JCB 226 AGOST/2014

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Ano XXII - nº 226 A P E S P

Distribuição gratuita Agosto de 2014 Trabalhadores da Segurança - Irmãos de ofício

Esboço Histórico da Brigada Militar

Raridade que consolida os dois livros mais antigos da história brigadiana disponível no portal de livros do jornal

Foto histórica da IBCM

Pág - 3

Atenção empresário anunciante Está sendo utilizado indevidamente o nome Correio Brigadiano. Solicite a credencial da empresa e na insistência comunique, imediatamente, à polícia (BM ou PC). Pág - 15

Com os agradecimentos da direção abc/JCB

Construtores da Segurança Pessoas que devotaram sua vida ao serviço da sociedade

Cel Ref Oscar Bessi Montenegro Pág. 07

Juiz João Carlos Bona Garcia Juiz Militar aposentado Pág. 05

1º Ten Valfrei Tuiuti Chaves Espírito Militar Pág. 11 Ten Antão Rodrigues da Silva Pai do Cel Ataídes Morais Pág. 13 Ten Antonio Carlos Cavalheiro Simões Dir Adm da IBCM Pág. 09

Queremos que a história da segurança pública do Estado do Rio Grande do Sul, quando lida, pesquisada ou processada, para qualquer finalidade, tenha a referência concreta de todos os seus construtores e de todas as suas instituições policiais (BM, PC, Susepe, IGP e Detran).


O PINIÃO

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Mural do Leitor

cid.coirolo@gmail.com - 189.32.126.239 - Enviado em 05/08/2014 as 20:28 Caro Mércio Não preciso ser policial ou agente penitenciário para entender tua preocupação com drama daqueles que abraçaram tais funções. São tão dificeis quanto fundamentais para a tranquilidade de nossa sociedade. Reconhecemos que está em ascensão, há muitos anos, a mentalidade de que os infratores e bandidos são valorizados pelas ‘dificuldades’ que enfrentam em seus ‘afazeres’. Diz-se que são vítimas da própria sociedade, pela vida desorganizada em que cresceram. Por isso são ‘maiores’ os direitos humanos dessa escória social, penalizando o cidadão em geral e, em especial, aqueles que trabalham para conter

Se Deus não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

essa avalanche incomensurável que se forma de marginais. Quando se diz que ninguém pode ser obrigado a ficar nu para revista, também deveríamos lembrar que ninguém é obrigado a visitar marginais e foras da lei. Agradeço pelo espaço e cumprimento pela denúncia

Outras Charges do Moreira http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=98

Jornal “abc da Segurança Pública” Associação Pró-Editoração à Segurança Pública

Utilidade Pública Estadual e Municipal Correio Brigadiano Editora Jornalística Ltda CNPJ: 05974805/0001-50

Salmo 137, v. 2

Correio Brigadiano Tenente Ubiratan Borges - às 16:30hs dia 4 ago 2014. Agradeço, na pessoa do Ten Cel Vanderlei Martins Pinheiro, Diretor do Jornal ABC DA SEGURANÇA PÚBLICA, “ CORREIO BRIGADIANO “ e as demais pessoas que Trabalham no Jornal, a gentileza de publicarem na página “ Construtores da Segurança Pública “ Pessoas que dedicaram sua vida ao Serviço da Sociedade, minha HISTÓRIA DE VIDA, JCB edição 225 junho julho de 2014. Nota do Editor - É a primeira vez que um Policial faz agradecimento público em razão da publicação de sua História de Vida. Os agradecimentos da direção do abc/JCB

Ao Tenente José Valdoir da Silva Santos

Cmt da BM em Nova Hartz

A direção do jornal vem agradecer, em nome do nosso colaborador, Edmilson Carvalho, a acolhida que recebeu nessa fração da Brigada Militar em julho de 2014, quando da estada do agenciador captando participações em propaganda para custeio de nosso sistema noticioso. Nosso procedimento atende não só ao pedido de Edmilson. Nossos agradecimentos à pessoa de Tenente e de toda a equipe de trabalho desse importante órgão policial militar. Os agradecimentos da direção do abc/JCB

Os artigos publicados com assinatura nesta página não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. As cartas devem ser remetidas para a coluna Mural do Leitor, com assinatura, identificação e endereço. A Redação do JCB fica na Rua Bispo Willian Thomas, 61, CEP.: 91.720-030, Porto Alegre/RS. Por razões de clareza ou espaço, as cartas poderão ser publicadas resumidamente.

Entramos no momento de “take-off” para mudanças estruturais As grandes alterações estruturais das organizações de segurança pública - enquanto corporações de Governo, ocorrem sempre única e exclusivamente, por iniciativa do Executivo. No entanto exIstem duas formas de atuar nesses momentos. E são as entidades de classe ou associativas, dos órgãos policiias, são os entes com melhor possibilidade de relativa participação, em ambas as formas. As formas são distintas e a participação organizada dos integrantes das corporações é igual ao da sociedade. Excetua-se a questão salarial por suas implicações constitucionais de reposição anual e, por uma prática sindical, inlcusive das entidades de classe dos militares estaduais.

Outros Editoriais - http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=9 Assim, a iniciativa do Executivo para as pretensão na pauta de discussão do plano alterações das corporações pode ocorrer em de governo. E lograr êxito para que o grupo o qualquer tempo do mandato governamental. comitê gestor da campanha oficialize a pauta A condição fundamental é a de que haja um apresentada, incorporando-a no plano oficial clima político favorável à demanda que venha de governo do candidato. a ser proposta. A sociedade, em razão da O mais importante, tanto em uma como insegurança constante, tem sido muito sensível outra forma, está em ocorrer a fusão e conse parceira das reveindicações dos policiais. tituição de apoios, entre entidades, em uma Existem, então dois momentos de take-off pauta comum. Sempre que não chegarem a para os policiais participarem e proporem suas um consenso, não lograrão êxito e o mundo visões de melhoria institucional. A primeira político ficará muito tranquilo. É um procediocorre quando o Executivo propõe alguma alte- mento, também, válido, para quando o governo ração em estatuto, lei básica ou outra legistação abre discussão de um assunto através de um que se interligue a essa finalidade; a segunda projetos de alteração de tais leis. Estamos em um momento de take-off, com quando nas campanhas eleitorais conseguir colocar, de forma clara e inequívoca, sua validade para quatro anos.

Questões legais Marlene Inês Spaniol - Cap QOEM .” Bacharel em Ciências Jurídicas pela PUC/RS Mestre em Ciências Criminais pela PUC/RS Doutoranda em Ciências Sociais pela PUC/RS Servindo no Departamento Administrativo DA/BM

Presidente: Ten Claudio Medeiros Bayerle Vice-Presidente: Cel Délbio Ferreira Vieira Tesoureiro: Ten RR Luiz Antonio R. Velasques Secretário: Maj RR Pércio Brasil Álvares

PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – O PODER DE POLÍCIA: DÚVIDAS FREQUENTES ACERCA DO TEMA PARTE 9 Diretor: Vanderlei Martins Pinheiro – Ten Cel RR Registro no CRE 1.056.506 INPI nºs 824468635 e 824466934 Administrativo: Franciele Rodrigues Lacerda Relações Institucionais: Cel Délbio Ferreira Vieira e Ten Valter Disnei (colaboradores) Comercial: Paulo Teixeira e equipe de vendedores (ver www.abcdadeseguranca.org.br) Atendimento e elabora anúncios: Janaina Bertoncello Secretária da redação e postagens web: Gislaine Guimarães Circulação: Ten Jorge Ubirajara Barros (colaborador) Redação: TC Vanderlei Martins Pinheiro – MTb/RS nº 15.486 Assessoria: TC e Jorn Paulo César Franquilin Pereira – MTb/RS nº 9751 (colaborador) Web Mídia/Redator: Sgt Rogério de Freitas Haselein (colaborador) Fotografia: Ten RR Enídio Pereira – Fotógrafo Jornalista MTE nº12368 e arquivos de OPMs E ACS da BM/RS e Arq da ACS PC/RS. Distribuição gratuita para todos os servidores civis e militares, da ativa e inativos da BM, policiais da ativa e aposentados da Polícia Civil, servidores da Susepe, IGP, instituições municipais de segurança, vereadores, prefeitos e parlamentares. Informações e arquivos JCB: (HIst.de Vida) www.abcdaseguranca.org.br (Notícias) www.correiobrigadiano com.br (Notícias) correiobrigadiano@hotmail.com (comercial) correiobrigadiano. jcb@gamil.com (Adiminsitração) adm_jcb@hotmail.com

Telefones e Fax: (51) 3354-1495 (51) 8481-6459 Tiragem: 15.000 exemplares Impressão: Gráfica Grupo Sinos

Endereço: Rua Bispo Willian Thomas, 61 - CEP: 91720-030 - Porto Alegre/RS Ano XXII – nº 226 – Agosto de 2014 – Correio Brigadiano: uma voz na Segurança Pública

Quais são os atributos (características) do Poder de Polícia? Maria Sylvia Zanella DiPietro menciona os seguintes atributos do poder de polícia: discricionariedade; autoexecutoriedade e coercibilidade. A DISCRICIONARIEDADE refere-se a conveniência e a oportunidade de agir do administrador que deve analisar (dentro da lacuna legal) a necessidade da interferência estatal, se é o momento oportuno e o “quantum” da interferência para fazer chegar a normalidade social. Tratando-se de um poder discricionário, a norma legal que o confere, normalmente não se estabelece o modo e as condições da prática do ato de polícia, todavia, quando assim estabelecer, o ato de polícia estará vinculado ao estrito cumprimento da norma que ditou a forma de atuação e o seu conteúdo, pois agindo em desconformidade estará o administrador cometendo arbítrio. Discricionariedade não se confunde com arbitrariedade. Aquela é liberdade de agir dentro dos limites da lei, esta é ação fora (desvio de poder) ou excedente da lei (abuso de poder).

