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Trabalhadores da Segurança - Irmãos de ofício

Ano XVIII - nº 210 A P E S P

Construtores da Segurança Pública Sgt Lauro Pedot 2º BRBM Pág. 07

-

Vidas dedicadas à defesa da sociedade

Os vereadores da Segurança Pública

Cel Moisés Menezes de São Pedro do Sul

Jorn Paulo Tavares Cia Caldas Jr. Pág. 15

Sd Luiz Carlos P. Coelho Apesp Pág. 13

Um dos intelectuais brigadianos

Pág - 24

Cel Estanislau Waldir Wasenkeski - LABM Pág. 19

Com Valdevino F. da Silva - PC Pág. 23

Cel Hermito Lopes Sº Funperacchi Pág. 09

- 7 brigadianos no Interior - 1 Delegado de Polícia na Capital Pág - 18

Ten Saulo Frota Borges Apesp Pág. 11

Novembro de 2012

Cel José Luiz Silveira Funperacchi Pág. 17

Cel Guacir de L. Bueno Assassepode Pág. 21

Exposições do CHCP no 1º RPMon

Usina cultural brigadiana do Centro do Estado

Sd Afonso F. Guastucci Apesp Pág. 25

Pág - 22

Sgt Paulo R. dos Santos Fu Pág. 27

Proerd: um Projeto estratégico

Entidades parceiras na tarefa de pesquisar

Programa Nacional sob a coordenação do Conselho Nacional de Comandantes Gerais de PM e BM

têm mais espaço no jornal

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Histórias de Vidas


Mural do Leitor

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Vº Congresso Estadual UMERGS

Dias 17 e 18 de novembro na APM em Porto Alegre

A União dos Militares Evangélicos do Rio Grande do Sul, convida os Militares das Forças Armadas, Policial Militar, Bombeiro Militar, Policial Civil, Policial Rodoviário Federal e Estadual, Policiais Federais,

Servidores da Susepe, Guardas Municipais e de Trânsito, com suas famílias e demais irmãos evangélicos, para culturar e adorar Deus, na beleza de sua santidade, e ser abençoado com louvores e o estudo da Palavra do Senhor, no evento. O Cel Salomão Pereira Fortes, presidente da UMERGS, convida a todos e comunica que em paralelo aos atos religiosos ocorrerão atos colegiados e de administração da entidade.

O PINIÃO

Correio Brigadiano

Quem anda em sinceridade , anda seguro; mas o que perverte os seus caminhos ficará conhecido. Provérbio 10 v.9

Aniversário do TC Franquilin

Dia 23 de novembro no Círculo Militar de Porto Alegre

Ocorrerá no próximo dia 23 de novembro, nos salões de festa do Círculo Militar de Porto Alegre, no Bairro Jardim Botânico, a comemoração de aniversário do TC Paulo César Franquilin

Pereira, Assessor de Direitos Humanos do Comando da BM. Ele implantou a coordenação dos Projetos Sociais da Corporação, hoje o melhor cartão de mídia institucional. O TC Franquilin - jornalista, é antigo colaborador do JCB. Ultimamente, além de escritor começa a apresentar-se musicalmente. A festa promete muitas participações de seus amigos.

Os artigos publicados com assinatura nesta página não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. As cartas devem ser remetidas para a coluna Mural do Leitor, com assinatura, identificação e endereço. A Redação do JCB fica na Rua Bispo Willian Thomas, 61, CEP.: 91.720-030, Porto Alegre/RS. Por razões de clareza ou espaço, as cartas poderão ser publicadas resumidamente.

A PM de São Paulo está sob ataque... alerta!

Jornal “abc da Segurança Pública”

Associação Pró-Editoração à Segurança Pública Utilidade Pública Estadual e Municipal Correio Brigadiano Editora Jornalística Ltda CNPJ: 05974805/0001-50

Presidente: Ten Claudio Medeiros Bayerle Vice-Presidente: Cel Délbio F. Vieira Tesoureiro: Ten RR Luiz Antonio R. Velasques Secretário: Maj RR Pércio Brasil Álvares

Segundo o Comandante Geral da Polícia Militar de São Paulo,o índice de homicídios por 100 mil habitantes, daquele Estado, até o início deste ano, era um dos mais baixos do Brasil. O quarto menor mais especificamente. Uma ordem do PCC e os números, breve, estarão alcançando os patamares para a justificação dos que queiram depreciar o trabalho policial militar nacionalmente, afora a vida dos PMs. Talvez, alguns não entendam desta forma, mas tudo está perfeitamente orquestrado. E não o é, de hoje. Vamos fazer uma pequena digressão e entender, em que contexto, o que está acontecendo em São Paulo, se insere. Há uma década tínhamos uma forte discussão nacional - mais uma, sobre a extinção das políciais militares ou, no mínimo, de sua desmilitarização. Mas ao invés de atacar direto as instituições, a estratégia dos interessados voltou-se para a questão de existência das Justiças Militares Estaduais. Os interessados ao debaterem a temática

da não necessidade da Justiças Militares Estaduais, exaustivamente, sofreram revés pela simples inferência, dela não existir, onde era maior o problema. Algo que foi válido para aquele momento, e o é, ainda, hoje. A polícia militar mais problematizada operacional e conceituamente do Brasil, sabidamente, era e é a PMERJ. Sem demérito aos seus integrantes, a PM do Estado do Rio de Janeiro, ao longo de sua história, sempre teve problemas e lá, não existia Justiça Militar Estadual. Assim, as conclusões aventavam, então da criação de uma JME, naquele Estado. O tiro saira pela culatra, como se diz popularmente. Um tema nacional efervecente à época, se esvanece e sai da mídia. Perdeu o efeito pois não trouxe a prova de inutilidade da justiça castrense aplicada às instituições militares estaduais, que eram o verdadeiro alvo da investida que fora emprendida. Havia uma racioncínio simples de eficácia. Estirpadas as JMEs, principalmente, nos Esta-

dos de São Pualo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, estava aplainado o caimnho para a desmilitariazação das PMs brasileiras. Objetivamente, houve o fracasso ao atacar as organizações (PMs) através de sua em extenção, em outro dos poderes de Estado. Por isso a nova estratégia, se volta contra a maior destas instituições, que é a PM de São Paulo. Se ela for desconstituída, as demais, seguirão o princípio do “dominó de cartas”. Cairam uma a uma, a seu tempo. O que causa estranheza, mas já ocorreu, na última década do século passado, quando teve seu início - a participação dos internos dos presídios brasileiros, se interlingando aos interesses políticos. Naquela época ,incluisive, foi comprovado, o treinamento de membros das comunidades com experts estrangeiros clandestinos, para atuarem na primeira leva de arrastões a supermercados e lojas, ocorrido nas periferias do Rio de Janeiro. Só o tempo dirá a verdade....

Questões legais Marlene Inês Spaniol-Cap QOEM Mestre em Ciências Criminais pela PUC/RS Doutoranda em Ciências Sociais pela PUCRS

Diretor: Vanderlei Martins Pinheiro – Ten Cel RR Registro no CRE 1.056.506 INPI nºs 824468635 e 824466934 Direção do JCB: Vanderlei Martins Pinheiro Administrativo: Franciele Rodrigues Lacerda Apoio: Estagiáro João Gabriel Amaral da Silva Relações Institucionais: Cel Délbio Ferreira Vieira e Ten Valter Disnei Comercial: Paulo Roberto Serpa Teixeira Apoio: Estagiária Redação: TC Vanderlei Martins Pinheiro – MTb/RS nº 15.486 Colaboração: TC e Jorn Paulo César Franquilin Pereira – MTb/RS nº 9751 Web Mídia/Redator: Sgt Rogério de Freitas Haselein Fotografia: Ten RR Enídio Pereira – Fotógrafo Jornalista MTE nº12368 e arquivos de OPMs E ACS da BM/RS , Arq da ACS PC/RS e Arq da SSP/RS. Distribuição gratuita dirigida a: todos os servidores civis e militares, da ativa e inativos da BM, policiais da ativa e aposentados da Polícia Civil, servidores da Susepe, IGP, instituições municipais de segurança, vereadores, prefeitos e parlamentares.

Tiragem: 10.000 exemplares Impressão: Gráfica Correio do Povo Arquivo JCB de edições anteriores: http://issuu.com/correiobrigadiano/docs/ Online: www.correiobrigadiano com.br/ Histórias: www.abcdaseguranca.org.br/

Telefones: (51) 38259 4098 (Tim) (51) 8481 6459 (BrTelec) (51) 8545 3020 (Oi) (51) 3354 1495 correiobrigadiano.jcb@gmail.com (comercial) correiobrigadiano@hotmail.com (Notícias) adm_jcb@hotmail.com (Administrativo)

Endereço: Rua Bispo Willian Thomas, 61. CEP: 91720-030, Porto Alegre/RS Ano XVIII – nº 210 – Novembro de 2012 – Correio Brigadiano: uma voz na Segurança Pública

CRIMES MILITARES – PARTE III MUDANÇAS IMPLEMENTADAS NAS JUSTIÇAS MILITARES COM A ENTRADA EM VIGOR DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº. 45/2004 A Emenda Constitucional (EC) nº. 45, também chamada de emenda da reforma do poder judiciário, está em vigor desde janeiro de 2005 e modificou a competência das Justiças Militares Estaduais, especificamente nos parágrafos 4º e 5º do artigo 125 da CF/88, nos seguintes termos: § 4º - Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº. 45, de 2004); § 5º - Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, cabendo ao Conselho de Justiça,

sob a presidência de juiz de direito, processar e julgar os demais crimes militares. (Parágrafo incluído pela EC nº. 45, de 2004) Assim, diante desta modificação constitucional, passou a Justiça Militar Estadual a ter competência cível, além daquela tradicional, criminal, exigindo de todos os julgadores uma reciclagem pessoal e profissional, visto que o Direito Administrativo também passou a fazer parte do seu dia-a-dia. Outras novidades, hoje integralmente absorvidas, é que os antigos “Juízes-Auditores” estaduais passaram a se chamar “Juízes de Direito do Juízo Militar”, e, ao contrário do que ocorria até a EC 45, passaram a presidir os Conselhos de Justiça em substituição ao oficial mais graduado e mais antigo como acontecia até então. Passaram a julgar, de forma singular, no primeiro grau, os crimes militares praticados contra civis, como também as ações contra atos disciplinares militares, permanecendo a primeira instância recursal com os três Tribunais

Militares existentes (RS, SP e MG), ou julgados pelos Tribunais de Justiça, nos demais Estados da Federação, os recursos contra essas ações. Ressalte-se que seria incabível eventual recurso dirigido ao Tribunal de Justiça, tanto no cível quanto no crime, nos 3 Estados onde há Tribunal Militar, visto o julgamento singular se deu por juiz togado e por haver esta primeira instância recursal. Isso pode ser feito nos Estados em que não há TME, onde todos os recursos são canalizados à Corte Estadual comum, ou seja, os Tribunais de Justiça (TJ). Mas, havendo Tribunal Militar, como é o caso do Estado do Rio Grande do Sul, existindo carreira e concurso específicos para magistrados da Justiça Militar e previsão de estrutura própria na Constituição Estadual e no Código de Organização Judiciária do Estado (COJE), como efetivamente ocorre, tudo deve ser resolvido no âmbito castrense, como Justiça Especial constitucionalmente reconhecida. Na próxima edição do JCB será dada continuidade ao tema “Crimes Militares”)


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E S PA Ç O

Correio Brigadiano

Coletivos em Fatos & Fotos

Fotos de todas as épocas, mas principalmente, atuais

CONVÊNIO DE COOPERAÇÃO Firmada parceria entre a Cooperativa de Crédito dos Integrantes da Brigada Militar - Sicredi Mil, as Entidades de Classe da Brigada Militar (ASOFBM, ASSTBM, ABAMF e SINDCIVIS) e a Empresa de Materiais de Construção Getuleão, no sentido de viabilizar linhas de crédito para que os integrantes da Brigada Militar, possam obter acesso facilitado a reforma e construção de imóvel residencial. Trata-se de financiamento com crédito pessoal consignado, com taxas reduzidas e prazos até 60 meses, não havendo exigências de que o imóvel a ser reformado ou o terreno onde será construído, sirva de garantia para contratação desta operação. Para agilizar o acesso a esta linha de crédito, dirija-se a sua entidade de classe, com sua documentação pessoal e os três últimos contra cheques, ocasião em que receberá as demais informações e encaminhamentos. Empresa Conveniada: Getuleão Materiais de Construção – Rua Tenente Alpoin, 710, Partenon, Porto Alegre, telefone (51) 3315-6099.

Curso do Senasp em Pelotas sobre Fronteiras

ENTIDADES DE CLASSE

Sgt e Bel em Direito Bastos apresenta seu livro ao Cmt

Brigadianos Bombeiros Militares de Sapiranga

Primeiro grande desfilhe das mulheres brigadianas

Reunião: 11º BPM com a direção do Shoping Iguatemi

Brigada Mlirim de OPM do CRBM

Formatura com Policial Civil

Assembléia Geral da Asofbm

CFAer - os aviadores PMs do Brasil, formados aqui

Pelotão Montado do 6ºBPM em 1988

CRPO_VRS - 2ºPel de Cães de Guerra 8-9-2009

Oficialidade do 1º BPM - Cmt TC Fraga

Cmt BM recebe PMs da ocorrência polêmica do Juiz

Cel Koenig e oficialidade da antiga Cia PM Fem

Integrantes da antiga Cia PM Fem

Ato de conclusão do Curso de Capelães Evangélicos

Baile na ASSTBM de Vacaria

Brigadianos do Núcleo do PT de Santa Maria

Culto de aniversário da UMERGS em Viamão

Nos tempos de curso para a Acadepol

Evento sobre Trânsito do 30º BPM

Ato de conclusão do Curso de Capelães Evangélicos

Oficialidade do 1º BPM - TC Fernandes

abc da Segurança Pública -

Uma opção informativa para os policiais gaúchos


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FATOS & FOTOS DA BM

Correio Brigadiano

FATOS & FOTOS de eventos da Brigada Militar/RS Fotos da site da BM/RS, blogs afins e redação JCB

Sgt Leo Siqueira da Esbo, em trabalho cênico

Reunião da Abergs, no Cmdo BM, sobre o último concurso

No patrulhamento tomando providências

A Sd Joana Frantz no seu OPM da BM de Santa Cruz

Deputado Fabinano Pereira recebe comenda

E como princesa representoando também sua Corporação

Deputado Fabiano em termo de cooperação com a CNBB

Sargento Bazinni cosntruindo homenagem ao 2ºRPMon

Troféu do Centenário do Heróico, feito pelo Sgt, já pronto

Outra, entre, diversas obras do Sgt por seu OPM

abc da Segurança Pública Uma opção informativa para os policiais gaúchos Capa da FunPage do “Brigada em Cena”, no Face

Capa da FunPage do Brigada em Cena, no Face

PALAVRA DO CHEFE DE POLÍCIA Ranolfo Vieira Junior – Delegado de Polícia Chefe da Polícia Civil RS

Despedida da Sgt Páris, no QCG/BM (reserva - RR)

Pesquisadores da UFRGS e Univ de Coimbra com o Cmt

Novos policiais civis irão reforçar investigações dos crimes de homicídio O chefe da Polícia Civil, Ranolfo Vieira Júnior, divulgou no último dia 19/9, em Porto Alegre, que dos 730 novos agentes da Instituição, recém formados pela Acadepol 701 irão trabalhar na área operacional. O principal reforço será na investigação dos crimes de homicídio.

