JCB 227 Set 2014

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Ano XXII - nº 227 A P E S P

Distribuição gratuita Setembro de 2014 Trabalhadores da Segurança - Irmãos de ofício

Reeditando e disponibilizando a história da Brigada Militar A cada edição uma nova obra histórica com arranjos gráficos à fácil memorização dos fatos

IBCM 86 anos

Cel Aldo Ladeira Ribeiro o sistematizador

Cel Moncks - imortal da Academia Riograndense de Letras

Os parabéns dos policiais militares e suas famílias

O neto Gabriel Moncks, com 15 anos, prestigiou a posse de seu avô Joaquim, na Academia Rio-Grandense de Letras - ARL

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Atenção empresário anunciante

Herói da PMERJ - Cmt de UPP Cap Uanderson Manoel da Silva

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Está sendo utilizado indevidamente o nome do Correio Brigadiano. Solicite a credencial da empresa, não a apresentando, comunique imediatamente à polícia (BM ou PC). direção do abc/JCB

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Construtores da Segurança Pessoas que devotaram sua vida ao serviço da sociedade

TC Paulo Gilberto Larruscain Advogado Pág. 7 Assis Fontoura de Almeida Juiz e Cel - J M E Pág. 05

Ten Irani Rodrigues Soares Uruguaina/Porto Alegre Pág. 11

TC Pedro de Mattos Ribas “Idealista” - Tupã Pág. 09

Cel Edir da Silva Oficial Veterinário Pág. 13 Queremos que a história da segurança pública do Estado do Rio Grande do Sul, quando lida, pesquisada ou processada, para qualquer finalidade, tenha a referência concreta de todos os seus construtores e de todas as suas instituições policiais (BM, PC, Susepe, IGP e Detran).


Mural do Leitor

pág 2 - Setembro de 2014 Resposta ao agrdecimento do 1º Ten José Busin: Lagoa Vermelha/RS Prezado Tenente: A direção do abc/JCB será, eternamente, grata por sua espontaneidade em colaborar com a circulação de nosso jornal. Como já o fazia na década passada até sermos obrigados a readequar a circulação. Ter publicado sua História de Vida, como a de qualquer policial civil, militar, prisional ou técnico, é nosso dever. A sua era uma imperiosa obrigação que tínhamos que resgatar, como a outros colegas, daquela época, que estamos tentando contatar. A direção JCB/abc

O PINIÃO

Correio Brigadiano

Quem anda em sinceridade, anda seguro; mas o que perverte os seus caminhos ficará conhecido.

Provérbio 10 v.9

Retificação de nomes publicados com erro Cel Cairo Bueno de Camargo, na pág. 13, da Ed 225, no título, onde “Camargo”, saiu como “Carvalho”; Cel Ataídes Moraes Rodrigues, na capa, da Ed 226, onde “Moraes”, saiu como “Morais”.

Resposta ao Sd Jaime Roberto Amaral dos Santos: Entre-Ijuís/RS Prezado Policial Militar: A direção do abc/JCB ficou bastante satisfeita, com o email de 28 de agosto. Após a conversa telefônica, em 16/09, está anunciada a coluna no “abc/JCB”, com uma série de artigos, sobre “Justiça Restaurativa”. O tema foi escolhido pelo Sd Jaime. Sua carreira acadêmica em Direito, iniciou pela graduação na URI e segue com a especialização EAD, na rede LFG, em Criminologia e Segurança Pública. Saudamos ao mais novo “articulista”. A direção JCB/abc Os artigos publicados com assinatura nesta página não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. As cartas devem ser remetidas para a coluna Mural do Leitor, com assinatura, identificação e endereço. A Redação do JCB fica na Rua Bispo Willian Thomas, 61, CEP.: 91.720-030, Porto Alegre/RS. Por razões de clareza ou espaço, as cartas poderão ser publicadas resumidamente.

A espera de um novo momento político O quadro ainda é perturbador. Tudo pode acontecer. Espera-se que tudo ocorra dentro da lei, conforme o ordenamento jurídico, sob a orientação constitucional. Mas o problema está no próprio poder, que estimulou avançar a despeito da Lei. Em situações onde políticos governistas expressavam, claramente, não interessar o que diz a lei e, que usariam o ditado de “empurrar a lei com a barriga”. Por isso e, ainda assim, com otimismo, esperamos um novo momento político. Momento esse em que as autoridades eleitas cumpram a constituição a que juraram e não empurrem a nação e o Estado para uma constituição fruto de suas utopias.

Outras Charges do Moreira em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=98

Jornal “abc da Segurança Pública” Associação Pró-Editoração à Segurança Pública

Utilidade Pública Estadual e Municipal Correio Brigadiano Editora Jornalística Ltda CNPJ: 05974805/0001-50

A eleição é a balizadora do que será decidido e acatado. A vontade do povo nas urnas é soberana. E só a eleição. Não se deve misturar a questão da reforma política. Alteração da estrutra constitucional não será feita ao afogadilho, sob o manto de reforma política. Esta sim é imprensidível e a mãe de todas as reformas, exceto de uma revisão constituínte. Assim, na Reforma Política não está inclusa qualquer proposta, que possa alterar ou criar dúvidas sobre os “Princípios fundamentais” instituídos, ou sobre a “Organização do Estado”. A reforma política deve singir-se aos capítulos que lhe são afetos dos “Direitos Políticos” e dos “Partidos Políticos”. Qualquer capítulo a

Editoriais antigos e outros textos do editor acesse:

mais já não é mais reforma política e sim uma revisão constituicional. São parâmetros, os conteúdos desses capítulos, a serem otimizados para o melhor à sociedade. Parâmetros que se observados na delimitação da reforma, darão garantias à cidadania, de que não estamos mudando o Estado constitucionalizado à Nação em 1987. Compete à sociedade organizada cuidar para que não haja desvirtuamento, pois este, ocorre a partir do mundo político, em sua representatividade. Se os parlamentares fossem todos republicanos e honestos, a constituição atual seria suficiente. A reforma política trata direta de rever condutas dos pollíticos e partidos.

http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=9

Questões legais Marlene Inês Spaniol - Cap QOEM Bacharel em Ciências Jurídicas pela PUC/RS Mestre em Ciências Criminais pela PUC/RS Doutoranda em Ciências Sociais pela PUC/RS Servindo no Departamento Administrativo DA/BM

Presidente: Ten Claudio Medeiros Bayerle Vice-Presidente: Cel Délbio Ferreira Vieira Tesoureiro: Ten RR Luiz Antonio R. Velasques Secretário: Maj RR Pércio Brasil Álvares

PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – O PODER DE POLÍCIA: DÚVIDAS FREQUENTES ACERCA DO TEMA PARTE 10 (final) Diretor: Vanderlei Martins Pinheiro – Ten Cel RR Registro no CRE 1.056.506 INPI nºs 824468635 e 824466934 Administrativo: Franciele Rodrigues Lacerda Relações Institucionais: Cel Délbio Ferreira Vieira e Ten Valter Disnei (colaboradores) Comercial: Paulo Teixeira e equipe de vendedores (ver www.abcdadeseguranca.org.br) Atendimento e elabora anúncios: Janaina Bertoncello Rama Secretária da redação e postagens web: Gislaine Guimarães Circulação: Ten Jorge Ubirajara Barros (colaborador) Redação: TC Vanderlei Martins Pinheiro – MTb/RS nº 15.486 Assessoria: TC e Jorn Paulo César Franquilin Pereira – MTb/RS nº 9751 (colaborador) Web Mídia/Redator: Sgt Rogério de Freitas Haselein (colaborador) Fotografia: Ten RR Enídio Pereira – Fotógrafo Jornalista MTE nº12368 e arquivos de OPMs E ACS da BM/RS e Arq da ACS PC/RS. Distribuição gratuita para todos os servidores civis e militares, da ativa e inativos da BM, policiais da ativa e aposentados da Polícia Civil, servidores da Susepe, IGP, instituições municipais de segurança, vereadores, prefeitos e parlamentares. Informações e arquivos JCB: (HIst.de Vida) www.abcdaseguranca.org.br (Notícias) www.correiobrigadiano com.br (Notícias) correiobrigadiano@hotmail.com (comercial) correiobrigadiano. jcb@gamil.com (Adiminsitração) adm_jcb@hotmail.com

Telefones e Fax: (51) 3354-1495 (51) 8481-6459 Tiragem: 15.000 exemplares Impressão: Gráfica Grupo Sinos

Endereço: Rua Bispo Willian Thomas, 61 - CEP: 91720-030 - Porto Alegre/RS Ano XXII – nº 227 – Set de 2014 – Correio Brigadiano: uma voz na Segurança Pública