A AUTOEXECUTORIEDADE reporta-se ao fato de que a Administração não precisa de autorização de outro poder (no caso o Judiciário) para executar suas atividades de poder de polícia. Seria um contrassenso a necessidade do Poder Público (Administração) não executar de imediato as normas por ela própria lançadas. Em sentença o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP, Pleno, RT 183/823) assim se manifestou: “Exigir-se prévia autorização do Poder Judiciário equivale a negar-se o próprio poder de polícia administrativa, cujo ato tem de ser sumário, direto e imediato, sem as delongas e complicações de um processo judiciário prévio”. A COERCIBILIDADE, por sua vez, baseiase no poder de “imperium” estatal, como ente coletivo e superior. Não há ato de polícia facultativo para o particular, pois todos eles admitem a coerção estatal para torná-los efetivos, e essa coerção também independe de autorização judicial. A Administração para fazer valer o ato de polícia emanado por seus integrantes poderá fazer uso da coerção necessária, inclusive da força física, para a persecução de seus obje-

tivos. Essa força física utilizada, somente se justificará quando houver oposição do infrator, contudo não legaliza a violência desnecessária e desproporcional à resistência. A autoexecutoriedade possui desdobramentos? A autoexecutoriedade se divide em exigibilidade (possibilidade de tomar decisões executórias, usando meios indiretos de coação, sem a prévia chancela judicial, por exemplo multas) e executoriedade (faculdade de a Administração realizar diretamente à execução forçada, por exemplo a dissolução de uma reunião, apreensão de mercadorias, interdição de estabelecimentos e destruição de bens). Ao perguntar “se o poder de polícia, em todas suas ações, conta com o atributo da autoexecutoriedade?” A resposta é “não, pois a multa precisa de execução judicial”, sendo que esta exigência requer um cuidado especial. (Na próxima edição do JCB será dada sequência ao tema Poderes da Administração Pública: Poder Disciplinar x Poder de Polícia)

Outras colunas da Marlene http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=27


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ESPAÇO

INSTALAÇÃO DE NOVA UNIDADE DA SICREDI MIL Será inaugurada em breve, a nova Unidade de Atendimento da Instituição Financeira Cooperativa de Crédito dos Integrantes da Brigada Militar, a Sicredi Mil. O local, junto à sede da Associação Beneficente Antônio Mendes Filho (ABAMF), na Av. Veiga, 223, foi definido após uma série de reuniões com a Presidência daquela Associação, que tem sido parceira da Sicredi Mil em tantas outras ocasiões. O assunto já foi aprovado pelos Conselhos de Administração das duas entidades, e as obras começaram no início de Agosto. A inauguração está prevista para o final do mês de Setembro, ou meados de Outubro, dependendo apenas do andamento das obras, uma vez que a abertura da nova Unidade também já está aprovada pela Central Sul do Sistema Sicredi. A abertura da Unidade Partenon faz parte do planejamento estratégico da Sicredi Mil, visando a ampliação do seu Quadro Social, que hoje conta com mais de 3.800 integrantes. O objetivo também, é estar mais próxima do seu público, propiciando um melhor e mais eficiente atendimento. O Partenon, além de sediar diversas Unidades da Corporação (Departamento de Ensino, APM, Colégio Tiradentes, BOE, Comando Rodoviário, COE, 4º RPMon, 19º BPM, Comando Ambiental, IPBM, MABM, BPG, Estação do CB, e CMB), é o Bairro que concentra o maior número de moradias de Policias Militares na Capital. Como o próprio lema do Sicredi diz: “Quem Coopera Cresce”. E é assim que a Sicredi Mil faz. Cresce para melhor atender aos seus associados e familiares, instalando-se num bairro que há muito exigia a presença do Sicredi.

Ilustração das novas instalações, no interior da ABAMF

Ainda não é associado(a)? A Sicredi Mil está apta a atendê-lo em melhores condições que as instituições bancárias, visto que possuímos hoje os mesmos produtos e serviços, porém com juros e taxas reduzidos, além do atendimento de “Brigadiano para Brigadiano” e o “Jeito Sicredi de Ser”. Podem se associar na Sicredi Mil, integrantes da Brigada Militar do RS e seus familiares, bem como todo tipo de pessoa jurídica sem fins lucrativos ou com fins lucrativos que sejam controladas por associados da Sicredi Mil. Unidade Centro – Tr. Francisco Leonardo Truda, nº 40 Sala 23 Fone 51 3221 40033 Unidade Menino Deus – Getúlio Vargas 1039 Fone 51 3233 4333 OUVIDORIA SICREDI 0800 646 2519

ENTIDADES

Correio Brigadiano

Foto histórica para IBCM Encaminhada àquela Administração pelo JCB


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Segurança Pública

Correio Brigadiano

Sua História de Vida é importante para a Segurança Pública Orientação à preparação e envio ao jornal, de sua vida como um dos Construtores da Segurança Gaúcha Nossa intenção é disponibilizar um roteiro sugestão, bem simples. Documento que facilite a elaboração da HISTÓRIA DE VIDA a ser remetida ao Jornal abc da Segurança Pública / Correio Brigadiano. O intuito é apenas de facilitar aos colegas da segurança pública elaborem o texto e coletarem as fotos, mais significativas, para sua história de vida, segue abaixo: http://www.abcdaseguranca.org.br/?page_id=1942

Nesse endereço serão encontradas todas as instruções. - Baixe o roteiro em PDF - Roteiro para História de Vida, ou o.... - Arquivo.DOC dom o questionário que instrui o Roteiro e publicado abaixo no box em azul. Neste questionário responda o que se lembra, usando as linhas de espera para resposta, em preto, Quando terminar todas as respostas, em

Questionário auxiliar à construção da história de vida Construa o histórico utilizando o questionário como ROTEIRO (Não precisa ser uma resposta curta) (Escreva o que gostaria de dizer sobre o fato ou situação) (Se preferir pode compor o parágrafo, com as respostas, sob todo o tópico)

1. Origem familiar

a – Seu nome completo e posto/graduação b – Nome completo do Pai c - Nome completo da Mãe d – Profissão ou atividade do Pai e – Profissão ou atividade da mãe f – O primeiro nome de seus irmãos, postos na sucessão de idade, em relação a você. g – O nome dos parentes que pertençam a instituições policiais, identificando-lhes o cargo e a instituição (PC, BM, Susepe, IGP ou outras especificar...) h – Como era a vida em família

2. Infância

a - Qual sua data de nascimento, município e Estado da Federação? b - Onde viveu sua infância? c – Nome do colégio de 1º grau que frequentou, aonde, em que ano? Citar todos... d - Tem alguma lembrança de sua infância (os brinquedos e brincadeiras de sua época)? Quem eram os amigos.... e - Qual o colégio do 2º grau que frequentou, aonde, em que ano? Citar todos... f - Tem alguma lembrança de sua adolescência (os tipos de festas que frequentava)? g - Fez cursos profissionalizantes (datilografia, computador ou torneiro mecânico, (qualquer curso) quais, aonde, em que ano? h- Como estão seus irmãos hoje profissionalmente, algum veio para a polícia

3. Mercado de trabalho

a - Como foi sua inserção no mercado de trabalho? b – trabalhou enquanto estudava c – Fez cursos profissionalizantes pela empresa ou pela família d - Participou de concursos públicos? e - Quais foram os motivos que influenciaram sua entrada no serviço policial f – Algum parente, amigo ou vizinho foi seu referencial para essa escolha g – Qual a reação de sua família pela escolha

4. Sua entrada no Serviço policial

a – Cidade, OPM e data de inclusão b – Local(OPM e cidade) e o tempo de duração do curso de formação c - Quem foi seu primeiro comandante, lembra-se de algum fato? d - Qual foi sua primeira organização policial após formado e suas funções? e - Qual a percepção entre o que esperava e o que encontrou dentro da organização policial?

preto, retire os questionamentos, em vermelho, e elabore o texto, no mínimo, um para cada proposta de assunto, do conjunto de 10 assuntos numerados. Quando não recordar uma data ou detalhe, não pare o trabalho, a título de pesquisar alguma data ou situação que não tem certeza de possuir. A qualquer tempo a história de vida poderá ter acrescida seu texto, ou modificado, bem como, também, pode ser feita a inclusão

de novas fotos importantes na galeria. Nosso objetivo é formar um Banco de Histórias de Vida de policiais - o maior possível, disponíveis para pesquisas antropológicas e demais ciências sociais, pelas universidades. Nosso objetivo é que história de vida das pessoas construtoras da segurança pública gaúcha, que assim o desejarem, se eternize no mundo virtual. Elas ficarão disponíveis, para consultas

5. Histórico da constituição de família

a – Hoje esta casado com quem (nome do companheiroª) b – data de seu casamento c – Tem filhos e quantos (nomes e suas faixas etárias)? d- O que seus filhos estão fazendo hoje? e – Como expressam os filhos, a relação de sua profissão como eles e de como são a percepção pelos amigos por isso

6. Roteiro dos órgãos em que trabalhou

a – onde serviu na ordem cronológica colocando o ano (+/-) e cada OPM e promoções? 1ª OP – ano e sua opinião sobre esse período: 2ª OP – ano e sua opinião sobre esse período: 3ª OP – ano e sua opinião sobre esse período: Outras..... Se fez cursos para promoção ou para especialização: b – Algum local em que serviu teve alguma lição especial de vida? C – Qual (ou quais) curso civil ou acadêmicos que frequentou? d- O que desses cursos pode aproveita em prol da corporação ou de sua vida?