Novo Comandante do 1º CRB, o TCel Adriano Krukoski Ferreira, a Gda Bandeira e tropa do 1ª CRB, na Caplital

Haverá, de acordo com Ranolfo, a continuidade do trabalho iniciado pela força-tarefa criada neste ano, que solucionou 69% dos casos ocorridos entre junho e agosto, o que representou um aumento de 91% em relação ao mesmo período de 2011.

Pref Alvorada no 4º RPMon, foi conhecer o projeto Destacamento da BM na Olaria do RBG, exposto pelo TC Beresdford

abc da Segurança Pública Uma opção informativa para os policiais gaúchos

Ao todo, 136 policiais vão reforçar as delegacias de Porto Alegre, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Alvorada, Gravataí, Viamão, Guaíba, Caxias do Sul, Passo Fundo e

Pelotas para o combate aos homicídios. Em Canoas, será criada uma delegacia especializada, prevista por um convênio assinado com a prefeitura local. Segundo Ranolfo, a distribuição dos novos servidores foi baseada no estudo feito pelo Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG), especialista em análise de produtividade e necessidade de efetivo. Os critérios são a priorização dos municípios com maior demanda de ocorrências; a repressão qualificada aos homicídios; o atendimento a todos os departamentos da instituição; a investigação criminal, reduzindo o passivo de procedimentos policiais, e a valorização dos servidores. Logo após a escolha do órgão de lotação, os

novos servidores receberam os instrumentos de trabalho necessários ao exercício da atividade policial: identidade funcional, pistola calibre .40, algemas e colete à prova de balas.


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Correio Brigadiano

FATOS & FOTOS DA PC

FATOS & FOTOS de eventos da Polícia Civil/RS Fotos da site da PC/RS , blogs afins e redação JCB

PC com palestras e ações em Territórios de Paz

PC faz prevenção em Cambará do Sul

Delegada da PC realiza palestras em Bento Gonçalves

DP de Roubo a Cargas localiza esconderijo de quadrilha

PC - 1ª Operação do DEIC, deste grupo

Confraternização de políciais civis

PC participa de evento internacional em Gramado

Op Garra em Fagundes Varela apreende muitas armas

Megaevento de prevenção às drogas em Rio Grande

Prisão de dois do grp Bala na Cara em Território da Paz

Polícia Civil presente em ações em Territórios de Paz

Curso de Delegados com 15 mulheres e 22 homens aguardando

Delegados de Polícia visitam a empresa Taurus

Chefe de Polícia e a equipe do Helicóptero PC/RS

Delegado PC realiza palestra na UNISINOS

PALAVRAS DO COMANDANTE da BM Sérgio Roberto de Abreu– Coronel QOEM Comandante Geral da Brigada Militar RS

Polícia Civil presente em evento binacional

Polícia remete à Justiça inquérito da Operação Harpia

REFORÇO PARA SEGURANÇA PÚBLICA

Recebemos, em outubro, dentro do processo de recompletamento de nosso efetivo, 2571 novos integrantes para a Brigada Militar, os quais terão um curso de formação e serão soldados no ano que vem, com formatura prevista para o dia 21 de abril, data do patrono das Polícias Militares. Este novo contingente foi selecionado entre 39 mil jovens interessados em ingressar na Brigada Militar, passando por diversas fases de um concurso público, com previsão inicial de 2 mil vagas, porém ao final do processo e mediante autorização do Governo do Estado, foram chamados todos 2571 aprovados. Neste concurso houve, desde o início, a divisão entre os que irão atuar no policiamento ostensivo e aqueles que serão bombeiros, visando à qualificação e especialização dos policiais militares. O curso também será específico, pois pela vez primeira, os cursos de bombeiros serão nos quartéis dos Bombeiros

desde o início, visando à aclimatação dos futuros servidores com seu ambiente de trabalho. Os que trabalharão no policiamento ostensivo terão outro espaço de curso, nos quartéis voltados para esta atividade, sempre com a intenção de formar policiais com perfil adequado às funções que irão desempenhar, tendo por base o binômio da eficiência na prestação dos serviços e respeito aos direitos fundamentais. O processo de inclusão, realizado em três dias na Academia de Polícia Militar, foi inédito, pois numa parceria entre a Brigada Militar e as secretarias da Fazenda e da Administração e Recursos Humanos, permitiu que todos os novos brigadianos tivessem ao final da inclusão, suas Carteiras de Identidades Funcionais provisórias e recebessem seus salários no final de outubro, já inclusos no Sistema de Recursos Humanos do Estado. Toda a Brigada Militar uniu forças para receber este novo contingente, vários quartéis tiveram

melhorias nas instalações, os órgãos de apoio levaram materiais para acomodar os novos brigadianos e brigadianas, levando fardamentos para que pudessem fazer o curso devidamente uniformizados. Assim estamos recebendo, em nossas fileiras, um reforço para melhorar a segurança pública do Rio Grande do Sul.

Polícia realiza palestra em escola de Vacaria

Policial Civil paraticipa da comemoração do dia da Criança

Disponílvel no Youtube o relatório PC completo de 2011

Polícia Civil deflagra Operação Reis da Noite (apreensões)

Três suspeitos de envolvimento em fraude eleitoral presos

Policial civil ministra palestra em Feira de Profissões


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Correio Brigadiano

Geral d e FATOS & FOTOS

Fatos & Fotos do Facebook

E S PA Ç O

Acontecimentos deste período importantes à segurança

Dia Rosa: Instituição promove conscientização pelo combate ao câncer de mama

Mulher PM, saxofonista da Banda 4º BPM

Mulher PM, saxofonista da Banda 4º BPM

Evento de aniversário da UMERGS em Viamão

Polícia - no novo grafismo da BM nas vtrs

Promotora antidrogas entre a cúpula BM e PC

Helicópetero da PC/RS

Velha guarda brigadiana garantia das boas festas

Festa do 2º BOE e....

... festa no CHCP do 1º RPMon

Os bonequeiros, trabalho árduo e importante

Homenagem ao Cel Massot 16 e 21 de outubro

Integração dos OPMs na atuação da patrulha

Word women Carnival apoia Proerd Cidreira e Sd Joel

Grande Oriente homenageia ao Venerável Cel Adão Eliseu

PMs destacados em Sapucaia do Sul

Primeiros: Peão e Prenda do CT/BM

A tropa Especial do 4º BPM

Visita técnica aos Bombeiros de Sapiranga

Foto: Rubilar/IBCM

Voluntárias do Instituto da Mama do Rio Grande do Sul (Imama) apresentaram na IBCM estudos que mostram os altos índices de câncer de mama no Estado, especialmente em Porto Alegre. Também revelaram que o diagnóstico confirmando a doença está longe de ser uma sentença de morte. A instituição promoveu em 18 de outubro o Dia Rosa: Dia do Combate ao Câncer de Mama. A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) foi a organizadora do evento. Quatro voluntárias do Imama participaram da atividade. Três delas já receberam uma ou duas vezes exames confirmando câncer de mama. Elas mostraram que se o tumor for diagnosticado com menos de um centímetro a chance de cura chega a 95%. O percentual vai baixando à medida que o tumor cresce. Por isso, a necessidade de se fazer avaliações nas mamas periodicamente. Dados do instituto revelam que a enfermidade atinge 52,2 de cada 100 mil mulheres no Brasil. No Rio Grande do Sul o índice aumenta para 81,7 e em Porto Alegre sobe para 125. A moléstia na mama é a que mais incide entre os dez tipos de câncer mais frequentes. A IBCM possui um mamógrafo de última geração para diagnosticar alterações nas mamas. Trata-se do Mammomat 3000 da Siemens. O aparelho é capaz de detectar lesões em seu estágio inicial. Além de garantir imagens de alta resolução, o equipamento também proporciona conforto a quem é submetido ao exame.

Estamos buscando a melhor estrutura deste espaço. Vamos avaliá-lo se é válido e atende a interesses das pessoas integrantes da segurança pública gaúcha. Gostaríamos de manifestações críticas, quanto na disponibilidade de materiais nos sites e a referências de pessoas, grupos ou das instituições.

Grupo falou sobre a importância do diagnóstico precoce

Brechó arrecada recursos para o Sonho de Natal 2012

Milhares de itens entregues à IBCM pela Infraero e a Receita Federal foram comercializados em dois brechós organizados no mês de outubro, nas sedes da instituição, nos bairros Menino Deus e Partenon, na Capital. Todo o dinheiro arrecadado está sendo revertido para a realização do Sonho de Natal 2012. As roupas, eletroeletrônicos e outros itens foram vendidos a preços abaixo do valor de mercado. No estoque havia telefones, casacos, camisetas, capacetes para motociclistas, jogos eletrônicos, enfeites natalinos, CDs e DVDs, bonecos, brinquedos, mochilas, maquiagem, panelas, ventiladores, ferros e jarras elétricas, toalhas, panos de louça e calçados, entre outros objetos que foram comercializados. Participaram da abertura do brechó o presidente da IBCM, Daniel Lopes dos Santos, demais diretores e a madrinha do evento, Estela Belíssimo Campos de Abreu, esposa do Comandante-Geral da Brigada Militar, Coronel Sérgio Roberto de Abreu. O Sonho de Natal 2012 será realizado no dia 1º de dezembro. Milhares de crianças serão recebidas na Academia de Polícia da Brigada Militar (BM) para uma tarde de confraternização e entrega de presentes. Estela também será madrinha da festa de fim de ano.

Homenagem dos Vereadores de Canoas à Gda Municipal

Sgt Cordeiro e família recebe medallhas na maçonaria

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História de Vida

Sgt Pedot: vive o trânsito como uma realidade mundial Descrição autobiográfica de seu perfil como articulista do abcdaseguranca.org.br

Nasceu no interior do município de Ciríaco (RS). Descendente de imigrantes italianos provenientes de Roveré della Luna (Trento – Itália),é filho de pai, “in memoriam”: líder sindical e agricultor, e mãe: professora, agricultora e líder sindical, tem um carinho muito especial pela cidade, onde reside, Getúlio Vargas (RS). Gosta da vida simples, de buscar conhecimento, do trabalho em equipe, de poesia, Tradicionalismo Gaúcho, filosofia, de leitura e de escrever. Serve no 1º Batalhão Rodoviário da BM, sediado em P. Fundo (RS), possui 26 anos de serviço ativo na BM, instituição a quem ama, assim como a família.

humanas ceifadas no trânsito e por conflitos violentos e, consequentemente, colaborar para que haja mais qualidade de vida e à população. 1. Tem centenas de palestras proferidas em empresas multinacionais, nacionais, clubes de serviço, escolas, universidades, imprensa e outras organizações; 2. Colunista de diversos jornais e blogs especializados; 3. Pesquisador de mobilidade urbana e da legislação de trânsito brasileira e de outros países; 4. Frequentou curso de Operações Especiais, ministrado pela SWAT de Dallas (EUA); 5. Participou de treinamentos feitos pelo BOPE da PMRJ e dezenas de outros; 6. Viajou por diversos países dos continentes: África, Europa, América e Ásia; 7. Por diversos anos fez parte do Grupo de Operações Táticas de Trânsito (GOTT) do antigo BPRv (2ª Cia Rv), hoje CRBM ; 8. Comandou o Grupamento Rodoviário da

Estudar os temas, trânsito e técnicas policiais, é muito mais que uma necessidade profissional para o 1º sargento LAURO CESAR PEDOT, é um estilo de vida, no qual busca a compreensão em profundidade da temática para colaborar na minimização dos índices de mortos e feridos e na redução da quantidade de vidas

RESP Capital

BM de Coxilha/RS (2008, 2009 e 2010); 9. Coordenou o GET (2011/2012), que é a equipe de assessoria da presidência do Conselho Estadual de Trânsito (CETRAN/RS); 10. Organizou campanhas filantrópicas, sendo integrante da diretoria de algumas entidades; 11. Há mais de 10 anos é instrutor do Comando Rodoviário da BM; 12. Tem curso superior em Comércio Exterior (UNISUL); 13. Recentemente concluiu o curso de extensão universitária sobre Tratamento de dependentes de drogas e álcool pela USP e CNJ; 14. É da comissão que organiza a Festa Nacional e Internacional da Família Pedot, a oitava edição será em janeiro de 2013; 15. Faz parte do elenco de atores amadores, há mais de 10 anos, da Encenação da Sexta-Feira Santa, um dos maiores eventos da cidade de Getúlio Vargas, onde reside, e região do Alto Uruguai;

16. Organizou seminários e eventos de trânsito em vários municípios; 17. Estuda idiomas (conhecimento médio em: Inglês, Italiano, Francês, Espanhol e com noções de Chinês Mandarin e Hebraico); 18. Instrutor da disciplina de EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO SEGURO no Colégio Tiradentes da BM de P. Fundo (2010, 2011 e 2012); 19. Outras atividades profissionais e privadas CONDECORAÇÕES 1. Medalha de Bronze - BM; 2. Medalha de Prata - BM; 3. Medalha do Mérito Rodoviário – CRBM/BM; 4. Medalha do Mérito Cultural APESP (Associação Pró-Editoração à Segurança Pública), na asa de Cultura Mário Quintana. PRÊMIOS Na competição anual denominada MARATONA DE LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO,

existente no Comando Rodoviário da Brigada Militar, quando é avaliado o conhecimento técnico de Policiamento Rodoviário, conquistou o 1º lugar em seis edições, tendo competidores de vários locais do estado do RS. HOMENAGENS RECEBIDAS 1. Já foi homenageado, em 2012, pela Rádio Abaúna FM, no programa Uma Hora de Fama, como policial do 3º milênio. 2. Foi homenageado pela Liga de Defesa Nacional de Erechim , por serviços prestados à pátria; 3. Outras. - BLOGS NA INTERNET 1. O http://lauropedot.blogspot.com , especializado em trânsito, desde o ano de 2008; 2. O http://familiapedot.blogspot. continua no Site Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA

Submenu: 1. Brigadianos

ÓRGÃOS POLICIAIS

Área da Segurança Pública de Porto Alegre

abc/JCB nº 210 de Set/Out de 2012

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Reportagem Especial

Correio Brigadiano

Bodas de Prata da chegada feminina na Brigada Militar

Pioneiras são saudadas em todas as localidades que receberam tropa feminina ao longo deste tempo

O texto elaborado pela jornalista Karina Schuh Reif (perfil ao final), do jornal Correio do Povo, está completa como resumo histórico e a postaremos , junto com fotos singificativas às policiais da Brigada Militar. Há 25 anos, quando a primeira turma de oito oficiais femininas da Brigada Militar (BM) percorreu o Centro de Porto Alegre, a população parou para vê-las de farda. Na época, a corporação tinha 150 anos e se abria para as PMs de saia, começando, assim, a quebrar preconceitos. Cerca de um ano antes, elas e 16 sargentos foram nomeadas. Depois, foi a vez de 62 soldados iniciarem o curso de formação. O

dia 25 de setembro de 1987, data em que todas as 83 que não desistiram já estavam formadas, marca a instalação da 1ª Companhia Feminina. Desde lá, elas conquistaram espaço e já somam um efetivo de 2.342 no Rio Grande do Sul, marcando presença e trazendo sensibilidade ao trabalho da instituição, que conta também com 19.471 homens. Eles ficaram um pouco intimidados no início. Alguns tiveram que se disciplinar e mudar de hábitos diante da presença das mulheres, que começaram atuando em escolas, no trânsito e no aeroporto, depois ganharam igualdade e puderam desempenhar as mesmas funções masculinas e atuar em batalhões e outras seções da BM. “Para eles, era muito inusitado”, conta a diretora e comandante do Colégio Tiradentes, tenente-coronel Cristine Rasbold, que integrou a primeira turma de oficiais. “Com o tempo, fomos ganhando espaços e, em 1997, houve a união de todos os quadros”, comenta.