Todos os atos de Polícia são discricionários? Não. A discricionariedade é a regra, mas existem casos em que o poder de polícia é vinculado, como no caso de concessão de licenças, pois, uma vez presentes os requisitos a Administração deve conceder o respectivo alvará. (Ex. licença para dirigir, para o exercício de profissões ou para se fazer uma construção). O Poder de Polícia possui limites? Quais são? O Poder de Polícia não é ilimitado, assim como o poder estatal não é absoluto. Os limites ao Poder de Polícia encontram-se na própria lei. Ele é discricionário, mas jamais poderá ser arbitrário, isto é, ao bel prazer do administrador. O primeiro limite do Poder de Polícia encontra-se na sua própria finalidade - o bem comum. Se não houver esse objetivo não há porque restringir os direitos dos cidadãos. Muitas vezes determinados dispositivos legais vinculam a atividade do administrador que, daqueles procedimentos não poderá se furtar. Há também os limites das penalidades que deverão ser proporcionais à infração praticada. O administrado que julgar-se prejudicado pela atividade do Poder de Polícia estatal

poderá solicitar a sua revogação à própria entidade estatal que o manifestou ou mesmo arguir a sua ilegalidade junto ao Poder Judiciário que, analisando a forma (não analisa o mérito) poderá anular a manifestação administrativa. A análise de qualquer ato administrativo, inclusive do Poder de Polícia, deverá ser feita quanto a forma, a finalidade e a competência. Onde a forma para atuar deverá estar em conformidade com a lei, atingindo a finalidade pública que é o interesse coletivo, mediante ato emanado por autoridade competente para tal. Qualquer desvio desses requisitos caracteriza-se abuso de poder, o qual poderá ser observado pela própria Administração que revogará o ato, ou poderá ser anulado pelo Poder Judiciário. Os doutrinadores do Direito Administrativo costumam mencionar três condições de validade (e limitação) a serem observadas pela polícia administrativa, a fim de que não sejam desrespeitados os direitos individuais no exercício do poder de polícia. São elas: Necessidade – a medida de polícia só deve ser utilizada quando as ameaças de perturbação ao interesse público forem reais ou prováveis. Proporcionalidade – significa a limitação ao

direito individual, devendo ser necessária para se evitar o prejuízo ao interesse público. Eficácia – a medida deve ser adequada para impedir o dano ao interesse coletivo. Qual o prazo da prescrição da ação punitiva? A ação punitiva da Administração Pública direta e indireta, no exercício do poder de polícia, objetivando apurar infrações à legislação em vigor, prescreve em cinco anos, a contar da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado. Esse prazo prescricional veio fixado pela Lei n. 9.873, de 23.11.1999 (art. 1º). Quando o fato objeto da ação punitiva da Administração também constituir crime, a prescrição reger-se-á pelo prazo previsto na lei penal (art. 1º, § 2º, da mesma lei).

(Na próxima edição do JCB será dado início a uma nova série sobre um tema envolvendo questões legais x atividade policial)

Outras colunas da capitã Marlene Inês Spaniol, acesse: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=27


E N T I D A D E S

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Correio Brigadiano

IBCM: 86 anos - 18 de setembro

E S PA Ç O

Recebe os parabéns da BM, PMs, suas famílias, colaboradores e parceiros

Há 86 anos nascia a IBCM Há quase nove décadas nascia no interior dos quarteis da Brigada Militar uma instituição que sobreviveu a crises, encontrou um caminho para prosseguir e prosperar em um mundo cada vez mais competitivo. A Instituição Beneficente Coronel Massot (IBCM) completou na quinta-feira, 18 de setembro de 2014, 86 anos. E durante todo esse tempo sempre manteve o mesmo princípio: oferecer saúde de qualidade. Uma grande celebração coma presença da Banda da Brigada Militar foi organizada no sede da instituição para comemorar a data. Representantes da corporação associados funcionários e amigos da IBCM estiveram presentes na sessão solene. Bolos foram distribuídos nas policlínicas da instituição da Capital e do interior.

O presidente Daniel Lopes dos Santos recepcionou os convidados e falou do orgulho de presidir uma quase centenária instituição de saúde. A IBCM foi criada em 18 de setembro de 1928 pelo coronel Claudino Nunes Pereira, o primeiro diretor-presidente da instituição. O objetivo era garantir a saúde da tropa brigadiana. O nome é uma homenagem ao patrono da Brigada Militar, Affonso Emílio Massot. O neto dele, o associado Oscar Massot, é hoje um dos milhares que têm a saúde da família acompanhada pela equipe de profissionais da IBCM. A instituição se modernizou durante as décadas de vida. Hoje, além de brigadianos, qualquer servidor público estadual ou municipal conveniado ao IPE pode fazer parte do quadro associativo, realizar exames, cuidar da saúde e pertencer à família IBCM.

IMPORTANTE

Durante, a realização do evento, na exposição da análise econômica da entidade, o presidente Daniel Lopes dos Santos, declarou que durante esse ano, a IBCM atingiu o rédito mensal de 400 mil reais. Constituindo este uma marca muiito importante para a história da entidade.

Esboço Histórico da BM - Volumes I e II Decodificando a história da história - em um exemplo ético

Maj Miguel José Pereira, o precursor

Centro Multidisciplinar de Saúde Mental

Um diferencial é o Centro Multidisciplinar de Saúde Mental Coletiva, no bairro Santana, em Porto Alegre, que atua nas áreas da psicologia, fonoaudiologia, nutrição, psicopedagogia, terapias familiar e ocupacional e com o Programa de Saúde Mental, voltado ao atendimento a pessoas com dependência química. A IBCM conta com 20 mil associados e mais de 70 mil beneficiários.

Atendimento na Capital e no Interior

Bairro Menino Deus:

Bairro Partenon:

Bairro Santana:

R. Barão do Triunfo, 175

Av. Rócio, 350

R. Leopoldo Bier, 752

Fone: (51) 3230.5511

Fone: (51) 3320.9200 Fone: (51) 3320.9300

INTERIOR

PORTO ALEGRE

Para atender melhor, há uma estrutura capacitada montada em Porto Alegre e nas principais cidades do interior gaúcho. As clínicas de Santa Maria e Passo Fundo suprem demandas regionais nas áreas médica e odontológica. A cada dia surgem novos convênios garantindo nas menores cidades atendimento médico, de enfermagem, odontológico, fisioterápico, de laboratório de análises clínicas e de imagem. Há quase mil conveniados. SANTA MARIA

PASSO FUNDO

Bairro Nossa Sra. das Dores Centro Av. Nossa Sra. das Dores, 79 R. Cel. Pelegrine, 618 Fone: (55) 3221.1947

Fone: (54) 3313.7295

Cel Aldo Ladeira Ribeiro, o sistematizador Publicações disponíveis em: www.issuu.com/brigadianos/docs

Duas capas iguais, autores diferentes, mas, parecendo o mesmo livro. Assim, são as capas dos dois primeiros volumes do Esboço Histórico da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul. São obras raras e fundamentais à pesquisa da história brigadiana e das movimentações armadas do Estado. Seus autores são: no Vol I, o Maj Miguel José Pereira (1950 - referente 1896/1918)); no Vol II, o Cel Aldo Ladeira Ribeiro, juiz militar (1953 - referente a agosto de 1918, até setemnbro de 1930). Ambos volumes produzidos na Gráfica Oficial do Estado, e numerados, em seus respectivos volumes, por algarismos romanos. Porém, o volume I (em romano), publicado em 1950, é a compilação desses dois esboços históricos elaborados, pelo Major Miguel Pereira .e identificados por volumes em numeral. O volume 1, editado em 1917, referente ao período de 1896-1907. foi publicado pela livraria Americana de Porto Alegre. O volume 2, (também

numeral), editado em 1919, referente ao período de 1907-1918. foi impresso pela mesma casa editora. O Major Miguel Pereira já estava reformado, por doença cardíaca, quando elaborou esses dois volumes de Esboços históricos. Ele recebeu do Cel Massot, comandante geral, da época, todo o apoio necessário, inclusive, um gabinete, junto ao Comando da BM. Em 1925, morre o Cel Massot e, em 30 de agosto de 1927, o Maj Miguel Pereira. O major autor fora tenente, com o Cel Ladeira, também tenente, quando atuaram, juntos e ao mesmo tempo, no Estado Maior da BM (sessões com outros nomes) e na Revista Pindorama, que circulou em 1926/1929. Técnica e legalmente, Aldo Ladeira, poderia ter assinado, o Volume I, do Esboço Historico da BM, como oranizador. O autor morrera há 23 anos. Mas, garantiu a titularidade de seu amigo Miguel Pereira para a eternidade, com um grande exemplo ético.


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Instituições de Segurança

Correio Brigadiano

O esforço para que as UPPs deem certo, não é tarefa só da PM, mas de toda a sociedade e poderes do Estado carioca Cap Uanderson Manoel da Silva - Comandante da UPP Nova Brasília morre após tiroteio no Rio de Janeiro

Cada povo tem a polícia que merece.

Ferrenho defensor do regime monárquico e crítico fervoroso da Revolução Francesa, o filósofo francês Joseph-Marie Maistre (1753-1821) escreveu seu nome na história ao lançar a expressão “cada povo tem o governo que merece”. Datada de 1811, a frase registrada em carta, publicada 40 anos mais tarde, faz referência a ignorância popular, na visão do autor a responsável pela escolha dos maus representantes. Contrário a participação do povo nos processos políticos, Maistre acreditava que os desmandos de um governo cabiam como uma punição àqueles que tinham direito ao voto, mas não sabiam usá-lo. Passaram-se exatos duzentos anos e a expressão do francês permanece atemporal por estas bandas. IVONETE GOMES RIO — Três meses depois de os secretários de Segurança do Rio, de Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo pedirem no Congresso punição mais severa para criminosos que ataquem policiais — e de a proposta sequer ter sido discutida pelo Legislativo —, a mudança na legislação voltou a ser defendida com mais força ainda, após a morte do capitão Uanderson Manoel da Silva, de 34 anos, comandante da UPP de Nova Brasília, no Complexo do Alemão, baleado na quinta-feira em confronto com bandidos. Durante o sepultamento do oficial, ocorrido nesta sexta-feira no Jardim da Saudade, em Sulacap, colegas de farda fizeram um protesto e estenderam uma faixa com imagens de outros policiais mortos em ataques e os dizeres: “SOS polícia. Somos todos vítimas, mudança na legislação já”. O pedido foi reforçado pelo comandante-geral da PM, coronel José Luís Castro Menezes, e pelo comandante da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), coronel Frederico Caldas. (Mota do jornal O Globo)

O comandante chegou a passar por uma cirurgia no tórax, mas morreu por volta das 19h30min O comandante da UPP Nova Brasília, capitão Uanderson Manoel da Silva, 34 anos, morreu no início da noite desta quinta-feira (11), após ser alvejado com um tiro no peito. Segundo a polícia, o oficial participou de uma troca de tiros com suspeitos de pertencer ao tráfico de drogas no Conjunto de Favelas do Alemão, Zona Norte do Rio. O comandante chegou a passar por uma cirurgia no tórax, mas morreu por volta das 19h30min. De acordo com a Coordenadoria de Polícia Pacificadora, ele chegou a ser levado para a Unidade de Pronto Atendimento do Alemão e encaminhado para o Hospital Getúlio Vargas. O tiroteio ocorreu por volta das 17h30. Segundo a PM, o capitão Uanderson estava há 11 anos na Polícia Militar. Ele trabalhou no 14º BPM (Bangu), 15º BPM (Caxias) e 41º BPM (Irajá). O oficial comandava a UPP Nova Brasília há 3 meses. O PM era casado e tinha uma filha. Reportagem com a história completa em:

Menu: HISTÓRIA DE VIDA - Submenu: 3.Outras Org Pol

Uma voz à Segurança Pública

Vanderlei Martins Pinheiro - TC e jornalista

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Homenagem ao Capitão UANDERSON da PMRJ A Federação de Academias de História Militar Terrestre do Brasil(FAHIMTB) através de suas AHIMTB federadas e delegacias. se dedica faz 18 anos ,ao desenvolvimento da Histórias da Forças Terrestres Brasileiras( Exército , Fuzileiros Navais ,Infantaria da Aeronáutica e Policias e Bombeiros Militares, manifesta o seu profundo pesar pela morte em ação. em Defesa e Proteção da Família no Complexo do Alemão, do bravo Capitão da Militar do Rio de Janeiro UANDERSON MANOEL DA SILVA . E se solidariza com as palavras comandante da Policia Militar do Rio de Janeiro sobre este rude golpe sobre os integrantes e famílias desta histórica instituição que sob o Comando, do Coronel e hoje Duque de Caxias,, patrono do Exército e da FAHIMTB e do Exército, assegurou a Paz e a Tranquilidade à Família do Rio de Janeiro no agitado período regencial , fato de que muito se orgulhava o nosso saudoso acadêmico emérito e instrutor da Escola de Formação de Oficias da Policia Militar do Rio de Janeiro.o Cel PMSP Vidal Silveira Barros. Pela FAHIMTB - Cel Claudio Moreira Bento Presidente.

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Este espaço é para enaltecer o herói. Prantear as lágrimas e a dor que a família de um policial passa, quando se depara com esse triste momento da realidade. Porém, os heróis não nascem heróis. Eles são construídos. Como diria José Ortega y Gasset: O homem é o homem e suas circunstancias. O Cap Uanderson Manoel da Silva tinha um comprometimento institucional, provavelmente, oriundo de uma base familiar estruturada e atenta aos pro-blemas sociais. Ele respondeu à determinaçao de seu comando e ao chamado de subordinados, não titubeandio. Por outro lado, o fato ocorre no mesmo momento em que superiores dele, são

desmascarados em crimes denegrindo a corporação. E, isso tem sido recorrente na policia militar do Rio de Janeiro. Fatos, sempre, usados por alguns da sociedade, em desmerecimento ao herói, embassando-lhe o fulgor e todas PMs. Parafraseando o ditado original, mas que, plenamente, cabe foi feita a chamada acima: “Cada povo tem a polícia que merece”. Nos últimos tempos, e mais detidamente, a PMERJ tem apresentado inúmeros “não-exemplos” de como ser um policial militar correto. O mapeamento interno, de corrupção estruturada na corporação, é prática bem superior há meio século. Tempo próximo ao de serviço que tenho e que escuto as histórias sobre

condutas de PMs daquele Estado. Assim não será só o governador, o secretário da segurança pública e ou o comandantegeral, atuais, os únicos responsáveis por este estado de coisas. A sociedade carioca tem a maior parcela de culpa e responsabilidade. Não se pode dizer que algo seja endêmico quando, mais parece orgânico. O Cap Uanderson Manoel da Silva é um fato novo na caudatária história de problemas dessa PM. A minha preocupação é ver que a partir da morte, desse capitão, possa ser o início de uma revisão institucional. Que de lá, comece a dar sinais de endemia, em outras corporações, incluise, já percebida na Brigada Militar gaúcha.


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ESPAÇO

História de vida JCB 227

Correio Brigadiano

Juiz e Cel Assis Fontoura de Almeida O projeto da atual sede e a proposta de Tribunais iguais a todas PMs

Sicredi Mil realiza Assembleia Geral Ordinária 15 ANOS DE SUCESSO - SICREDI MIL -

Há 15 anos, em 10 de Março de 1999, foi realizada a primeira reunião no Clube Farrapos, para criação da Instituição Financeira Cooperativa de Crédito dos Integrantes da Brigada Militar, a Sicredi Mil. Em 20 de agosto daquele mesmo ano, já contando com 59 associados, foi inaugurada a primeira sede da Sicredi Mil, numa sala locada na Travessa Francisco Leonardo Truda, nº 40, no centro da capital. Na ocasião, foi entregue o primeiro talão de cheques ao associado Cairo Bueno de Camargo. Um ano depois foi inaugurado o seu segundo ponto de atendimento junto à Policlínica do Menino Deus da IBCM, ali permanecendo até 2012 quando o número de associados excedeu a sua capacidade de atendimento, obrigando à abertura de uma nova e moderna unidade na Av. Getúlio Vargas Atualmente, ultrapassando a marca dos 3.700 associados, a Sicredi Mil orgulha-se em contar com duas unidades próprias de atendimento, e prepara-se para inaugurar, em meados de outubro, a terceira unidade, junto à Associação Beneficente Antônio Mendes Filho (ABAMF), no bairro Cel. Aparício Borges.

Primeiros Diretores da Cooperativa – Cel. R.R. Jarbas Silva Alves, Ten. Cel. R.R. Rudy da Silva Martins e Ten. Cel. RR Fernando Dias de Castro

Hoje a instituição financeira dos integrantes da Brigada Militar opera com mais de 100 produtos bancários, entre eles o crédito, investimentos, cartões, internet, caixas eletrônicos, seguros, cartões, consórcios, cobranças e muitos outros. A Sicredi Mil pertence a um dos mais modernos sistemas de cooperativas de crédito do mundo, o Sicredi, reconhecido em todos os fóruns mundiais de cooperativismo. Aproximando dos 3 milhões de associados, é hoje considerada a terceira maior empresa que tem sede aqui no nosso estado. Presente em 12 estados no Brasil, tem hoje a maior rede de agências do Rio Grande do Sul, todas interligadas, o que permite que um associado da Sicredi Mil possa efetuar suas transações em qualquer uma das agências espalhadas pelo País. Conheça mais a instituição financeira cooperativa dos integrantes da Brigada Militar e saiba sobre os diferenciais competitivos visitando as nossas unidades ou acessando o site www.sicredi.com.br. Unidade Centro – Tr. Francisco Leonardo Truda, nº 40 Sala 23 Fone 51 3221 40033 Unidade Menino Deus – Getúlio Vargas 1039 Fone 51 3233 4333 OUVIDORIA SICREDI 0800 646 2519

Mais um resultado da parceria com o Projeto Memória da Justica Militar-RS, destacando nesta edição, o Cel Assis Fontoura de Almeida . Em sua gestão como Presidente da Corte de Apelação, como era então denominado, o atual Tribunal Militar do Estado, dois importantes trabalhos tiveram resultados. O prédio para as instalações do tribunal e das Auditorias de Porto Alegre foram definidos e iniciados; E, em segundo lugar, não menos importante, foi o trabalho desenvolvido para que todas as Polícias Militares, tivessem também, cada uma, sua Corte de Apelação, através do Procurador Geral de Justiça, o gaúcho e ex-brigadiano, Professor Henrique Fonseca Araújo. PROJETO MEMÓRIA: Coronel Assis, como foi o início da sua atividade na Justiça Militar? ENTREVISTADO: O início foi em fevereiro de 1960, quando o Governador do Estado, Coronel Walter Peracchi de Barcellos, nomeoume para o cargo de Juiz Militar da Corte de Apelação. A composição da Corte ainda era a mesma de 1918 – cinco membros, quatro juízes militares e um juiz civil Togado. Um Procurador de Justiça do Ministério Público Estadual tinha acento no Tribunal. Estávamos sob a égide da Constituição Federal de 1967, e o Presidente da República era o Marechal Castelo Branco. A Corte vivia um período de intranqüilidade, pois a Assembléia Legislativa, no processo de adaptação da Constituição Estadual às normas da Constituição Federal, inseriu o artigo 123, extinguindo a segunda instância da Justiça Militar do Estado, consagrando a idéia da extinção, que já havia sido tentada desde o ano de 1957. Mas isto é uma longa história.... O Governador do Estado, por intermédio de seu Procurador, nomeado em comissão – Dr. João Leitão de Abreu – argüiu a inconstitucionalidade de vários artigos da Constituição Estadual de 1967, entre os quais o artigo 123 e o artigo 211, das Disposições Transitórias, que consumava a extinção da Corte de Apelação da Justiça Militar. A representação foi apresentada ao Supremo Tribunal Federal, pelo Procurador-Geral da