7. Hobby

a – É gremista ou colorado? Ou não liga muito para o futebol? Qual seu esporte? b – Qual é o seu Hobby (pode ser mais de um) c – Estilo de música, cantores preferidos e a música especial, motivo de ser especial. d – Estilo de leitura, autor e obra preferida. e – Os filhos acompanham nos hobbys f - Toca algum instrumento musical

8. Motivação

a - Recebeu alguma premiação, mesmo coletivamente? b - Qual foi o motivo da premiação? c - Em que data ocorreu o evento? d - Teve alguma ocorrência que marcou sua carreira? e - Se houve, fale resumidamente sobre ela? f - Alguma atuação funcional de destaque ou importante em seu conceito deixou de ser avaliada pela administração policial que o gerenciava

9. Atividades classistas

a – Em ONGs ou outras desenvolvidas na reserva(clubes de serviços, clubes sociais, CTGs, Maçonaria) b - outras.

10. Conclusão

a – Algum conceito de questões profissionais que queira deixar para os mais jovens pensar?

e pesquisas, formando um banco da memória dos integrantes das instituições de segurança gaúcha. E a partir das páginas do jornal abcdaseguranca/correio brigadiano, onde forem publicadas as histórias e, da replicação delas, complementadas em seus respectivos sites, faremos graciosamente essa prestação de serviços à sociedade. E ela – a sociedade, a destinatária da vida e da acumulação do conhecimento, destes policiais, mas também dos sentimentos e das emoções vividos por estes seus guardiões. Será um banco de dados público, de livre acesso às pessoas, tanto para consultas, quanto para os que dele quiserem participar. Solicitamos aos interessados (quem indica ou indicados) para nós Construtores da Segurança Pública de nosso Estado, convidados a participar da publicação, que observem as Instruções para redação e avaliação de textos, bem como, imagens que subsidiarão sua: “História de Vida” Relação ao tipo de fotos: As fotos devem ser escaneadas na resolução de 300dpi que é a mais apta para impressão e as que sejam pequenas (menor que o tamanho postal) escaneadas em 600 dpis. Acreditamos que as fotos significativas (representado etapas bem distintas da vida) não devem superar a dez. São exemplos de fotos significativas: A foto de meio corpo de sua predileção Foto de um conjunto familiar (que julgue ser a mais representativa); Foto de quando iniciou a vida policial; Se já estiver na reserva a última foto que mais lhe agradava; Uma foto que represente sua vocação ou prazer pela atividade policial; Foto de seu hobby favorito; Eventos que você foi homenageado, os mais importantes (lembre-se de ter descrito tais eventos na narrativa); Sua foto bebê e sua foto dos primeiros anos escolarees, também. Quando ganhamos força, no curso da vida, muitas vezes, pouco recordamos do bebê que fomos e a todos de que tivemos dependência até chegarmos ao sucesso. Fotos das formaturas de cursos, casamento e reunião de família são também ritos de passagem de nossa vida e , assim significativas.


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E S PA Ç O

História de vida JCB 226

Correio Brigadiano

Juiz Militar João Carlos Bona Garcia Depoimento ao Projeto Memória da JME-RS

Resistência armada, Exílio político, Sorbone, diversos países, anistia e retorno à política

IBCM firma parceria para ampliar atendimento odontológico A IBCM efetivou o credenciamento da Clínica Odontológica Dentistry, especialista em procedimentos como implantes dentários, colocação de aparelhos ortodônticos, clareamentos e próteses. O credenciamento visa a aumentar as opções de tratamento, oferecendo procedimentos que não são realizados na sedes IBCM. A Dentistry atinge as exigências da instituição quanto à segurança necessária nos procedimentos, realizados com o mais alto padrão de qualidade. A formalização da parceria é exclusiva de indicação. Sendo assim, o associado tem a tarefa de fazer as marcações e demais tratativas necessárias para o atendimento diretamente com a Dentistry. A IBCM, mais uma vez, demonstra dedicação e preocupação em poder oferecer o que existe de melhor para o associado. Mais informações sobre a parceria podem ser obtidas com o setor de credenciamentos ou diretamente com a Dentistry pelo telefone (51) 3228.9763, site www.clinicadentistry.com. br ou ainda diretamente no local: Praça Osvaldo Cruz, nº 15, conjunto 1014, edifício Coliseu, no centro da Capital. Clínica Dentistry: Dr. Leonardo Cravo Souza CRO/RS 12141 EPAO 2187

João Carlos Bona Garcia nasceu em 03 de junho de 1946, na cidade de Passo Fundo/RS. Em 1971/1972 atuou no Ministério do Desenvolvimento Social e no Instituto de Educação Popular na cidade de Santiago/Chile. Em 1974 desenvolveu a atividade de Análise e Programação de Projetos de Formação Profissional e Alfabetização na Chantier Populaire de Reboissement (CPR), em Argel/Argélia. Em 1977 diplomou-se no Instituto de Estudos de Desenvolvimento Econômico e Social (IEDES) da Universidade de Paris I – Panthéon – Sorbone, Paris/França. Entre as décadas de 80 e 90 atuou como Sub-Chefe e Chefe da Casa

Civil do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. No ano de 1994 formou-se em Direito pelas Faculdades Integradas Instituto Ritter do Reis/ RS. No biênio 1997/1998 exerceu o cargo de

Diretor do Banrisul. Tomou posse em 1998 como juiz no Tribunal de Justiça Militar. Foi Vice-Presidente da Corte e Corregedor-Geral no biênio 2000/2001 e Presidente no biênio 2002/2003. Aposentou-se em 2010. É autor, com Júlio Posenato, do livro Verás que um filho teu não foge à luta (Porto Alegre, Posenato Artes e Cultura, 1989), obra com circulação praticamente no Rio Grande do Sul, onde narra, com pormenores, toda sua saga de nove anos de exílio. Teve em sua homenagem o longa-metragem “Em Teu Nome” baseado na história real de João Carlos Bona Garcia, exilado político da década de 70.

Projeto Memória da JME/RS - Entrevistas concedidas aos historiadores Gunter Axt e Mara Rodrigues, em Porto Alegre, no dia 20 de março de 2003, e aos historiadores Gunter Axt e Márcia de la Torre, no dia 7 de abril de 2003, na Sede do Tribunal de Justiça Militar do RS. Degravação do Departamento de Estenotipia e Taquigrafia do Tribunal de Justiça/RS. Textualização Gunter Axt. Ler ou baixar do abcdaseguranca.org.br

Um recorte no Depoimento Memória JME/RS

Apresentamos a primeira pergunta do depoimento, sem a respectiva resposta, (pois que em si, já é um relato) e parte da resposta a uma pergunta sobre relações com militares, em Brasília. Ambos textos constantes do depoimento de 27 páginas ao Projeto Memória JME/RS, já antecipam a síntese de quem é João Carlos Bona Garcia. 1. PROJETO MEMÓRIA: Acho que poderíamos começar esta conversa retomando algum aspecto do ponto de origem. Durante o período em que o senhor esteve fora do Brasil, estudou na Sorbonne, formando-se em Economia e pós-graduando-se em Economia Social, ao retornar ao Brasil, por que estudar Direito, por que fazer faculdade de Direito? 2. Estivemos trabalhando em campos opostos, mas hoje estamos numa democracia e representamos instituições. E é isto! É o que importa. Com o espírito aberto, tentando aprender com os outros e sentir os problemas todos. E tem andado tudo muito bem, sem problema nenhum. Tenho um ótimo relacionamento, por exemplo, com todos os partidos aqui no Rio Grande do Sul: PMDB, PDT, PTB, PT, PSDB, PSB. Enfim, todos.

Outro traço biográfico de Bona por Diorge Konrad

Outro artigo foi publicado em versão ampliada, com o título “Ousar lutar, ousar filmar”, no Caderno Mix – Ideias, do Diário de Santa Maria, edição de 29.30/05/2010, p. 10-11. Esta matéria foi produziada por Diorge Konrad, Professor Adjunto do Programa de Pós-Graduação do Curso de História - Licenciatura Plena e Bacharelado e do Departamento de História da UFSM, Doutor em História Social do Trabalho pela UNICAMP, que pode ser encontrado no link, abaixo:

http://www.vermelho.org.br/coluna.php?id_coluna_texto=3250&id_coluna=14

Depoimento de Bona sobre sua vida ao Sul21 Acima está a foto de Bona Garcia, ao fotógrafo Bernardo Jardim Ribeiro, para o jornal Sul21, quando de uma grande e longa entrevista, em 24 de março deste ano (2014), cujo link está abaixo: http://www.sul21.com.br/jornal/bonagarcia-sinto-orgulho-de-ter-feito-algo-de-naoter-sido-omisso-alienado/ O juiz João Carlos Bona Garcia narrou, nessa entrevista, sua tarefa operativa, bastante detalhada, nos tempos da ação armada, que empreendeu. Inclusive, junto a essa reportagem está o link disponível do filme sobre sua vida “Em teu nome”, Direção: Paulo Nascimento. Ficção, Brasil, 2009, 100’, Accorde Filmes. Continuação desta História de vida: Com diversos depoimentos e o da JME http://www.abcdaseguranca.org.br/?p=5800


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Escritores Policiais

Correio Brigadiano

Cel Itamar Castro

Nilton Moreira – Insp PC

Quanto mais rezamos, mais assombrações aparecem...

