Palavras de Borla - nº 2

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Publicação de textos de alunos do 6º ano

Palavras

Borla Escola Básica e Integrada de Forjães

Publicação digital | Nº 2 | 2º Período | Ano Lectivo 2010/2011


Apr ese Palavras

Borla

n taç

A aqui está mais um número do

“Palavras de Borla”!

O empenho e o esforço colocados na elaboração do

Este

ão

primeiro número desta publicação, que viu a luz do dia

número, resultado

no final do primeiro período, foram saborosamente re-

de uma maior quantidade de tex-

compensados pela excelente aceitação que ela teve e que

tos elaborados, contará com 20 páginas, ou seja,

se traduziu nas mais diversas palavras de parabenização,

mais quatro do que o primeiro número. Quanto à quali-

estímulo e incentivo.

dade dos mesmos, deixamos tal avaliação ao critério de

De facto, os objectivos que nortearam a génese deste

cada leitor, lembrando, porém, que esse aspecto não foi

projecto foram alcançados, o que, obviamente, nos deixa

determinante na elaboração deste trabalho, não obstante

contentes e satisfeitos. Sabemos que o primeiro número

tenha sido tido em conta.

chegou a muitas pessoas e que, algumas delas, por sua

Naturalmente, uns textos terão mais qualidade, ou-

vez, o reencaminharam para outras, o que superou, no

tros menos, contudo, tal como já frisámos na publicação

nosso entender, aquilo que inicialmente tínhamos previs-

anterior, o objectivo principal deste projecto é incentivar

to. É bom quando assim é!

os alunos para a escrita, levando-os a produzir textos, de

Todavia, se tal facto é, por si só, um factor de moti-

forma totalmente livre, mas responsável, isto é, estarem

vação, impõe-nos, também, uma responsabilidade acres-

isentos de imposições quanto à temática e ao tipo de tex-

cida na elaboração das publicações futuras. Foi precisa-

to, mas revelarem esforço por escrever com correcção e

mente esta mensagem que foi “passada” aos alunos. E,

fazer cada vez melhor.

pela forma activa e entusiamada como estes reagiram,

Para já, as coisas estão a correr como poderão “ler”.

4 1 2 7 3 6 produzindo, livre e espontâneamente, textos, considera-

Esperamos que gostem!

mos que tal mensagem foi bem entendida.

1, 2, 3, 4, 5, 6, 7

1 de Março, estou na aula de Educação Física com 2 colegas, a brigar por causa de uma bola. Depois tenho um intervalo de 3 minutos, em que vou brincar com os meus 4 amigos. Às 5 horas vou embora para casa, onde vou festejar os 6 anos do meu primo. Como prenda, vou-lhe dar 7 carros de brincar. Inês Enes Azevedo, Nº11, 6ºB

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Palavras

Borla Escalada à Estrela Eu, todos os dias a noite, via uma estrela, uma estrela brilhante, que

o

vinha até mim. Aquela estrela vinha até à minha mão, mas a minha mãe dizia que eu estava a “ver coisas”. Mas eu sabia que aquela estrela vinha até mim! Porém, um dia , ela disse-me: - Anda até mim. Eu ja fui até ti, vem, agora, tu para aqui e fica. - Eu não posso, eu não posso sair de casa. - disse eu. A estrela triste, mas com esperança, disse: - Eu sou o teu milagre! Se tu subires até aqui e ficares comigo para sempre tens dez desejos. - Mas eu não consigo chegar até aí! A verdade é que eu tinha medo que a estrela me estivesse a enganar. - Toma uma escada. - disse ela. Então, eu subi ate à estrela e, lá no meio, estava uma casa. Tinha, então, dez desejos ao meu dispôr. Eu pedi: quero uma ponte invisível da minha casa até aqui. Aconteceu! Ainda tenho nove desejos. Pedi que estivesse em minha casa uma pessoa igual a mim, para a minha mãe nao dar pela minha falta. Com os meus oito desejos pedi que todo o mundo vivesse bem, mas a minha familia melhor, claro. Como tinha que viver com a estrela perguntei-lhe: -Como e que te chamas? -Brilhante.E tu? -Rodrigo. Eu e a Brilhante vivemos juntos até ao resto da minha vida. Kevin, nº15, 6º B

