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Portuguesa de Andebol

O Presidente da República condecorou a Federação Portuguesa de Andebol com o título de membro honorário da Ordem do Mérito, durante uma receção à seleção de andebol em cadeira de rodas.

Numa cerimónia na Sala das Bicas do Palácio de Belém, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa anunciou que tenciona, mais tarde, homenagear individualmente os elementos da seleção de andebol em cadeira de rodas, que em novembro do ano passado se sagrou campeã europeia e mundial.

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“Primeiro a instituição, depois as pessoas”, declarou o chefe de Estado, justificando a opção de primeiro condecorar a Federação Portuguesa de Andebol.

O Presidente da República considerou que sem o trabalho da federação e do seu “grande presidente”, Miguel Laranjeiro, os sucessos da seleção portuguesa de andebol em cadeira de rodas “não teriam sido possíveis”.

“O andebol deve muito à federação, e a esta liderança da federação, que realmente é empolgante, é entusiástica, e levou os portugueses a empolgarem-se”, elogiou.

“Mas é uma grande equipa, e que vocês fazem parte dessa equipa. Isto é de todos, eu entrego ao líder de todos”, acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa, assegurando que haverá “um segundo encontro” para “homenagear especificamente” cada um dos elementos da seleção de andebol em cadeira de rodas. Numa intervenção em que também se referiu à economia e à política, o chefe de Estado considerou que “o andebol português está a viver uma grande fase” e que Portugal começa a ser “uma potência no andebol”, apesar de não ser uma modalidade “praticada por milhares e milhares” de pessoas nem “muito apoiada no desporto escolar”.

Mais de 60 buscas por suspeitas de fraudes no futebol que ascendem a 58 milhões de euros

Mais de 60 buscas visam Benfica, FC Porto e Sporting, além de escritórios de advogados e de contabilidade e diversas residências, numa operação centrada em suspeitas de fraudes e branqueamento que ascendem a 58 milhões de euros. Segundo uma nota divulgada pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), as diligências estão a ser efetuadas nas áreas de Lisboa, Porto, Braga, Viana do Castelo, Aveiro e Setúbal e investigam factos ocorridos entre 2014 e 2022, sobre os quais “existem indícios de vantagens patrimoniais ilegítimas, fiscais e contra a segurança social, no valor global de mais de 58 milhões de euros”.

Em causa nos inquéritos que originaram esta operação estão

“suspeitas de prática de crimes de fraude fiscal qualificada, fraude contra a segurança social e branqueamento de capitais, ligadas com celebração ou renovação de contratos de trabalho desportivo, pagamento de comissões e circuitos financeiros que envolvem os intermediários nesses negócios, bem como utilização de direitos de imagem”.

As diligências contam com a participação de aproximadamente 250 elementos, entre inspetores da Autoridade Tributária (AT), militares da Guarda Nacional Republicana (GNR), procuradores do Ministério Público, juízes e representantes da Ordem dos Advogados. Sob a direção do DCIAP, a investigação envolve também a Unidade dos Grandes Contribuintes e

Seleção feminina de futebol defronta Ucrânia no Bessa

A seleção portuguesa feminina de futebol vai defrontar a Ucrânia, em 07 de julho, no estádio do Bessa, no Porto, no último jogo antes de partir para o Mundial, anunciou a Federação Portuguesa de Futebol (FPF). O jogo com a Ucrânia, cuja hora e informações serão divulgados em breve pela FPF, será o segundo da seleção feminina no estádio do Bessa, que, em 24 de junho de 1983, foi palco de um Portugal-Itália (0-2).

Em declarações divulgadas pela assessoria de imprensa da FPF, o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, aplaudiu o regresso da seleção à casa do Boavista, que descreveu como “um dos brços do futebol feminino português”.

“O Porto, a cidade das primeiras campeãs nacionais de futebol, vai oferecer o seu tradicional e entusiástico apoio à Seleção Nacional, no seu último jogo de preparação em território português, antes da partida para o Campeonato do Mundo. Estou convicto de que estas futebolistas tudo farão para honrar o nos- so País e o nosso futebol, na Nova Zelândia e na Austrália, para onde rumarão poucos dias depois”, disse.

O presidente do Boavista, Vítor Murta, mostrou-se honrado com a escolha do estádio do Bessa e prometeu “um excelente ambiente nas bancadas”.

“O Boavista, que se orgulha de ser um dos pioneiros do futebol feminino em Portugal, assim como um dos clubes mais titulados a nível nacional, volta a receber, 40 anos depois, um jogo da seleção feminina A no Estádio do Bessa Séc. XXI, que reúne todas as condições para proporcionar um grande espetáculo e um excelente ambiente nas bancadas”, referiu.

O Mundial feminino de futebol vai decorrer na Nova Zelândia e na Austrália, entre 20 de julho e 20 de agosto.

A seleção portuguesa, que se estreia em Mundiais, começará por defrontar os Países Baixos (23 de julho), depois o Vietname (27) e, no último jogo do grupo E, os Estados Unidos (01 de agosto).

Árbitros de futebol vão continuar em atividade até aos 50 anos

Os árbitros portugueses vão poder continuar em atividade até aos 50 anos, segundo o novo regulamento de arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), confirmou à Lusa o presidente do Conselho de Arbitragem (CA) do organismo.

a Direção de Serviços de Investigação de Fraude e de Ações Especiais da AT, bem como a Unidade de Ação Fiscal da GNR.

As buscas já tinham sido confirmadas à Lusa por fontes oficiais de Benfica e Sporting, tendo ambas assegurado que os dois clubes colaboraram com as autoridades. Entretanto, também o FC Porto divulgou um comunicado a confirmar a realização de buscas nas suas instalações e a garantir que está pronto para “disponibilizar todos os elementos” que sejam solicitados.

A operação foi avançada pelo Correio da Manhã, que deu conta das buscas relacionadas com a investigação de um alegado esquema de fraude envolvendo transferências de futebolistas.

“Os árbitros, hoje em dia, têm uma longevidade profissional que se estende por mais anos, a exemplo, aliás, do que sucede com qualquer atleta. Faz, pois, todo o sentido adequar essa capacidade à carreira dos árbitros e permitir que, quem tiver condições físicas e técnicas, possa continuar a dar o seu contributo”, afirmou José Fontelas Gomes, em declarações à Lusa.

O atual limite de idade dos árbitros de futebol está fixado nos 45 anos, podendo prolongar-se até aos 48, caso o CA da FPF concorde. A partir de agora, com o regulamento apresentado, a carreira dos árbitros pode ser prolongada por mais dois anos.

“A medida mantém o seu caráter excecional e terá de ser autorizada pelo CA, desde que o árbitro tenha idade inferior a 50 anos no dia 01 de julho do ano civil do início da época em causa”, explicou à Lusa fonte oficial da FPF, salientando que, “além deste requisito, o árbitro deverá estar em plenas condições físicas e ter uma avaliação de desempenho positiva e adequada às exigências competitivas”.

O presidente do CA da FPF enalteceu as vantagens desta medida, dada “a enorme experiência acumulada e do conhecimento do jogo que daí advém”.

Fontelas Gomes realçou ainda que este prolongamento “depende obviamente da vontade do árbitro e da avaliação que o Conselho fará da performance e níveis físicos do árbitro”.