República, em 13 de julho de 1967, que foi recebida no Excelso Pretório e distribuída ao Relator Ministro Adalício Nogueira sob o nº 749. PROJETO MEMÓRIA: Mas como a Corte, extinta em 1967, continuava funcionando? ENTREVISTADO: Continuava funcionando pelo efeito suspensivo gerado pela argüição de inconstitucionalidade do artigo 123, já referido. Ai começou uma “tenebrosa jornada”. Reapareceu o fantasma da extinção, criado em 1957, pela primeira proposta de extinção, através de emenda constitucional de autoria do Deputado Paulo Brossard de Souza Pinto, do antigo PL. A emenda não logrou aprovação e foi arquivada. Mas, em verdade, criou um “fantasma” que infernizou a vida desta Corte por mais de 40 anos. PROJETO MEMÓRIA: O senhor fala em “tenebrosa jornada”. Como isso começou? ENTREVISTADO: Poderia resumir dizendo que tudo isto começou no plano constitucional estadual em 1957, reapareceu no plano constitucional federal em 1967 e findou em 1989. A idéia de extinção foi tentada, pela primeira vez, por emenda constitucional apresentada pelo Deputado Paulo Brossard, como já referido. Isso ocorreu no ano de 1957. Com a vitória da Revolução de 1964, o Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco assumiu a Presidência da República, cujo mandato se encerrou com a Constituição Federal de 1967. Esta Constituição, relativamente à Justiça Militar

dos Estados, adotou os mesmos princípios da Constituição de 1946, que consagrava a existência da Justiça Militar dos Estados em ambas as instâncias. Depois, então, assumiu a Presidência o General Arthur da Costa e Silva, que, em 5 de dezembro de 1968, baixou o Ato Institucional nº 5, decretando o recesso do Congresso Nacional. Pelo mesmo ato, ficou mantida a Constituição de 24 de janeiro de 1967 e as Constituições Estaduais, ressalvadas as modificações constantes do AI-5. O Presidente Costa e Silva nomeou uma Comissão de Juristas para elaborar um Projeto de uma nova Constituição, com recomendações para a extinção dos Tribunais Militares Estaduais e também dos Tribunais de Contas dos municípios, com exceção do de São Paulo. Depoimento do Editor Foi meu professor de matemática no, então Colégio Estadual Cel Aparício Borges, nas 1ª e 2ª séries do Ginasial, nos anos de 19661/2. Só na década de 70, depois de Oficial, descobri que aquele professor, era oficial da Brigada Militar. Sem sorrir, calmo e falando baixo, mas bom professor. VMP Reportagem com a história completa: http://www.abcdaseguranca.org.br/?p=5960 Menu: HISTÓRIA DE VIDA

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Escritores Policiais

Cel Itamar Castro Assim era uma grande família Podalírio e Dona Everina de origem italiana tiveram três filhos todos negros, todos adotados, o mais velho tornou-se policial, o mais moço pedreiro e o Odone, que era o do meio depois da morte dos pais vagou pelas ruas tornando-se um andarilho sem paradeiro. Um dia Dona Everina confidenciou-nos que sabia que Odone sofreria o dia que eles partissem, sabiam desde o dia que foi adotado. Segundo Everina o principal critério para adoção era pelos que estivessem a mais tempo aguardando uma família e tivessem mais de dez anos de idade, mas a adoção de Odone teve um ingrediente a mais, segundo ela, ele era o mais feio e atrasado escolarmente. Um dia comprei a bicicleta de Odone de terceira mão, pois era a condição vendê-la pra ganhar uma nova no natal de 1970, transação supervisionada pelo papai e pelo Podalírio. Um após o outro os três partiram. Podalírio e Everina não ficaram sós, aliás nunca estiveram, viviam rodeados de crianças. Nas redondezas eram os únicos com televisão, então nos domingos logo após as 15 horas a sala enchia de crianças e assim ficava desde os trapalhões até terminar o programa Ivan Castro Show. Durante a semana ele sempre gostava de alguém ajudando na mecânica, havia encasquetado que seriamos mecânicos. Já passado dos setenta anos e sempre com uma daquelas bombinha para tratamento da asma ele se prevalecia de nós, pedindo que fizéssemos o trabalho braçal na hora de apertar parafusos, enquanto explicava a função de cada peça. Nos sábados a tarde reuniam a criançada na garagem enquanto seminaristas traziam a palavra de Deus

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Fone: (51) 3261.1908

Correio Brigadiano

Insp PC Nilton Moreira Escola da vida

A passagem dos Espíritos pela vida corporal é necessária para que eles possam cumprir, por meio de uma ação material, os desígnios cuja execução Deus lhes confia. É lhes necessária, a bem deles, visto que a atividade que são obrigados a exercer lhes auxilia o desenvolvimento da inteligência. Sendo soberanamente justo, Deus tem de distribuir tudo igualmente por todos os seus filhos; assim é que estabeleceu para todos o mesmo ponto de partida, a mesma aptidão, as mesmas obrigações a cumprir e a mesma liberdade de proceder. Qualquer privilégio seria uma preferência, uma injustiça. Mas, a encarnação, para todos os Espíritos, é apenas um estado transitório. É uma tarefa que Deus lhes impõe, quando iniciam a vida, como primeira experiência do uso que farão do livre arbítrio. Os

que desempenham com zelo essa tarefa transpõem rapidamente e menos penosamente os primeiros graus da iniciação e mais cedo gozam do fruto de seus labores. Os que, ao contrário, usam mal da liberdade que Deus lhes concede retardam a sua marcha e, tal seja a obstinação que demonstrem, podem prolongar indefinidamente a necessidade da reencarnação e é quando se torna um castigo. S. Luís. (Paris, 1859.) Uma comparação vulgar fará se compreenda melhor essa diferença. O escolar não chega aos estudos superiores da Ciência, senão depois de haver percorrido a série das classes que até lá o conduzirão. Essas classes, qualquer que seja o trabalho que exijam, são um meio de o estudante alcançar o fim e não um castigo que se lhe inflige. Se ele é esforçado, abrevia o caminho, no qual, então, menos espinhos encontra. Outro tanto não sucede àquele a quem a negligência e a preguiça obrigam a passar duplamente por certas classes. Não é o trabalho da classe que constitui a punição; esta se acha na obrigação de recomeçar o mesmo trabalho. Assim acontece com o homem na Terra. Para o Espírito do selvagem, que está apenas no início da vida espiritual, a encarnação é um

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História de vida JCB 227

Correio Brigadiano

Um TC e Advogado nascido num Posto da BM em Alegrete História de Vida do TC Res Paulo Gilberto Silva Larruscain. flho do Sd Victor Hugo Simões Larruscain

Nosso agradecimento público

O Cel Larruscain usa no seu Facebook, já há bastante tempo, uma foto tirada no jornal, com o banner JCB/abc, às suas costas. Desde 8 de março de 2010, quando entrou nessa rede Social, por isso, estamos providenciando o orginal para que seja a lembrança, desse período que indiretamente convivemos juntos. Começo a falar sobre a minha história de vida no período em que servi no 9º BPM, Unidade ímpar da Brigada Militar, local onde cresci profissionalmente face as adversidades que se apresentavam cotidianamente como um verdadeiro desafio a nossa imaginação; me lembro bem, vivíamos um daqueles dias difíceis, os Delegados de Polícia estavam em greve e nos coube por decisão superior, fazermos os Autos de Prisão em Flagrante Delito, a Unidade virou um cartório e nos aprofundamos nas leituras e formulários processuais penais, para bem executarmos a nova missão. Graças à Deus, realizamos os Autos Processuais com esmero, o que foi alvo de elogio por alguns Magistrados, a missão estava cumprida. Esse episódio me motivou a escrever o livro “Auto de Prisão em Flagrante Delito”, em duas edições. Nasci na cidade de Alegrete, dentro de um posto policial militar às margens do rio Ibirapuitã, pois ali o meu pai, então Soldado Victor Hugo Simões Larruscain, era o

comandante daquele destacamento, casado com a minha mãe, Maria Elena Silva Larruscain, professora. Possuo duas irmãs, frutos desse casamento, ambas Policiais Civis. Desde a infância, estudei em escolas públicas, que eram de boa qualidade, o primário no colégio Gabriela Mistral, onde fui aluno da Sra. Ivone Germano, mãe do nosso Deputado Otávio Germano, o qual ainda guri como eu, muito brincavamos na hora do recreio. Convidei a professora Ivone a ir em minha formatura na Academia de Polícia Militar e lá ela meu deu a honra e satisfação de comparecer para abrilhantar a formatura em 1980. Já o 2º grau, fiz na Escola Técnica Parobé, onde me formei em Mecânica Industrial, e no Colégio Julio de Castilhos, o nosso “Julinho”, fazia as demais disciplinas. Em 13 de fevereiro de 1978, entrei para a Academia da Brigada Militar, com ótima classificação.

Passei quase toda a minha vida profissional em Batalhões, combatendo o crime, no 11º BPM, minha primeira Unidade, muito aprendi, com o então Coronel Ricardo Leal Kelleter, um verdadeiro líder nos guiando pelo caminho da Justiça. Depois vieram outras Unidades, outros Batalhões, sendo que em 1999, servi na Casa Militar, no governo de Olivio Dutra, local também de desafios, pois ali estavamos representando a Brigada Militar, tínhamos quer dar o melhor de nós. Sempre gostei de estudar, cursei Direito na PUC, em 1996, e hoje, já na reserva, atuo como advogado no Centro Histórico de Porto Alegre, na rua Vigário José Inácio, nº371, conj.507. Para me aprimorar ainda mais dentro da área do Direito, em 2012, voltei aos bancos escolares, onde fiz o curso de pós-graduação em Direito Desportivo, onde fiz grandes amigos na área dos esportes, como o grande goleiro Manga, que é um mito do nosso futebol, Claudiomiro, Caçapava, Jardel e tantos outros que honraram o nosso futebol. Também trabalho em genealogia, onde faço dupla cidadania, tendo feito para algumas famílias italianas. Gosto muito de viajar, onde realizei algumas viagens ao exterior, sempre procurando tirar desses passeios um pouco da cultura dos países visitados.

