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Os lesados do Banif e do BES esperam e desesperam!

dores conseguiram recuperar uma parte do investimento aplicado em papel comercial. Situação diferente é a dos lesados do BANIF, que passados cinco anos desde a resolução do Banco por decisão do Governo e do Banco de Portugal, nenhuma solução foi encontrada apesar de todos os esforços feitos pelos lesados e pelas associações que os representam.

As comissões de peritos, nomeadas pela Ordem dos Advogados, que determinaram que foram encontrados indícios de práticas ilícitas na venda dos produtos financeiros quer no BES, quer no BANIF, validaram 3.594 pedidos de recuperação de créditos do BES, dos quais 1.264 correspondiam aos lesados das sucursais exteriores do BES (Venezuela e África do Sul) e 2.330 a pedidos de lesados do BANIF.

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Sucede que, como ainda existe o banco BANIF, S.A, embora como «banco mau», os acionistas e os obrigacionistas subordinados, que esperam por uma solução que os compensem, ainda que parcialmente, estão duplamente prejudicados, porque para além de perder suas poupanças, muitos deles não tendo sequer meios de subsistência, não podem receber apoios da Segurança Social, porque aparecem no Banco de Portugal como titulares de contas ativas no BANIF, S.A.

Passado todo este tempo, os lesados do Banif e das sucursais exteriores do BES desesperam e esperam que o Estado Português encontre soluções para aqueles que depositaram sua confiança e suas poupanças nos Bancos Portugueses e, ainda mais, no caso do BANIF em que o Estado era detentor de 60% das ações deste banco.

Os lesados do Banif e das sucursais exteriores do BES exigem seu direito em receber um tratamento igualitário relativamente aos lesados do papel comercial do BES, através da criação de um Fundo de Recuperação de Créditos com a garantia do Estado Português.

Neste sentido, esperamos que o Estado Português assuma sua responsabilidade e que de uma forma urgente seja encontrada uma solução viável para os lesados do BES e do BANIF. Os lesados, muitos sem dinheiro e sem a possibilidades de apoios padecem à espera e desesperam porque o Estado não cumpre com a sua obrigação.

No início do mês de março assinalaram-se os 91 anos do falecimento de John Philip Sousa, insigne compositor e maestro de banda luso-americano, do romantismo tardio, popularmente conhecido como “O Rei das Marchas”, como The Stars and Stripes Forever, marcha oficial dos Estados Unidos.

John Philip Sousa nasceu em Washington, a 6 de novembro de 1854, terceiro dos dez filhos do português João António Sousa e de uma austríaca, Marie Elisabeth Trinkaus, a sua precoce vocação musical levou a que ainda muito jovem se iniciasse nos estudos musicais, tocando violino, e aprendendo composição musical.

Em 1892, o musicógrafo luso-americano apresentou, em New Jersey, a sua própria banda, a “Sousa Band”, encetando um percurso musical fulgurante. Desde essa data até à década de 1930, realizou mais de quinze mil concertos, sendo que no ocaso do séc. XIX a sua banda representou os Estados Unidos da América na Exposição Universal de Paris.

Antes em 1888, tinha já composto a marcha “Semper Fidelis” que foi adotada como marcha oficial do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos da