Almada - Tempos de Progresso e Desenvolvimento

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ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E QUALIFICAÇÃO URBANA

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ESTAS SÃO PÁGINAS DA NOSSA VIDA EM LIBERDADE Maria Emília Guerreiro Neto de Sousa Presidente da Câmara Municipal de Almada

ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E QUALIFICAÇÃO URBANA Qualificação Urbana Requalificação do Património

DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÓMICO Atividades Económicas Mercados Municipais Turismo Ninhos de Empresas

AMBIENTE E MOBILIDADE Ambiente Mobilidade

EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO E JUVENTUDE Ensino Básico e Secundário Ensino Superior e Profissional Equipamentos para a Juventude

CULTURA

Centros de Arte e Cultura Museus e Bibliotecas Arte Pública Salvaguarda de Património

DESPORTO E LAZER

Equipamentos Desportivos Parques Infantis

INFRAESTRUTURAÇÃO BÁSICA E SANEAMENTO ETAR Laboratórios Reservatórios

MOVIMENTO ASSOCIATIVO E SOLIDÁRIO Movimento Associativo Deficiência Infância Terceira Idade Igrejas Quartéis de Bombeiros

SERVIÇO PÚBLICO E PARTICIPAÇÃO Juntas de Freguesia Serviços Municipais Informação e Participação

SAÚDE, JUSTIÇA E SEGURANÇA Saúde Justiça Segurança

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ESTAS SÃO PÁGINAS DA NOSSA VIDA EM LIBERDADE Maria Emília Guerreiro Neto de Sousa Presidente da Câmara Municipal de Almada

Esta publicação, marcando quatro décadas da nossa história mais recente, pretende também assinalar os quinhentos anos da atribuição a Almada do Foral Manuelino em 1513, decorridos mais de trezentos anos sobre o Foral de D. Sancho I, atribuído em 1190, o primeiro foral extensivo a cristãos e homens livres que viviam na Vila e seu termo. Este nosso Concelho tem uma história milenar. Mais de cinco mil anos de vida humana, com marcas indeléveis neste nosso território, como comprovam os estudos arqueológicos efetuados na Quinta do Almaraz, um Património Municipal adquirido no início deste terceiro milénio depois de Cristo, ali mesmo junto ao Castelo. Ganhando em 1513 um novo Foral, por decisão de D. Manuel I, que então proporcionou relevantes transformações económicas, sociais e políticas; proclamando a República em 4 de Outubro de 1910, com um dia de antecedência; lutando contra o fascismo durante mais de quarenta anos; passando de vila a cidade em 1973 e, menos de um ano depois, conquistando a Liberdade; é deste povo, de novo Homens Livres, da sua obra e feito que o Poder Local Democrático protagonizou, que trata esta publicação, percorrendo as últimas quatro décadas da mais extraordinária e vertiginosa transformação na vida de Almada e dos Almadenses. Para melhor compreensão deste período da nossa história recente, sugiro que a leitura desta publicação seja precedida de uma outra já disponível, Da Comissão Administrativa Democrática às Primeiras Eleições Autárquicas, quer para avivar memórias, quer para melhor conhecimento do que era a vida em Almada num tempo não muito distante dos dias de hoje. Nestas páginas estão elencadas mais de 200 “obras” da enorme construção coletiva realizada neste empolgante percurso. Faltarão muitas outras, é verdade. Fica, contudo, o mais importante: elas fazem parte da nossa vida. Mas mais importante do que as “obras” feitas é a transformação imaterial que elas operaram na vida de todos nós, na vida do nosso Concelho. Quando ilustramos a rede escolar, as bibliotecas e os centros de cultura, os equipamentos sociais e desportivos, as praças, os parques e jardins, os reservatórios e as estações de tratamento, entre muitas outras obras físicas, é da vida de todos nós que falamos, e bem sabemos como ela é hoje. Muitos de nós bem conhecemos a diferença abismal que hoje nos separa de há quatro décadas, porque vivemos esse tempo. Esta publicação pretende constituir-se como repositório de um tempo, para memória futura, neste caminho que fazemos caminhando e assim escrevendo novas páginas da nossa história, enquanto comunidade. Estas são páginas da nossa vida em liberdade, construindo tempos de progresso e desenvolvimento e, uns com os outros, este Poder Local Democrático que nos trouxe até aqui e que, por isso mesmo, é Património do Povo. Ao Dr. Miguel Ribeiro e a muitos outros que tornaram possível esta publicação, realizando a “obra”, fotografando, compondo e imprimindo, com muito empenho, profissionalismo e generosidade, a minha sincera e sentida gratidão. A todos quantos se venham a identificar na obra e no feito aqui retratados, os sinceros parabéns. Aos vindouros, estes são alicerces do Futuro sempre em construção. Felicidades.

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QUALIFICAÇÃO URBANA almada TEMPOS DE PROGRESSO E DESENVOLVIMENTO

ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

PRAÇA DA LIBERDADE ALMADA E QUALIFICAÇÃO URBANA 9 PROGRAMA DE REABILITAÇÃO URBANA ALMADA PASSEIO RIBEIRINHO TRAFARIA PRAÇA DOS APÓSTOLOS COSTA DA CAPARICA PRAÇAS E AVENIDAS DA CIDADE ALMADA | CACILHAS PRAÇA DA PORTELA LARANJEIRO ALDEIA DOS CAPUCHOS CAPARICA CENTRO CÍVICO DO FEIJÓ REQUALIFICAÇÃO DO PATRIMÓNIO IGREJA DE SÃO SEBASTIÃO ALMADA FAROL DE CACILHAS NÚCLEO HISTÓRICO DA RAMALHA COVA DA PIEDADE CHAFARIZ DE CACILHAS

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Aos processos de urbanização herdados do fascismo, reflexo de opções desadequadas para a vida das populações e para o desenvolvimento do concelho, cedo o Poder Local Democrático respondeu com audaciosos instrumentos de planeamento ao nível do ordenamento do território. Nas últimas décadas foram desenvolvidos planos para o território que, procurando respeitar os vários e legítimos interesses e direitos em causa, cumprem os desígnios estratégicos do Município. Desde os primeiros processos de planeamento ao Plano Diretor Municipal, passando pelos mais diversos planos de urbanização e de pormenor, esta tem sido uma área de atividade municipal com elevada participação dos cidadãos. A este propósito, importa destacar, pela sua complexidade, singularidade e inovação, o processo e a metodologia de elaboração do Plano de Urbanização de Almada Nascente “Cidade da Água”. Em todos os processos, quer os almadenses quer os agentes locais têm sido chamados a pronunciar-se sobre os destinos da sua terra. Tem sido graças a esta importante dimensão da atividade municipal que se tem construído um concelho mais ordenado, salvaguardando-se os espaços para os equipamentos coletivos, para as áreas verdes, para as vias de circulação, para os transportes públicos. O crescimento que marcou a história de Almada, com uma fortíssima ocupação desordenada do território durante o fascismo, deu lugar, em democracia, à reconversão de extensas áreas do concelho e, paralelamente, a uma gestão urbanística ordenada e sustentável. Fruto deste planeamento, foram surgindo novos espaços públicos na cidade, zonas de estadia para os cidadãos, mais equipamentos sociais. Além disso, foram construídas novas áreas residenciais, comerciais e industriais pautadas pela qualidade da sua arquitetura, pela eficácia do seu desenho, pelo carácter inovador das soluções urbanísticas apresentadas. Ao mesmo tempo, tem-se requalificado o território nas áreas mais consolidadas. O Programa de Reabilitação Urbana executado no centro histórico de Almada, nos anos 90, e as Áreas de Reabilitação Urbana, atualmente em expansão, são apenas dois meros exemplos desta estratégia municipal. Além disso, o Poder Local Democrático tem pautado a sua ação na luta por projetos estratégicos qualificadores do território, mesmo quando a sua concretização depende de organismos supramunicipais.

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O programa Polis da Costa da Caparica é disso um exemplo. Fruto de anos de insistência da autarquia de Almada junto da administração central, este programa foi lançado em 2001, com o objetivo de ordenar a Costa da Caparica, conferindo-lhe novos usos e dando resposta às necessidades de residentes e visitantes. Estando ainda pela metade, os resultados deste programa são já visíveis. A preservação e requalificação do património histórico são outra marca da democracia e do Poder Local. Depois do 25 de abril, o Município aprovou a carta de salvaguarda de 11 núcleos históricos e adquiriu vários edifícios emblemáticos, assumindo, logo que possível, a sua requalificação. Edifícios como a Igreja de São Sebastião, o Solar dos Zagallos, a Casa da Cerca, a Quinta de Santo Amaro, a Quinta dos Frades são paradigmas de espaços degradados, entretanto adquiridos pela autarquia e profundamente reabilitados, encontrando-se ao dispor da população, assumindo todos eles um importante papel cultural. Outros existem que, apesar de ainda não estarem reabilitados, estão salvaguardados de outros destinos que não os do usufruto público. O presídio da Trafaria ou a fábrica de moagem do Caramujo-Romeira (primeiro edifício de betão armado construído em Portugal) já são, por exemplo, propriedade municipal. Para o primeiro, perspetiva-se um Centro Técnico e Científico de Artes Culinárias e Enogastronomia e, para o segundo, o Museu do Estuário do Tejo e Quarteirão das Artes.

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PRAÇA DA LIBERDADE ALMADA 25 de fevereiro de 2000 Junto ao Fórum Municipal Romeu Correia, a Praça da Liberdade é um dos locais mais centrais da cidade. “Colada” à emblemática Praça São João Baptista, a sua versatilidade permite a realização de vários eventos durante todo o ano, que mobilizam milhares de pessoas. Da autoria do arquiteto municipal João Lucas, esta Praça resulta da qualificação urbanística do centro de Almada. A sua construção incluiu igualmente a criação de um parque de estacionamento subterrâneo e várias unidades comerciais. Tal como no resto da cidade, também esta área é marcada pela presença da água, através de uma fonte cibernética.

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PROGRAMA DE REABILITAÇÃO URBANA ALMADA 1990 - 2000 No âmbito do Programa de Reabilitação Urbana, os anos 90 e os primeiros anos do novo século foram marcados por uma profunda reabilitação e revitalização do centro histórico da cidade de Almada. Além da recuperação e beneficiação dos espaços exteriores do “coração” de Almada, ergueram-se importantes equipamentos, como o Núcleo Empresarial de Almada Velha, o Museu Medieval, o Jardim Botânico Chão das Artes, o Elevador Boca do Vento e o Jardim do Rio, entre outros. A estratégia da autarquia passou por qualificar esta zona para os seus habitantes, tornando-a, simultaneamente, mais atrativa para novas atividades económicas e para o turismo.

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PASSEIO RIBEIRINHO AVENIDA GENERAL MOUTINHO, TRAFARIA 16 de novembro de 2002 O piso em calçada portuguesa, com diversos motivos artísticos ligados ao mar e à faina da pesca, é o elemento mais marcante do Passeio Ribeirinho da Trafaria. Construído pela autarquia com o objetivo de qualificar a zona junto à praia, assim como de reforçar as suas potencialidades turísticas, o Passeio Ribeirinho foi distinguido com um prémio pela qualidade artística da sua calçada. Este é um local frequentado quer pelos naturais e residentes desta vila, quer pelos visitantes que aqui se deslocam para almoçar ou jantar nos vários restaurantes típicos existentes.

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PRAÇA DOS APÓSTOLOS COSTA DA CAPARICA setembro de 2006 Requalificada no âmbito das medidas de carácter permanente da Semana Europeia da Mobilidade, realizada de 16 a 22 de setembro na Costa da Caparica, a Praça dos Apóstolos localiza-se bem no centro desta cidade. As obras foram levadas a cabo pela câmara municipal e basearam-se no ordenamento do estacionamento, colocação de mais árvores e canteiros, construção de passadeiras sobrelevadas, arranjo de passeios, novos contentores e papeleiras. O objetivo foi, ao mesmo tempo, reforçar a segurança para os peões, aumentando significativamente a sua área pedonal.

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PRAÇAS E AVENIDAS DA CIDADE ALMADA E CACILHAS 2007 - 2008 A concretização do projeto do Metro Sul do Tejo, defendido pelas autarquias da Margem Sul, abrangeu a requalificação de várias ruas, avenidas e praças da cidade, ao mesmo tempo que assegurou a renovação de todas as infraestruturas de subsolo. Locais emblemáticos de Almada, como a Praça do Movimento das Forças Armadas, a Praça Gil Vicente ou a Praça São João Baptista, foram alvo de uma profunda melhoria. Os projetos, que estiveram a cargo de uma equipa liderada pelo arquiteto Leopoldo Criner, múltiplas vezes debatidos com a população, tiveram como orientação municipal a introdução do elemento água no espaço público, a diversificação de espécies arbóreas e o design no mobiliário urbano, numa intervenção transversal, prédio a prédio.

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PRAÇA DA PORTELA LARANJEIRO 2008 Uma área desordenada, ocupada essencialmente por estacionamento automóvel, foi transformada numa ampla praça pedonal. Integrada nas obras de construção do Metro Sul do Tejo, a Praça da Portela, no Laranjeiro, foi dotada de novas árvores, mobiliário urbano e pavimento, assumindo um papel de ponto de encontro das pessoas que residem nesta freguesia. Tal como em outros pontos ao longo do percurso do metro de superfície, também aqui a água é um elemento marcante da paisagem urbana.

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ALDEIA DOS CAPUCHOS CAPARICA 2006 – 2008 Vencedor da primeira edição do Prémio Municipal de Arquitetura (2006), o arquiteto João Paciência foi o autor do projeto “Aldeia dos Capuchos”, na Caparica. Este empreendimento, que contempla moradias, edifícios de habitação e um hotel com campo de golfe, traduz a estratégia da autarquia no ordenamento e gestão do território, tendo-se conseguido criar uma urbanização com um terço de espaços verdes, privilegiando quer a componente habitacional, quer a vertente turística estratégica para o desenvolvimento económico do concelho.

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CENTRO CÍVICO DO FEIJÓ RUA DA ALEMBRANÇA, FEIJÓ maio de 2009 Com o objetivo de criar uma nova centralidade, no âmbito da estratégia de um concelho polinucleado, a autarquia ergueu na Freguesia do Feijó um centro cívico. Composto pelo edifício-sede do Poder Local – Junta de Freguesia do Feijó, pela Biblioteca Municipal José Saramago, por um edifício para casa de chá e por uma ampla praça, este Centro beneficia de uma localização estratégica, com várias escolas na sua envolvente. A autoria é do arquiteto da Câmara Municipal de Almada, João Lucas. É também aqui que se localiza o Monumento ao Marinheiro Insubmisso, da autoria de Rui Matos, inaugurado a 30 de maio de 2009, como homenagem à revolta dos marinheiros, em 1936.

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IGREJA DE SÃO SEBASTIÃO LARGO DAS ANDORINHAS, ALMADA 25 de julho de 2009 Adquirida em 1993 pela autarquia e após vários anos de um minucioso restauro, a antiga Igreja de São Sebastião foi devolvida ao culto em 2009. Com uma história que remonta ao século XVI, esta igreja foi ocupada de diferentes formas. Desde hospital provisório a taberna, os vários usos foram contribuindo para a degradação do edifício ao longo dos séculos. A reabilitação devolveu-lhe a traça original, assim como permitiu qualificar toda a envolvente. Através de um protocolo celebrado com a autarquia, a gestão é assegurada pela Paróquia de Cristo Rei.

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Fizemos um trabalho de culto para recuperar um lugar de fé

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FAROL DE CACILHAS LARGO ALFREDO DINIS (ALEX), CACILHAS 18 de julho de 2009 Mais de 120 anos depois de ter sido erguido pela primeira vez nesta freguesia e 31 anos após ter sido deslocado para a ilha Terceira, nos Açores, o Farol de Cacilhas voltou a “casa”. Tal só foi possível graças à parceria entre a Marinha Portuguesa e a Câmara de Almada, através da celebração de um protocolo em que a primeira realizou as obras de requalificação e a segunda suportou os custos. O regresso deste ícone de Cacilhas insere-se na estratégia municipal de requalificação desta área e no reforço da sua atratividade turística.

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NÚCLEO HISTÓRICO DA RAMALHA COVA DA PIEDADE 28 de setembro de 2010 A requalificação do núcleo histórico da Ramalha resultou inicialmente da sua aquisição pelo Município, a que se seguiu um protocolo estabelecido entre a câmara e o Centro Social Paroquial Padre Ricardo Gameiro, para a sua respetiva intervenção. Nesse âmbito, além da construção de uma creche e jardim de infância, foi recuperada a Capela da Ramalha (provavelmente do século XV), para uso religioso. A Quinta de São João da Ramalha constitui o último vestígio da antiga paisagem rural da cidade de Almada. É para esta capela que ainda hoje se dirige a procissão de São João Baptista, ficando a imagem do santo padroeiro de Almada, oriundo da Igreja de Santiago, a pernoitar na noite de 23 para 24 de junho.

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CHAFARIZ DE CACILHAS RUA CÂNDIDO DOS REIS, CACILHAS 13 de julho de 2012 No âmbito da requalificação e pedonalização da Rua Cândido dos Reis, o emblemático chafariz de Cacilhas regressou a “casa”, agora numa réplica fiel do original inaugurado a 1 de novembro de 1874, que servia de abastecimento à população, aguadeiros e animais. A água era oriunda de uma mina do Ginjal. A sua colocação faz parte de uma estratégia municipal de preservação da memória coletiva e, ao mesmo tempo, de reforço da qualidade e atratividade do espaço público, numa zona eminentemente turística.

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almada ATIVIDADES ECONÓMICAS TEMPOS DE PROGRESSO E DESENVOLVIMENTO

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SOCIOECONÓMICO ZONA INDUSTRIAL ESTRADA DA ALGAZARRA FEIJÓ 33 LOTEAMENTO INDUSTRIAL QUINTA CONDE DE MASCARENHAS SOBREDA LOTEAMENTO INDUSTRIAL VALE FIGUEIRA SOBREDA QUINTA DO GATO BRAVO SOBREDA TERRAS DA COSTA COSTA DA CAPARICA FRENTE URBANA DE PRAIAS - APOIOS DE PESCA COSTA DA CAPARICA ZONA COMERCIAL FEIJÓ

MERCADOS MUNICIPAIS MERCADO MUNICIPAL DO FEIJÓ MERCADO MUNICIPAL DA CHARNECA DE CAPARICA CENTRO TERCIÁRIO DA SOBREDA MERCADO MUNICIPAL DO LARANJEIRO TURISMO HOTEL COSTA DA CAPARICA ALMADA BUSINESS CENTER PRAGAL RUA CÂNDIDO DOS REIS CACILHAS NINHOS DE EMPRESAS MADAN PARQUE DE CIÊNCIA CAPARICA NÚCLEO EMPRESARIAL DE ALMADA VELHA ALMADA QUARTEIRÃO DAS ARTES ALMADA