Vida além da Vida - Medo e defesa

Hoje, mesmo estando indisposto pela gripe tive que sair de casa fui buscar o resultado dos exames que realizei na segunda-feira. Na primeira esquina movimentada lá estava ela, na seguinte também, parecia que andava provida de batedores. Já na rótula do Papa havia mais

de uma. Todas exibiam um sorriso terno e aconchegante, diferente do dia a dia, quando dificilmente sorri e quando sorri é por ironia. Me senti um rabugento ao reagir azedamente aos sorrisos dela e dos outros camaradas de sigla, que ficam emoldurados e estáticos atrapalhando a visão dos motoristas que desejam convergir. Ela sempre obtusa prefere defender rotineiramente a bandidagem. Como meu foco era outro, só me dei conta, quando cheguei em casa que os vampiros estão de volta e mais do que depressa peguei um rosário e rezei algumas ave-marias.

Outras colunas do Itamar: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=138

O medo toma conta em todos os segmentos, mas suportamos, pois sempre fez parte das nossas existências e desde os primórdios quando ainda nas cavernas lidamos com esse fator, afinal somos Espíritos bilenares. Ter medo é fundamental para preservação da vida, pois instintivamente estabelecemos limites para nos expor a determinadas situações. Mas o medo em excesso prejudica nosso bom desempenho nas atividades, nos tirando a capacidade de concentração e privando-nos de certas tarefas. Mas qual o meio prático de enfrentalo é a questão! Bem, se deixarmos que ele domine, fatalmente ficamos com nossa vontade restringida. Não devemos confundir medo oculto, subjetivo, do que de fato sabemos que vamos nos deparar concretamente. O medo subjetivo,

aquele que não vemos, mas sabemos que permeia, deve ser encarado através de pensamento positivo e fé. A nossa fé nos reveste de energia capaz de repelir qualquer fator que nos ponha em risco. É como se estivéssemos envolto em carapaça invisível. É tipo aqueles animais que se fazem de morto para que o predador não os ataque. Claro que não devemos nos expor colocando fé a prova, pois isso seria duvidar da Providencia Divina, mas realizar o que precisamos dentro da coerência. Nunca estamos desamparados, há o invisível a nos cercar tanto do lado positivo como do negativo, e lembremos que junto de nós tem um espirito protetor, um anjo de guarda e outros amigos espirituais que visam nos proteger e

que regularmente nos fornecem através de intuições o melhor para nosso aprendizado aqui na terra, bastando estarmos receptivos. Muitas vezes vamos notar que tal quadro nos parece de risco, como o passar em determinado local, mas ao elevarmos o pensamento a Deus, conseguimos transpor aquele trajeto sem nenhuma dificuldade. É que a Espiritualidade age no ponto que possa nos ameaçar. Citamos a questão 528 do Livro dos Espíritos com o seguinte questionamento: No caso de uma pessoa malintencionada disparar sobre outra um projetil que apenas lhe passe perto sem a atingir, poderá ter sucedido que um Espírito bondoso haja desviado o projetil?

(continua no site)

Outras colunas do Nilton: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=137


História de vida JCB 226

pág 7 - Agosto de 2014

Correio Brigadiano

Coronel Reformado Oscar Bessi e uma vida dedicada à BM Grandes lembranças dos 33 anos de serviço ativo em lampejos do que outrora foi pujante

Com a familia nos dias de hoje

Dados institucionais do Cel Bessi No Almanaque dos Oficiais da Brigada Militar, referente ao an o de 1976, constam os seguintes dados : OSCAR BESSI - N 14.02.29; P 14.11.46; Asp Of PM 16.11.57; 2º Ten PM 16.11.57; 1º Ten PM 21.04.60 M; Cap PM 11;01;63 M; Maj PM 20.09.73 A. Cursos: CFO/57; CAO/68; CSPM/76; TD: 2a (Lei 1753/52) LP. Aos 86 anos, sua memória se restringe a lampejos do que outrora foi pujante. Maltratado por um câncer no intestino, cinco pontes de safena, um AVC e o Alzheimer, o Coronel Reformado Oscar Bessi descansa ao lado da esposa no pacato bairro Santo Antônio, em Montenegro/ RS. Antes, quando a lucidez ainda lhe era parceira, gostava de recordr os tempos de caserna ao lado do filho, oficial da ativa, nos almoços regados a macarronada e um bom vinho

cabo em 1948, em acampamento militar em Bom Jesus (é o jovem com chaleira na mão)

de cabo e sargento, percorreu o Rio Grande até ingressar no curso de oficial, no CIM, em Porto Alegre. Viveu momentos ímpares da história gaúcha e brasileira. Era cadete quando Getúlio Vargas se matou, em 54, e fazia exercícios de cavalaria como monitor da turma quando veio a ordem para deslocar imediatamente ao quartel, que a capital vivia um quebra-quebra jamais visto. Era tenente quando a legalidade segurou o Rio Grande e capitão quando a revolução de 64 implantou o novo governo. Seu grande ato como oficial na carreira ativa da BM foi criar a Companhia de Choque, que futuramente viraria Batalhão de Choque e hoje é o 1º BOE. Em sua vida, foi um amante da cavalaria brigadiana e da equitação. Tinha fama de homem duro e rigoroso, honesto e de poucos sorrisos. Casou em 1969 com Maria Helena,

Cap Bessi, o filho

O Cel Bessi, homenageado nesta História de Vida, é o pai do Cap Oscar Bessi Filho, colunista no Correio Brigadiano e do jornal Correio do Povo. Isso orgulha a família brigadiana. Ele redigiu a história de seu pai.

tinto. Agora, não mais. A memória se foi. Ficaram apenas as histórias contadas há muito tempo. Nascido em 1928, Oscar Bessi nasceu em Triunfo, filho de pequenos agricultores. Aos quatorze anos perdeu o pai, um irmão e quase perdeu o pé, cortado ao meio pelo machado na lida campeira. Entrou e sentou praça como soldado da Brigada Militar em 1946 - mesmo ano que nascia a sua futura esposa, Maria Helena Frota de Azevedo, sobrinha-neta do

Capitão em 1963

coronel Otávio Frota. Fez curso de soldado em Montenegro e logo ganhou o mundo, sendo destacado em São José dos Ausentes, na época um grupamento do 5º BPM. Fez curso

Esta História de vida no endereço: http://www.abcdaseguranca.org.br/?p=5798


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Ten João de Deus V. Alves F o l i a ...

A Sociedade Recreativa e Beneficiente “ Os Desvalidos da Sorte” e Grêmio Esportivo “Os Miseráveis” / Apresentam o Samba-enredo deste ano, e de muitos anos e pedem passagem com o tema: / “ De um mar de amargura fez-se o esplendor da miséria” / Comissão de frente: / as prostitutas, bêbados e mendigos / Abre alas: / Cinicos, gigolôs e rufiões / Originalidade: / Intestinos à mostra, desemprego e cachaça / barriga d’agua, AIDS e homosexualismo / reprimido / Luxo: / fantasias de jornal imundo / farrapos de embalagens plásticas / lata d’agua na cabeça / pernas à mostra, feridas expostas / Alegoria e adereços: / andaime despencando, suicida jogando-se do alto do prédio / ai desempregado enforcado na cozinha / donas de casa juntando restos na feira circo mágico de palhaços chorões / o passista estrela da noite / é o marginal na condicional da vida minguada / o ritmo forte do surdo na marcação / faz eco no peito de um coração espatifado / o público delira em pé na arquibancada / aplaude estes animais exóticos que desfilam no asfalto / o riso em dentes alvos, inconscientemente / alertam o passista para o leite e o pão que não tem na mesa / a cabrocha negra sustenta nas ancas magras, / o estandarte pesado da vida. / o livro aberto dos deboches e humilhações sofridas / a alegoria de plumas, é coisa pouca / diante as penas que carrega desde berço / o riso sobrepõe-se ao choro / o suor brota fácil entre sulcos do rosto e a maquiagem carregada E agora: / temos o ponto alto na passarela / A bateria / couro de gato no tamborim / carne de gato na panela / o som da cuíca faz trocadilho com o estômago vazio / a favela desce em peso / o morro zomba da cidade / os pivetes fazem / malabarismos com bolsas recheadas / o enredo desenrola-se na verdadeira realidade fantástica / Canta o povo / a harmonia é mantida até estourar a primeira briga / e, o bloco dos desiludidos e excluídos segue em frente / - Pois, doutro jeito não conseguiria ir.

Outras colunas do Alves: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=125 Publicado novamente, devido a incorreção do Título

Correio Brigadiano

Insp PC Luís Quaresma

Ser Cidadão é Ter Consciência dos Seus Direitos e Deveres Achei lamentável a agressão física que sofreu, por pseudo-anarquistas, o coronel da PM de São Paulo. Além de apanhar muito, teve sua pistola furtada, ou melhor, roubada, porque a arma lhe foi tirada mediante agressão física com risco de vida. O oficial só foi salvo porque seu motorista, mesmo à paisana, foi em seu socorro. Lamento profundamente as depredações que estão ocorrendo no patrimônio público, pago por mim, por você e por todo cidadão que trabalha e paga seus impostos. Há casos de pessoas que perdem quase tudo do local de trabalho, de onde tiram seu sustento e dos seus, por atos de vandalismo. Vi o caso, em um telejornal, de uma senhora de idade que teve sua banca destruída e suas mercadorias saqueadas por vagabundos mascarados que se dizem manifestantes. Há vários casos assim. Vergonhoso, lamentável. A maioria do povo, que está marchando nas ruas das grandes cidades, prega a paz e querem viver a plena democracia. São contrários à violência e o vandalismo. Mal sabem os vândalos que as atitudes deles estão colocando nossa estabilidade e nosso sistema democrático em perigo. Talvez, essa seja a intensão deles, quem sabe. Nós, cidadãos, sabemos que nosso país tem que mudar muito, em várias áreas essenciais e uma reforma política é necessária e urgente. Ir para as ruas e protestar pacificamente e consciente de nossa importância para o Brasil é de suma importância. E temos, ainda, o poder do voto, da decisão dos rumos do país em nossas mãos. Através da votação consciente daqueles políticos realmente comprometidos com todos nós, podemos assim, contribuir nas melhorias desejadas. Atualmente, o que se faz necessários é o poder público separar o joio do trigo e dar um basta nestes atos violentos que comprometem a democracia e a voz do povo nas ruas. Outras colunas do Quaresma: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=128


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História de vida JCB 226

Correio Brigadiano

1º Ten Antonio Carlos Cavalheiro Simões - Adm de Empresas Na sinceridade de sua história está o símbolo de uma visão de vida a entender os demais seres humanos

Casamento Civil com Andréia Regina Garcia Amador Simões, em 24/01/2014.

