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PSD: medidas para os consulados são boas mas insuficientes

exemplo”, afirmou, no discurso que abriu o seminário.

Como exemplos dessa capacidade reativa, Cravinho sublinhou a circunstância de Portugal ter conseguido na última parte do ano “mobilizar um significativo volume de recursos, acima de 21 milhões de euros, para fazer face aos apelos de países irmãos, como Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe, a braços com as consequências da pandemia, da invasão da Ucrânia pela Rússia, e pelas disrupções inerentes a estes fatores no plano alimentar”.

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“Espero que 2023 seja um ano em que o Camões possa alcançar o tão desejado equilíbrio entre reatividade e proatividade, entre o imprevisto e o estrutural, entre a volatilidade e a previsibilidade”, deixou como voto para o ano que começa.

CORREIO / LUSA

O deputado social-democrata Maló de Abreu considerou positivas, embora insuficientes, algumas das medidas anunciadas no parlamento pelo MNE para reforço dos serviços consulares portugueses, como a contratação de 133 novos funcionários.

“Estão 289 funcionários para sair” dos quadros dos consulados portugueses no exterior, recordou Maló de Abreu, em declarações à Lusa no final da audição desta terça-feira do ministro João Gomes Cravinho na comissão parlamentar e Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas.Mas o ministro assegurou que os que saírem “serão sempre repostos”, além do novo recrutamento de 133 funcioná- rios ainda este ano. Portanto, sublinhou o deputado do PSD: “a ideia é que seja feita a reposição e que cresça”, o número de funcionários dos consulados.

“Se isso acontecer é bom”, afirmou. Mas “está longe de dar uma resposta efetiva às necessidades das comunidades, porque há dificuldades objetivas”.

O mecanismo automático de substituição de funcionários é, para Maló de Abreu, uma “boa medida” anunciada por João Cravinho, que “dá resposta imediata aos problemas que vão surgindo, porque há muitas baixas e situações de dificuldades momentâneas”, pelo que a haver uma bolsa de pessoas para a substituição é boa. Porém, alertou, “é preciso ver agora a sua concretização”.