Cristine já era concursada do Ministério do Trabalho e estava prestes a se formar na Faculdade de Direito, quando o pai ligou para avisar sobre o concurso da BM, que permitia a inscrição de mulheres. A vocação falou mais alto e ela largou tudo, aos 22 anos, para atuar na corporação. “Desde pequena, tenho uma admiração, mas era tudo muito distante, até surgir essa oportunidade”, conta. “Naquela época, não se tinha referências. Era tudo novo. Todo início tem o seu peso”, lembra. Ela recorda que uma ocorrência de

acidente de trânsito mostrou a importância da presença feminina na instituição. “A vítima estava imobilizada. Quando eu cheguei, ela disse: ‘Graças a Deus que veio uma mulher’”, destaca. Muitas se sentem mais a vontade com as PMs. A tenente-coronel ressalta que ainda se considera uma novata diante de tantas conquistas que ainda estão por vir para as mulheres. “Não se pode perder o foco. É preciso ter uma continuidade em questões pontuais”, resume. Para Cristine, olhar para trás é ver um sonho consolidado de fazer parte de algo que agora já é reconhecido pela comunidade. “É uma bela carreira”, resume. A tenente Aline Caiaffo Winck está à frente das comemorações dos 25 anos de instalação do comando. Aos 18 anos, ela se inscreveu, por influência da irmã mais velha, para integrar a primeira turma de soldados. “Tinha acabado de terminar o Magistério e, na época, não era muito claro o motivo de eu ter entrado, porque não

havia referência de mulheres na Brigada”, conta. Apesar de não ter planejado muito, ela acabou gostando. Tanto é que quando entrou para a reserva, no ano passado, acabou voltando à convite da corporação. As duas ajudaram a abrir caminho para a soldado Deise Denise Paes Rodrigues, 24 anos, que trabalha há três no 4º Regimento de Polícia Montada (4º RPMon), na Capital.“O fato de já continua no Site Reportagem com a matéia completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: E S P E C I A I S

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História de Vida

pág 9 - Novembro de 2012

Correio Brigadiano

Cel Hermito Lopes Sº - 3º biógrafo dos vultos brigadianos O pesquisador, historiador e empreendedor PM que ao relatar seus heróis, se tornou um deles

O Juiz Militar e coronel Aldo Ladeira Ribeiro foi o primeiro biógrafo brigadiano, cujos originais produzidos na década de 60, foram publicados com outras pesquisas biográficas, do segundo biógrafo brigadiano, o capitão Ismael de Oliveria Brilhante, publicação de 1979, do livro No Ápice da Glória. O coronel Hermito Lopes Sobrinho publica o primeiro volume do livro Personagens de Nossa História, com quase 600 páginas onde biografa 90 personalidades, a maioria de Santa Maria. Nesta obra, dois nomes brigadianos são destaques: o Ten Cel Julio de Aragão Bonzano - grande nome da história de Santa Maria, que morreu atocaido pela coluna prestes e foi sepultado com honras militares; e o Cel José Luiz Silveira, - expressão brigadiana Santa Mariense, patrono da Delegacia, dessa cidade, da Academia Brasileira de História Militar Terrestre do Brasil. No segundo volume, lançado três anos após, ele biografa mais de uma dezena de brigadianos, entre históricos e contemporâneos. Ele se tornou o segundo biógrafo brigadiano.

RESP Capital

O Cel Hermito nasceu em Santa Maria, Rio Grande do Sul, em 03 de abril de 1917; filho de Armando Lopes da Silva e Alayde Urquia Lopes, ambos já falecidos. Desse casamento nasceram três filhos, Helio, Adão e Hermito, os dois primeiros já falecidos. Do segundo casamento de Armando Lopes da Silva, nasceram 4 filhos: Rubens, Zulma, Moacir e Antônio Carlos, os dois primeiros já falecidos. Aos 5 anos de idade ingressou na sala de aula da professora Celina Kruel de Moraes, esposa de Celso Pena de Moraes, mais tarde, Intendente Municipal de Santa Maria. A professora Celina è irmã do Mal Amaury Kruel e general Riograndino Kruel, ambos foram alfabetizados pela referida professora. Hermito aprendeu a ler em menos de 30 dias. Em 1924 foi matriculado na antiga Escola de Artes e Ofícios, onde foi colega do saudoso professor de matemática Armênio de Moraes, o popular “Taxa” e do artista Iberê Camargo. No dia 10 de Novembro de 1924, celebrou a 1ª comunhão junto com Iberê Camargo.

Em 1925,26 e 27 foi aluno do Colégio São Luiz, concluindo o Curso Primário em 1928 no Colégio Elementar. No dia 16 de novembro de 1924, à 5h30, revoltaram-se, em Santa Maria, o 7º Regimento de Infantaria, o 5º Regimento de Artilharia e elementos da Esquadrilha de aviação. Dessa revolta participaram, também, alguns civis comprometidos ou simpáticos com a causa revolucionária. Armando Lopes da Silva, pai de Hermito, aderiu a essa revolta e, no dia seguinte o jornal “Correio da Serra”, por equívoco, publicou sua morte. Fomos informados, posteriormente, que ele havia abandonado a cidade, fugindo para São Martinho, de onde foi encaminhado para o fazendeiro Marcial Terra, em Tupanciretã que providenciou ao seu exílio na República Oriental do Uruguai. Em julho de 1928 Armando Lopes foi despronunciado e pode regressar ao Brasil. Alayde Urquia Lopes, mãe de Hermito, havia falecido em 16 de janeiro de 1927 e ele, então, com 9 anos de idade, ficou aos cuidados

dos tios Vitorio Cauzzo e sua esposa Cecília Urquia Cauzzo, irmã de Alayde. Após concluir o Curso Primário, aos 12 anos de idade, trabalhou durante algum tempo na Casa Funerária Cauzzo Ltda. A partir dos 13 anos até os 17 trabalhou, como escultor, na Fábrica de Móveis de Arthur Titze. Desde período existe, ainda, no altar de Santa Luzia, um trabalho de sua autoria. No dia 02 de maio de 1935 foi incluído, como voluntario, no então 7º Regimento de Infantaria, em Santa Maria, havendo sido promovido ao posto de 2º cabo em 31 de dezembro do mesmo ano. Em abril de 1936 foi promovido ao posto de 1º cabo e, no mesmo ano, aprovado no curso para Sargento. Ainda neste ano prestou exames, em Porto Alegre, para matrícula no Curso de Sargento – Aviador, no Rio de Janeiro, Embora aprovados no exame de seleção, não foi aproveitado, visto o seu requerimento haver sido indeferido, por ter chegado fora de época. No início de 1937 prestou exames do 1º,

2º e 3º ano, do Curso Ginasial, de acordo com artigo 100, no Ginásio Santa Maria dos Irmãos Maristas. No ano seguinte prestou exames do 4º ano ginasial e, em fevereiro de 1939, aprovado nos exames da 5ª ano, recebeu o diploma de conclusão do Curso Ginasial, ficando assim apto para prestar vestibular para um Curso Superior. Ainda em 1938 foi um dos fundadores do Atlético Esporte Clube, ao qual se mantém ligado, tendo exercido a presidência executiva por 7 anos e exerce a presidência do Conselho Deliberativo, por mais de 25 anos Na época, em que estudou para conclusão do Curso Ginasial, os alunos preparavam-se com professores particulares e submetiam-se aos exames num ginásio reconhecido pelo Governo Federal. continua no Site Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA

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ÓRGÃOS POLICIAIS

Área da Segurança Pública de Porto Alegre

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Reportagem Especial

pág 10 - Novembro de 2012

Correio Brigadiano

FAHMTB das Academias de História Militar Terrestre Brasileira

Federação de quatro Academias: Resende (RJ), cidade do Rio (RJ), Brasília (DF) e Porto Alegre (RS)

A Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHMTB) foi fundada em Resende, cidade dos Cadetes da AMAN, em março de 1996, aniversário do término da Guerra do Paraguai e do início do ensino militar na AMAN. A AHIMTB desenvolve a História das Forças Terrestres do Brasil: Exército, Fuzileiros

RESP Metropolitana

Navais, Infantaria da Aeronáutica, Policiais e Bombeiros Auxiliares e outras forças que as antecederam. Fruto de muito esforço, trabalho e dedicação, o sonho do Cel EB Claudio Moreira Bento (foto 3), como se deu com a Revista Defesa Nacional e Bibliex, toma corpo e vai, aos poucos,

sendo incorporado para além da cultura institucional, vai se incorporar a estrutura do Exército. Em 23 de Abril de 2011, em substituição a AHMTB, o Cel Bento cria a Federação das Academias de História Militar Terrestre de Brasil (FAHIMTB) e suas filiadas, de Resende, Distrito Federal, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Em 15 de setembro, no Colégio Militar de Porto Alegre, sede no Estado, da seccinoal gaúcha, foi realizada a solenidade de posse do acadêmico General Padilha com a presença do presidente do Cel Bento presidente da Federação das quatro Academias. Na ocasião o presidente da Federação fez o lançamento de

sua obra sobre toda sua produção histórica do Exército Também, em parceria com o Mova - Movimento Verde Amarelo, em 29 de setembro, foi realizada a palestra do General Heleno, Desafios contemporâneos da sociedade brasileira, no Clube Farrapos.

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História de Vida

pág 11 - Novembro de 2012

Correio Brigadiano

Ten Saulo Camponez Frota Borges - “ser” ético e discreto Profissional de polícia estudioso e eternamente engajado, mas também, um intelectual de seu tempo

Resumo autobiográfico Sou filho de Octacilio Santana Borges e Ilka Romil Frota Borges, já falecidos. Meu pai serviu na Brigada por 2 anos (1943 e 1944) no final da 2ª Guerra. Pediu a baixa para, depois, tornar-se funcionário do Porto de Porto Alegre, no tempo em que havia muita movimentação de navios (idos dos anos 50 e 60), e minha mãe dedicava-se a cuidar dos 4 filhos e a bordar à máquina para uma confecção, complementando a parca renda familiar na época. Sou o 2º filho na ordem de nascimentos. Meu irmão Gece, mais velho, foi soldado da Brigada, entre 1969 a 1974, tendo servido no Regimento Bento Gonçalves, na Diretoria de Saúde e no Hospital da Brigada. Por não ter vocação militar pediu a baixa e seguiu carreira na área da saúde como Auxiliar de Enfermagem do INPS. Atualmente é fiscal da Anvisa. Tenho mais duas irmãs (Mariza e Lisarbe) que moram em Canoas. Meu avô materno, Camponez Riograndense Falcão da Frota, foi brigadiano tendo

sido reformado no posto de Capitão (amparado pela Lei Praieira), após a Legalidade. Serviu muitos anos no Regimento Bento Gonçalves, passou pelo Palácio Piratini, como barbeiro do governador. Encerrou a carreira como comandante de um destacamento do 1º Regimento de Cavalaria (1º RC) na rua Augusto Severo, aonde ficou morando por motivo daquela unidade ter sido transferida para Santa Maria. A sua permanência no destacamento foi para cuidar dos materiais que ali permaneceram, bem como dos cavalos que aguardavam destino. Nasci em 26 de fevereiro de 1951, no antigo quartel do 1º RC que situava-se na Rua Augusto Severo entre a Av. Sertório, e o aeroporto Navegantes, em Porto Alegre. Meus primeiros cueiros foram as fardas da Brigada, visto que meus pais passavam por dificuldades financeiras e moravam com meu avô, à época. Aos 6 meses de idade fomos morar no Bairro, então Vila Rio Branco, em frente ao antigo pombal, em Canoas, pois meu avô havia com-

2ª RESP Metropolitana

prado um terreno e construído uma casa para que meus pais fossem lá morar. Na época era considerado interior, tendo em vista a dificuldade de deslocamento para ir a Porto Alegre. Vivi minha infância naquela casa com minha família, sem muitas perspectivas de melhoria de vida. O local era uma vila de operários do frigorífico Frigosul, vindos em sua maioria das cidades de Santana do Livramento e de Pelotas, para ali trabalharem e povoarem aquele fundão da Vila Rio Branco. A minha alfabetização foi com uma senhora que dava aula em casa, chamada Ledir, e depois a partir dos 7 anos na escola Maria Imaculada Conceição. Tive muitas dificuldades de aprendizado nos anos iniciais tendo em vista o pensamento que deveria trabalhar para ajudar a família e poder comprar minhas coisas. Costumava brincar de soldado, visto que sempre admirei muito o meu avô e o meu primo-padrinho Octávio Frota, que na época era capitão da Brigada. Um fato interessante que ocorreu comigo é que segundo a minha mãe, pretendeu ela convidar para me batizar, o seu tio Coronel Venâncio Batista, que na época era o Comandante Geral da Brigada. Me contou ainda que, antes de eu nascer decidiu que o primeiro casal que viesse me visitar, seriam os padrinhos, pois percebeu que os parentes poderiam interpretar que o tio Venâncio somente teria sido convidado por

ser ele o Comandante Geral da BM. Por ironia do destino, o primeiro casal que me visitou foi o Aspirante-a-Oficial Octávio Frota e sua esposa Ledyr Coelho Frota (meus primos em segundo grau), o qual, mais tarde veio a ser o Comandante Geral da Brigada (1963 a 1967) num período histórico nacional. Hoje penso que estava predestinado a ter como padrinho um comandante da Força Pública que sempre amei e que fiz carreira. Comecei a trabalhar efetivamente com 14 anos de idade numa sapataria na vila Rio Branco, e em junho de 1966, aos 15 anos, fui trabalhar na fábrica de calçados do Serviço de Intendência (Sv Int), na Praia de Belas. Na minha adolescência sempre vivi mais as coisas da Brigada do que a vida civil, pois trabalhava de segunda a sexta-feira, da manhã à noite, somente sobrando os fins de semana para contatos com o mundo civil. Fui muito introvertido quando criança, e tive muitas dificuldades de

integração com os outros adolescentes. Preferia conversar com os mais velhos, pois sempre me aconselhavam e me orientavam para a vida. O que me marcou nessa época foi passar os fins de semana na casa de meus avós, no Bairro Ipiranga, ouvindo histórias da família Frota e das peripécias do meu avô, e da velha BM, e também na casa de meus padrinhos, na Rua General Canabarro em frente ao Tribunal de Contas, e depois na Av. Teresópolis, residência oficial do Cmt. Geral. Aí, foi onde vivia intensamente os bastidores do período da revolução democrática iniciada em 31 de março de 1964, visto que meu padrinho era o então Comandante Geral. Em 16 de outubro de 1969, aos 18 anos, prestei concurso e incorporei nas fileiras da continua no Site Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA

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pág 12 - Novembro de 2012

Reportagem Especial

Correio Brigadiano

O MITO do índice de 1,2 a 2,0 PMs por mil habitantes Não é uma ascertiva técnica e não resiste a uma análise histórica. Ótimo para politicagem

Sempre que os efetivos policiais estejam defasados e ocorra aumento da criminalidade as autoridades públicas deverão buscar alternativas que minimizem a situação. A sociedade solicita e entende que o melhor é o aumento do efetivo policial, Até porque ela (sociedade) não está buscando aumento e sim recompletamento. O efetivo da Brigada Militar e da Polícia Civil estão, de há muito, defasados. Histórico dos últimos 20 anos. Normalmente, em nome do orçamento, apõe-se dificuldades, que garangem alguns interesses eleitoreiros.

E, se o incluir efetivo, não for uma das alternativas, na preferência ou possibilidade da administração pública, são buscados técnicos capazes de pirotecnias adminstrativas. Existem várias formas, mas sempre se Inicia semrpre pelo “vamos tirar o pessoal da administração”. Outras são: criar ou aumentar o número de temporários; facilitar a reinclusão de quem queira reotrnar à atividade. E muitas outras, serão engendradas, como mecanismos legítimos da administração. Não pode ou não deve e serem usados subterfúgios lesivos à sociedade e a boa técnica. E já houve... Há uns dez anos, como pirotecnia, foi usado o índice de policiais militares por mil habitantes. Inclusive, constou de um documento oficial da Segurança Pública e foi por diversas ocasiões alardeado, para a sociedade, através dos meios de comunicação. Mais grave de, além de inseri-lo em uma portaria publicada no Diário

Oficial do Estado, foi o de atribuí-lo como um indicador recomendado pela ONU. E isso não era a verdade. Estamos, ainda, com defasagem do efetivo e, já houve especulações, sobre a possibilidade de uso do mesmo procedimento. Então, vamos relatar, como ele surge no solo gaúcho, antes que algum técnico desavisado, retome o uso dessa falsa verdade. Em 1978 a NI nº 10/PM3/78, de 16 de novembro de 1978, que tratava dos subsídios para o Plano de Policiamento Ostensivo, dos PMs e frações, criou o conceito de 1,2 a 2,0 PMs por Mil habitantes. O criador do conceito foi o Cel Nilo Silva Ferreira, então TC PM/3 da

BM. Ele se baseou em subsídios do que aprendeu em seus estágios nos Estados Unidos. Mas nunca houve qualquer citação, naquela época, ou posterior na BM, que refendasse na ONU. Na Academia de Polícia Militar (APM), em sua biblioteca, tem um livro, em inglês, “Municipal Police Administration”, de 1960, citando em sua página 243, foto acima, uma tabela de aplicação de efetivo em cidades, que é apropriada em índices, por faixas de: “Bastante, médio ou pouco policiados”. Esses índices são resultados dos relatórios municipais da existência do efetivo, do uso de médias. É um fechamento dos Relatórios anuais de todas as organizações policiais dos municipios, que remetidos para o livro, são procesados e surgem os índices de aplicação que foram

usuais nas cidades. O livro “As Forças Policiais na União Européia,” de Patrice Meysonnier, de 1994, também usa o mesmo critério de apresentar índices do que foi aplicado nos países da Europa. Por que a ONU se arriscaria a contradizer a prática do primeiro mundo. E se o fez, por que não se consegue encontrar tal documento. Compete ao gerenciamento estar atento.

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História de Vida

pág 13 - Novembro de 2012

Correio Brigadiano

Sd PM com salário de 28 dias proporcionais, que só serviu no 11ºBPM Dedicação e honestidade, mas retirado da aula do Curso de Cabo, pela complulsória de idade

O orgulho pelo recorte do jornal Zero Hora, que narra um pouco de sua história familiar. Uma pessoa de bem com a vida, independente das tragédias que a todos acorrem. Poderia

sentir-se discriminado pela perda salarial de sua compulsória. Não. Nem, ainda procurou discuitr se existe algum benefício que lhe seja alcançado pelo novo plano de carreira. O Sd Luiz Carlos Coelho Prates nasceu em Alegrete, na data de 19 de abril de 1935, mas foi registrado em 17 de novembro, do mesmo ano. A velha questão das família para fugirem da multa. Seu pai Beranrdino Salustiano Prates e sua mãe Alda Coelho Prates. Seus avós eram donos de uma fazena no Caverá, mas seu pai não quis nada da família e eles nunca entenderam os motivos. Dava entender que ele queria se fazer por si. Luiz Carlos tinha oito irmãos e era o 5º, na escadinha, ou seja, o do meio. da Sua entrada para a Brigada Militar ocorreu em razão de seu irmão Honório, já falecido, que era manipulador da farmácia do HBM/PA e foi para reserva como oficial. Ele o direcionou para a corporação. Tentou entrar, mas perdeu o ano de 1966,

3ª RESP

Sul

pois prestou exames para ingresso na BM e durante o exame médico, este perguntou se ele bebia, ao que garantiu, que não. Assistiu um outro concorrente, ao lado, ser questinonado e tendo informado que já era viciado. Este passou e ele não. Soube posteriormente que era um problema pessoal daquele clínico. No ano seguinte (1967) quando prestou exames e relatou esse fato no psicotécnico, foi uma questão de espanto dos examinadores. Assim, neste ano, no mês de maio, foi incluído e sua turma incorpaoradoa no antigo 3º BC, hoje 3º BPM, que funcionava no prédio antigo, no local onde hoje é o 9º BPM. Foram selecionados para compor uma tropa especial de 100 Sds, que em fila por altura ele era o de número 60. O curso não foi muito longo pois tinham de substituir a Guarda Civil. As aulas iniciaram no 3ºBC, mas logo em seguida foram transferidas para uma sala no Ginásio da BM, tudo sob a responsabilidade

do Cap Arildo Pegoraro Rego. Ainda durante o curso, já assumiram a sala da antiga Divisão de Rádio Patrulhas, da Guarda Civil, que ficava no subsolo da 8º DP, na Avenida Protásio Alves, no Bairro Petrópolis. Após foram transferidos para um prédio alugado na esquina da rua Ivo Courseil com a Avenida Protásio Alves. Pouco depois é que foram para o prédio, no Bairro Jardim Botânico, na esquina da rua Cervantes, com a Rua Prof. Freitas Cabral. Prédio este que ficou conhecido como primeira sede do 11º BPM, ainda com o nome de Companhia de Polícia Rádio Motorizada, e a sigla de Cia PRM. Esse prédio fora antes uma boate do estilo antigo, chamados de “redevus”, conhecido como Casa Branca. Pois bem o Sd Luiz Carlos vivenciou toda as mudanças vividas no início do policiamento ostensivo de Porto Alegre. Ele é um dos construtores dessa nova espécie de atividade da

Brigada, de então. Vivenciou o final da década de 60 e os idos ,do início da década de 70, como soldado da Cia PRM (hoje 11º BPM). Lembra que existiam outros dois prédios do batalhão. Na sede estava o Comando, a Cia de Comando , as 1ª e 3ª Cias e a Sala de Operações; a 2ª Cia estava na Rua Feire Alemão, prédio assumido do 9ºBPM; Também houvera um tempo antes um pelotão destacado na Rua Campos Elíseos continua no Site

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ARQUIMARX


pág 14 - Novembro de 2012

Correio Brigadiano

Reportagem Especial

Não é só no Brasil, vejam o evento de 27/09, na Grécia

Policiais não precisam da proteção dos Direitos Humanos é o desabafo do major e escritor brigadiano imbecil como essa é possível...).

e a defesa exercida. Além disso, deve durar enquanto a agressão perdure e, mais modernamente, deve-se valer de meios não-letais à condição humana.

Apesar de representar um dos berços da civilização e da cultura humanista do Ocidente, parece que as coisas por lá também se imbecilizaram e essa nação terminou por retirar-se do âmbito daquilo que pode ser chamado de civilização. Marjor Pércio Brasil Álvares - Bacharel em Direito, especiailista notárial, autor de livros técnicos policiais e fundador de diversas entidades culturais brigadianas

Dentre os humanos (ou será que não estão nessa categoria?) parece haver um consenso mundial de que os policiais não precisam da proteção dos direitos humanos. Não, não é só no Brasil! Dessa vez o exemplo vem de longe: da Grécia, lá no bom e velho “primeiro mundo” (se é que uma classificação

O anonimato da multidão gera irresponsabilidade pela sensação de impunidade. Gera cegueira aos limites do razoável e da decência. Com certeza um policial, ainda que tenha de, em nome do Estado, exercer a força, não vai chegar ao ponto de pôr fogo no corpo de uma pessoa em praça pública e, se tentasse, seria seriamente responsabilizado por isso. Seu exemplo de atrocidade contra os direitos elementares da pessoa correria os jornais do

Qualquer policial sabe disso para pautar sua conduta.

“Policiais gregos são atingidos por coquetéis molotov em Atenas, na maior manifestação contra as medidas de austeridade na Grécia em mais de um ano”. Foto: jornal Valor Econômico edição nº 3081, 27.9.2012, (http://www.valor.com.br)

mundo inteiro e, com certeza, perderia sua condição de policial. Entretanto, como no caso a atrocidade está sendo praticada contra policiais que, de acordo com a opinião pública ou, pelo menos de acordo com a opinião publicada, estão acostumados à prática de atentados contra os

direitos humanos, com certeza a prática dessa aberração vergonhosa “não vai dar em nada”. Afinal, os manifestantes “do povo” não estariam apenas a exercer seu direito legítimo de defesa? Evidentemente que não! Porque, para que a defesa seja legítima, sabe-se que deve haver proporcionalidade entre a agressão sofrida

f

ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE

No entanto, como a “massa manifestante”, em tese, não está obrigada a saber isso, porque educação em direitos humanos, afinal, é uma coisa só para policiais mesmo, o resultado está aí: a vida está transformada num “vale tudo”! Parece ser esse, portanto, o grande problema cultural por aqui e em grande parte do Mundo: educação em direitos humanos é uma coisa só para policiais... Pessoas “normais” não precisam disso!


História de Vida

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Correio Brigadiano

Paulo Tavares: jornalista da antiga na cobertura policial Um dos últimos remanescentes no jornalismo gaúcho com o velho traquejo da crônica de polícia

Paulo Tavares nos Andes em cobertura jornalística O jornalismo entrou por acaso na vida de Paulo Roberto Tavares. Até ir fazer a inscrição para o vestibular, em 1984, a intenção era Direito, mas na hora de escolher, um prospecto da faculdade falava da Faculdade dos Meios de Comunicação Social (Famecos) e isso foi, segundo ele, o que bastou para escolher a profissão que segue há mais de 30 anos. Tavares é repórter policial no Correio do Povo desde 2008, quando saiu da chefia da assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública (SSP). E, ressalta ele, não se arrependeu de trilhar o caminho, que até então nem cogitava. Pouco tempo depois de formado, pelas mãos da jornalista Luciamem Winck, colega de facul-

dade, foi para a Editoria de Polícia de Zero Hora, fazendo o plantão da madrugada. Algo que o ajudou muito na carreira, dando a necessária experiência. “A Lu foi minha madrinha tanto na ZH como no CP”, conta. “Sempre foi ela que me trouxe para a redação.” Os quase cinco anos de ZH, relembra, parecem fora da realidade, comparando com a cobertura policial atual. Conforme Tavares, na época era obrigatório levar a foto do local, com cadáver e tudo. Se isso não ocorresse, se a equipe perdesse o local, era branco na certa. Na época – 1988 -, o chefe de reportagem era Milton Galdino e, se não tivesse o local, mais o boneco (foto 3x4 do defunto), era uma cobrança

4ª RESP Fronteiras

incrível. E na madrugada, ressalta Tavares, os assassinatos acontecem seguidamente, em especial nos finais de semana. E no período os repórteres cobriam de Guaíba até Viamão, pois não havia correspondentes. E, se ocorresse algo muito grave, um grande acidente, por exemplo, tinha a orientação de ir ao local, mesmo que fosse em uma cidade que não ficasse na Grande Porto Alegre. “A mudança de mentalidade foi algo salutar, considero uma evolução no jornalismo policial”, analisou. “No ano passado, encontrei a repórter fotográfica Dulce Helfer, na ocasião ela ainda estava na ZH, e comentamos justamente esta mudança de abordagem”. Após o período de ZH, Tavares foi para assessoria de imprensa. E o primeiro emprego nessa área foi em uma instituição que não tinha a mínima ligação com a área em que atuava. Ele foi para o Conselho Estadual de Educação, onde ficou até aparecer uma chance no Correio do Povo. No CP, para variar um pouco, foi designado para fazer a cobertura na área policial. Sob a chefia de Luiz Gumarães, Tavares foi escalado para matérias, que abalaram a opinião pública. Da época, 1997, lembra da cobertura de um crime cometido em Estância Velha, quando fizeram uma enucleação (tirar os olhos cirurgicamente) de um agricultor,

Paulo Tavares no Peru em cobertura jornalística chamado Olívio. Segundo ele, foi uma semana inteira indo e voltando à Estância Velha, vendo no que dava. Até hoje não ficou esclarecido o que ocorreu e nem foram apontados culpados. Outra cobertura da época foi o Caso Trajano, um tratador de cavalos que matou quatro pessoas de uma mesma família e as queimou em um sítio em Eldorado do Sul. “Tempos depois, saí do CP”, recorda. “Deixei de fazer uma pauta na praia e levei o cartão vermelho, sendo que a pauta era sobre guarda-sóis e estava chovendo. Coisas que acontecem.” Um dos períodos que Tavares lembra com muito carinho foi o de sua passagem, como assessor de imprensa, pela Superintendência

dos Serviços Penitenciários (Susepe), na gestão de Djalma Gautério. Ele recorda que já havia trabalhado com Gautério quando o Detran foi transformado em autarquia. Foi um período,ressalta ele, de grande aprendizado e muita agitação. Quando Cláudio Adriano Ribeiro, o Papagaio, ía ser transferido (uma das várias vezes) para o semiaberto, o telefone funcional não parou de tocar. Tavares recorda que atendeu a última ligação às 5h. Era uma continua no Site Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA

Submenu: 2. Não Policiais

ÓRGÃOS POLICIAIS

correspondente as Áreas dos CRPOs FO, FNO e M

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pág 16 - Novembro de 2012

Reportagem Especial

Correio Brigadiano

O filme “Abas Largas” está com retorno garantido à BM Atores brigadianos no filme brasileiro considerado pela crítica como o primeiro do gênero Farwest Pertence a cultura histórica brigadiana, a máxima de que algo de diferente, que se possa imaginar, de uma forma ou de outra, na Brigada Militar, já aconteceu. O Centro Histórico Coronel Pillar-CHCP, a Casa de Memória Edmundo Cardoso e o Santa Maria Vídeo e Cinema estão trabalhando no projeto de recuperação do filme da única cópia do longa-metragem “Os Abas Largas”, dirigido por Sanin Cherques, em 1962. Esta cópia está guardada na Cinemateca Brasileira de São Paulo. A obra, filmada grande parte em Santa Maria, contou com a colaboração da Brigada Militar local e com a atuação de atores da Escola de Teatro Leopoldo Fróes da cidade. A obra é o primeiro longa-metragem dirigido na cidade e também o primeiro faroeste do país e trata da atuação da Polícia Rural da Brigada Militar no combate ao abigeato na fronteira rio-grandense. Edmundo Cardoso, ator, referência cultural da cidade, faz, neste filme, o chefe dos bandidos. Os policiais da Brigada Militar participaram, como figurantes ou, atuando como faziam na vida real. A obra teve, ainda, locações nas cidades de Porto Alegre, Tupanciretã e Camaquã. Seu título

Iimo Luersen

está condicionado à denominação popular recebida pelo efetivo do Regimento de Polícia Rural Montada da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, que faziam o policiamento na zona rural gaúcha, tendo como peça de fardamento seu característico chapéu de amplas abas. Irene Kovak e Jorge Karan, protagonistas do longametragem foram premiados como atores revelação no Primeiro Festival do Cinema Brasileiro de Teresópolis, Rio de Janeiro. O evento foi realizado em julho de 1964 com o slogan ”falem mal, mas falem do cinema nacional”. Um filme com cenários bem típicos da atuação no serviço de policiamento rural. Algumas cenas foram rodadas na área interna, no complexo do 1º RPMon, onde é atual praça da EsFas. A foto ao lado é de uma cena do filme na Fazenda do 1º RPMon ,em Filipson e, os personagens ,são dois oficiais e dois graduados, fardados com o chapéu aba-larga, como normalmente usavam. Os dois do meio: a esquerda com óculos o Cel Oritz Morari Abiz, então Ten e, igualmente de óculos, mas sem chapéu o Cel Iriovaldo Maciel de Vargas ex-comandantegeral da BM, então Ten Vargas.


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Cel José Luiz Silveira - Silverinha para os amigos

Veterano brigadiano do combate de Cerro Alegre, em 1932, onde prenderam Borges de Medeiros

Oficial reformado da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, pesquisador e historiador , nasceu a 26 de agosto de 1909, no município de Rosário do Sul, na “SERRA DO CAVERÁ”. Filho de Francisco Silveira de Assis e Ana da Costa Silveira. Foi alfabetizado no distrito de Capela do Saican, hoje distrito de Cacequi, pela professora Josiana da Rocha Zurbaram. Casado com Dna. Santuza Barbosa Silveira, possuindo, deste matrimônio, cinco filhos: Ivan, Iram, Iraja Francisco, Iara Terezinha e Elizabeth. No dia 14 de julho de 1929 foi incluindo no 1º regimento de Cavalaria da Brigada Militar, em Santa Maria e classificado no 3º esquadrão como agregado por excesso e recrutamento de ensino. Apenas com 21 dias de praça foi indicado pelo 2º Ten Januário Simões dos Santos, comandante interino do 3º esquad-

rão como agregado por excesso e recruta de ensino. Apenas com 21 dias de praça foi indicado pelo 2º Ten. Januário Simões dos Santos, comandante interino do 3º esquadrão, para ser matriculado no pelotão de candidatos ao posto de cabo. O comandante do Regimento indeferiu a matricula por não ter amparo legal. No dia 19 de sua aprovação para promoção ao posto de cabo de esquadra. No dia 7 de fevereiro de 1930 foi promovido ao posto de cabo. No dia 3 de outubro, como cabo do 3º esquadrão, participou do deslocamento desta subunidade do Regimento, sob o comando do capitão João Scherer, com o objetivo de impedir o posicionamento das forças federais, em pontos estratégicos da zona central da cidade, em face do inicio da revolução de 1930. No dia 20 de outubro, com p 1º R. C.,

4ª RESP Fronteiras

desembarcou em Sangés, Estado do Paraná e encapou nos matos existentes nas proximidades da referida cidade. No dia 21, fazendo parte do 3º esquadrão, seguiu para Passo Cypriano, onde mantiveram pequeno tiroteio com as forças legalistas, sendo, nossa ocasião, ferido o soldado Fausto Gomes dos Santos, do 1ºR.. C. No dia 29 de outubro a composição em que viajava o 1º R. C. chegou a São Paulo e no dia seguinte, desembarcou no Rio de Janeiro, acantonando no Instituto Industrial Pastoni, área onde está construído o Estádio Municipal. No dia 23 de novembro deixou o Rio de Janeiro a bordo do paquete “Comandante Ripper”, chegando de regresso em Santa Maria no dia 29 de novembro de 1930. No dia 19 de julho de 1932 deslocou se com o Regimento para Montenegro, fazendo parte do 3º esquadrão do 1º R. C., integrante do

Destacamento “Cel. Aníbal Barão”. O cabo José Luiz Silveira, como integrante do 1º R. C. atuou na região de Antonio Prado e Nova Vicenza, atual Bento Gonçalves, regressando à sede em Santa Maria no dia 31 de julho do mesmo ano. No dia 17 de agosto de 1932, embarcou por via férrea com 3º esquadrão do 1º R. C., sob o comando do 1º Ten. Júlio Figueira acantonando, no mesmo dia, no quartel do 13º R. C. I. com sede em Lavras do Sul. José Luiz Silveira, servindo no 3º esquadrão do 1º R. C., como cabo, participou do combate aos revolucionários Borges de Medeiros, Batista Luzardo, Armando Borges, e Martim Cavalcanti, nas proximidades da Fazenda Macedo, no dia 13 de setembro e do combate de Cerro Alegre, no dia 20 de setembro, quando foi preso, entre os combatentes, o Dr. Borges e

capitão Martim Cavalcanti. Esse combate, com a prisão do Dr. Borges de Medeiros e a fuga de Armando Borges e Batista Lusardo, praticamente encerrou-se o movimento revolucionário de 1932, no Rio Grande do Sul. No dia 28 de setembro do mesmo ano, de ordem do CMT. Geral da Brigada Militar, foram promovidos ao porto de 3º sargento, por ato de bravura no combate de Cerro Alegre, seis cabos do 3º esquadrão , entre esses o cabo José Luiz continua no Site Silveira. No ano de 1934 o sargento José Luiz Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA

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Os vereadores 2012 oriundos da Brigada Militar

Na eleição deste ano, sete brigadianos obtiveram assentos em Câmaras legislativas muncipais

TC Ed da Silva Moraes Vereador de Osório

Maj Ari Schimtt Vereador de Lavras do Sul

Ten Aldo Bruno Ferreira Vereador de Pelotas Delegado de Polícia Civil

Sd Jansen Nogueira Charopem Vereador de Santana do Livramento

Sgt Luís André Lopes Lemes Vereador de São Gabriel

Cleiton Silvestre Munhoz de Freitas Vereador de Porto Alegre não orinundo da BM

PM Antonio Eduardo T. da Silva Vereador de General Câmara

TC João Vargas Vereador de Santa Maria

Brigadianos que obtiveram votações significativas nas suas cidades

PM Marcio M. de SouzaTorres

Ten José Luiz Zibetti Passo Fundo

TC Juarez Fraga Porto Alegre


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pág 19 - Novembro de 2012

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Cel Estanislau Wasenkeski e a firme opção pela Brigada

Instrutor da Educação Física de várias gerações de oficiais e a todos chamava: “cooom-panheiiri...nho”

Cel Wasenkesski com a família

Mantém guardados os documentos da carreira

Hoje aos 76 anos de idade é a mesma pessoa bem humorada que adentrou à Brigada Militar há mais de 55 anos. De origem polaca, com cruzamentos russo e alemão, é um especialista em imitar o sotaque e contar estórias de “alemon”. Este é o coronel Estanisllau Waldir Wasenkeski nascido em São Leopoldo, na Linha do Cânhamo, como era conhecida a localidade, filho do seu Estanislau, um construtor e de Dona Alzira. Nascido em 21 de março de 1936, teve seis irmãos, sendo o terceiro no escalonamento da idade. Começa com Walquíria, Verônica, ele (Wladir), Emir (o único que não incia o V ou W, a Walnira, o Venício e a Fátima (que é Verlaine). No padrão da época, Wasenkeski, diz ter tido uma infância humilde. Quando havia crise de obras eles se ressentiam em faltas. Começou a trabalhar, aos nove anos de idade, em uma das principais loja de Saõ Leopoldo , da época,

a “Asmo Mor”, trabalhando a tarde e estudando pela manhã, cujo proprietário veio a ser seu padrinho de casamento. Aos 15 anos foi trabalhar no Banco Agrícola Mercantil, passando a estudar a noite, no ginásio São Luiz. Seu primário foi feito no Grupo Escolar Vinconde de São Leopoldo. Aos 19 anos, se apresentou ao serviço militar indo servir no 19º Regimento de Infantaria, atual 19º Batalhão de Infantaria Motorizado - 19º BIMtz. Fez o curso de Cabos e em seguida o de sargento de tropa, onde se classificou em 1º lugar. Mas, apesar do sucesso na vida militar federal ele resolveu voltar ao Banco onde já trabalhara. Nessa mesma época veio em Porto Alegre fazer exames na EPA - Escola Preparatória ds Armas. Por um lapso do exame médico, pensou ter rodado por causa de uma variz na perna. Permaneceu no Banco por mais de um ano.

4ª RESP Fronteiras

Diploma de datilografia de 21Dez1948 (detalhe a foto)

Homenageado como amigo da Turama CSPM Cap 2009

Chegando à BM e sua carreira - 1958

Um amigo seu, que era Sgt enfermeiro da Brigada Militar, de nome Gilson Engelke (já falecido), foi quem lhe recomendou, insistiu e encaminhou-lhe na burocracia para sua inscrição na Brigada Militar. O jovem Wasenkeski frequentava a Sociedade Ginástica e a Sociedade Orfeu, ambos de São Leopoldo, inclusive, por algum tempo foi jogador de futebol do Clube Esportivo Aimoré. No seu tempo de bancário chegou a ser aspirante do clube futebolista, tendo começado como juvenil. No esporte bretão quando esteve no Exército foi campeão da GU, como Sd e como Cb, em Atletismo. Sua permanência no Exército foi de 1 ano e 13 dias. Já estava inscrito na Brigada, quando o Exército, mandou chamá-lo em razão daquele, mal entendido de sua inspeção de saúde, para o EPA. O Major Quito de São Leopoldo lhe informou que ele deveria comparecer para fazer o exame de português. Ele não quis por que já

havia decidido ser brigadiano. Nessa época, em 1956, viu os cadetes da BM fardados (pareciam da Aeronáutica) no baile em homenagem a Miss Brasil, Maria José Cardoso. Estava consolidada a escolha do jovem Wasenkeski. Incluíu na Academia de Polícia Militar APM, então Centro de Instrução Militar - CIM, no dia 1º de abril de 1957, como soldado, esperando a abertura de chamada para o concurso para o Curso de Formação de Oficiais - CFO. Morou no CIM por um ano. Os brigadianos que moravam no quartel, normalmente, os do Interior, eram chamados de “ratões”. Em junto de 57, foi notificado de que no seu concurso ao Banco do Brasil, havia sido classificado em 12º lugar e que aguardasse pois seriam abertas mais três vagas brevemente. Ainda, agora, Wasenkeski manteve sua opção por ser brigadiano, ainda não estava no CFO, era só Soldado. Em 1958 fez o Curso de Sargentos e em 1959 fez a seleção para o CFO e foi classificado

em 1º lugar, com o respectivo destaque na sua solenidade de recebimento do Espadim Tiradentes. No ano de 1960, ao final do ano, era segundo anista do CFO, foi reprovado na disciplina de matemática. Com isso formou-se em 16 de novembro de 1963 e foi classificado no, então Regimento Bento Gonçalves - RBG, atual 4º RPMon, comandado pelo TC Heraclides Tarragô. Nesse OPM foi promovido a 2º Ten em 29 de junho de 1964 e a 1º Ten, por merecimento, em 20 de setembro de 1966. Em 1967 frequentou o curso de Educação Física Militar, no Exército Brasileiro, na Escola continua no Site Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA

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Proerd: programa nacional do governo federal e das PMs Publicação completa do texto do Ministério da Justiça que define o CNCG como Coordenador Nacional

O Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd) é um projeto do Departamento de Políticas, Programas e Projetos e Coordenação Geral do Plano de Implantação e Acompanhamento de Projetos Sociais de Prevenção a Violência (DEPRO/CGPIAPS), publicado no Vade Mecum – Segurança Pública, páginas 155 à 157, livro produzido pela Secretaria Nacional dessa área do Ministério da Justiça. Estamos

colocando no site abcdaseguranca.org.br, o texto completo, que consta do Ministério da Justiça. A publicação expressa os objetivos do projeto; público alvo; estratégias utilizadas para implementação; mecanismos de acompanhamento, monitoramento e avaliação; e resultado geral do projeto. Vale ressaltar que o Conselho Nacional de Comandantes Gerais (CNCG) é a instituição definida para a coordenação, no âmbito nacional e, confirmando a presença do Proerd, sob a tutela da PMs brasileiras, em todo o território nacional, desde 2012. Esse projeto, hoje, oficial da Senasp, cita que foi “inspirado no similar americano Drug Abuse Resistence Education (D.A.R.E.), atualmente, presente em mais de cinquenta países....”, fizemos a transcrição literal. E, esse destaque, se deve por existirem líderes políticos e intelectuais de esquerda, que expressam

FILOSOFIA BERTHER

sua desconformidade com essa atividade, por questões ideológicas. Inclusive, houve a intenção de extinção por um governo anterior, que revisou contra a vontade de seus assessores da BM, à época, atrasando o desenvolvimento. O Proerd atua há 10 anos nacionalmente, há 14 anos na Brigada Militar e há 20 anos na PMERJ. Ao início do próximo ano a Brigada Militar terá formado 1 milhão de crianças, nesse programa. Ele é um carro chefe da comunicação social com a sociedade, além da nobre função que objetiva o programa. Durante esses 14 anos, o programa tem se ressentido em duas questões, que são essenciais ao melhor desempenho do programa. São elas orçamento e Quadro de Organização. O programa tem alto custo e aainda hoje os OPMs tem de buscar na sociedade parceria de participação. Seja para imprimir as cartilhas, produzir as camisetas e bonés, além de prêmios

e despesa da festa de encerramento. Todo essa despesa é necessária ao projeto pedagógico como está proposto. O Proerd tem de estar no orçamento da BM, de forma concreta e nominal. Não se pode ter um programa dessa dimensão, pedindo ao banco do Estado, recorrendo a verbas assistenciais e até particulares. A outra questão diz respeito a quem faz o programa acontecer, seus recursos humanos. Houve época em que o participar, como praça, no programa, gerava discriminação e um risco ou de ficar sem, alguma vantagem definida exclusivamente ao serviço de linha (que não consideravam o programa). Ou por ser apontado pelos colegas, falando pelos cantos, que p proerdiano estava ganhando indevidamente. Assim, um programa que já esteja atingindo, e com demanda reprimida, os números de mais de 100 mil alunos ano, tem de ter estrutura própria. Isso não se refere a formação de

instrutores onde está muito bem conduzido pela instituição Brigada Militar. Talvez, esteja faltando a remuneração de h/a, para as palestras, fora do horário de expediente. A corporação tem atualmente, 10 Facilitadores (Masters), 31 Mentores, totalizando 551 Instrutores. Mas no QO de Comandos Regionais e de OPMs de valor BPM ou RPMon, não existe a fração Proerd. No entanto, existe o servço permanente do progama, que cresce ano a ano. Hoje já estão sendo desenvolvidos, em várias localidades, o Proerd para pais de alunos, com excelente aceitação, até porque foi demandado pelos próprios interessados. Outro acréscimo importante é a expansão para os países do prata, que ocorre pelas fronteiras do Estado gaúcho. Esse processo de expansão para a América espanhola, vai sofre o mesmo embate ideológico que existiu aqui, mas não só contra os americanos, como, contra a nós,, também.