Nasci em Santa Maria, em 15 de agosto de 1955, no Hospital de Caridade “Astrogildo de Azevedo”, filho de João Simões e de Maria Elcy Pires Cavalheiro, ambos falecidos. Pai, de profissão agricultor, ferreiro, carpinteiro e marceneiro, e a mãe era do lar. Em 1975, estava servindo ao Exército Brasileiro, no 29º Batalhão de Infantaria Blindado, em Santa Maria, pelo segundo ano(engajado) e já possuía noções sobre armamento e munições, o que me permitiu identificar uma cicatriz de ferimento por arma de fogo, no abdômen de minha mãe, quando ela lavava roupa, e descuidou-se deixando a mostra aquela cicatriz. Imediatamente perguntei sobre a origem daquela cicatriz, causando grande constrangimento e irritação de minha saudosa mãe. Mas como sou o primogênito de cinco filhos, e, já estava servindo ao exército, minha namorada à época estava grávida, casamento marcado(que realizou-se dia 27dez1975), então ela decidiu contar-me. E foi surpreendente a história daquele ferimento, pois ele explica como eu nasci. Contou-me, minha saudosa mãe, que nasceu em 1949, e, que em 1955, aos 16 anos, estava grávida de meu pai e havia sido mandada embora da casa

1º CBA PM 1998 – Curso Básico de Administração Policial Militar na APM.

Ana Carolina(filha),Pamela(enteada)Antonio(filho) Lucas Simões(Soldado PM – sobrinho)

de seus pais. O Sr João Simões, meu pai, servia ao Exército em São Gabriel e alugaram um quarto de pensão para morarem. Gostavam muito de dançar e freqüentavam os bailes da região do interior de São Gabriel, sempre que possível, Na madrugada de 14 de agosto de 1955, quando chegavam de um baile, foram emboscados por familiares(meu avô e meus tios, irmãos mais velhos de minha mãe, total de sete pessoas) que gritando quererem lavar a honra com sangue, passaram a disparar tiros com armas de fogo nos meus pais. Eles foram atingidos e caíram ao solo, o que culminou com a fuga dos agressores, do local. Teria surgido um morador da região do Espinilho, com uma camioneta antiga que percebendo a gravidade dos ferimentos, colocou o casal ferido na carroceria da camioneta e deslocou-se primeiro a cidade de São Sepé, como não conseguiu socorro, levou-os a Santa Maria, onde no Hospital de Caridade, entregou os feridos e então eu vim a nascer. Apesar dos ferimentos no abdomem de minha mãe, eu não sofri ferimentos e mesmo com todo o sofrimento dela eu sobrevivi sem seqüelas, graças aquele bondoso desconhecido, que movido pelo sentimento humanitário de ajudar sem se preocupar com qualquer outra

Formado em Administração de Empresas pela Ulbra e faz parte da atual gestão da IBCM

situação, não mediu esforços e socorreu-nos. Nunca investiguei essa situação, nem conheci meus familiares por parte de mãe. Tive uma oportunidade em 1986, quando já servia em Porto Alegre, era 2º Sargento da Brigada Militar, fui convidado pelo meu terceiro irmão, João Mário Cavalheiro Simões a conhecer minha vó, na cidade de São Sepé. Fomos de motocicleta (Yamaha RX 125), mas apenas a vi de longe, muito parecida fisicamente com minha mãe, ela demonstrando estar nervosa, gesticulava para que saíssemos rápido daquele local(estávamos em frente ao portão da casa dela), então meu irmão João, me disse que meu tio que havia comandado a tentativa de homicídio estava na casa e que se nos visse nos atacaria e insistiu, pedindo pelo bem de nossa vó, que saíssemos do local. Foi difícil para um Policial digno e respeitável em seu meio, como era o meu caso, sem falsa modéstia, fugir de um confronto injusto a que não dei causa, e que agora sabia dos fatos de origem. Mas se tratava de pessoa quase irracional, então afastei-me e nunca mais tive outra oportunidade de aproximação com a família de minha finada mãe. Minha mãe contou-me também que batizou-me com o

nome de Antonio Carlos, para não esquecer de seu irmão, de mesmo nome, que tentou matá-la, mesmo estando grávida. Ela faleceu e meu pai constituiu nova família tendo mudado para Cruz Alta, teve mais cinco filhos, sendo que a mais velha de minhas irmãs desse segundo casamento, morreu aos 13 anos, atropelada por um caminhão quando retornava da Escola, em Cruz Alta. Do primeiro casamento, sou o mais velho de cinco irmãos, sendo três homens(um já falecido) e duas mulheres. Minha carreira militar começou no Exército Brasileiro, em Santa Maria, no ano de 1974, no 29º BIB – Batalhão de Infantaria Blindado, antigo 3º BCCL-Batalhão de Carros de Combate Leve. Participei da Seleção de futebol da 3ª Região Militar e das Equipes de Atletismo, com destaque nas corridas de 1.500, 3.000 e 5.000 metros, tendo conquistado inúmeros troféus e medalhas. Em 1975, passei no Concurso ao CFC-Curso de Formação de Cabos Combatentes de Infantaria, tendo alcançado, Continuação desta História de vida: http://www.abcdaseguranca.org.br/?p=5802


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Escritores Policiais

Ten Everaldo Cavalheiro A importância de um bom pai (2ª parte) Seu poder não está apenas nisso que a frase me remete. Tampouco apenas na frase em si! São todas estas coisas, detalhes – conjunturas – raios de sol – pingos de chuva - associadas a um rosto meigo, a uma voz cândida, doce e amorosa que, eu ainda criança envolta em sonhos debaixo das cobertas, ouvia todas as manhãs de meu pai. Como se fizessem parte de uma música que possivelmente, jamais retornarei a ouvir. Recordo-me da imagem de um ser, que a meu ver, simplesmente era e é: MITOLÓGICO. Uma pessoa de olhos azuis esverdeados que invariável e incansavelmente acordava-se às cinco horas da manhã, transbordando... PAZ e FELICIDADE! Lavava o rosto, escovava os dentes, fazia a barba, ligava o som e colocava uma música, se dirigia para o fogão a lenha e acendia o fogo.

A casa então, se impregnava daquele perfume cérebro e ainda tem a força de me transmitir excêntrico de lenha queimada. Logo após esquen- segurança, paz e amor verdadeiros, além de tava a água, para o seu mate. Depois, começava motivar-me a mudar as coisas, principalmente a preparar o nosso inesquecível - CAFÉ! quando elas não estão dando muito certo. Religiosamente antes das sete horas, ouviaO que me chamava à atenção naquele se a FRASE, curta, clara e simples, porém mágica: olhar, era que meu pai de forma alguma - O café está pronto! era um idiota insensível qualquer e sofreu Escrevi sobre a voz, sobre o cheiro, sobre enormemente (e talvez até mais do que os a imagem, mas a “fotografia” de meu pai só se outros) com os reveses da vida, MAS – por aproximará do real se contar-lhes o que eu via outro lado - ele parecia bem mais vivo do em seus olhos. que os outros para as coisas boas, simples, Nestas manhãs chuvosas, ensolaradas pequenas, enfim ele tinha o “pasmo” essencial ou cinzentas, independente de como o ‘céu’ se das crianças (ou dos sábios) em fazer quase comportava, via em seus olhos muita paz, muita tudo com deleite, com prazer. segurança, muito amor, muita determinação e Meu pai possuía este sentimento e .... principalmente, muitos SONHOS. Continua na próxima edição... Lá se vão mais de trinta anos e o poder de seu olhar ficou gravado num recanto de meu Outras colunas do Cavalheiro: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=127

Correio Brigadiano

Ag Penit Mário Mércio DAS TRÊS, UMA. Escolha? Ou é o diabo, ou falta de sorte(azar), ou despreparo. O que se ouve por todos os lados é gente criticando o diabo, ou um espírito maligno qualquer, por acontecimentos corriqueiros. O psicanalista Jackson C.Buonocore é enfático: as pessoas andam com uma legião de demônios. Basta você tossir, cair, esquecer ou o que valha, e já acusam o demo. Na caixa postal em casa, recebo panfletos de todo tipo que ensinam a afastar o demo. Igrejas se vangloriam de libertar as pessoas do mal, afastando o diabo do corpo e da casa delas. Ajudam na procura de emprego, doenças, drogas, macumbas e um monte de idiotices. Afinal, adverte o psicanalista estamos em que Século? Até parece que não saímos da Era