No Rio de Janeiro sou filiado ao Grande Oriente do Brasil, uma Loja Maçônica histórica chamada João Caetano, a qual funciona desde a época do Império, local onde fui convidado a fazer uma palestra à Polícia Militar Fluminense, por ocasião de seu aniversário. Reportagem com a história completa: http://www.abcdaseguranca.org.br/?p=5955 Menu: HISTÓRIA DE VIDA

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Inspetor Quaresma

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O Petróleo é Nosso o Lucro é Deles Um dos bens mais valiosos, só perdendo para a água potável, em nossa civilização, neste planeta, é o petróleo. Países com enormes reservas e extração são realmente ricos e suas populações, na maioria, possuem alta qualidade de vida. Esse bem tem o poder de desequilibrar a balança comercial mundial, provocar conflitos e a cobiça das nações. Há muito, a humanidade depende dele para tudo, seja como matéria-prima ou energia. Com ele produzimos uma infinidade de coisas indispensáveis para nossa sobrevivência e conforto. O homem pode até encontrar outras formas de energia mais honradas que o petróleo. Mas, uma coisa que é essencial em nossas vidas, e dele dependemos, é o plástico. Sem ele podemos encontrar soluções energéticas, mas não para o plástico tão necessário. O Brasil, com muito esforço de seus engenheiros , técnicos e tecnologia de ponta da nossa Petrobras, descobriu em sua costa uma enorme reserva abaixo da camada de sal, o pré- sal. Esse óleo de alta qualidade e de difícil prospecção e extração exige enorme esforço e investimentos. Houve enorme euforia por parte dos estados, municípios e do povo brasileiro com essa enorme riqueza. O governo sabiamente decidiu investir uma grande parte

na educação. Lembramos com orgulho o tempo de Getúlio Vargas e seu nobre dilema: O Petróleo é Nosso... A ambição por nossa fonte de petróleo até levou outros países a espionarem o governo e a Petrobrás. Agora, o Governo vem com a decisão de leiloar a maior fonte futura de petróleo: Libra na bacia de Santos, com a participação de companhias estrangeiras. Para nós, ficará apenas 30 % dos lucros. O resto ira “enricar” empresas que, com certeza, levarão a grande parte dos lucros para seus países, aumentando suas divisas. Grande parte do trabalho e esforço a nossa empresa nacional e nossos trabalhadores já fizeram. Agora é só extrair a nossa riqueza. O governo teve que agir assim, pois tem suas contas para pagar. Fazer o quê, para nós brasileiro só resta lamentar e ver nossa riqueza mais uma vez beneficiar outras nações. Foi assim no Brasil colônia e a sina continua. O Petróleo é nosso, o lucro é deles...

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Correio Brigadiano

TenJoão Claudio Bayerle Ten de Deus Alves A Ullysses! O ti, comentário Nos dois últimos anos no serviço ativo na BM, pelos relevantes serviços prestados fui “agraciado” em servir num local, onde tinha que se andar de perneira e soro antiofídico no bolso, se é que me entendem? Tinha um dos integrantes que estava sem CEP, tinha feito uma parceria com a mulher, ela entrou com o pé e ele com a bunda, juntou os mijados e foi morar no Quartel, numa naba de dar gosta, numa merda que fedia no Japão. Todas as sextas-feiras ele “organizava” um almoço, na base da contribuição voluntária, coisa que ele não participava, só fazia o “agá”. Numa ocasião o prato principal era peixe assado com batata, arroz e salada de tomate e alface. Durante o almoço surgiu a conversa sobre bebidas, eu informei que tinha ido a Rivera no Uruguai e trazido duas garrafas de Amarula. Um aspone baba-ovo que só ele, quis fazer média com o Comandante, e lascou essa: _ Que o senhor achou, Chefe, isso pra mim e bebida de VEADO.

O Chefe que estava mastigando um pedaço de peixe,engoliu, limpou a boca , calmamente tomou um gole de suco e falou ao puxa-saco: _ Pois olha, tchê, eu a-do-ro Amarula, minha esposa sempre que viaja ao Uruguai, sempre me trás, duas ou mais garrafas. O baba-ovo mais vermelho que os tomates da salada, engasgou-se com peixe, retirou-se da mesa, sufocado e se foi “ a la cria”. A última vez que tive noticia dele, estava servindo numa cidade da Serra, onde a temperatura máxima em dia de sol a pino, beira ao -5º C.

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História de Vida JCB 227

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Ten Cel Ribas: sogro, cunhado e filho, também, brigadianos O conceito nato de família brigadiana e um construtor de quartéis à corporação

Agradecimento Nossos agradecimentos ao Major Vladimir Fernando Dalla Costa Ribas, que fez esta narrativa, da vida de seu pai, bem como, seu avô, o ST Alfredo Luiz Dalla Costa, anteriormente. O Cel Ribas homenageado, as nossas considerações. Convivemos no CAO/84 e constamos, juntos, em um livro gerado pela turma sobre as monografias do curso. Sempre foi ressaltado o imenso sentimento de amor institucional de Ribas e sua dedicação intensa nà construção de aquartelamentos à BM. Isso rendia nas brincadeiras de capitães, daquele CAO, expressões sobre Tupã (cidade), uma dessas obras do Cel Ribas.

Nascido em 29 de junho de 1943, filho de João Pedro e Áurea de Mattos Ribas, cujos pais lhe presentearam com 14 irmãos. Aprendeu com a família, as atividades agrícolas até atingir 18 anos de idade, quando partiu de Palmeira das Missões, sua terra natal, para prestar serviço militar no Exército Brasileiro, no ano de 1962, na capital do estado, tendo servido no 6º Batalhão de Engenharia e Combate, em Porto Alegre, (Foto 1) - (As fotos estão em sequência, na galeria de fotos, no saite). Tendo tomado gosto pela atividade militar, após dar baixa, em 28 de agosto de 1963 ingressou na Brigada Militar e no Batalhão “Pedro e Paulo”, realizando o Curso de Formação de Soldados em 1964 (Foto 2), neste ano conheceu a senhorita Adelir Ana Dalla Costa, (Filha do ST Dalla Costa, já falecido e com história narrada na edição nº 220 do JCB e no site abc) com que casou em 20 de novembro de 1965 (Foto 3), cuja relação nasceu três

filhos, Vladimir Fernando Dalla Costa Ribas (1967, Major da BM), Paulo Ricardo Dalla Costa Ribas(1970) e Ana Taís Dalla Costa Ribas(1980). Realizou o Curso de Sargentos, em 1966, no Centro de Instrução Militar da APM, formando-se no mesmo ano (Foto 4). Em 1968, ingressou no Curso de Formação de Oficiais da APM, e declarado Aspirante a Oficial no dia 18 de novembro de 1971 (Foto 5) e vai servir no 3º RPMon, em Passo Fundo. Após ser promovido a 2º Tenente é transferido para o município de Guaporé, para comandar o 2º Pelotão de Polícia Montada, onde permaneceu por cinco anos, construiu a sede do Pelotão e oito casas para os praças, além de reconstruir 13 casas das famílias que ocupavam o terreno doado pela Prefeitura Municipal, em outro local. Para o sucesso de tal obra contou com o apoio da comunidade e com a mão-de-obra

dos integrantes do pelotão (Foto 6). Também construiu sedes da BM nos municípios de Putinga, Arvorezinha, Ilópolis, Anta Gorda e Serafina Correa, pertencentes ao Destacamento de Guaporé. Foram bons tempos e o primeiro batismo como comandante destacado, desenvolvendo grandes projetos. Este trabalho realizado pelo TC Ribas na construção do Pelotão de Guaporé foi destacado em uma foto remetida pelo então Maj Roque, in memorian, no ano de 1983, que na época servia no 3º RPMon, na qual em seu verso traz os seguintes dizeres (Foto 7): “Guaporé, 09 de novembro de 1983, Ao Amigo Cap Ribas, Nas vésperas do aniversário do 1º RPMon, a melhor forma de te homenagear foi te remetendo uma foto do teu Pelotão. Em cada momento te vi neste Pelotão, com o teu dinamismo e tua capacidade empreendedora. Hoje depois de estar a 10 meses de SCmt do 3º RPMon, foi que tive a imensa satisfação de conhecer a tua magnífica obra. Podes ficar tranquilo, pois o teu Pelotão esta muito bem comandando pelo 1º Tem Nelson Lima, que nos teus rastros segue o teu exemplo e hoje é o “dono” da comunidade de Guaporé. As obras bem feitas ficam para a eternidade. Meus parabéns. Maj Roque”. Em 1977, depois de inaugurada a nova sede do Pelotão, foi transferido para prestar serviços no Comando de Policiamento de Área, em Santa Maria, passando por todas as funções daquele órgão intermediário, inclusive por determinação do saudoso Coronel Nilo da Silva cumpriu a missão de estudar e criar uma companhia de Operações

Especiais, no “Coração do Rio Grande”, cuja composição se deu com um pelotão de cada uma das OPM da área 2, o 2º BPM de Rio Pardo, o 5º RPMon de Santiago, o 14º BPM de São Luiz Gonzaga, a 1ª Companhia Independente de Santo Ângelo e o 1º RPMon de Santa Maria. Esta Companhia foi o embrião do nosso 2º Batalhão de Operações Especiais de Santa Maria. Em 1979, foi promovido a Capitão e transferido para o 1º RPMon, com destino ao município de Tupanciretã, para comandar o 3º Esquadrão de Polícia Montada e ali permaneceu até janeiro de 1981, e neste período com muito esforço e determinação ganhou três hectares de terra, com um pavilhão de alvenaria de 22x55m, já ocupado pelo Esquadrão, pertencentes a família Terra, num trabalho em conjunto com a Prefeitura Municipal, escriturou e registrou a área para a Brigada Militar. Em 1980, projetou a construção do 3º Esquadrão PMon, na cidade de Júlio de Castilhos, com o apoio da Prefeitura Municipal daquela cidade e com a mão-de-obra Brigadiana, levando a bom termo inaugurando-o em 1981. Este quartel é o cartão de visita da cidade, situando-se a margem da Reportagem com a história completa: http://www.abcdaseguranca.org.br/?p=5958 Menu: HISTÓRIA DE VIDA

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TenJoão Everaldo C. Pavão Ten de Deus Alves PEPA para AsPresidenta!