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A intervenção direta no domínio económico não é uma competência dos Municípios. No entanto, em Almada, o Poder Local Democrático tem feito um percurso sério e constante pela promoção do desenvolvimento económico, sustentável e com respeito pelos recursos naturais, em defesa do bem-estar e da qualidade de vida das populações. A realidade herdada do tempo do fascismo refletia um concelho-“dormitório”, onde grande parte da população tinha de se deslocar para trabalhar nos concelhos vizinhos, em que existia um forte sector industrial. A partir de meados da década de 80, Almada confrontou-se com a destruição da capacidade industrial instalada no concelho, com o encerramento forçado das empresas dedicadas à pesca, à moagem e à reparação e construção naval, mantendo-se atualmente apenas o Arsenal do Alfeite. O resultado foi o aumento brutal da taxa de desemprego, salários em atraso e instabilidade social, um cenário devastador, a que a autarquia contrapôs uma estratégia de promoção e diversificação da base económica do concelho, baseada sobretudo em pequenas e médias indústrias não poluentes, nas indústrias de base tecnológica e criativas, no terciário superior e no turismo, nas áreas sociais e da educação, no comércio e serviços de proximidade, sem esquecer a agricultura e a pesca, embora residuais. Assim, no âmbito do Plano Diretor Municipal, o Município identificou e salvaguardou amplas áreas destinadas à fixação de atividades industriais, terciário superior e serviços, investigação e desenvolvimento científico e tecnológico, indústrias de base tecnológica e criativas, áreas de vocação turística, áreas agrícolas, novas áreas de abastecimento e novas centralidades com usos mistos. Seguiu-se o desenvolvimento integrado do concelho. O potencial criativo e empreendedor do conhecimento, inovação e investigação extravasou as portas do campus universitário da Faculdade de Ciências e Tecnologia, no Monte de Caparica. Da iniciativa conjunta entre a Universidade e o Município, foi criado o Madan Parque de Ciência, fomentando a ligação entre o meio académico e o mundo empresarial e a criação de novas e diversificadas experiências empresariais. Foram criados os loteamentos industriais, infraestruturados e disponibilizados por particulares e também pela autarquia, estes a preços muito incentivadores.

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Avançou a construção de novos mercados municipais, dotando as várias freguesias de novas centralidades e de um comércio tradicional de qualidade, em espaços modernos e com oferta diversificada, adequados às exigências da população. A autarquia investiu no trabalho de reabilitação e revitalização dos núcleos históricos, criando as condições para a fixação de pequenas e médias empresas. Neste contexto, foram criados o Núcleo Empresarial de Almada Velha e, mais recentemente, o Quarteirão das Artes e o Núcleo Empresarial no PIA. A política municipal de incentivos tem sido uma constante, com a isenção de derrama para empresas com um volume de negócios inferior a 150 mil euros, uma medida que abrange cerca de 70% do tecido empresarial do concelho, a isenção de taxas de urbanização a 100% para indústrias de base tecnológica e de 80% para o turismo e outras indústrias. A atratividade turística tem também sido encarada como fundamental para o desenvolvimento económico. Projetos como o Almada Business Center, o Polis da Costa da Caparica, os empreendimentos turísticos da Aroeira e dos Capuchinhos, a pedonalização da Rua Cândido dos Reis com o Farol de Cacilhas, a Fragata D. Fernando II e Glória e, brevemente, o submarino Barracuda, a par do Plano Estratégico de Valorização e Desenvolvimento do Turismo, são exemplos bem elucidativos. No âmbito deste percurso de dinamização e incentivos à diversificação da base económica, o Município avançou com uma plataforma que promove a interação entre empresas e entidades locais, o Gabinete de Apoio à Criação de Emprego e Captação de Investimento–GACECI, um projeto que já está no terreno com resultados de que são exemplo o FINICIA Almada e o Programa de Apoio ao Empreendedor, donde já nasceram algumas microempresas, umas em atividade e outras em fase de instalação e arranque.

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ZONA INDUSTRIAL ESTRADA DA ALGAZARRA FEIJÓ A reserva para uso industrial da área, a poente, da estrada da Algazarra foi possível com a emissão, pela autarquia, do alvará de loteamento em 1990. Já na década de 80, o Plano Parcial Feijó–Corroios defendia o incentivo à instalação de atividades industriais, comerciais e de serviços nesta zona, considerando também a criação da variante à EN10. Atualmente, esta área caracteriza-se pela predominância do sector automóvel, o qual alavancou outros agentes económicos, nomeadamente fornecedores e empresas de reparação automóvel e afins.

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LOTEAMENTO INDUSTRIAL QUINTA CONDE DE MASCARENHAS SOBREDA A autarquia, atenta à necessidade de criar postos de trabalho, promoveu a alteração de uso em áreas antes destinadas à habitação, como foi o caso da Quinta Conde de Mascarenhas, adquirida pela Câmara. Naquela quinta foi desenvolvido pela autarquia um loteamento industrial, cujos lotes, devidamente infraestruturados, foram vendidos a preços estimulantes, tendo-se fixado no local múltiplas empresas, como foi o caso da Disney, na década de 90, que aqui teve a sua sede nacional, espaço hoje ocupado pela Setgás.

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LOTEAMENTO INDUSTRIAL VALE FIGUEIRA SOBREDA O eixo industrial de Vale Rosal-Vale Figueira foi identificado pela autarquia como uma das áreas estruturantes no âmbito do ordenamento do concelho, tendo sido esta área reservada, em parte, para utilização industrial. É aqui que está instalado o Vale Figueira Parque, o parque de oficinas, máquinas e viaturas da autarquia, entre outras unidades industriais.

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QUINTA DO GATO BRAVO SOBREDA Através do Plano Geral de Urbanização dos Vales, desenvolvido em 1979 e revisto em 1983, que abrangeu uma área interior do Concelho de Almada com cerca de 2150 ha, a autarquia reservou para uso industrial terrenos na Quinta do Gato Bravo. Através destas medidas, a câmara municipal promoveu as condições para a criação daquele que é, hoje, um polo de atividades económicas, bastante expressivo no concelho.

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TERRAS DA COSTA COSTA DA CAPARICA Junto ao núcleo urbano da Costa da Caparica, localizam-se as Terras da Costa. Após o 25 de abril de 1974, o Poder Local Democrático salvaguardou esta área para uso agrícola, defendendo que a estratégia para este território passa, também, pela promoção da agricultura urbana. No âmbito do Programa Polis da Costa da Caparica, o Plano de Pormenor da Frente Urbana e Rural Nascente preconiza o reordenamento agrícola das atuais explorações, no sentido de as dotar de uma dimensão que potencie a sua rentabilidade económica e assuma também uma vertente didática e pedagógica.

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FRENTE URBANA DE PRAIAS APOIOS DE PESCA COSTA DA CAPARICA 2009 A área de intervenção na Frente Urbana de Praias, no âmbito do Polis da Costa da Caparica, foi uma das obras mais emblemáticas deste programa. Intervencionou a frente marítima da cidade, constituindo-se como espaço de transição entre a zona urbana e o mar. As condições para manutenção da atividade piscatória, defendidas pelo Município, foram garantidas com a construção de unidades individuais de apoio à pesca, junto à lota, e a disponibilização de espaço para oficina e área administrativa. Dignificou--se assim uma atividade económica característica da Costa da Caparica. Antes da implementação do Plano de Pormenor das Praias Urbanas, ao longo da marginal localizavam-se os apoios de pesca em instalações desenquadradas e degradadas.

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ZONA COMERCIAL ESTRADA DO CAMINHO MUNICIPAL, 10-11, VALE DE MOURELOS, FEIJÓ 17 de setembro de 2002 A Câmara Municipal de Almada reservou, no Plano Diretor Municipal, a localização de uma grande área comercial no concelho, a poente da autoestrada do Sul. Desta forma, salvaguardou o comércio tradicional e acautelou uma localização capaz de minimizar o impacto ambiental de um empreendimento desta natureza. Nesta zona, foi construído o complexo comercial, constituído por um conjunto de grandes superfícies, que permitiu responder às necessidades de consumo de muitos almadenses e criar cerca de 1000 postos de trabalho. No âmbito da instalação destas superfícies comerciais, a autarquia contratualizou e assegurou um conjunto de benefícios para a população do concelho, como uma importante contribuição para o Parque da Paz, o Parque da Criança, o Monumento à Paz, a construção de vias de circulação e o túnel do Centro Sul.

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MERCADO MUNICIPAL DO FEIJÓ RUA DR. ANTÓNIO ELVAS, FEIJÓ 25 de março de 2000 O velho Mercado Municipal do Feijó, localizado e instalado num edifício precário, deu lugar a um novo edifício de linhas modernas numa nova centralidade do Feijó, conjugando a oferta tradicional com lojas, serviços e uma média superfície comercial. O processo, lançado pela Câmara Municipal de Almada, foi concebido à imagem dos antigos mercados de rua, com as várias valências organizadas em linhas paralelas. Dispõe de mais de 50 bancas e lojas com acesso exterior. O Mercado do Feijó está dotado de boas acessibilidades, com um parque de estacionamento com mais de cem lugares.