Astronauta por um dia Certo dia, pela manhã, li um anúncio do no jornal

Lá fomos andando, andando, andando, … até que

que dizia:

chegámos à lua! Fiquei chocado! Pensava que ela era feita

“(…) Informo que necessitamos de um astronauta já

de queijo, mas, afinal, era de esponja...

formado na área, para fazer uma viajem até à lua. Contac-

Depois de tanto saltarmos, pularmos e nos divertir-

te 913448629 (…)”.

mos chegou a altura de colocarmos a bandeira no topo

Foi então que eu mesmo decidi viajar até à lua! As-

da lua e de virmos embora. Ao chegarmos à terra, ofere-

sim foi! No dia 23 de Outubro de 2011, liguei para aquele

ceram-me um troféu: era uma lua feita de esponja. Que

número, fiz as malas e parti. Quando cheguei ao Posto de

grande aventura!!!

Astronautas, mostrei o meu currículo e eles aceitaram. Já estávamos prontos e, de repente, ouvimos “(3,2,1)”! Era

Roberto, nº 18, 6º B

o sinal de descolagem... 3


Palavras

Borla

A

sa é a luaao André VilLas Boas aEntrevista c a h min

Andei a procurar uma casa... Mas, na terra, as coisas são muito vulgares! Imaginei que a minha casa seria na lua, No meio de extraterrestres. Hora da viagem! - gritou a minha mãe. Apressei-me de imediato e fomos para aeroporto. Comecei a olhar, com receio, pela janela do avião! Aquela paisagem que se avistava era maravilhosa... Sempre a contemplar aquele paraíso... Era fascinante! As mais lindas paisagens algumas vez vistas! É nesse instante que me deparo a flutuar em cima de uma nuvem. Ao longe, ouviam-se ruídos e havia algo que me atraía, uma música... Lentamente, fui flutuando ao som da música e fui subindo cada vez mais... Unicamente sozinha, sem mais ninguém,sem saber onde estava... Por momentos receei! Acalmei-me quando reparei que estava na lua e havia lá uma casa com o meu nome! Catarina Gonçalves, nº 6, 6º A

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Palavras

Borla

Em busca da Felicidade

Na sala de aula, em Língua Portuguesa, o meu professor disse para nós falarmos sob re a felicidade. A minha amiga Paula disse logo que sentia felicidade qua ndo brincava com o seu irm ão. Rute intrometeu-se logo e diss e que estava feliz quando com ia um gelado de baunilha e caramelo. Todos os meus colegas, incl usive eu, dissemos tudo aqu ilo que sentíamos em relação à felicidade, menos o Sebastião. O Sebastião era um rapaz dife rente de todos os outros rapa zes. Era um rapaz que nunca ria, nunca chorava, nunca tinha nenhuma reacção. -Sebastião quando sentes felic idade? Perguntou o profess or. -Eu não sei o que é felicidad e, não sei o que é rir, nunca senti nada disso a que chamam felicidade! De repente, todos se riram, menos eu! Senti, naquele rapa z, um passado triste. No final da aula fui atrás dele e comecei a contar anedota s e adivinhas, mas ele só tinh a uma resposta: “não sei”. Comecei a fazer perguntas sobre ele, mas respondia sem pre: “não sei”. Passados alguns minutos, perg untei-lhe: - Por que não falas da tua vida a ninguém? Ele não respondeu. Tentei novamente, para ver se, fina lmente, resultava. -Vamos brincar? -Não me apetece, eu não gos

-Porquê?

to brincar.

- Vou-te contar, mas não con tes a ninguém. Quando era pequeno, eu fiquei órfão e sozi nho, apenas com os meus avós, já velhinhos. Não tinha ninguém com que m brincar, ninguém gostava de mim, achavam-me um chato. Depois, um certo dia, um amigo meu bateu-me e, por isso, sou assim. -Ninguém sabe? Como esco ndeste uma coisa destas? -Não sei. Deixei o tempo pass ar! Passaram vários minutos... Já farta de estar calada e sentada no banco de jardim disse: - Tive uma ideia, vamos faze r uma campanha anti-bulling ! Assim, mais ninguém pass ará pelo que tu passaste! - Não sei, podemos tentar. No dia seguinte, colocámos vários cartazes e distribuimo s vários panfletos. Quase toda a gente aderiu a esta ideia maravilhosa. O Sebastião até escreveu um livro: “Encontrar a felicidad e”. Posso, então, dizer que a vida não faz sentido sem felicidad e!!! Sara Bar ros Quintas, nº 16,

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6º A


Palavras

Borla

ante

Ó Meu Deus... Rezo todos os dias para Amanhã acordar Çom toda a inteligência do mundo, Ãpenas para boa nota, no teste, tirar... Ó paciência para estudar! Desespero... Este pobre estudante...! Estudo, estudo, estudo... Sempre sem resultados... Tudo depende de mim! Uma salva de palmas! Desta já me livrei... Aleluia, aleluia... Não posso é parar! Tenho de continuar. Esta vou ganhar...!

A Noite

Estud o d o ã Oraç

A noite não é escura Quando a escuridão é beleza! Mesmo sem pontos de luz, É lá que estão as estrelas. Quando a cama nos aconchega, Lá fora cai neve, e o gato mia, O pobre e o vadio têm razão, Está mesmo uma noite fria! Todos sabem que a noite O dia deixou para trás. Se o meu amor me deixar Um outro amor virá! Noite, Palavra pequena e tão poderosa, Mostra a luz e todo o encanto

Bárbara Alves, nº 4, 6º C

Da lua, linda como uma rosa. Inês Azevedo, nº 11, 6º B

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Palavras

Borla

1, 2, 3, 4, 3,

2, 1

1 navio, 2 capitães e Durante 3 tripulantes... 4 meses, 3 dias, 2 horas... 1 terra nova! Cristiana

, Rodrigues

Nº...., 6ºC

Ilustração:

Cristiana R odrigues, N

l a b o l G o t n e m i c Aque

º...., 6ºC

, pois o gelo s está a subir ua ág as d l ve ,o lobal, o ní esta situação uecimento g para inverter Graças ao aq os m er fiz a m que r. Se nad haver ningué tá a derrete a. Aí, não vai id dos pólos es nt tlâ A a o , com . Basta agora ar submerso mãe natureza à r ha an mundo vai fic g da consegue aproveitar a vida, pois na televisões e as , es or nos salve a ad ut que os comp é melhor do usar menos recompensa a , pensarem em fim no , gar na star, mas ador, para jo o sol. Pode cu ir ao comput luz natural d em m re sa o pen Agora quand o sacrifício. rdim. , nº 7, 6º C irtam-se no ja Cristiana Gião internet, div 7


Palavras

Borla A Chegada da Primavera Na chegada da Primavera Tudo começa a desabrochar. Pássaros, borboletas e flores Começam a regressar.

Primavera

As andorinhas regressam,

Parte o Inverno, Regressa o calor! Iniciamos, de novo, as brincadeiras! Maravilhosas, as flores... Aparecem os frutos nas árvores! Vamos à praia, Estamos felizes, Rimos de alegria, A temperatura é agradável!

Todas felizes da vida. Os pássaros Fazem os seus ninhos, Com toda a sua alegria. O sol aparece Dando luz a todo o Mundo. Mas há dias em que ainda chove Para tristeza de todos nós. Ana Rita Sampaio Rodrigues, nº2, 6ºB

Roberto Lima, nº 18, 6º B

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Palavras

Borla Fui a mulher mais rica do mundo! Mas depois pedi tudo… Num fim de semana fui passear com as minhas

Eu estava podre de rica!

amigas ao centro comercial. Assim que lá cheguei, de-

A primeira coisa que ia fazer com aquele dinheiro

cidi ir à livraria, para comprar a minha revista preferida:

era comprar muitas roupas e um hotel só para mim! Tinha

a revista “Blitz”. Ao pagá-la, vi um cartaz que dizia “Jo-

muitas outras coisas ainda na minha lista, para comprar

gue no Euromilhões, ganhe 1.000.000.000 € !” Vi aquele

com este prémio, mas, agora, apetecia-me gozar umas fé-

anúncio e decidi jogar. O vencedor só era anunciado na

rias em grande. Afinal, dinheiro não era problema!

sexta-feira.

Gastei, gastei sem juízo e hoje arrependo-me, por-

Já na sexta-feira, liguei a televisão no canal 4, que

que desperdicei em coisas desnecessárias .Foi uma lou-

era o canal em que seriam anunciados os números. De-

cura e agora estou a pagá-la bem caro, porque um dia

pois de saírem as bolas, com os números, eu nem queria

acordei e... estava sem um euro no bolso!

acreditar… Eram todos os números que eu tinha no meu

Nem acredito que era tão rica e agora estou tão po-

talão! Eu estava milionáaaaaaaaria!!!!

bre! Seria tudo um sonho???

Eu nem acreditei que aquilo me estava a acontecer! Pulei, saltei e até gritei de alegria.

Maria Inês Lima, nº 16, 6º C

A mendiga Uma mendiga, que tinha no cabelo uma mola E roupa rasgada, Pedia só uma esmola Em troca de nada. Tinha uma meia molhada, Mas pedia uma seca Em troca de nada. Queria um pijama de flanela, Com uma flor espetada... E queria um bolo de canela, Em troca de nada. Queria uma sopa bem quente Com cenouras aos cubos cortada, E, para o cabelo, um pente... Em troca de nada. Clara Eiras, nº5, 6º B

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Palavras

Borla

, explodiu um r causa do sismo ã (hora local), po nh ma da 0 7:0 e de ontem, às s suas habitações shima, Japão, on ra o que resta da pa ar olh a as Estamos em Fuku ad pessoas destroç a, cauesta hora, vemos 3 metros de altur ntral Nuclear. A ondas gigantes de as du de o uid reator de uma Ce chter, seg do mundo. 8.9 na escala de Ri maior economia te terramoto, de s, nesta que é a 3ª do oja sal dos seus bens. Es de de res 92 mortos e milha trosos: cerca de 5.6 sou efeitos desas Daqui é tudo. ão. C, Fukushima, Jap 3, 6º C cardo Moreira, SI Ri ra, rei Pe André Pereira, nº é dr An

O mar azul-turqu esa cintilava sob um sol radioso. A costa de peixes pratead estava ladeada de os, que saltavam acolhedoras roch para fora da água as. Viam-se cardum . es Quando, de repen te, a terra estrem eceu. As pessoas agitaram-se e ficara O sismo prolong m chocadas. Era ou-se por 2 minu um sismo! tos e, durante ess e curto tempo, ge os dez metros. Os rou-se um tsunami barcos foram arr , com ondas que astados para as lei atingiram ras distantes. Neste mesmo sis mo faleceram ce rca de 3 000 pesso as, sem referirmos recidos. os 2 000 feridos e mais de 1 000 desapaFoi um caos……

Mara Almeida,

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nº 15, 6º C


Palavras

Borla m

ro co

Namo

omem

r-H o Supe

Chama-se Super-Homem, É lindo de morrer! Tem uma capa vermelha... É lindo de se ver! Conheci-o há dois anos A pegar num foguetão! Depois... logo que o vi, Saltou-me o coração. Ficámos logo amigos! Mas, não sei bem por quê... Enfrentava os perigos , Que só se viam na TV. Decidimos avançar, E logo para começar… Começámos a namorar! Desconfio um bocado Do que anda ele a fazer... Enquanto eu vou ás compras Ou para a Biblioteca ler… Apanhei-o com a mão na massa! Vi-o, outro dia, a beijar a Joana Passa! Passei-lhe um raspanete Começou logo a chorar, Pois é bom que fique assim... Nunca mais o quero olhar!

Beatriz Abreu, nº 5, 6ºC

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Palavras

Borla

Sou um elemento da swat Soou o alarme. Era um alarme especial: o alarme presidencial! Acontecera algo de muito importante. Quase atirei o café pelo ar! Amarrei no meu colete à prova de bala, no capacete (à prova de bala), peguei no cinto com a minha 9 mm e puxei do cabide a minha Skorpion. Corri para o jipe, liguei-o, activei as sirenes e arranquei a toda a velocidade. A carrinha dos meus colegas da SWAT vinha atrás de mim, pois fomos todos destacados para o problema. A polícia de Washington já estava na Casa Branca, a investigar. Estacionei à frente da porta e corri para a Sala Oval, onde o presidente Barack Obama estava sequestrado. Os negociadores já lá estavam há meia hora e não tinham conseguido nada. Subi para o telhado, onde o meu chefe estava a mostrar o plano aos outros. Iríamos entrar pela janela e matar os sequestradores. O chefe decidiu que só iria um homem. Ofereci-me logo! Começaram a passar os cabos pelos mosquetões do meu cinto e desceram-me com uma grua. Cheguei à janela, parti-a com as botas e baleei os sequestradores. O presidente caiu desmaiado, no meio dos estilhaços. Amarrei-o e abri a porta fechada, a tiro, que cedeu logo. Os paramédicos e polícias ajudaram-me a deitar o presidente na maca. Todos me saudaram e os jornalistas rodearam-me. Fugi para o jipe e fui para a base. No dia seguinte, fui condecorado com uma medalha. Deu-ma o próprio Mr. Obama, já recuperado. Saí nos jornais e noticiários e fiquei muito famoso.

Ricardo Moreira, nº 18, 6º C

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Palavras

Borla

O meu maior susto Num dia de Verão, eu estava cheia de calor e, como

guntarà minha mãe se queria vir nadar comigo.

a praia era perto da minha casa, eu pedi à minha mãe se

Mas, quando eu queria dirigir-me em direcção à mi-

ela podia lá ir comigo.

nha mãe, não podia, porque não tinha o pé no chão. As

A minha mãe concordou e fomos andando para a

ondas tinham-me empurrado paramais longe, quando eu

praia.

estava a descansar. Por isso, gritei:

Quando lá chegámos, a areia estava a escaldar! Por

- Socorro, Socorro, Socorro!!! Ajudem-me!!!

isso, eu perguntei á minha mãe:

A minha mãe viu que era eue correu para a água,

- Mãe, posso ir para a água?

toda assustada. Ela conseguiu agarrar-me e levou-me

- Agora não! Tens que pôr protector solar, por causa

para as toalhas. Depois, perguntou-me:

deste sol terrível! - respondeu a minha mãe.

- Por que te afastaste muito da areia?

Quando a minha mãe acabou de pôr o protector so-

- Eu estava a nadar e depois fiquei cansada. Por isso,

lar, eu perguntei-lhe de novo:

eu decidi flutuar na água, para descansar, e quando quis

- Mãe, posso ir para a água agora?

vir para a tua beira, não consegui. - respondi.

- Agora sim! Mas tem cuidado, porque está bandeira

- Não faz mal. Mas, para a próxima, tem mais cuida-

amarela - respondeu a minha mãe.

do - disse a minha mãe.

- Ok! - respondi.

-Ok! - respondi eu.

Cheguei ao pé do mar e saltei logo para a água. Esta-

E lá fomos nós para casa. Eu ainda estava assustada,

va fria, mas, pelo menos, já não tinha muito calor.

mas tentava esquecer tudo o que me acontecera.

Eu já tinha nadado muito e já estava muito cansada, por isso, decidi flutuar na água.

Patrícia Correia, nº 14, 6º A

Quando eu já estava farta de descansar, decidi ir per13


Palavras

Borla Toda feliz, fui outra vez para fora, andar de bicicleta e cantar. Não havia quem me calasse! - Anda pôr a mesa, para almoçar, Andreia - chamava a minha mãe. - Anda senão não vais ao concerto! Eu fui logo pôr a mesa, senão lá se ia o concerto. Ao comer, inventava músicas e mais músicas sobre a

Um dia especial

comida e sobre o dia seguinte. - Nunca mais chega o dia de amanhã – dizia eu à minha mãe. - Ele há-de chegar – dizia minha mãe – tens de esperar e dar tempo ao tempo. Já era noite... tinha de ir para a cama, mas, por mais que tentasse dormir, não conseguia ,pois estava muito contente pelo dia seguinte. No entanto, duas horas depois, já tinha adormecido. No dia seguinte, acordei muito cedo, pois estava muito eufórica. Andava de um lado para o outro. A minha mãe ainda me disse para tentar dormir mais um bo-

Um dia especial

cadinho, mas eu não tinha sono. Finalmente, a minha mãe acordou e arranjou-se de-

Num dia antes do meu aniversário, o céu estava todo

pressa. Finalmente, já estávamos prontas para ir ao con-

azul, com um lindo sol. Os pássaros cantavam muito bem

certo. Entrámos para o carro e lá fomos nós.

e as flores pareciam ouvi-los e começar a dançar. Eu fui

Chegámos depressa. Estava lá muita gente mas isso

logo a correr para fora, andar de bicicleta. Enquanto an-

não iria, de maneira alguma, arruinar aquele dia tão espe-

dava de bicicleta, ouvi uma voz a chamar-me. Vinha de

cial. Fomos para as filas da frente.

dentro da minha casa, era a minha mãe. Então, fui ver o

Então chegou a Shakira, cheia de aplausos. Começou

que ela queria.

a cantar onde eu estava. Parecia um sonho, mas não era.