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Cel Guacir preside o MBM e deu forma e vida à Assassepode

A vanguarda na compreensão, aceitação e minoração ao atendimento de cadeirantes e outros sequelados

“Se, talvez, tenha conseguido ser mais feliz, hoje, eu diria que não sei responder”, segundo o Cel Guacir, foi dito por uma atleta cadeirante, de Santo Antônio da Patrulha, casada com o “Cebola”. E, esta expressão, cria para o próprio Guacir a indagação. O coronel Guacir de Llano Bueno teve sua transferência para a reserva não remunerada publicada no Diário Oficial do Estado - DOE de 8 de outubro de 1999,a contar de 24 de agosto do mesmo ano. No entanto o acidente que o vitimou ocorreu em 29 de abril de 1997. Levou dois anos e meio a tramitação burocrática de seu ato. Mas quando do acidente o Cel Guacir havia

sido promovido a Ten Cel oito dias antes do fato. Estava se preparando para a transferência para o 12º BPM, em Caxias do Sul, onde fora classificado. Estava providenciando essa mudança. Pareceria o fim de uma carreira. Mas ele transformou no início de uma outra carreira. O Guacir de Cadete até o acidente fora um oficial de escol. Mas de uma vivência muito particular com seus parceiros. Convivia com um grupo de oficiais, onde transparecia uma pessoa de um forte relacionamento social (festas, bailes e viagens) esportivo como atleta de múltiplas modalidades. E foi essa pessoa de bem com a vida que

5ª RESP Central

soube assimilar a adversidade da locomoção e voltar ao relacionamento de seus amigos. Até porquê com o acidente descobriu amigos, que ele não sabia, sê-los e nem com eles convivia, eles simplesmente, surgiram e se disponibilizaram. Pessoas, entre oficiais e praças, que o buscanvam constantemente, alguns de forma sistemática, diária, para saber de suas condições e de se precisava de algo que eles pudessem auxiliar. Essa visão de solidariedade, mais ampla, que não era do seu cotidiano anterior, deu uma nova perspectiva de vida. E os praças policiais militares, sequelados que nem ele, sofredores na ausência de seus direitos, sem espaço para poder pleiterar junto às autoridades competentes essas questões, encontraram um parceiro, um orientador, com visão de comando e governo. Alguém que fora ajudandte de ordens de governador do Estado e também de comandante-geral da BM. Começava a construção da Associação dos servidores da segurança pública portadores

de deficiência., conhecida por sua sigla ASSASSEPODE, na qual Guacir é o presidente, mas administrada plenamente pelo Ten Gomes. E só, a partir desse Guacir, que se recompôs na adversidade, foi possível buscar o Guacir que existia antes e que a famíia ofertara à Brigada Militar. O Cel Guacir de Llano Bueno nasceu em 30 de novembro de 1955, no Hospital São Francisco em Porto Alegre. Chega ao mundo em um lar brigadiano e vai ter, na infância, a convivência dos quartéis. Seu pai foi de soldado a coronel, na reserva em razão da “Praieira”, uma lei de promoções pela participação me guerra. Seu pai era Cezar Feijó Bueno, era conhecido pelo apelido de “Pontinho” e sua máe,

que se chamava Dinah. Ele tinha dois irmãos, sendo ele o do meio desse trio. Seu irmão mais velho, o Guaraci, puxou em tudo a seu pai, principalmente, a boemia e paixão pela música. Até os 11 anos de idade, o menino Guacir morou no edifício da corporação, chamado de “Balança” no rua Siqueira de Campos, na quadra aos fundos do QCG/BM. Posteriormente, foi morar na rua Wasington Luiz, que se chamava Pantaleão Telles. Perguntado como veio para a BM, respondeu o Guacir: Passei a minha infância e juventude pelos quartéis. Mas em razão do Leandro (hoje oficial da reserva), que “considerado como um irmão”. Ele é filho da irmã de meu pai (Tia Célia), casada com o Cel Orlando Menezes da Silva (conhecido por Xiru Vaqueano). “jogávamos bola juntos, além de outras práticas desportivas.Estava destinado para a BM. Mas essa proximidade impulsionou, expressa. Entrou para a Brigada Militar, na APM (Academia), em 17 de fevereiro de 1972. Formou-se oficial, com a 5º colocação, em 3 de julho de 1976. Nessa data o Aspirante Guacir recebeu sua espada, simbolo do comando. continua no Site Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA

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CHCP - o cartão de visitas da Brigada em Santa Maria Com 144m2, mais que museu e arquivo é o carro chefe de toda a Comunicação Social do 1º RPMon

Sala da entrada primeiro ambiente do Museu

Ambiente à direita da entrada

Dentro do complexos de prédios da Brigada Militar em Santa Maria está situado o Centro Histórico Cel Pillar - CHCP, uma entidade do 1º RPMon, que gerencia toda a história dos OPMs da BM daquele município. É espaço agradável, em frente a EsFAS, divididos por uma ampla praça. Tem estacionamento dentro da área do quartel e está ao lado da Escola Tiradentes. Ao entrar está a estátua da égua “Jaboticaba da Serra”, ainda em patrulhamento, destaque do 1º RRPom por suas premiações,

todas relacionadas, na descrição da peça. Ali estão os Aba-largas, dos processos a pé e montado. Tudo devidamente identificado. Os outros dois ambientes apresentam e descrevem, outros momentos da história do antigo 1º Regimento de Cavalaria (1º RC), anteriores aos Aba-Largas. O CHCP foi criado em 1994, por uma proposta do hoje TC Cmt da EsFAS, à época, capitão Worney Dellani Mendonça e o 1º sargento Renato Adolfo Morales da Silva, que

Biblioteca

Arquivo

CHCP está cada vez melhor. O Cel Menezes recorda que o diferencial se deu quando buscou técnicos qualificados para desenvolver o Centro. Encontrou duas técnicas da Polícia Civil local, que gostariam de tocar a ideia. Receberu o apoio do Sub Secretário de Segurança Pública, da época, Lauro Magnago, que transferiu para a Brigada Militar, 1º RPMon as técnicas Maria Cândida e Geane. Ele disse ter assim procedido, pois que o Museu da BM, de Porto Alegre, não gostou da proposta de um museu em Santa

Maria. Ele não disse , mas deixou implícito que teria resistência. Havia a questão de espaço muito acanhado, na entrada do quartel. As técnicas no mesmo espaço da telefonia e protocolo, Também, a possibilidade de instalação de um Delegacia de Polícia, dentro do 1º RPMon, no antigo cassino da festas sociais históricas. O Cel Menezes se antecipou, e, transferiu o CHCP e entreguou o CHCP às técnicas para promovessem o desenvolvimento.Acertou.

Ambiente à esquerda da entrada

apoiados pelo subcomandante do 1º Regimento na época, major Manoelito Carlos Savaris, de forma bem modesta implantado. O comandante do 1º RPMon, tenente-coronel Nelson Pafiadache da Rocha, efetivou a criação, que em 13 de novembro de 1998, foi inaugurado. Essa é a primeira fase do da história do próprio CHCP. A segunda fase inicia no comando do tenente-coronel, Moisés Silveira de Menezes, no 1º RPMon. Ele faz visitas periódicas aquele espaço cultural, ainda hoje, e declara que o

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Comissário Valdevino - emérito da Guarda Civil gaúcha

Primeiro policial da família. Há 60 anos vivendo as questões da segurança da sociedade e dos colegas

O Comissário Valdevino Francisco da Silva, atual vice-presidente da União Gaúcha dos Policiais Civis - UGAPOCI, é um dos eméritos integrantes da Guardas Civil gaúcha (GC). Lá ele começou sua carreira que, já dura 60 anos e, está a pleno, e com reconhecimento dos colegas, pois é eleito para cargo que ocupa. Nasceu em Santo Antônio da Patrulha em 7 de agosto de 1932, mas como costume da época, teve seu registro, posteriormente, na cidade de Canoas. Sua família não tem tradição militar ou policial. Ele foi o primeiro e, depois dele, veio seu

irmão mais velho, o Agnelo Francisco da Silva, hoje um Inspetor aposentado da Polícia Civil, que também, inicou pela Guarda Civil (GC). Seu pai Pedro Francisco da Silva e sua mãe Cristina Anastácia, moravam na colônia de Santo Antônio da Patrulha, onde tiveram 11 (onze) filhos. Dos dez que sobreviveram o comissãrio era o quinto mais velho. O Comissário Valdevino foi nomeado para a Guarda em 17 de dezembro de 1962, tomando posse no dia 22 do mesmo mês e ano. Contava, nessa ocasião, 20 anos de idade e a corporação (GC) era dirigida por Joaquim Porto Vila Nova.

RESP Central

Logo em seguida foi chamado para compor o Grupo de Instrução policial da GC, no prédio ao lado do antigo Quartel 3 de Outubro, na esquina das Ruas David Canabarro com Riachuelo, no número 613, desta última, onde hoje funciona a 1ª DP. Os seis meses de previsão não chegaram a se cumprir, antecipando a conclusão em 30 das. Naquela época estavam distribuídos os efetivos por grupos policiais, nos Distritos das Delegacias de Polícia. 1ºGP na 1ªDP; assim como os 2º, 3º e 4º GPs; na 5ª DP, era um efetivo montado da BM; Atuava na chamada Colônia Africana, após o atual Ginásio da BM, a direita, parte do bairro Santa Cecília. Recorda que os turnos de serviço tinham horários não isonômicos, onde o turno da noite era o mais curto, das 18hs até as 23hs, em razaõ da condução para retorno dos guardas para suas residências, pois transporte não funcionava após a meia noite. E o turno da madrugada, era o mais longo, indo das 23hs até as 6hs do dia seguinte e, assim da 6hs ao meio dia e deste, até às 18hs eram os outros turnos. Esta foi a rotina de Valdevino até outubro, quando foi convocado se integrar-se em uma da 4 Turmas, do Grupo de Polícia de Choque, recém criado. Assim permaneceu de 52 à 56, quando depois de aprovado na seleção e confirmado Fiscal da Guarda, passou a chefiar uma das Turmas de

Choque, até 1965. Neste ano de 1965, foi selecionado para fazer cursos patrocinados pelo Ponto IV, nos Estados Unidos. Foram seus colegas de viagem, dois outros Fiscais da GC e, o coronel da BM, Nilo Silva Ferreira, então no posto de capitão. A viagem dos cursos teve duração de quatro meses. Em seu retorno, já nos idos de 1966, foi lotado na Escola de Polícia (EP), na Avenida João Pessoa, cujo diretor era o Major Pedro Américo Leal. Nessa mesma época, Pedro Américo foi convidado para assumir a Superintendência dos Serviços Policiais e, levou todo seu staff da EP, inclusive o Comissário, então Fiscal. Lembra que foi o Cel Pedro Américo que mudou o nome para Chefia de Polícia Civil como é hoje.

Carazinho Coxilha Passo Fundo Sarandi Tapejara

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RazaoInfo Internet Banda Larga

Vamos resgatar um pouco do homem/ cidadão Valdevino, que com sua esposa Maria Gaís, criaram 7 filhos e dois netos, como próprios, mas sendo de sua trabalhadora doméstica. A todos formaram e deram uma profissão, alguns com nível superior. A família de Valdevino e de sua esposa é imensa em suas reuniões em que são tratados (o casal) por todos, inclusive os dois netos, chamados de pais. Natais e festas de famílias de uma amor fraternal exemplar para o mundo. Mas, voltamos ao ano de 1967, quando foi editado um decreto federal extinguindo as Guardas Civis em todo o território brasileiro, Aqui no Estado, também, a Guarda de Trânsito que era outra corporação, também foi extinta. Por estudo da Chefia de Pollícia foi criado o Centro de Operações (CO/PC) e o Grupo de Operações Especiais da GOE/PC. E, Valdevino foi designado para urgentemente, criar, o GOE vinculado ao CO. Era um grupo de Choque, cuja desinação de GOE é a que existe até hoje. Ele era, então, Inspetor de 4ª Classe. Em 1967, recebeu do Chefe de Polícia o ofício de sua apresentação no QCG/BM. continua no Site Reportagem com a história completa: fotos www.abcdaseguranca.org.br/

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Reportagem Especial

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Um dos maiores nomes contemporâneos da cultura brigadiana O coronel Moisés Menezes (de São Pedro do Sul) vive plenamente a cultura nativista gaúcha

O Cel Menezes em mais uma sessão de autografos

Cmt do 1º RPMon em desfile

Coronel da reserva da Brigada Militar, graduado em Letras Português/Espanhol, poeta , compositor, pesquisador. Nascido em Lavras do Sul, passou a infância e a adolescência entre

...sempre atuando na temática riograndense

os municípios de Tupanciretã, São Pedro do Sul e Quevedos, onde tem suas raízes afetivas, suas cacimbas de inspiração. Apaixonado pela terra e gente da Pampa Larga, publicou Tapera da ilusão, 1985; em 1989 É fogo! Causos dos Bombeiros, em parceria com Gilberto Kröeff, em Imagens do Sul, 2000, poesia. O seu trabalho Das margens do Nilo às barrancas do Unruguai - Uma viagem pela geografia do verso, ensaio histórico – poético, é uma declaração de amor à longa caminhada do verso, desde o antigo Egito até os nossos

... o menino que continua a existir na sua arte.

...sua arte é sua nova linguagem com a própria BM

... que inclui os saraus em sua propriedade.

dias, trabalho premiado no IV Bivaque da Poesia Gaúcha, de Campo Bom; também, obteve aprovação como tese, no plenário do Congresso Tradicionalista do MGT, em Santa Cruz do Sul, em 1998. Neste mesmo ano editou-se a obra, que em 2006 teve sua 2ª edição, dentro do projeto “IGTF ANO 30”,produzido pela Nativismo Editora. O poema Romance de campo e mar integra o corpus do trabalho de pós graduação da Prof. Marlei Stein, na UNIFRA, de Santa Maria. Em 2011 editou Tupan-Cy-Retan – Face

Missioneira ensaio histórico enfocando a cidade de Tupanciretã no contexto missioneiro. O Cel Menezes é muito requisitado, para Jurado em eventos de música, poesia e arte declamatória. É membro efetivo da Estância da Poesia Crioula, da Casa do Poeta de Santa Maria, da Casa do Poeta de São Pedro do Sul e da Associação Cultural Zeca Blau de Quevedos. Sua obra poética nativista está reunida em parte nos CDs “Imagens do Sul” e Poemas & Canções”, no qual estão registrados poemas e músicas finalistas de festivais, interpretados

por algumas das mais importantes vozes da arte declamatória e do canto do sul do país. Menezes ntegra o “Grupo 15 Renascidos” que edita a revista Caosótica, veículo literário de circulação trimestral, já em sua trigésima sexta edição. Estão no prelo, os seguintes trabalho: continua no Site Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: Reportagem Especial

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História de Vida

pág 25 - Novembro de 2012

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Sd PM Afonso do grupo de valorosos PMs de Arambaré

Nadou fardado e atuou com bravura no salvamento, por afogamento de um idoso e seu amigo, na lagoa

Resumo auto biográfico Afonso Fonseca Guastucci, 23 anos, atualmente Soldado QPM-1 da Brigada Militar, primogênito de 4 filhos de Alipio Afonso Guastucci, que a 29 anos serve na corporação Brigada Militar, hoje 2º Sgt QPM-2 servindo na cidade de São José do Norte (3ºCRB) e Laila Saad Fonseca, recentemente formada no Curso Técnico em Meio Ambiente,. Nasceu na data de 06 de setembro de 1989, em Rio Grande - RS, na extinta Beneficência Portuguesa de Rio Grande. Iniciou e concluiu o ensino fundamental na E.M.E.F Porto Seguro, Rio Grande/RS, bem como o ensino médio na E.E.E.M Engº Roberto Bastos Tellechea, Rio Grande/RS, ambas do bairro onde cresceu, no Parque Marinha. Desde criança sempre gostou de admirar os desfiles cívicos da cidade. Todas aquelas viaturas com luzes, sirenes. Efetivos equipados e bem alinhados como os do Exército, Marinha, Brigada Militar (onde diversas vezes desfilou nos caminhões de bombeiros), com suas

RESP Áreas Turísticas

cadências firmes e hipnotizantes aos olhos de uma criança, durante a marcha. Desde, praticamente, seu nascimento até seus 18 anos, teve como segunda casa o quartel dos bombeiros, hoje, 1ºSGCI (Subgrupamento de combate a incêndio), OPM onde seu pai serviu, pelo menos 25 anos, dos seus 29 anos de efetivo serviço, em Rio Grande/RS, até a presente data. Aos 16 anos prestou concurso ao SENAI para o curso profissionalizante de eletrônica, onde foi aprovado na primeira tentativa, cursando então o curso de 1200 horas, sendo cotista pela Empresa Bianchini S/A, Rio Grande/RS, com remuneração de R$150 mensais, de onde separava quantia para passagens e R$50 mensais, já para fazer sua CNH ao completar seus 18 anos. Dos 17 aos 18 anos, teve seu primeiro emprego na ABRG (Associação de Bombeiros do Rio Grande), como auxiliar administrativo, onde já tinha grande responsabilidade ao trabalhar ao lado do presidente na época, 3º Sgt Flavio Augusto Pereira Duarte, do 1ºSGCI, quando atingiu a

idade do serviço militar obrigatório. Em 2008, ingressou na Marinha do Brasil, corporação que, lhe fez amadurecer bastante, pois nos 5 meses do recrutamento no Núcleo de Reservistas Navais, em Rio Grande/RS, foi “xerife” de uma companhia com 100 marinheiros-recrutas. Fato por apenas ter seu nome na ordem alfabética vir a ser o “01”, pseudônimo até hoje associado a ele por antigos camaradas quando se encontrarm nos dias de hoje. Entende que não foi fácil, mas está convicto de que exerceu sua função com excelência, configurada nas palavras de um de seus disciplinas Soldado Fuzileiro Naval Tunes. O restante do serviço militar obrigatório concluíu na Capitania dos Portos do Rio Grande do Sul, como Taifeiro da Praça D’Armas (Cassino dos oficiais). No ano de 2009 ao dar baixa da Marinha, começou sua caminhada rumo a Brigada Militar. Conseguiu emprego nos Supermercados Guanabara, em Rio Grande, trabalhando na parte de portaria e vasilhames, pois precisava de dinheiro para todas etapas do concurso, sendo

grande parte delas em Porto Alegre, longe de Rio Grande, com muitos gastos. Fez curso preparatório no CAT Concurso em Rio Grande, sendo aprovado no exame intelectual com 32 acertos, na primeira tentativa. Mas seu primeiro obstáculo veio a uma semana do exame físico, quando acabou deslocando o ombro esquerdo nos treinamentos de barra. Precisou imobilizar o braço, mas nunca deixando de continuar treinando a corrida e abdominais, mesmo com o braço imobilizado. Pessoas que foram fundamentais nessa caminhada, além de minha família, foram os membros de minha segunda família na época, a família de minha ex-companheira Nathalia, com quem eu vivia e que me ajudaram de inúmeras formas, tanto no incentivo quanto algumas vezes financeiramente. Aprovado em todas as etapas do concurso, iniciou sua carreira como Policial-Militar no dia 08 de outubro de 2009, na formatura de inclusão em Porto Alegre, ao curso de formação (CBFPM) no 6ºBPM, em Rio Grande, sob a coordenação do Cap QOEM Marcelo. Curso

este que afirma, foi disciplinado pelos melhores policiais daquele batalhão, transmitindo a união do grupo e o amor pela função. “Ah!, aquela correria durante 7 meses, e eu que disse que não sentiria saudade, mesmo sabendo que acabaria por sentir, afinal já era meu segundo recrutamento. Lembro-me bem da primeira prisão que efetuei, ainda como Aluno Soldado, acompanhado do Al-Sd Machado. Ao desembarcar do microonibus da BM, para efetuar serviço a pé na R. Presidente Vargas, 5 minutos passados do inicio do serviço, surge um vendedor de artesanatos com a cabeça cortada, pois havia sido roubado por um individuo que o agrediu com uma garrafa subtraindo dele a quantia de R$20. Imaginem nossa vontade em ajudar o próximo, corremos em direção ao local da ocorrência, aproximadamente 1km”, diz. continua no Site Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA

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pág 26 - Novembro de 2012

Reportagem Especial

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Instituto Rio Branco, ESG e agora a Rede Andi Brasil

Com bastante discrição, mas com firmeza e clareza. A Comunicação Social brasileira é o “tercius”

Durante quase todo o século passado o Brasil contava com duas escolas à doutrinação nacional. E, como é naturaral, digladiavam numa busca de hegemonia: Barão do Rio Branco e ESG; a primeira, formulada a partir da diplomacia brasileira, amparada nas demandas nacionais, do concerto internacional nos interesses brasileiros.e a segunda, voltada para a formação, da defesa territorial brasileira, com conflitos, por sua ação, nas relações sociais Alguns intelectuais e ideólogos brasileiros entendiam que estas duas eram por demais comprometidas com as questões norte americanas e não era vislumbrava como seria estruturado um

“tercius” na formulação político brasileiro. Então após a reconstitucionalização de 1988, da Comunicação Social, vem a resposta. e é criada formalmente em 1993, mas atuando de maneira voluntária desde 1990, a ANDI é uma organização da sociedade civil, sem fins de lucro e apartidária, que articula ações inovadoras em mídia para o desenvolvimento. Tem suas estratégias fundamentadas na promoção e no fortalecimento de um diálogo profissional e ético entre as redações, com as faculdades de comunicação e de outros campos do conhecimento; como poderes públicos e as entidades relacionadas à agenda do desenvolvimento sustentável e dos direitos humanos. A ANDI nasceu no Brasil pouco após promulgada a Constituição (1988), restaurando as liberdades e consagrando a democracia. Graças à forte pressão popular, a nova Carta

proclamava, em seu artigo 227, que os direitos das crianças e dos adolescentes deveriam ser tratados como “prioridade absoluta” pelas famílias, a sociedade e o Estado. Dois anos mais tarde, o Brasil ratificou a Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança e aprovou seu Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A ANDI trouxe como missão contribuir para uma cultura de promoção dos direitos da infância e da juventude, dos direitos humanos, da inclusão social, da democracia participativa e do desenvolvimento sustentável a partir de ações no âmbito do jornalismo, da disseminação da informação, do entretenimento e da publicidade em

quaisquer das plataformas midiáticas e também no campo das políticas públicas de comunicação. Sob a direção de Âmbar de Barros, a ANDI começou então a dedicar especial atenção a duas realidades inter-relacionadas: de um lado, crianças e adolescentes das classes sociais menos privilegiadas vítimas de toda sorte de desestruturação social; e, de outro, uma imprensa desatenta a esta mesma realidade, e com dificuldades em construir para si mesma uma cultura de investigação jornalística na qual os meninos e as meninas pudessem ser trazidos à agenda pública como sujeitos de direito. Logo a ANDI iria converter-se num dos principais mediadores entre a grande imprensa e os grupos sociais que defendem os direitos desses segmentos etários A ANDI trabalha com estratégias que se integram e retroalimentam. Busca desenvolver

ações de médio e longo prazo que permitam potencializar a contribuição destas distintas estratégias – razão dos bons resultados logrados em 15 anos de atuação na área da infância e da adolescência e em outros temas da agenda sócio ambiental. Hoje, a Rede ANDI Brasil (1993) e Rede ANDI América Latina (2003) têm plenamente definido todo seu patamar doutrinador, não só nacional, mas latino americano. Graças a sensibilidade e visão de dois jornalistas – Âmbar de Barros e Gilberto Dimenstein –, somadas ao conhecimento de aliados das áreas da educação, da sociologia, do empresariado e da cooperação internacional deram origem à missão da ANDI - Agência de Notícias dos Direitos da Infância.


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História de Vida

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Sgt Paulo com a história divida entre o 3ºBPM e o 30ºBPM

Promoção por ato de bravura o tornou uma pessoa especial para a comunidade da cidade de Arambaré

O Sgt Paulo Ricardo dos santos não tem tradição militar na família. Ele nasceu DM 17 de abril de 1966, na cidade de Cachoeira do Sul. Se auto denomina cidadão do Rio Grande, já que nasceu em Cachoeira; incluiu na BM, casou e foi pai, em Novo Hamburgo; e, agora, aos 22,5 anos de serviço é plenamente um cidadão arambarense. Filho de Rudolfo Pinto de Oliveira e de Herci Santos de Oliveira. Era uma família com cinco irmãos onde o Paulo era o caçula. Sua esposa Suzana com quem está

RESP Áreas Turísticas

casado há 20 anos, ele conheceu na Brigada Militar. Eram colegas do 3º BPM. Ela um ano mais antiga que ele. Ela incluiu em 1989 e ele em 1990. E dessa relação eles têm a Sophia com cinco anos. Ele lembra do seu primeiro comandante de 3º BPM, o Cel Sidnei Pafiadache, irmão do ex-Comandante Geral. O encontrou, há pouco tempo, no litoral e conversou com ele. Disse ao próprio: “como a reserva o remossara.” Ele ingressou na Brigada Militar numa

sucessão de fatos particulares. Morava próximo à Vila Cruzeiro, na Capital e, ao perder o emprego, foi morar com a vó, em Pantano Grande. Sua vó morre e ele retorna à Capital e, vai visitar seu irmão em frente o CRESA (órgão de seleção e recrutamento da Brigada). Ali encontra um amigo que está se escrevendo na Corporação e, aceita acompanhá-lo, até o oficial recrutador, de nome Ten Guido. O referido oficial pergunta se ele está se escrevendo. E responde que não. O oficial então solicita os seus documentos e, ele insiste que não está se escrevendo. O tenente Guido diz: “estou solicitando os teus documento e posso fazer isso”. Ele entrega e é submetido a um teste, sendo o único a passar no grupo daquele momento. Pronto surgia mais um brigadiano “discutindo quero ou não quero”. Ele fora guri em Porto Alegre criado entre o bairro Cristal e na Vila Cruzeiro do Sul, acostumado com vida na caserna, em razão dos colégios onde estudou. Fez seu primeiro grau

na Escola Cel Álvaro de Braga (na rua Mariano de Matos) em frente o CPOR. Posteriormente, foi estudar na Escola Tito Marques Fernandes, esta dentro do quartel da Divisão de Levantamentos do EB, jogando bola nos campos das organizações militares. E sua terceira escola foi Escola Estadual Venezuela. Incluiu e tocou sua vida no 3º BPM. A ocorrência que lhe foi marcante estava, como sempre, sob o comando da PM Suzana. Foram 16 anos que trabalharam juntos, sem as modernidades de hoje, de beijos, mãos dadas e outras manifestações de carinho em público. Eram casados mas no serviço só colegas, sem qualquer intimidade aparente. E assim, nessa ocorrência ela, como sempre, ela era a comandante da patrulha. Como diz o Sgt Paulo: “Ela comandava a patrulha e já encarreirava tudo. E, lá em casa, também. Pra mim tá bom”. Hoje ela já está na reserva, pela diferença de cinco anos que o Estatuto prooporciona às mulheres

brigdianas. Mas voltando à ocorrência que foi marcante para a vida dele e, também, para a PM Suzana. Uma dupla de delinquentes ataca em assalto num pequeno estabelecimento comercial, em Novo Hamburgo, e chega a patrulha comandada pela PM Suzana, som o patrulheiro PM Paulo e o motorista o PM Ferreira. São feitos reféns a dona da loja e sua filha uma menina pequena, inclusive com a arma na cabeça da criança. A PM Suzana entabulava a negociação que não era, ainda, algo doutrinado e especializado como hoje, mas tendo feito avanços até com a continua no Site Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA

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abc

do P R O E R D

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E S PA Ç O MBM desenvolve projeto de formação profissional Programa se reflete na ajuda a instituições de caridade. Desde junho de 2011, os colaboradores do MBM Seguro de Pessoas recebem benefícios por meio do projeto de formação profissional. Com o objetivo de incentivar a qualificação profissional de seus colaboradores, o grupo concede bolsa de estudos de até 60% do valor da mensalidade. Em troca, quem recebe faz doações mensais que são reunidas e entregues a instituição de caridade do Rio Grande do Sul. Além dos inscritos no programa, outros colaboradores e seus amigos têm contribuído com organizações. Em agosto último, por iniciativa dos doadores, o auxílio foi destinado para mobiliar novamente a casa de uma moradora de Alvorada. A necessidade da senhora ficou conhecida depois de sua história ser publicada em um jornal da Capital. Móveis, telhado, portas e janelas da casa da moradora foram levados por traficantes como forma para quitar uma dívida do neto, que é dependente químico. A última doação realizada foi ao Centro de Terapia Bom Jesus, localizado no município de Triunfo. A instituição trabalha em prol da recuperação de jovens e adultos que buscam tratamento da dependência química. Os donativos dessa ação foram alimentos. Mais informações pelo telefone: 0800-541-2555 ou no site: www.mbmseguros.com.br

“Nessa, eu estou com vocês...” Pelé. Essas foram as palavras do Rei, ao levantar a bandeira do Proerd - Programa Eduacacional de Resistência às Drogas, na cidade de Três Corações, sua terra natal. O Rei, como todos sabem, apóia todas as iniciativas voltadas à prevenção às drogas, e não exitou em fotografar com a bandeira do Programa. Momento histórico para todos, e principalmente para nossas crianças, que tendo o Rei Pelé, como exemplo, poderá se espelhar, buscando uma vida voltada para o esporte e principalmente, manter-se longe das drogas. 16ª Cia PM Ind, Proerd e Pelé, combinações perfeitas que se preocupam com o futuro e bem estar de nossas crianças. (Site da Cia) N.R. - Que se encontre nomes locais, da sociedade gaúcha, para este tipo de apoio.

23º BPM e o 2º Encontro de Bonecos da Oktoberfest No dia 12 de outubro, o 23º Batalhão de Polícia Militar participou do 2º Encontro de Bonecos da OKtoberfest, os bonecos saíram da Praça da Bandeira em direção ao Parque da Oktoberfest, onde alegraram crianças e adultos, nesse feriado em que se comemora o Dia das Crianças. Acompanhados das Soberanas da Festa da Alegria, do Fritz e da Frida e de outros bonecos, dançaram e pou-

Participação do Proerd na Expoferia de Pelotas

saram para inúmeras fotos com a criançada no interior do parque. Destaque, na foto acima, a PM, Joana Frantz, a princesa da Oktoberfest deste ano, à direita de quem olha a foto acima.

