metro quadrado, os picos de rua, posso até citar a escadaria El Toro. E se eu pudesse escolher um lugar para viajar pelo BMX seria esse.

Foco em 2023?

Bom para esse ano eu pretendo continuar com os treinos, evoluir cada vez mais nas manobras, e participar dos campeonatos que rolar, sempre atento aos eventos. Pretendo também, como já comentei aqui, realizar o evento de BMX na minha cidade para promover ainda mais a cena do BMX Brasil.

Para finalizar, deixe uma mensagem e seus agradecimentos.

O que eu tenho a dizer é ande de bike e reclame menos. Aproveite a vida e tudo que o BMX tem a nos proporcionar. E agradeço imensamente a oportunidade de compartilhar um pouco da minha história, que não é muito diferente de outros atletas do BMX aqui na Deccs Magazine. Valeu família!!!