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Sociedade

Após dois anos em razão da pandemia, o Centro Acadêmico Rui Barbosa (CARB), da Faculdade de Direito (FAD), voltou a organizar eventos de forma presencial.

A I Semana do Orgulho aconteceu entre os dias 27 de junho e 01 de julho.

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O movimento LGBTQIA+ ganhou visibilidade no debate público nos últimos anos, na luta por direitos que contemplem esse segmento da população. Dentro da universidade, a pauta tem ganhado cada vez mais espaço através do movimento estudantil.

“O movimento estudantil é a força dos estudantes enquanto protagonista da universidade. E nós temos que entender que quem compõe a universidade somos nós.

E se nós somos plurais, a universidade tem que ser plural como nós”, destaca o Diretor de Ensino, Pesquisa e Extensão do CARB/UERN, Guilherme Sousa Medeiros da Silva, estudante do 2º período do curso de Direito.

O evento contou com mesa de debate que tinha como tema: “Rompendo os grilhões, ocupando os espaços”, onde contou com a participação da comunidade estudantil e convidados como o vereador de Mossoró, Pablo Aires (PSB), a jornalista egressa da UERN, Larissa Maciel, o discente de Direito Henrique Brito, a advogada e professora, Fernanda Abreu e Luh Vieira, discente do curso de Letras Inglês, com a mediação de Guilherme Souza, membro da gestão “Re- nascer” do CARB/UERN.

“A gente quis frisar nessa questão de trazer a participação do movimento LGBT para dentro do movimento estudantil aqui da universidade, que é uma pauta que fica um pouco apagada, mesmo tendo em vista que existem inúmeras pessoas LGBTs dentro da universidade e isso tem que ser pautado”, aponta Guilherme Sousa.

Durante a I Semana do Orgulho, também foram realizadas oficinas para a elaboração do mural da Diversidade, feita pelos estudantes LGBTs do curso. “A gente vê que, infelizmente, o curso de Direito é conservador. E um ato como esse demonstra muita coragem e muita resistência, principalmente, por fazer um mural no meio do corredor onde todos os dias passam inúmeras pesso- façam um Pix ou boleto bancário para dar o golpe do falso emprego. O criminoso também envia um link para o usuário fazer o cadastro da empresa falsa. Ao clicar, a vítima pode estar entrando diretamente em contado com o bandido ou pode ter seu dispositivo infectado por um vírus. Outra forma do indivíduo entrar em contato com o golpista é adicionando o contato do próprio golpista, ao entrar na conversa com o recrutador. Imediatamente, esse agente apresenta uma proposta de emprego falso e solicita que o indivíduo faça um Pix, deposite uma quantidade de dinheiro ou parcele no boleto bancário, para o indivíduo poder começar a trabalhar e ganhar muito dinheiro com o falso trabalho home office esses os criminosos recebem a quantia e depois somem. as por ali no nosso bloco e que são conservadoras”, conta Ygor Anuar Melo Granjeiro, estudante do 2º período do curso de Direito e Diretor de Marketing e Comunicação do CARB. O aluno diz ainda que há muitas barreiras que são impostas dentro da própria faculdade e a importância de provocar esse debate na UERN, para além de Junho, mês do Orgulho LGBTQIA+. “Foi um momento muito relevante. A Faculdade de Direito não quer romper os grilhões. É uma barreira. E a gente querer rompê-la é de muita proatividade nossa. Nós estamos aqui para romper os grilhões e não ser barrados por ele, algo que é muitas vezes imposto por membros”, desabafa Igor Melo.