- Ouvi dizer que amanhã há um concerto da Shakira

Parecia que estava noutro mundo, as músicas inspiravam-

aqui mesmo pertinho de nós, ali em Esposende. A entra-

-me e outras coisas aconteciam.

da é grátis e gostava saber se queres ir? - Perguntara a mi-

- Filha, anda já acabou - disse minha mãe – anda

nha mãe. - É o teu dia de aniversário e tu é que escolhes

embora.

se queres ir ou não.

Já, mãe? - Perguntei eu – Foi tão estranho este con-

-Claro que quero ir, mãe - Respondi eu, muito en-

certo... mas foi muito interessante!

tusiasmada. – És a melhor mãe do mundo e é um bom

Depois desse dia, aprendi que, numa música ,pode

presente de aniversário! Muito obrigada!!!

haver mais de que letras e som, também há um mundo

E querem vocês saber por que é que eu estava en-

escondido.

tusiasmada? Eu digo-vos: é que eu gostei muito do primeiro concerto que vi da Shakira e, desde então, o meu

Andreia Rolo, nº 3, 6º A

sonho é ser cantora. E, claro, a minha cantora preferida é a Shakira! 14


Palavras

Borla Forjães, 11

de Abril d

e 1999

Oi, Sofia! Hoje esto

u feliz da vida! Neste mes mo dia, c heguei ao a minha fa mundo. O s meus pai mília estã o radiante se s de alegria, ci direitin porque eu ha e sou ru nasiva!!! Não te admires escrever. por eu co Também n n se ão perceb guir o! Nem um e escreve dia fiz e já r. Enquan sei ler to estive no hospit Até os am al tive mu igos da min itas visita ha mãe e s. d o meu pai vi Mas, o mai eram visita s importan r-me. te foi a fa mília. Esto ver a minh u em pulg a casa e a as para caminha o nde vou d não chora ormir. Vo r muito de u tentar noite, par a não aco rdar os meu s pais. Adeus, a té à pró xima. Inês Cap

itão Inês Capit

ão, nº 13,

6º C

Daqui a 50 anos Eram as melhores amigas do mundo! Iam ao shop-

comportavam-se como duas senhoras. Nesse preciso

ping, viam filmes, conversavam…enfim, eram as melho-

momento, Margarida teve uma ideia fantástica: disse a

res amigas do mundo.

Rute para escrever, no caderno, a hora, o mês, o dia, e

Mas, certo dia, aconteceu algo terrível: os pais de

o ano em que estavam. Dali a 50 anos iriam encontrar-

Rute decidiram ir viver para a América do norte, porque

-se, naquele café, e seriam duas velhas tagarelas a contar

iriam ter melhores condições de vida.

histórias de como lhes correra a vida.

Então, no dia da despedida, Rute e Margarida brin-

Então, deram dois beijos de despedida e deixaram

caram muito tempo juntas, porque, daí em diante, não se

escapar algumas lágrimas de tristeza.

iriam ver mais. Rute e Margarida tinham apenas 12 anos, mas

Inês Freitas Tomás, nº7, 6º A

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Palavras

Borla Sou a pessoa mais rica do mundo Na primeira semana de Abril, estarei muito ocupada. Vou distribuir o meu dinheiro. Assim... 1 de Abril, vou a um lar de idosos. 2 de Abril, vou a uma instituição de pessoas carenciadas. 3 de Abril, vou a uma festa de inauguração de uma Farmácia. 4 de Abril, vou a uma reunião, para discutir se devemos inaugurar um centro de saúde. 5 de Abril, vou visitar as casas de pessoas que não têm muitas condições. 6 de Abrild vou a uma inauguração de um centro para pessoas que estão a passar dificuldades. 7 de Abrild vou a um orfanato. Masd no meio disto tudo, o que me interessa não são as festas nem as inaugurações. O que me interessa é ajudar as pessoas carenciadas e com falta de dinheiro. Por issod na semana seguinte, continuarei a dar dinheiro a muitas instituições, para ajudar as pessoas.

Vitória Lima, nº 19, 6º B

A igualdade é um bem precioso Sou feliz, por ser vista como uma criança normal, sem me julgarem, me olharem de lado sem nada de diferenças entre mim e outras crianças da minha idade. Mas sei que, noutros países, as mulheres são es-

Espero que, um

cravas, mal tratadas, julgadas... Aí, os homens pensam

dia, o respeito e a igualdade seja

que as mulheres são fracas, incapazes de fazer o que

universal para todas as mulheres, para todos os ho-

eles fazem.

mens, para todas as raças, para todos os povos.