Medieval. Na Idade Média os demônios eram uma constante. Responsabilizados por tudo e isso atrasou a humanidade milênios. Se uma pessoa inventava algo diferente, por exemplo: o telefone, a TV, era bruxo e tinha que morrer queimado. Demônios eram uma força onipresente e um culpado viável para todos os aspectos ruins da natureza humana—um amplo instrumento teológico de controle social da Igreja Medieval. Ainda hoje cristãos são obcecados pelo diabo e até não se permitem falar nesse nome maldito, que são os culpados por todas as adversidades da vida. Até nos púlpitos joga-se toda a culpa no satã pelos males humanos e rituais são feitos

(continua no site)

Outras colunas do Mercio: http://www.abcdasegurercioanca.org.br/?cat=140


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História de vida JCB 226

Correio Brigadiano

1º Ten RR da BM Valfrei Tuiuti Chaves conta sua história Dos rincões de Passo Fundo: técnico rural, galvanoplasta vai ao Oficialato e vida intensa na sua Asstbm

Meu filho Arthur e meu neto Cauã

Minha historia de vida começa nos rincões de Passo Fundo, mais precisamente na Rua Mato Grosso, onde nasci em 1951, oriundo de uma família de 6 seis irmãos homens, filhos de Wilson Chaves (já falecido) e de Eva de Oliveira Chaves, tendo como irmãos Ivan Chaves o mais velho, hoje morador de Boa Vista – RR, Iran Potiguara Chaves, também Brigadiano e Tenente da BM, residente em Santo Amaro do Sul, Jose Ubirajara Chaves topografo e morador em Santo Amaro do Sul, Ademir Ubirajara Chaves contador e residente em Porto Velho e o caçula Wilson Chaves Filho construtor e que reside em Porto Alegre. Na minha infância, o que mais ficou marcado foi o período em que estive estudando internado na Escola Tecnica Rural Jose Brizola em Pinheiro Marcado, e onde cursei meu ginásio e como era escola agrícola comecei a gostar das lides do campo, zootecnia e da agricultura. Naquela época e nas folgas dos estudos, sempre viajava de trem para Passo Fundo, afim visitar meus avós maternos, com o intuito de ajuda-los, visto moravam sozinhos no Bairro Petropolis em Passo Fundo.

Minha esposa Cristiane Fachel Chaves

Depois, em meados de 1967, quando de retorno pra casa dos meus pais em Santo Amaro do Sul, entre uma pescaria e outra no Rio Jacui, frequentava um curso de Galvonoplastia no Arsenal de Guerra em General Camara. Logo após, já homezito, com meus dezessete anos, fui para Porto Alegre e comecei a trabalhar na Ferramentas Gerais como auxiliar de expedição e, nesse interim, fui tentar entrar na Aeronáutica - Base Aerea de Canoas, como voluntario, porque a minha vontade maior era ser militar como meu avo, mas não logrei êxito. Dispensado da Base fui mandado me apresentar no EB para servir, o que não o fiz e optei por ficar aguardando uma vaga para a inclusão na Base Aerea. Infelizmente a classe de 51, que é meu ano, estava sobrando gente, ora, fui dispensado de incorporação. Que baita frustação. Depois disso, já nos idos de sessenta e nove, como o serviço estava escasso, fui fazer um curso de impressor tipográfico Minervista, no Senai, depois de formado fui desempenhar minhas funções de impressor tipográfico por uns oito meses na fabrica da Livraria da Globo que ficava

Meu enteado Rafael Thomaz Fachel Boldrini

Meu filho Junior e minha filha Jordana

situada na Av. Getulio Vargas em POA. Mas com certeza não era isso que eu queria e, depois dessas caminhadas, cada dia mais aumentava o meu desejo de ser militar e, como sou neto de Brigadiano, haja vista que o meu avo paterno o senhor OLINTO LUCAS CHAVES, foi 1º Sargento Mor do 9º Corpo Auxiliar da Brigada Militar em 1932, tendo o mesmo participado de varias batalhas junto com a velha Brigada, e eu, todavia, querendo seguir os mesmos passos dele, cada vez mais almejava ser da Brigada Militar. Me lembro que naquele tempo, nos idos de sessenta e nove, as inscrições para a BM eram feitas na PM1, e foi lá que eu compareci para entrar na BM e tive o prazer de conhecer na época o 1º Sgt. Cunha que me orientou e me passou os papeis que deveriam ser providenciados para o ingresso na BM. De pronto, nasceu um novo Brigadiano, depois de todos os exames fui destacado para a APM, onde inclui como soldado, isso, claro, depois de quase cinco meses esperando a inclusão na BM, a qual só se realizou no dia 12 de maio de 1970. Nessa OM servi por quatro longos anos e foi naquela Escola que aprendi a ser militar. Em meados de 74, fui fazer o curso de cabo PM em Montenegro, após de formado e com duas tiras no braço, garboso e cheio que nem pinico, fui destacado para a MAIOR UNIDADE OPERACIONAL da Brigada Militar, não desmerecendo

as demais OPMs, mas o 1º BPM – Batalhão de Ferro, é onde o bixo pega, faz com que os valorosos brigadianos esquecam que tem família...tem que ser de ferro mesmo. Lembro-me ainda que em algumas ocasiões, aquele maldito portão de ferro do batalhão teimava em cair e ninguém mais saia do quartel, nem fugindo pelo garajão. Ainda ressoa em meus ouvidos a gritaria do Caregete (Cap. Luiz Gomes) e do Pato Roco (Cel. Pontes) o qual era o Comandante do Batalhão, para que os choques fossem colocados na frente do quartel e todo mundo se equipasse e embarcasse nos choques para uma missão. Que missão, qualquer tarefa espinhosa e cabeluda da BM. Eram tempos duros, DITADURA MILITAR, estudantes fazendo algazarras no centro de porto Alegre, Algumas Ocorrências de vultos. Etc..etc....mas o mais importante de tudo isso, era que os soldados daquele Batalhão, depois que adentravam para o quartel, estavam dispostos a qualquer tarefa, não importando quanto tempo duraria...lembro que da minha apresentação, estávamos no pateo aguardando a designação das Companhias e, em dado momento começou a disparar uma sirene que tinha no quartel e um tal “Alerta Vermelho”. O endereço desta História de vida completa é: http://www.abcdaseguranca.org.br/?p=5804

Fone: (51) 9290.9372


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Cel Afonso Camargo LEGÍTIMA DEFESA tavado de revólver na mão. Aí, esperei ele atirá em mim e contei os tiro, pois sei que um revólver tem seis bala: um, dois, três, quatro, cinco, seis. Quando eu contei a sexta bala zuniu perto das minhas venta e vi que Le não tinha mais bala, eu fui lá e lastimei o índio. Tudo em legítima defesa, pois eu esperei ele me agredi primeiro. Do livroPolítica & Polícia da “terrinha”, Soldado antigo, já quase em época PolostEditora/Apesp, Porto Alegre, 1995. de ser transferido para a reserva, estava sendo processado por homicídio. Ao ser perguntado pelo Juiz de Direito sobre como ocorrera o fato, alegou legítima defesa, dizendo: - Pois eu embretei o crinudo num canto da cerca e me escondi meio oiOutras colunas do Autor - http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=132

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Correio Brigadiano

Cap Oscar Bessi Filho O Tenente e a Copa

Texto pulbicado no jornal Correio do Povo Fernando Pessoa disse que a sensibilidade é pessoal e intransmissível. Talvez o que se possa chamar de dom. Acompanhei as impressões virtuais de amigos que trabalharam na segurança da Copa do Mundo em Porto Alegre, como o tenente Claudio Bayerle e seu olhar especial. Ele não é apenas um colega de farda, é também irmão de letras. Professor e escritor, organizou a coletânea do conto “ O Outro Lado da Farda “ e tantos outros trabalhos literários. Oficial da Brigada Militar. Hoje no 9º BPM, centro da Capital, coordena cursos de sargentos. Bayerle tem 28 anos de histórias para contar de bons combates. Uma vida. E neste momento histórico – que outras gerações verão uma Copa no país? -, postou com entusiasmo juvenil seus momentos no batalhão Copa e suas atuações no perímetro vermelho, o coração dos eventos. Bayerle é disciplinado. Para ele, missão dada é missão cumprida, não quer saber de discussões com algum outro viés político. Recebeu a incumbência de

autores e vítimas da confusão natural. Pouquísproteger e, como tantos outros policiais federais, civis e militares, aí manteve seu foco. Mas se permite simos casos na comparação com os militares de um entusiasmo de escritor ao falar das pessoas hermanos que vieram. Contou da surpresa dos que conheceu da diversidade, do conhecimento alemães com seus fakes no estádio – brasileiros que acumulou. Da troca de lembranças e brasões das colônias gaúchas, trajados tipicamente e enrolados em bandeiras. Sentiram-se em casa. Tanto entre policiais, assim como os jogadores em campo tocaram flâmulas. E se emociona ao citar a banda que nos deram aquele baile na semi. Bayerle que levou da Internet à realidade o da Brigada Militar com a torcida cantando junto e quando a ela se juntaram músicos holandeses ou sonho da Avenida Fernandão. Falou com comando, prefeito, diretoria do Inter. E um artista brigadiano bandinhas alemãs. É claro que algum problema houve não se fez a placa que lá está até hoje em justa homenareúne seres humanos sem rusgas. Nem show gem a um ícone de todas as torcidas pelo seu religioso consegue tal milagre. Mas me garantiu: foi caráter. Agora, é com a Câmara de Vereadores e a quase nada se comparado à multidão que esteve no EPTC dizer o sim definitivo. Será um belo legado do Beira-Rio e no seu entorno. Cambistas irregulares, Mundial. Assim como gesto de Bayerle e de tantos ingressos falsos, pequenos furtos. Mais no dia em outros ao nos narrar, com dedicação e sensibilidade que vieram os argentinos, eles próprios sendo ímpar, a beleza que foi ter a Copa nos Pampas Outras colunas do Bessi: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=131