PMs Mirins do 1º BPAF controlam as cordas da procissão

No CRPO Vale do Rio Pardo a diversidade de atividades do 2º BPM

O MBM lança seus planos de seguros para os novos brigadianos 1ª turma de Educação Infantil, do 2º BPM

1ª turma de Educação Infantil, do 2º BPM

Turma Kids de Educação Infantil, do 2º BPM

Instrutores do Proerd confraternizam com suco de uva

Instrutores do Porerd em Flores da Cunha

Trânsito na instrução do Proerd de Portão

Proerd da Esc Flores da Cunha, 2º RPMon - Set 2012

Proerd na Semana Nac Trâns do 2º RPMon

Proerd na Escola Abreu Filho do 2º RPMon

Os cerca de 2.500 novos brigadianos podem contratar planos com vantagens do MBM Seguro de Pessoas. São quatro opções desenvolvidas para suprir as necessidades dos alunos, com valores que vão de R$ 14,97 a R$ 55,04. Os planos A, B e C contemplam descontos em medicamentos nas redes de farmácias conveniadas, diárias de incapacidade, cesta básica por 12 meses (em casos de morte do titular), invalidez permanente por acidente, assistência funeral familiar (abrangendo titular, cônjuge e filhos de até 18 anos), prêmio por morte acidental e natural. O plano D, além desses itens, também agrega assistência automóvel e lar. Os contratantes devem ter, no máximo, 45 anos. “Este é o melhor momento para adquirir o plano, em função da idade dos novos brigadianos. Já percebemos boa adesão ao novo produto”, comenta o supervisor comercial da filial do Rio Grande do Sul, Rogério M. Bulbotka. MBM Previdência Privada - Entidade Aberta de Previdência Complementar/MBM Seguradora SA Matriz: Rua dos Andradas, 772 - 90020-004 - Porto Alegre - RS - Centro (51) 3216.2500 - 0800.541.2555

Auto Peças Ltda


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abc Proerd e Brigadas Mirins

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Proerd de Agreste

Proerd de Dom Pedrito - Esc Alda Seabra

Proerd de Dom Pedrito em 6 de outubro 2012

Proerd de Dom Pedrito - Esc Alda Seabra

Proerd de Vespaciano Correa

BM Mirim de Mata e São Vicente do Sul

Proerd de Dom Pedrito - Esc Alexandre Vieira

Visita de alunos ao 1º BPAF

Planejamento do “Sonho de Natal” IBCM 2012

Cmt 2º RPMon recebe o Proerd de Riveira/Uruguai

BM Mirim de São Vicente do Sul

Mesa do evento do Proerd de Teutônia

Seminário de Litreratura na Esc Olavo Bilac em NH

IV jogos dos CTBM - equipes de xadrês e atletismo

48º Ollimpiada Rede Sinodal em Lageado RS/SC/PR

COLUNA CAP MORAES Cristiano Luís de Oliveira Moraes - Cap QOEM

Medalhas do Proerd de Teutônia

Especialista em Segurança Pública - UFRGS - 2007 Instrutor de Tiro da Brigada Militar - 2009 Instr. de Operações Não-Letais -CONDOR Brasil - 2008 Instrutor TASER - 2009 Serve na 1ª Cia de Operações Especiais do 1º BOE – POA E-mail: cristiano-moraes@brigadamilitar.rs.gov.br Mestrando em Ciências Criminais na PUC/RS Sevindo na Corredoria da Brigada Militar

Alunos do Proerd de Teutônia

VI Encontro Reg de Bombeiros Mirins 10ºCRB

VI Encontro Reg de Bombeiros Mirins 10ºCRB

Não interessa a cor da farda. Eles são o nosso maior investimento cívico na ideologia da paz social,

Milton Araujo, apoiador dos Bombeiros de Alegrete, que foi homenageado VI Encontro Regional do10ºCRB

SPARK Prezados leitores escrever sempre a respeito de atividades voltadas ao nosso cotidiano, em especial voltadas a área bélica, tem sido um desafio constante, todavia por ter grande afinidade com este tema e, por ter aprofundado meus estudos nas Tecnologias de Menor Potencial Ofensivo fui buscar diretamente no fabricante conhecimento daquele que desenvolveu a tecnologia. Falo da arma de energia conduzida (também chamadas de armas de condutividade elétrica, armas de controle eletrônico, dispositivos elétricos incapacitantes e, popularmente como armas de choque) lançada pela empresa Condor, chamada de SPARK. Tal tecnologia surge no mercado brasileiro como alternativa totalmente nacional para armas de condutividade elétrica, tendo características muito semelhantes às produzidas em outros países e eficiência muito similar, fala isso por experiência própria, pois

DSK 700 – DISPOSITIVO ELÉTRICO INCAPACITANTE tive a oportunidade de experimentar em meu se retirada da arma, faz com que ela pare de organismo o efeito de todas elas, diga-se de funcionar. passagem “nada muito agradável ao corpo Os cartuchos da SPARK são munihumano”. dos de um dispositivo já inserido em produtos A SPARK possui leito digital da Condor chamado de I-REF (chip de rádio carga de bateria, não necessitando de teste de freqüência) com número de série único que centelha para verificação da carga da bateria, permite a rastreabilidade da munição mesmo possuindo além do laser apontado uma lanterna. se adulterada a etiqueta de identificação após Pesa 350 gramas e é feita em polímero de alta o disparo. resistência. Por fim, a SPARK possui um dis Possui para seu emprego tático dois positivo de auditagem que permite que sejam tipos de cartucho, laranja com 6 metros de al- recuperados os últimos 1000 disparos com cance e preto com oito metro de alcance, sendo dados de data, hora e duração dos disparos, não explosivo, não poluente e não contaminante, o que possibilita um controle bem significativo pois utiliza também uma cápsula de nitrogênio do armamento, ideal para forças policiais. comprimido como propelente das sondas. Muito em breve teremos esse Além disso, possui uma tecla eje- equipamento em uso na corporação, sendo tora de cartucho que é acionado com o dedo mais uma alternativa ao uso diferenciado da indicador da mão que segura a arma, não neces- força à disposição de todos nós. sitando da mão fraca para retirada do cartucho. Com saudações de atirador, um Ainda possui uma chave neutralizadora que, excelente mês e bons tiros!!!!!!!!!!!!!

Micro Cirurgia de Catarata e Implantes de Lentes c/ anestesia Tópica Dr. João Luiz Bittencourt Horta Barbosa

Avaliação da córnes e adaptação de lentes de Contato Diagnóstico e Evolução do Glaucoma - Avaliação e cirurgia da retina

Centro Clínico Hospital Moinhos de Vento - Porto Alegre - RS Rua: Ramiro Barcelos, 910 - Conj.: 706 - Fone: 3311.9443 Centro Clínico Fone: 3314.3434 - Ramal 706


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Manual de Prevenção às Drogas do Denarc/RS - pág 19 “Cocaina” Cocaína Substância natural obtida a partir do tratamento químico, em laboratório, das folhas da erytroxylum cola. Chega ao consumidor em forma de sal (cloridrato de cocaína), pedra (crack ou oxi) ou pasta (merla). Geralmente, é vendida como um pó branco que pode ser aspirado ou dissolvido em água para uso endovenoso. Efeitos no organismo: - Em alguns meses, ou mesmo semanas, causa um emagrecimento profundo, insônia, sangramento do nariz e corisa persistente, lesão da mucosa nasal e tecidos nasais, podendo inclusive causar perfuração no septo; - Doses elevadas, consumidas regularmente, também causam palidez, suor frio, desmaios, convulsões e parada respiratória; - No cérebro, a cocaína afeta especialmente as áreas motoras, produzindo agitação intensa. Crack O crack é feito a partir da mistura de pasta de cocaína com bicabornato de sódio. A droga é fumada em cachimbos. A fumaça produzida pela queima da pedra de crack chega ao sistema nervoso central em 10 (dez) segundos, devido ao fato de a área de absorção pulmonar ser grande, e seu efeito dura de 3 a 10 minutos, sendo 8 (oito) vezes mais potente que cocaína em pó. Tem alto poder viciante na adolescência: para os especialistas, dois usos são o suficiente para gerar dependência. O crack é vendido ao valor médio de 5 (cinco) a 8 (oito) reais. Efeitos no Organismo: A possibilidade de Irritabilidade, agressividade, delírios e alucinações, estados psicótico, aumento da temperatura corporal e convulsões, dilatação da pupila, elevação da pressão arterial e taquicardia (overdose).

Manual de Prevenção às Drogas do Denarc/RS - pág 19 “Crack” O subsecretário de Estado de Políticas sobre Drogas, Cloves Benevides, foi categórico ao afirmar que o oxi é uma droga ainda mais destruidora que o crack. Sua fala foi chancelada por outros gestores públicos, especialistas e representantes de comunidades terapêuticas e Ongs, na audiência pública daComissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, que aconteceu nesta quinta-feira (27/9/12), com o objetivo de debater o tema. Segundo Benevides, a consolidação da substância na sociedade, além de revolucionar as estratégias de venda e consumo pelos traficantes de drogas, esvazia a discussão do crack como droga barata. Em sua fala, ele destacou que o oxi é de fácil produção e baixo custo, por ser um subproduto do crack. “Precisamos discutir as drogas de uma maneira ampla, que contemple as famílias, a educação e as estratégias de proteção das fronteiras, que hoje são totalmente vulneráveis. O fato é que o oxi é, ainda, pior que o crack”, alertou. O representante da Federação Brasileira de Comunidades Terapêuticas Evangélicas, Wellington Antônio Vieira, reforçou as palavras do subsecretário, mas chamou a atenção para o fato de que o oxi não é uma nova droga, sendo apenas uma variação do crack e proveniente da pasta-base da cocaína. Ele explicou que o efeito nos usuários é devastador, no entanto pediu que não se desvie o foco do combate ao crack. “Afirmo que 99% dos internados nas comunidades terapêuticas são usuários de crack, portanto temos que continuar a desenvolver políticas públicas de amparo e apoio aos dependentes e seus familiares”, disse. O assessor especial de Políticas Sobre Drogas da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), Cleiton Dutra, afirmou que o oxi é quase fulminante, uma vez que mata em pouco tempo de uso. Para ele, é preciso um olhar diferenciado sobre o tema, tendo em vista que o sofrimento social é grande

a b c ANTI DROGAS

Correio Brigadiano

Articulistas do abc on-line jornal Correio Brigadiano

www.abcdaseguranca.org.br/

DH do TC Franquilim Paulo Cézar Franquilim Pereira – TC QOEM Assessor de Direitos Humanos do Cmt-Ger Título das publicações: - Vitoriosos cuidem do povo - Autoridades em crise www.abcdaseguranca.org.br/

Cristo no combate às drogas Joel Vieira Lopes – Sd PM CRPO Litoral Pastor e Missionário Evangélico Título das publicações: - Pecador x pecador - Jesus x drogas - Amizades & amizades www.abcdaseguranca.org.br/

Bate & Assopra Vanderlei Pinheiro – TC Res Diretor do abc/JCB Título das publicações: - A militaria no ser policial ostensivo brasileiro - Nossos questionamentos sobre a desmilitarização - A origem da desmilitarização www.abcdaseguranca.org.br/

Sobre o policiamento Interiorano... Carlos Roberto Borges Romerinho – 1º Sgt CVMI Consultor em Relações Comunitárias Interioranas Título das publicações: - Posso pisar nos canteiros? - Com o dever cumprido. Nada mais importa www.abcdaseguranca.org.br/

Questões de Trânsito Carlos Pedot – Sgt do 1º BRBM Consultor em Trânsito Título das publicações: - A “volta do peru” e o trânsito - Doze lembretes sobre alteração de caracteísticas orininais de veículos - Doze segredo para economizar Combustíveis www.abcdaseguranca.org.br/


pág 31 Novembro de 2012

Miniaburas de Bombeiro, nos Bombeiros de Camaquã

Acima 24º Aniversário do IPBM (equipe atual)

Ú l t i m a s Fatos & Fotos

Correio Brigadiano

Fotos acima, que retratatam a atuação, do 5º BPM, no evento “Estação da Cultura” ocorrido na cidade de Montenegro, em 16 de outubro de 2012. As fotos abaixo são do curso de CDC de Choque, ministrado pelo Cap Bugs aos integrantes do Pel Op Esp do 9º BPM, em outubro 2012.

Ten Aguirre, com sua turma de colação de grau

Cel Ibes, na Polícia de Mendonça Argentina (Aniversário)

Baile de Debudantes do Clube Farrapos 2012

Polícia Civil e o Curso sobre Segurança de Fronteiras

Ten Bayerle & Blog’s way... Claudio Medeiros Bayerle – Tenente Equipe de Bombeiros de Sapiranga

Atual OPM de Bombeiros da BM em Camaquã (ver Abaixo)

Presidente da Apesp Tesoureiro da Abril Membro da ICP Associassão Internacional de Polícia

Bacharel em Letras Especialista em Segurança Pública Mestre em Teologia sistemática

Comunicando e não se comunicando... Prédio para os Bombeiros de Camaquã em construção

Correio Brigadiano visitou TC Ferreira, do 30º BPM

Aula Inaugual do CBA (que está se encerrando)

Em Arambaré,Ten Laureci, ex-colaborador JCB

Cmt do CRPO Sul em reunião com produtores rurais

Equipe da PC na Feisma Multifeira 2012

Recebimento de Comendas no 28º BPM

O saudoso Chacrinha já dizia que “Quem não se comunica se trumbica!”, sabemos que a COMUNICAÇÃO é importantíssima na atualidade, a tal ponto de a sociedade tecnológica criar ‘N’ mecanismos e processos comunicacionais. Com efeito, nunca foi tão fácil mantermos contatos ‘real time’, sejam eles funcionais, educacionais ou afetivos. Uma tragédia que acontece no longínquo ‘Daguestão’, por exemplo, rapidamente, tal qual rastilho de pólvora, percorre as veias midiáticas e ofusca a tela do seu ‘not’, do seu ‘tablet’ ou do seu celular, de tal sorte que antes mesmo que a

população local inteire-se do fato, nós aqui, do outro lado do planeta já o sabemos a ponto de se curtir, comentar ou até mesmo compartilhar entre grupos e redes sociais. Entretanto, nota-se um descompasso entre países potencialmente globalizados e outros menos aquinhoados ou de ideologia não permissiva, o que possibilita, muitas vezes, aquilo que na caserna denominamos “ruídos na comunicação”. Com efeito, a modernidade e as diversas tecnologias permitem uma comunicação, se não tão segura, ao menos instantânea, ainda que tenhamos certa dificuldade em saber qual o acessório e

dispositivo mais adequado para essas demandas em razão de termos vários equipamentos o que acaba, por vezes, diluindo uma mesma informação, a ponto de termos dificuldade em saber em qual equipamento fora processada, a quem fora compartimentada e quais interlocutores deram feedback do assunto em tempo hábil.

A Polícia Civil atua com programas de prevenção às drogas através do Denarc. Este, além de sua competência legal repressiva, também faz essa atuação preventiva. O site do Denarc está dentro do Portal da Polícia Civil - www.pc.rs. gov.br/denarc/index.php -, onde inicia fazendo a pergunta “Você quer deixar de usar drogas? Denarc - Ajuda clique aqui:”).

A BM atua através da Assessoria de Direitos Humanos do Comando, no QCG/BM, tendo a Central de Controle Proerd mantida no prédio à entrada da APM. Houve regulação estadual e federal do programa, melhorando a administração de sua existência orgânica nos OPMs de policiamento e facilitando sua execução. O site do Proerd na internet é www.brigadamilitar.rs.gov.br/proerd/index.html.

Brasão do 9º BPM OPM do colunista

Prédio para os Bombeiros de Camaquã em construção

Programas de Prevenção às Drogas da PC e da BM


Correio Brigadiano

pág 32 - Novembro de 2012 JCB nº 210 - Novembro de 2012

Editorial: A PM de SP está sob ataque. Se ela sossobrar, todos vamos juntos...

abc dos Proerds e Brigadas Mirins “o Show da vida brigadiana”

A coluna do Chefe de Polícia: Novos policiais contra os homicídiosPág - 4

A coluna do Cmt da BM: Reforço na Segurança Pública

Pág - 2

Págs - 28 e 29

18 de nov de 1837

Pág - 5


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