Claro é uma grande injustiça! Somos todos iguais,

E, se não fosse pedir muito, gostaria que as guer-

só muda a forma, o espírito e o sexo.

ras sangrentas acabassem de uma vez por todas.

Também há outro tipo de diferença: a cor de pele

De certeza que toda a Humanidade agradeceria e

de cada um de nós.

viveria bem mais feliz.

Somos assim tão diferentes? Negros, mulatos, brancos, amarelos…

Sara Barros Quintas, nº 16, 6º A

Seja o que for e quem for, não interessa a cor. Todas as raças devem ser respeitadas.

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Palavras

Borla

Pรกscoa Pela Pรกscoa, o Sr. Padre banha-nos com ร gua benta. Somos todos Convidados a beijar a cruz! Olhamos, seriamente, para a imagem de Jesus. Afortunados, ficamos com o folar! Bruno Ribeiro, nยบ 4, 6ยบ A

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Palavras

Borla

Lobisomens da lua cheia Lá nos montes mais altos da Europa, O ruído surgia todas as noites de lua cheia, por volta da meia-noite. Balburdia, fúria e determinação... eram os ruídos da noite! Iniciativa e criatividade, nas noites de lua cheia, era o que não faltava aos pintores, Saíam de si e davam asas à imaginação. Ora esta é que eu não esperava! Mega pintores da meia noite! Estrelinha por estrelinha, apareciam em suas telas... Não tinha nada que saber, mergulhavam o pincel na tinta e sobrevoavam nos altos montes que pintavam. Sabiam perfeitamente de onde vinham os ruídos, eram os únicos com imaginação suficiente para o saber. Duma vez até conseguiram avistar., lá no alto, as tão inspiradoras criaturas A sua nitidez era quase nula, mas tinham imaginação suficiente para as poder avistar. Lobisomens, sim, eram mesmo essas criaturas peludas e feias... Uivavam todas as noites de lua cheia,... Era inacreditável! Sempre à mesma hora! Algumas pessoas até chegaram a mudar de casa, com medo de serem atacadas. Caricaturas dos lobisomens surgiam todas as noites nas telas dos pintores... Histórias e lendas, já há muitos anos assombravam aquele monte! Estas pessoas diziam que tudo estava escrito no céu, da lua às estrelas, dos astros às galáxias. Interpretavam cenários e as lendas assombravam as casas dos avós e netos... Andaram, até hoje a perguntar se tal coisa era verdade, e a minha resposta é: “Tudo depende de ti”. Catarina Gonçalves, nº 6, 6º A

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Palavras

Borla

tura a aven

Um

no meu

F-16

Estava tudo muito calmo, a bordo do USS Enterprise, quando, às dez horas em ponto, toca o alarme de missão. Dirigimo-nos todos para os F-16, onde ouvimos: - “Ataque terrorista a alastrar-se por todo o mundo!” – dizia o Almirante Saldanha, também português. - “Alfa one para o Brasil” - continuou ele. Alfa one é como eu sou conhecido em missão. Quando lá cheguei, deparei-me com uma incrível destruição (casas ardidas, florestas devastadas, milhares de culturas destruídas, etc.). Fiquei desiludido! Pensei até que tivesse falhado a missão, mas quando olhei para cima vi outro avião militar, que me fez sinal para eu o seguir. Então, “prego a fundo” segui-o. Quando chegámos ao destino, vi um campo de abrigo cheio de pessoas desalojadas e sem coisas essenciais para uma vida estável. Foi aí que tive uma ideia brilhante: -“E se construíssemos uma comunidade, para o caso de isto voltar a acontecer.” Toda a gente concordou e nós prometemos apanhar os terroristas. Quando a comunidade ficou pronta, fomos os primeiros convidados a ir visitá-la, mas lá aconteceu uma coisa terrível. Um carro explodiu. Quando fomos ver, estavam os terroristas a fugir. Peguei num jipe e fui atrás deles até ao aeroporto. A sorte é que estava lá o meu F-16. Entrei nele e segui-os. Eles iam à minha frente, até que eu tive que disparar. Sem querer, acabei com eles. Então vi o USS Enterprise e aterrei. Fui muito bem recebido! E assim foi a minha aventura. André Pereira, nº 3, 6º C

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Publicação Digital para divulgação de textos realizados pelos alunos das turmas do 6º ano Coordenação: Prof. Fernando Marinho Escola Básica e Integrada de Forjães


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