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História de vida JCB 226

Correio Brigadiano

Ten Antão Rodrigues da Silva e sua tradiacional familia brigadiana Dois irmãos na BM e um no EB. O filho Cel rr “Moraisinho”, seu neto Maj Morais, sobrinhos e sobrinhos netos

Cel Morais - o filho

O Te n A n t ã o , nosso homenageado nesta História de Vida, é o pai do Cel Ataídes Morais Rodrigues. Um dos idealizadores da avia ção brigadiana. Foi o Cel Morais que redigiu a história de seu pai. Esta é a narrativa da História de Vida do Tenente ANTÃO RODRIGUES DA SILVA, 1º Ten da Reserva Remunerada, da Brigada Militar RS. Filho de Estêvam Rodrigues Lopes e de Catarina de Oliveira e Silva. O seu pai, ferroviário e agricultor e a sua mãe, do lar. Primogênito de uma família de oito filhos, alternadamente, homens e mulheres, a segunda filha Amaralina, o terceiro Aristote, a quarta Almeri, o quinto Aristeu, a sexta Adilia, o sétimo Antônio e a oitava Alda. Os irmãos todos militares, sendo: ARISTOTE RODRIGUES DE OLIVEIRA, 3º Sargento Bombeiro RR da Brigada Militar RS, (falecido em 1993), o qual teve dois filhos Soldados da BM, um de nome Hugo, que serviu no 3º RPMon em Passo Fundo (falecido) e outro

de nome Leandro, que serve atualmente no 17º BPM em Gravataí. ARISTEU RODRIGUES DE OLIVEIRA, Major RR da BM, teve sua vida funcional no 4º RPMon, onde serviu de Soldado a Sub-Tenente e após realizar o Curso de Habilitação de Oficial Administrativo ( CHOA), na 1ª Turma, voltou ao Regimento Bento Gonçalves (4º RPMon) onde serviu até sua transferência para a reserva, fixando residência em Passo Fundo RS. ANTÔNIO ALBERI RODRIGUES DE OLIVEIRA, seguiu a carreira como Sargento na Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército Brasileiro, no Rio de Janeiro, onde fixou residência. É formado em Administração pela Faculdade do Rio de Janeiro. Família Patriarcal, residente na região do planalto médio, zona rural, na localidade de Santa Bárbara, à época distrito do município de Cruz Alta RS. Vivia do cultivo da terra, plantação de arroz e da criação de gado para consumo e tarefas campeiras. Os filhos mais velhos, à medida que cresciam ajudavam, desde cedo, no árduo trabalho do campo e no cuidado dos irmãos menores.

Antão Rodrigues da Silva, nasceu a 10 de novembro de 1920, no Município de Santa Bárbara do Sul, à época Distrito de Cruz Alta RS, onde passou sua infância. Os seus estudos foram realizados com professor da localidade rural, que ministrava as aulas em sua própria residência, para grupos de crianças das proximidades e atestava o seu grau de escolaridade. Atingiu até ao “quinto livro”, o que correspondia ao primário, sendo considerado alfabetizado. O professor era autorizado a aplicar castigos severos quando o aluno não respondia corretamente as questões, usando a chamada “palmatória”, uma espécie de raquete de madeira com furos em sua superfície que sugavam a pele das mãos a cada pancada. Para casos de indisciplina ou resposta desatenciosa usavam a “vara de marmelo”, que provocava ferimentos doloridos e até sangramento. Os pais consentiam e até aplicavam mais castigo em casa, dependendo da queixa do professor. Quando pequeno brincava com ossos de boi, simulando sua tropa de gado, mas logo cedo começou a ajudar nas lidas do campo, buscando o gado para ordenha, arando a terra e realizando outras tarefas caseiras. Os amigos eram as crianças filhos dos vizinhos

mais próximos ou de parentes que habitavam em casas distantes e raramente se encontravam. Foi completar os estudos depois de adulto, quando já integrava os quadros da Brigada Militar. A adolescência foi sobrecarregada de trabalhos, pois a propriedade de sua família sofreu um incêndio, onde perderam tudo. Seu pai foi trabalhar na Viação Férrea e ele realizava uma atividade auxiliando os operários chamados de “tucos” aos quais servia água e auxiliava alcançando ferramentas e desenvolvendo tarefas variadas. A denominação dos que faziam essa atividade era “bocha”. A diversão predominante da época eram os bailes em salões distantes. Aos 17 anos foi trabalhar no DAER (Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem), ano de 1938 completando seus 18 anos e interrompendo a efetividade para a prestação do serviço militar, retornando como Reservista do Exército Nacional, tendo servido no 3º Batalhão do 8º Regimento de Infantaria. Chegou a estar embarcado no trem que levaria o efetivo para embarque no porto de Santos com destino à Europa para integrar a Força Brasileira na 2ª Guerra, mas sua classe foi desembarcada e dispensada no mês de abril de

1940. Retornou ao serviço no DAER trabalhando alternadamente até meados de 1941. Ingressou na Brigada Militar, por motivação própria, pois a BM apresentava características com as quais se identificou quando de sua passagem pelo Exército Brasileiro. Seus chefes no DAER o aconselharam ao ingresso na BM, pois era muito disciplinado, trabalhador e apresentava interesse por progredir. Todos o apoiaram e principalmente os irmãos o seguiram posteriormente. Tinham nele uma referência por ser o primogênito e ter assumido desde pequeno o cuidado dos irmãos em auxílio a seus pais. Incluiu no 3º Regimento de Cavalaria (hoje 3º RPMon), na cidade de Passo Fundo, no dia 25 de julho de 1941, como “pronto” por ser Reservista e no dia 30 do mesmo mês e ano seguiu para Porto Alegre a fim de integrar o efetivo do 3º BC (Batalhão de Caçadores) onde foi incluído no dia 08 de agosto por Continuação desta História de vida no Portal abc http://www.abcdaseguranca.org.br/?p=5806


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Cel Joaquim Moncks -

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Correio Brigadiano

O PoetinhaJM

DE INVENTO E IMAGENS

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NO ÚTERO DA CONCEPÇÃO VERBAL

A denominação do texto em “prosa” ou “verso” parece-me a mais correta para estabelecer a diferenciação formal de apresentação da linguagem e do sentido (conotativo ou denotativo), ao invés de “prosa” ou “poesia”. E por qual razão o meu entendimento de que o textual – qualquer que seja – sempre deva ser revisado em sua forma e/ ou conteúdo? Porque o entendo como matéria em ebulição: caldeirão fervente contendo o mistério que nunca se perfaz completamente. Para mim o texto nunca está pronto, portanto é sempre bem-vinda a “revisão” em qualquer momento. O entendimento excludente do receptor é a posição pessoal egocentrista, exclusivista... O avesso é a proposta aberta por parte do autor (no tocante à colaboração do leitor), aceitando a correção, sem que por este simples ato revisional venha-se a confundir esta participação como indício de coautoria no texto ou no poema. Uma peça a quatro mãos não é consequencial do ato de “revisão” e, sim, do fato de estar enraizada como ideia desde a gestação da palavra, no útero da concepção verbal... – Do texto A FABRICAÇÃO DO REAL, 2013. http://www.recantodasletras.com.br/tutoriais/4552628

A Poética capaz de resistir ao assédio do Senhor Tempo e de seus agentes mudancistas – em cada ciclo histórico – há de ser “descoberta” no universo dos singelos versos dessas peças de poucas linhas e de abrangente conteúdo, graças ao poder de sugestão. Nada além, tampouco a congeminação de imagem plástica, na intenção de lhes aumentar a sugestionalidade e imagística. A poética apresenta-se rarefeita no mundo contemporâneo, e necessita ser revelada: inesperada e insólita flor no jardim cotidiano... Mergulha-se nas urgências do Mistério, cuja revelação vai muito além dos signos em que os versos estão forjados. Nos territórios da arte, somente poucos consumidores se sentem à vontade para recriar a vida – transmutá-la – como é da natureza e destinação de Dona Poesia... – Do livro O CAPITAL DAS HORAS, 2014. http://www.recantodasletras.com.br/tutoriais/4701835 VÁLIDA OU NÃO A IMAGEM QUE ILUSTRA ESTE TEXTO? RESPONDAM OS MEUS INTERLOCUTORES, PEÇO!