Nesta singular época do ano. Tempo de pós Copa, políticoeleitoral. Respira-se muita demagogia e engano. E acaba ficando difícil para a ‘tropa’, separar a chapeuzinho-vermelho do lobo-mau. E o sacro do profano. E o falso do real. Mas, o importante é ter saúde! Nos diz com seriedade, o arauto da ‘verdade’, o ‘arguto e distinto’ e ‘nobre’ e ‘absinto’, político. O que já não tem mais receio que a coisa mude. E nem que dentre seres bisonhos e raquíticos, alguém divise os embustes que alude, cheios de venenos para cérebros paralíticos. Tornando o querido representado, mais complacente. Menos rebelde, grave e rude. E da imagem de gude – vermelho - que decora seu nariz, em frente ao espelho, surja um símio tão feliz – quanto em ‘paz’ e indiferente. À Praça da Matriz. A toda nossa gente. Pacatos miseráveis. Bastardos de ‘satanás’! Sábios palestrantes e críticos de computador. Descartáveis! Fantoches e ovelhas gordas, amiúde... Do ‘painho salvador’! Graxas e peças vencidas e úteis para o sistema de inúteis e seu motor. Que papagaiam e acham graça, no fundo de uma escura caverna. Recebendo de consolo o ‘Oscar’ de pior ator. Ou riem sufocados no pó do ópio, dentro de um copo de cachaça da imunda taberna. Antro limítrofe da fé, dos prazeres e da dor. Seres que dão as costas pro mar de água, da limpa e medicinal açude.

Ouvindo, de dentro de suas casas, tantos candidatos, pedindo para que Deus, nosso Senhor, ‘pelo-amor-de-deus’, lhes ajude. E sorumbáticos, continuamos lhes dando asas, enchendo seus dourados pratos de pizzas de ‘nós’, enquanto desde o tempo de nossos avós, tememos a fria geada do inverno, nos aquecendo numa roda de muito blá-blá-blás e raras brasas. Bem no meio e bem perto do que é céu e do que é inferno. Tão nos extremos e tão longe do que é efêmero e do que é ETERNO! E por fim, chegamos num ponto da vida, em que somos mais passado do que futuro ou presente. E a ‘partida’ se veslumbra ali na curva da frente. Escondida pela luz laranja-vermelha-escura do sol poente.E lutar acaba sendo apenas sinônimo de trabalhar, independente do Partido do Presidente... O que nos diz que mais vive, quem da refrega é sobrevivente! Que mais vive, quem mais sente... E lá seguimos nós, votando no Super-pateta ou na Pepa para presidenta, acreditando cada vez menos no poder de nossa voz... E cada vez mais em ‘água benta’!

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Ten Claudio Mário MércioBayerle - Susepe ti, Ullysses! DAS A TRÊS, UMA. Escolha Ou é o diabo, ou falta de sorte(azar), ou despreparo. O que se ouve por todos os lados é gente criticando o diabo, ou um espírito maligno qualquer, por acontecimentos corriqueiros. O psicanalista Jackson C.Buonocore é enfático: as pessoas andam com uma legião de demônios. Basta você tossir, cair, esquecer ou o que valha, e já acusam o demo. Na caixa postal em casa, recebo panfletos de todo tipo que ensinam a afastar o demo. Igrejas se vangloriam de libertar as pessoas do mal, afastando o diabo do corpo e da casa delas. Ajudam na procura de emprego, doenças, drogas, macumbas e um monte de idiotices. Afinal, adverte o psicanalista estamos em que Século? Até parece que não saímos da Era Medieval. Na Idade Média os demônios eram uma constante.

Responsabilizados por tudo e isso atrasou a humanidade milênios. Se uma pessoa inventava algo diferente, por exemplo: o telefone, a TV, era bruxo e tinha que morrer queimado. Demônios eram uma força onipresente e um culpado viável para todos os aspectos ruins da natureza humana—um amplo instrumento teológico de controle social da Igreja Medieval. Ainda hoje cristãos são obcecados pelo diabo e até não se permitem falar nesse nome maldito, que são os culpados por todas as adversidades da vida. Até nos púlpitos joga-se toda a culpa no satã pelos males humanos e rituais são feitos para exorcizar o diabo. Os poderes dos ungidos são destacados pela coragem de enfrentar o “coisa-ruim”. Uma verdadeira paranoia coletiva se assiste em algumas igrejas. Pois o príncipe das trevas está metido em todos os azares da vida. Talvez tenha sido por isso que o Brasil perdeu a

Copa: coisa do diabo! Quem leu o livro: “O mal estar na civilização” de Freud, viu o que as religiões fizeram pela humanidade: nada. Só delírios em massa. Desnecessário dizer, que quem vive ou compartilha de um delírio, logico que nunca o reconhecerá como tal. E culpar o diabo por tudo é muito fácil e em famílias esclarecidas, nem criança acredita mais nisso. Mas algumas igrejas oferecem serviços espirituais de todos os tipos para combater os sortilégios de demônio. Seria muito melhor que ensinassem seus fiéis a combater e enfrentar o mundo real com seus problemas, desafios e desencantos.

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História de Vida JCB 227

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Tenente Irani Rodrigues Soares: exemplo profissional à PM De Uruguaina, o vendedor de cartões de crédito se tornou profissional de saúde muito conhecido na BM

Tenente Irani Rodrigues Soares, nascido no Município de Uruguaiana/RS em 16 de Abril de 1952. Filho de Clarindo Soares, campesino e Mathildes Rodrigues Soares, do lar. Ele tem cinco irmãos: José Luiz, Sérgio, Maria de Lourdes, Vera Lúcia e Maragléia. Viveu sua infância em Uruguaiana com seus irmãos, jogando futebol com a gurizada na vila Júlia e trabalhando para ajudar no sustento da família. Em sua adolescência frequentava bailes no laço de amor e reuniões dançantes em Uruguaiana, com seus amigos, Generoso, Ramão Brunete, Jairo, Dido, Vando e outros. Em 1961, estudou no Colégio Dom Luiz e logo após no ano de 1972 à 1975 frequentou o Colégio Dr. João Fagundes, em Uruguaiana. Fez seu 2º grau no supletivo, em 1980. Desde os oito ano de idade já trabalhava para ajudar no sustento de sua família, mas sua inserção do mercado de trabalho foi como vendedor de cartão de crédito e auxiliar de enfermagem, participou de vários concursos públicos. Mas como não estava feliz com que estava exercendo resolveu entrar no serviço policial, com a influencia de seus amigos e familiares que sempre lhe apoiaram com suas decisões.

Em 19 de Março de 1979 serviu na Academia de Policia Militar (APM), em Porto Alegre, com duração de formação de seis meses. APM foi sua primeira organização policial, com o Comandante Nelson Pafiadache da Rocha, o fato marcante dessa organização foi a operação Cicri. Considera o órgão - espelho da Brigada Militar (BM), aproveitou o máximo enquanto esteve na APM, hierarquia, disciplina e respeito. Sua segunda organização, Escola de Formação e Especialização de Cabos e Soldados (EsFECS). Na Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Sargentos da Brigada Militar (EsFAS), sua terceira organização policial, realizou cursos de enfermagem e combatente. No Hospital da Brigada Militar em Porto Alegre (HBM/ PA), sua quarta organização, teve muita reflexão aos cuidados com os colegas e familiares internados, e busca da melhora da saúde para melhor prestar o serviço a comunidade. Sua quinta organização prestou serviço na creche da Brigada Militar, de serviço social, correspondendo a confiança dos pais que deixavam seus filhos para poderem trabalhar, com perspectiva de uma melhor condição para os pequenos enfrentarem o mundo de amanhã, trabalhar na creche da

BM foi um desafio para o Tenente Irani como profissional e como pai. É o autor do hino da casa da criança, mas até hoje não regulamentou a letra e a música. Tem o sonho ainda de realizar esse feito, ambas de sua autoria. Todos os cursos que se formou como: radiologia, saúde pop negra, história das revoluções, escola de governo e auxiliar de enfermagem, foram aproveitados em prol da corporação e de sua vida. Ocorrência que marcou sua carreira foi o atropelamento de um idoso, na Avenida João Pessoa, onde fez o máximo para ajudar o idoso, fazendo respiração boca a boca, e ainda tentando mostrar o trajeto para o motorista que não residia em Porto Alegre e não sabia se deslocar para nenhum hospital e o Tenente tendo que cuidar do atropelado e ao mesmo tempo ensinar o trajeto. Mas seu esforço não foi o suficiente, pois no dia seguinte ouvindo rádio pela manhã, soube que o mesmo havia acabado de falecer, e assim se sentiu derrotado. Em 20 de Novembro de 2003 na 19ª Semana da Consciência Negra, recebeu a premiação de destaque na área de Segurança Pública, pela Câmara de Vereadores de Porto Alegre – Troféu Carlos Santos.

