2 minute read

À quarta não foi de vez!

objetivo.

É desta forma que o partido socialista olha para aqueles que regressam. Com desrespeito, arrogância e falta de sensibilidade. Abandonar este grupo de trabalho não é abandonar os governantes das Regiões Autónomas, mas, sim, abandonar a Diáspora destas regiões autónomas.

Advertisement

O Governo Regional também interveio nesta situação ao mais alto nível, enviando uma carta assinada por ambos os Presidentes das Regiões Autónomas dirigida ao Governo da República, apelando a que se acabasse com esta discriminação negativa. Até à data e por parte do Governo socialista da República, não existiu nenhuma resposta.

É caso para perguntar como é possível que quem governa discrimine e, ao mesmo tempo, convide os Portugueses a regressar a Portugal? Mas será que para estas pessoas Portugal é só o retângulo continental? Para quê serve ter um Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas oriundo da Madeira? Para agudizar e aumentar esta discriminação?

Parece óbvia a resposta. Na verdade, estes governantes viajam às custas das Comunidades e adoram estar com Açorianos e Madeirenses, mas, quando estes Portugueses das Regiões Autónomas precisam, são os primeiros a virar as costas e fugir das suas responsabilidades.

Este programa deve cumprir plenamente a sua missão nacional, funcionando como uma ferramenta de inclusão de todos os emigrantes e lusodescendentes no nosso País, sem discriminar portugueses de qualquer parte do território, seja continental ou insular. Não desistiremos de lutar até que isto seja uma realidade.

Já estamos fartos desta discriminação do Governo da República e dos seus comparsas socialistas da Madeira que preferem defender o Governo e o Partido que os sustentam do que estar do lado das pessoas. Escolhem o caminho mais fácil, são cúmplices desta grave discriminação e remetem-se ao silêncio, escondidos nas suas cavernas, enquanto que muitos sofrem, na pele, a falta de apoios a que têm direito.

Uma das mais relevantes comunidades lusas na América do Norte, que se destaca pela dinâmica da sua atividade associativa, económica e sociopolítica, as raízes da comunidade portuguesa no Canadá remontam ao início da década de 1950.

Embora a presença regular de portugueses neste território da América do Norte fosse uma realidade desde o alvorecer do séc. XVI, foi somente nos primórdios dos anos 50 que se consubstanciaram as relações diplomáticas entre as duas nações. Como relembra Lisa Rice Madan, Embaixadora do Canadá em Portugal, no artigo Canadá-Portugal: 70 anos de relações diplomáticas e muita mais de amizade, em 8 de dezembro de 1951, o Rei George VII, “na qualidade de chefe de Estado do Canadá, escreveu ao Presidente da República de Portugal anunciando a decisão de acreditar para Portugal, o nosso fiel e bem-amado William Ferdinand Alphonse Turgeon, como enviado extraordinário e ministro plenipotenciário do Canadá em Portugal. Um mês mais tarde, o Canadá concedeu o agrément à nomeação do dr. Luís Esteves Fernandez, embaixador e Portugal nos Estados Unidos, para ministro de Portugal para o Canadá. As legações, como então eram chamadas, foram abertas oficialmente a 18 de Janeiro de 1952”.

Ainda nesse ano, em 12 de abril, Gonçalo Caldeira Coelho tomaria posse como Encarregado de Negócios e assumiu a gerência da legação, ou seja da embaixada. Dois anos depois, Portugal e o Canadá, procurando estreitar as relações económicas, assinaram um Acordo Comercial que revogou e substituiu o Acordo com o mesmo objeto que vigorava entre os dois países desde 1 de outubro de 1928.

Palavras Literárias

DANIEL BASTOS