COLUNA CAP MORAES Cristiano Luís de Oliveira Moraes - Cap QOEM Outras colunas da Moraes http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=28

O DIÁLOGO COM O TEXTO A propósito do “PENSAR: O LIMBO DAS ESFERAS”, um ensaio publicado em meu perfil neste Face, há poucos dias. Peço que o examines bem, para que possas vir a deduzir que em Poética, o texto que aparenta singeleza formal, na verdade nunca é tão simples assim... Vai sempre depender, para o entendimento da proposta imagética, da capacidade de sonho e fantasia que tem o consumidor do poema. Enfim, em arte, tudo depende da ótica do leitor. Seria bom pesquisar, através do Google, sobre os trabalhos que tratam da Estética da Recepção e Teoria do Efeito. Passarás a entender melhor o assunto exposto no meu texto e também, sobre a temática referida. Entendo ser importante que o criador poético saiba o que está fazendo enquanto criador artístico. Acabo de lembrar as lições do padre Antonio Vieira, séc. XVII: “Palavras sem obras são tiro sem bala; atroam, mas não ferem.”. Vê-se, de imediato: aparentas ser uma pessoa portadora de honestos princípios, sincera e franca; uma criatura humana plena de escrúpulos, de postura conservadora, e, por estares te afeiçoando somente agora ao processo de criação literária, percebe-se que o teu espiritual está em constante ebulição... Vais alargar em muito a concepção sobre a poética e o poetar, graças à ampliação da capacidade de dialogar com o texto. E logo haverá possível repercussão na concepção estética e na interpretação dos escritos, com ganhos em profundidade. Vais te aperceber mais facilmente do Novo, inicialmente incompreensível... Toca em frente. Sempre demora um pouco para se chegar à plenitude do falar poeticamente à maioria dos leitores. Cada um deles é de uma universalidade distinta. Afinal, são bem poucos os criadores artísticos que se apercebem do “estranhamento” que existe no universo da palavra poética. E ficam apenas na possessão dos signos por eles criados e trazidos à compreensão dos leitores. Esquecem que o poema não pertence ao seu autor, e, sim, ao receptor que o toma como seu... Só assim se perfaz a relação literária. – Do livro O CAPITAL DAS HORAS, 2014. http://www.recantodasletras.com.br/tutoriais/4702888

Mestre em Ciências Criminais na PUC/RS Especialista em Segurança Pública - UFRGS - 2007 Instrutor de Tiro da Brigada Militar - 2009 Instr. de Operações Não-Letais -CONDOR Brasil - 2008 Instrutor TASER - 2009 Serve na Corregedoria da Brigada Militar E-mail: cristiano-moraes@brigadamilitar.rs.gov.br

TECNOLOGIAS DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO NA COPA Prezados leitores, após algumas edições com publicação de legislação referente a compra de armas em calibre restrito, volto a falar com os senhores a respeito das Tecnologias de Menor Potencial Ofensivo – TMPO. A Brigada Militar bem como as outras Policias Militares no Brasil adquiriram alguns equipamentos de Menor Potencial Ofensivo para o evento que ora ocorre em na capital gaúcha. Tais equipamentos seguem esta tendência mundial de proporcionar ao profissional de segurança pública alternativas não letais em obediência a escala do uso diferenciado e gradual da força. Recebemos escudos balísticos, capacetes anti-tumulto, EPIs anti-tumulto, espargidores de pimenta, lançadores .38 e 40 mm, granadas das mais diversas, munições de impacto controlado calibre 12 e dispositivos elétricos incapacitantes SPARK DSK 700,

popularmente conhecidas como armas de choque elétrico. Tais equipamento permanecerão como em nossa polícia para emprego nas atividades pós evento copa do mundo, o que em muito nos auxiliará nas atividades de policiamento ostensivo. Gostaria também de divulgar aos leitores que tive a oportunidade de trabalhar como docente em dois cursos de Operações de Choque para oficiais do Brasil inteiro que ocorreram em nossa instituição. O objetivo de tais cursos foi capacitar oficiais de nossa polícia e de outros Estados da Federação para, especialmente, trabalhar no evento Copa 2014. Tivemos representantes de quase todos os Estados nas duas edições, sendo a troca de experiências fundamental para o nosso crescimento. Ressaltando que nossa instituição foi escolhida para sediar o referido

curso em função da excelência na atuação em nível nacional nas manifestações ocorridas no ano passado no país, sendo referência em operações de choque. Como atirador e choqueano (servi seis anos no 1º BOE) gostaria de parabenizar o corpo docente das duas edições pela organização, coordenação e exemplo de profissionalismo demonstrados no decorrer dos cursos. Foi excelente! Há uma mística nos BOEs, especialmente no 1º BOE, antigo Batalhão de Choque que diz: “ uma vez choqueano, sempre choqueano não importa onde esteja” não há como desentranhar de nossa alma, corpo e coração os ensinamentos e o profissionalismo destes guerreiros do elmo e do escudo. Saudações aos atiradores e aos vanguardeiros - guerreiros do choque!!!!!! CLOM


Escritores Policiais

pág 15 - Agosto de 2014

Esboço Histórico da Brigada Militar Raridade que retrata em dois Tomos: Tomo I - 1896 - 1908 Tomo II - 1909 - 1918 Estamos inaugurando um espaço de resgate da história das corporações da Segurança Pública gaúcha. Inciamos pela Brigada Militar, por possuir os documentos históricos e até raros mais antigos. Na edição passada publicamos um Almanaque de Oficiais do ano de 1926. E nesta começamos a série de livros denominados de Esboços Históricos. O livro Esboço Histórico da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul, edição de 1950, da Gráfica Oficial do Estado, com 610 páginas, é de de autoria do Major Miguel Pereira, (Essa obra é o resultado da compilação feita pelo Cel Aldo Ladeira Ribeiro, em 1950, dos livros originais produzidos pelo autor Miguel Pereira, em dois volumes, ambos produzidos pela Livraria Americana, de Porto Alegre, nos anos 1917 e 1919, respectivamente os períodos de 1986 -1908 e de 1909-1918); Nas fotos abaixo vemos a capa dos dois orginiais produzidos pelo Major Miguel Pereira e, ao lado, a capa da compilação realizada pelo Cel Aldo Ladeira Ribeiro, que manteve os origianis de Miguel Pereira e sua assinatura de autoria, não fazendo constar na capa seu trabalho de ortganizador. Ressalve-se o respeito ético entre os pares, que conviveram na Revista Pindorama (1926/1929), onde Aldo Ladeira era uma espécie de editor executivo e Miugel Pereira de Editor coordenador.

Correio Brigadiano

Articulistas http://abcdaseguranca.org.br/abc/ abc on-line do Correio Brigadiano DH do TC Franquilim

Paulo Cézar Franquilim Pereira – TC QOEM - Cada um tem seu papel na sociedade franquilim.pc@gamil.com - No Facebook pelo nome Outros texto do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=8

Cristo no combate às drogas Joel Vieira Lopes – Sgt PM CRPO Litoral - Vícios joelvieiralopes@gmail.com - No Facebook pelo nome

Outros texto do autor em:

http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=7

História da BM - Pesquisas...

Paulo Rogério Machado Porto Cel - Pesquisador - Os combates da revolução de 1893 - Inhanduí progeriomp@gmail.com - No Facebook pelo nome

Outros texto do autor em:

http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=72

Arte de somar... - Parlamentos José Luiz Zibetti - Ten PM de Passo Fundo - Copa do mundo ou Copa brasileira passo.fundo@asstbm.com.br - No Facebook pelo nome Outros texto do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=65

Questões de Trânsito

Lauro Pedot – 1ºTen RR do 1º BRBM Consultor em Trânsito - Doze dicas para dirigir com segurança na chuva lauropedot@gmail.com - http://lauropedot.blogspot.com Outros texto do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=18

Ordem e Justiça é Liberdade O fato histórico provocado pelos livros do Major Miguel Pereira no início do século XIX O primeiro livro Esboço Histórico da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul, edição publicada no ano de 1917, de de autoria do Major Miguel Pereira, foi produzido pela Livraria Americana, de Porto Alegre. Essa publicação deu curso a uma série de publicações de outros Esboços, sendo mais um do Major Miguel Pereira, três do Cel Aldo Laderia Ribeiro, um do Cel José Luiz Silveira, dois do Cel José Hermito e um do Delegado de Polícia João Giuliano, em 1957, aos mesmos moldes dos Esboços dos brigadianos, porém voltado para a Polícia Civil gaúcha. Em nosso depósito de livros virtuais, também está um folder explicativo, referente a esses nove Esboços Esboços Históricos. Visite: http://issuu.com/brigadiano/docs/ger_esbo__os

Visite os produtos culturais do jornal abc da segurança / Correio Brigadiano http://issuu.com/brigadiano/docs

http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=11

Jorge Bengochea – Cel - Escritor, Consultor e Blogueiro bengo54@gmail.com - http://sistemadejusticacriminal.blogspot.com.br/ Outros texto do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=96

O Transendental

Nilton Moreira – Inspetor da PC/RS - É boneca! cristaldafonte@gmail.com Outros texto do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=137

Colaboradores para a circulação do jornal, no Interior do Estado, por respectivos municípios ou regiões Passo Fundo

Ten José Luiz Zibetti Fone: 54 3313 6077

Santa Cruz

Eagoa Vermelha

Ten Nelton José Busin Fone: 54 9173 5419 São Leopoldo

Ten José Luiz Zibetti

Santa Maria

Gramado e Canela

São Jerônimo e Região

Vacaria

Ten Hélio Valdoir Fone:55 3028 4128

Sgt Jorge Luis Ferrão 54 3282 1611

Sgt Abraão S. Souza Fone: 51 9929 3823

Ten Plínio Bernardi Fone:54 3231 1300

NOVOS COLABORADORES Cruz Alta - Paulo Proensi dos Santos

Fone: 54 3313 6077

Pelotas - Adão Roberto Pinto Valente

http://issuu.com/brigadiano/docs/almanaque_brigada_militar-1926

http://issuu.com/correiobrigadiano/docs

Sgt Zingale Bueno Fone: 51 3717 1100

Sgt Leoni Aguiar Fone:

Três Passos - Bento Antonio Bonn


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Correio Brigadiano

Prezados Comandantes:

Os agenciadores do jornal, conforme está previsto em nossas normas, sempre irão visitá-lo, ao chegar na sua cidade, antes de contatos com clientes. Isto consta em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?page_id=20

direção do abc/JCB Produtos culturais Correio Brigadiano

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A disponibilidade está condicionada à análise de crédito do associado. SAC Sicredi - 0800 724 7220 / Deficientes Auditivos ou de Fala - 0800 724 0525. Ouvidoria Sicredi - 0800 646 2519.

Edição 226 - Agosto de 2014

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