Tenente Irani casou-se em seis de Maio de 1954, com Gladis Ceci da Silva Soares, com quem tem três filhos: Anderlei de 34 anos estuda serviço social na faculdade Luterana do Brasil e trabalha na Ação Rua com crianças em situação de rua, Dhaiany de 31 anos formada em pedagogia, pós-graduada em psicopedagogia e graduada em medicina e Anelise de 27 anos. É Gremista, seu esporte favorito é a caminhada, seu hobby, leitura em geral como: Política, Galeano “As veias abertas da América Latina”, que foi recomendada no seu curso de cabo na BM e Romance, Sidney Sheldon “Se houver amanhã” e a origem da riqueza do homem. Adora música clássica, natista (César Passarinho), músicas especiais: pra não dizer que não falei de flores de Geraldo Vandré (reflete um pouco do período conturbado politicamente dos anos 60, e também Veterano ( Campeão da 10ª Califórnia da Canção Nativa de Uruguaiana), que relembra seu pai, se emociona quando ouve. Reportagem com a história completa: http://www.abcdaseguranca.org.br/?p=5957 Menu: HISTÓRIA DE VIDA

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Cel Afonso Camargo Pê ó! peozito... PO é uma abreviatura que significa “posto de observação”. Isto denomina o local onde fica isolado um policial militar com a finalidade de, no serviço de policiamento, efetuar observações. Pois um Tenente que servira sempre na fronteira mais precisamente em Santana do Livramento na divisa com o Uruguai, acostumado ao uso de termos fronteiriços foi inusitadamente transferido para o 9º Batalhão de Polícia Militar em Porto Alegre. Encarregado do seu primeiro trabalho de “oficial de serviço” na capital, dirigiu-se numa viatura para o centro da cidade a fim de estabelecer-se

em um “posto de observação”. Como já passara relativo tempo e o Tenente não comunicara para a “sala de operações” a sua localização, norma exigida para que esta tenha o controle de todos os postos e viaturas, o operador do rádio da mesma chamou a viatura pedindo a localização. Prontamente respondeu o oficial: - Tô aqui na volta do mercado fazendo um PEOZITO, no más... Outros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=132

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Cap Oscar Bessi Filho O menino que escreveu a carta

O pai do menino que escreveu a carta está preso. A mãe, internada. Se é que ainda está, eis que sempre foge e sempre volta, e volta e foge, e reaparece pior do que sempre, louca de pedra, louca de pinga, louca de louca. E quando fica louca, gosta é de bater. Nele, nos irmãos, nos meioirmãos. Nada de novo. Quase todos que ele conhece têm essa mania. A vó bate nele se não vende tudo, bate nas gurias antes de arrancar o dinheiro das mãos delas, depois que os homens saem do quarto, suados e rindo, esfregando barrigas, fechando braguetas. Estes homens também se divertem lhe dando uns cascudos. Mas o menino não fala sobre bater, na sua carta. Nem sobre pai. Mãe. Avó. O menino que escreveu a carta nunca acreditou em Papai Noel. Ele não acredita em fantasias. Em carinho. E amor, fé, ceia, presente, luzes, família e colo estão entre as tantas palavras que não lhe têm qualquer sentido. O natal é só mais um dia que passa, asfixiante, imerso na água fervente de um amuamento tão inflexível quanto irregular e impiedoso. Ele não sabe se sonha. Sonhar? Com o que se sonha? Pra quê? E nunca entendeu muito bem mesmo esse papo de neve em pleno calorão, velhinho vestido de vermelho mostrando preço de TV e videogame, carroça que voa nos panfletos das lojas. Vez ou outra vem um sujeito de barba falsa ali no beco, distribui balas e brinquedos baratos, perde a paciência logo depois de

posar para fotos e se vai, deixando a vida como está. A ruela com o mesmo cheiro de lama e carniça. Para este cara, o menino não escreveria uma carta. O menino que escreveu a carta só sabe, de aprender a saber, que a polícia é inimiga, que o governo é inimigo, que os carros escuros, ou os carrinhos de bebê, ou tudo que corre lá embaixo é inimigo. O sol e o céu, as nuvens e as águas. Inimigos. Menos a sombra. O menino que escreveu a carta vive nas sombras, à espreita. Sobreviver é dar o bote. E ver até onde vai. Ele só escreveu a carta porque os meninos todos também andavam escrevendo cartas, até quem nem era mais menino, pedindo isto e aquilo pra ver se colava. Ele achou que sonhou, e o sonho era a sua vida, menino. Que nem escreveu a carta. Não sabia escrever, pediu para outro. E a afável senhora dona de uma estética, que pegou a carta para embelezar o mundo ao redor, ficou assustada. Contrariada. Decepcionada. Ou nada disso. O menino que escreveu a carta pedia ao Papai Noel uma pistola calibre 40.

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História de Vida JCB 227

Correio Brigadiano

Cel Vet RR Edir da Silva - criou um grande Haras para a BM Um Sd Pedro & Paulo, papiloscopista, que galgou a carreira até coronel do Quadro de Saúde Veterinário

UMA GRATA LEMBRANÇA O Cel Edir, com sua esposa, eram assíduos frequentadores das festas do Clube Farrapos e de formaturas da BM. Era um casal referência, para a oficialidade mais jovem. Primavam pela elegância, empolgação, e camaradagem. Eram verdadeiramente parceiros. Muito “filei” na sua mesa. Nasceu em 22 de fevereiro de 1934, em Jaguarão no distrito de Arroio Grande. Filho de Mathildes da Silva, com 8 irmãos, de origem humilde. Trabalhou na lida do campo. Serviu no Exército Brasileiro no 13º R. C. De Jaguarão no RS, incluindo como soldado em 1 de setembro de 1953 e excluido em 31 de maio de 1954. Incluiu na BM em 1955 no Batalhão “Pedro e Paulo”onde fez o curso de soldado. Em 11 de

fevereiro de 1957 concluiu o curso de formação de sargentos no C.I.M, sendo classificado no Batalhão Pedro e Paulo. Em 7 de abril de 1959 concluiu o curso de identificadores – Dactiloscopistas na 3ª Região Militar, classificando-se em primeiro lugar. E, já brigadiano, concluiu o ginásio e 2º grau. Em 1958 casou-se com Darci Almeida da Silva, tendo 3 filhos: Ana Julia, professora, formada em história. Mario Augusto, empresário. Cibele Almeida da Silva, professora educação Física, cursando Pedagogia. Serviu no batalhão Pedro e Paulo 1955. Como Sgt. Serviu no QCG, tudo em 1961foi colocado a disposição da SSP, a fim de prestar serviço junto ao Instituto de Policia Técnica, da Polícia Civil, permanecendo até 13 de setembro. Lá desempenhou, por 10 anos, a missão classificar impressões papilares colhidas em locais de crimes; realizar pesquisas nos arquivos papiloscópicos ;realizar componentes

de impressões papilares; elaborar laudos periciais relativos aos confrontos papiloscópicos positivados; identificar pessoas apresentada, pelos processos monodilar, decatilar palmar, foto-sinalético e nominal; organizar e manter em funcionamento os arquivos papiloscópicos. Cabe destacar a “Portaria de Louvor nº 145/68”. Louva o 2º Sargento PM. Edir da Silva, ora a disposição do Instituto de Criminalística desta superintendência, pela eficiência e invulgar dedicação ao trabalho, além de ser dotado e excepcional memória, o que ficou comprovado quando do levantamento efetuado no veículo utilizado pelos assaltantes da Caixa Econômica, ocasião em que o Sgt. Edir 15 minutos após ter chegado ao local, conseguiu identificar um dos assaltantes. Torna-se, por isso, merecedor do presente louvor. Porto Alegre, 29 de novembro de 1968. Ten. Cel. Pedro Americo Leal, Superintendente dos Serviços Policiais.

Em 23 de dezembro de 1970, formou-se em Medicina Veterinária, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Fez o concurso para capitão veterinário na corporação sendo nomeado em 25 de outubro de 1971, destacado para servir no 1ºRPMon, em Santa Maria, chefiando a “Fazenda Felipson” onde começou a primeira criação de cavalos para a BM. Também foi instrutor na ESFAS, para os cursos de sargentos e cabos. Promovido a major pelo princípio de merecimento em 21 de abril de 1976, designado como sub chefe da policlinica veterinária em Porto Alegre. Em 1979 promovido a Ten Cel, indo para a Reserva em 25 de fevereiro de 1981. Em 16 de janeiro de 1986, foi nomeado no gabinete executivo, do prefeito de Porto Alegre, Alceu collares, como assessor técnico, representando-o na junta de serviço militar da

capital, até 31 de dezembro de 1988. Em 1 de janeiro de 1991 foi nomeado secretário particular do governador Alceu de Deus Collares, onde permaneceu até 30 de outubro de 1994, quando faleceu, vítima de atropelamento em Porto Alegre. Intrução Superior: Possui diploma de médico –veterinário, conferido na Faculdade de Medicina – Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, concluído no ano de 1970. Cursos de Aperfeiçoamento e especialização Curso teórico e prático de cirugia e patologia suína, ministrado pela Faculdade de Agronomia e Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com a duração de 4 meses, no ano de 1969. Curso de atualização em Febre Aftosa, ministrado pela equipe técnica do instituto de pesquisas veterinárias “Desidério Finamor”, do departamento de produção animal do ministério de agricultura, com duração de 34 horas no ano de 1971. Reportagem com a história completa: http://www.abcdaseguranca.org.br/?p=5953 Menu: HISTÓRIA DE VIDA

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Escritores Policiais

pág 14 - Setembro de 2014

Correio Brigadiano

O imortal Cel e Advogado Joaquim Luiz dos Santos Moncks O PoetinhaJM tomou posse na cadeira nº 19 da Academia Riograndense de Letras

Tomou posse na Cadeira 19, da Academia Riograndense de Letras, cujo Patrono é João Cezimbra Jaquez, o Tenente Coronel da Brigada Militar, na reserva, advogado, poeta, ativista cultural, ensaísta, analista literário, nascido em Pelotas, em 29 de setembro de 1946 e deputado estadual constituinte, 1987/1990. Tem oito livros publicados, desde 1973, ressaltando o “Ovo de Colombo”, poesia (2005), e “Confessionário” – Diálogos entre Prosa e Poesia (2008). Da Academia Sul Brasileira de Letras; da Academia Literária Gaúcha, da Casa do Poeta Rio-Grandense e da Estância da Poesia Crioula. O evento foi realizado no 3º andar do Palácio Histórico

do Ministério Público, no Centro da Capital gaúcha. Em 2003 assumiu a Coordenação Executiva da Casa do Poeta Brasileiro – POEBRAS NACIONAL, confederação líder do associativismo literário, hoje com 73 sedes municipais em 19 Estados da Federação. O Cel Moncks, desde seu tempo, já como Cadete, na Academia de Polícia Militar, nas Bananeiras (bairro Partenon), já desenvolvia seus dotes literários, tendo em seu colega de Turma o Cel José Hilário Retamozo, um referencial na busca da perfeição literária. Agora, está no topo. O coronel é mais conhecido como “Poetinha/JM”.

COLUNA CAP MORAES Cristiano Luís de Oliveira Moraes - Cap QOEM

Mestre em Ciências Criminais na PUC/RS Especialista em Segurança Pública - UFRGS - 2007 Instrutor de Tiro da Brigada Militar - 2009 Instr. de Operações Não-Letais -CONDOR Brasil - 2008 Instrutor TASER - 2009 Serve na Corregedoria da Brigada Militar E-mail: cristiano-moraes@brigadamilitar.rs.gov.br

Cartuchos .40 S&W Cooper Bullet Tactical

Uma linda homenagem de Luciana Carrero

Sobre a posse de Joaquim Moncks, na Acadermia Riograndense de Letras, sua amiga e parceira Luciana Carrero, publicou no portal literário “Recanto das Letras”, um lindo e expressivo texto, de agradável leitura, com o título: Moncks, a consolidação da metáfora no recinto da Academia rio-grandense de Letras. Link do referido texto para leitura http://www.recantodasletras.com.br/artigos/4949964

Prezados leitores escrevo esta coluna com a intenção de esclarecer um pouco mais aos nossos policiais militares a cerca das munições que diariamente empregamos na atividade de policiamento ostensivo. As munições ao longo do tempo passaram por grandes mudanças, em especial as referentes a espoletas e aos projéteis que passaram a ter melhor qualidade implicando diretamente no efeito balístico produzido. Atualmente a Brigada Militar tem padronizado a utilização de munições .40 S&W sendo a última aquisição a munição da CBC Copper Bullet Tactical. Esta munição possui um grande poder de parada (stopping power) pois consiste em

um projétil monobloco como a antiga Copper Bullet, todavia esta nova munição recebeu uma camada de estanho no projétil. Devido a isso o estanho garante menor atrito do projétil com o cano do armamento, diminuindo assim o atrito e aumentando a velocidade do projétil, o que lhe fornece maior energia final. Esta munição foi desenvolvida para que pudesse manter sua trajetória, expansão e capacidade de penetração em alvos mesmo após transfixar superfícies rígidas como, por exemplo, para-brisa e portas de veículos. Dentre as características desta munição podemos destacar as seguintes: alta uniformidade no desempenho, retenção de massa e grande expansão do projétil quando atinge

superfícies líquidas, proporcionando grande choque traumático e excelente transferência de energia. Assim, indico aos amigos apreciadores do material bélico que procurem maiores informações a cerca do efeito balístico das munições que utilizam para que desta forma possam ter um melhor desempenho nas missões desempenhadas. O conhecimento do armamento e da munição que utilizamos é o primeiro passo para que possamos ter sucesso em nossa missão, pois de acordo com as limitações e restrições do equipamento que possuímos poderemos por certo realizar um planejamento técnico e tático das missões futuras e assim ter pleno êxito.

O conhecimento técnico nunca é demais. Outras colunas da capitão Cristiano Luís de Oliveira Moraes , acersse: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=28


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Escritores Policiais

http://abcdaseguranca.org.br/abc/ Articulistas abc on-line do Correio Brigadiano

Cap Oscar Bessi Filho

Imortal da Academia Montenegrina de Letras

Correio Brigadiano

DH do TC Franquilim

Paulo Cézar Franquilim Pereira – TC QOEM - Racismo nos estádios de futebol franquilim.pc@gamil.com - No Facebook pelo nome Outros texto do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=8

Cristo no combate às drogas Joel Vieira Lopes – Sgt PM CRPO Litoral - BEM - AVENTURADO joelvieiralopes@gmail.com - No Facebook pelo nome

Outros texto do autor em:

http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=7

História da BM - Pesquisas...

Paulo Rogério Machado Porto Cel - Pesquisador -Os Combates da Revolução de 1893Upamaroty progeriomp@gmail.com - No Facebook pelo nome

Outros texto do autor em:

http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=72

Arte de somar... - Parlamentos Oscar Bessi Filho, sua representação gráfica de identidade visual; O seu primeiro livro; Outros livros de sua autoria; Os imortais com quem assumiu, na Academia Montenegrina de Letas e, abaixo, com seu pai, o Cel Bessi.

José Luiz Zibetti - Ten PM de Passo Fundo - Onde caminham os seres humanos passo.fundo@asstbm.com.br - No Facebook pelo nome Outros texto do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=65

Questões de Trânsito

Lauro Pedot – Sgt do 1º BRBM Consultor em Trânsito - Passagem entre veículos transitando em sentido contrário lauropedot@gmail.com - http://lauropedot.blogspot.com Outros texto do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=18

O Transendental No último dia 23 de Agosto foram empossados quatros novos membros da Academia Montengrina de Letras. Tomaram posse os escritores: Oscar Bessi Filho, ocupante da Cadeira de Nº 13, que tem como patrono Glauco Flores de Sá Britto; Maria Isabel Petry Kehrwald, ocupante da Cadeira de nº 14, que tem como patrona Élida Druck; Márcia Martiny, ocupante da Cadeira de nº 15, que tem como patrono Othelo Rodrigues Rosa e, Carlos Fernando Leser, ocupante da cadeira de nº 16, que tem como patrono Celso Pedro Luft. O primerio acadêmico citado, Oscar Bessi Filho é Capitão da Brigada Militar, serve no 5º BPM, em Montenegro, também, filho do Cel da BM, de quem herda o nome. O Cap Bessi é colunista do jornal Ibiá, de Montenegro e do jornal Correio do Povo, de Porto Alegre, além de autor de diversas obras de contos e crônicas. Juntamente, com os Coronéis Joaquim Moncks e Moisés Menezes, são estes três, as atuais expressões das letras brigadianas, de maior repercussão acadêmica ou em mídia de abrangência geral. Na foto ao lado, Bessi com seu pai, o Cel Bessi, na solenidade (formatura) do recebimento de seu espadim Tiradentes, na Academia de Polícia Militarem Porto Alegre.

Nilton Moreira – Inspetor da PC/RS - Quantos amigos? cristaldafonte@gmail.com Outros texto do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=137

Colaboradores para a circulção do jornal, no Interior do Estado, por respectivos municípios Em Passo Fundo

Ten José Luiz Zibetti Fone: 54 3313 6077

Em Santa Cruz

Em Lagoa Vermelha

Ten Nelton José Busin Fone: 54 9173 5419

Em São Leopoldo

Sgt Leoni Aguiar lenoi-aguiar@bm.rs.gov.br

Em Pelotas

Ten José Luiz Zibetti

Em Santa Maria

Ten Hélio Valdoir Fone:55 3028 4128 Em Vacaria

Em Gramado e Canela

Sgt Jorge Luis Ferrão 54 3282 1611 São Jerônimo e Região

NOVOS COLABORADORES

Fone: 54 3313 6077

Cruz Alta - Paulo Proensi dos Santos Pelotas - Adão Roberto Pinto Valente Sgt Zingale Bueno Fone: 51 3717 1100

Ten Erico Leal da Rosa Fone: 53 9100 3960

Três Passos - Bento Antonio Bonn

Ten Plínio Bernardi Fone:54 3231 1300

Sgt Abraão S. Souza Fone: 51 9929 3823

Propomos Santo Antônio de Categeró para Padroeiro da segurança pública brasileira www.categero.org.br


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Correio Brigadiano

Edição 227 - Setembro de 2014

Cap Bessi assume na Academia Montenegrima de Letras

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