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MERCADO MUNICIPAL DA CHARNECA DE CAPARICA RUA MARCO CABAÇO, CHARNECA DE CAPARICA 3 de junho de 2000 As instalações precárias do Mercado da Charneca de Caparica deram lugar, em 2000, a uma nova infraestrutura que melhorou as condições para vendedores e clientes. Com mais de 20 bancas e várias lojas, o novo espaço de abastecimento foi construído pela autarquia perto da Junta de Freguesia e dos Correios, sendo atualmente uma oferta comercial de proximidade de referência no concelho.

Qualificar o concelho, melhorar o abastecimento

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CENTRO TERCIÁRIO DA SOBREDA RUA VARELA SILVA, QUINTA DE SÃO JOÃO, SOBREDA 17 de março de 2007

Nasceu aqui um bom lugar para bem vender e comprar

O Centro Terciário da Sobreda nasce da estratégia da autarquia para a criação de uma nova centralidade na freguesia, reunindo aqui vários espaços comerciais, complementados com a oferta de zonas de desporto e de lazer. No Centro Terciário está instalado o Mercado Municipal, que possui 16 bancas e três lojas. Aqui estão também disponíveis: um supermercado, campo de jogos, dois courts de ténis, um parque infantil e um edifício de apoio às atividades desportivas (com balneários e espaço comercial). Os recintos desportivos, rodeados por uma agradável zona verde, podem ser utilizados por autarquias, escolas, coletividades, clubes e pessoas, a título individual ou em grupo.

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MERCADO MUNICIPAL DO LARANJEIRO RUA D. DUARTE, LARANJEIRO 25 de março de 2007

Novo mercado e um bazar para bem vender e comprar

A população da Freguesia do Laranjeiro tem à sua disposição um comércio de proximidade com qualidade, no Mercado Municipal, construído de raiz pela autarquia. No mercado, com três pisos, estão disponíveis bancas destinadas à comercialização de produtos frescos, talho, padaria, charcutaria, florista e cafetaria/bar. A galeria comercial, com dois pisos, dispõe de três dezenas de postos de venda destinados a produtos não alimentares. Este espaço, localizado no centro do Laranjeiro, insere-se numa estratégia de promoção do comércio tradicional local. Dispõe de boa acessibilidade, proporcionada pela proximidade de paragens do Metro Sul do Tejo, de autocarros e de um parque de estacionamento público no local onde antes funcionava o mercado precário.

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HOTEL COSTA DA CAPARICA AV. GENERAL HUMBERTO DELGADO, 47, COSTA DA CAPARICA 31 de maio de 1994 Inaugurado em 1994, o Hotel Costa da Caparica foi a primeira unidade de quatro estrelas do concelho. Este equipamento foi construído num terreno municipal, frente à praia, vendido em hasta pública no final da década de 80, com a indicação específica, por parte do Município, de que se destinava à construção de uma unidade desta categoria. O Hotel Costa da Caparica integra a Plataforma de Atores para Implementação do Plano Estratégico de Valorização e Desenvolvimento do Turismo para o Concelho de Almada criada pelo Município.

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ALMADA BUSINESS CENTER PRAGAL 24 de março de 2010 Hotel de quatro estrelas, dois edifícios de escritórios, galeria comercial, estacionamento coberto e uma ampla praça com jardim constituem o Almada Business Center. Este empreendimento resulta da estratégia da autarquia de dotar esta zona do Pragal de uma nova centralidade, criando um espaço de negócios que beneficia da proximidade do Polo Universitário, do Hospital Garcia de Orta, do Centro de Saúde, da Zona Comercial, do Palácio da Justiça, assim como do Metro Sul do Tejo, da Estação Ferroviária e do acesso à A2. Os terrenos foram alienados pela autarquia, que estabeleceu, previamente, o programa funcional para esta área, garantindo assim a criação de postos de trabalho e atratividade empresarial. O Almada Business Center reforça a oferta hoteleira do concelho para o turismo de negócios.

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RUA CÂNDIDO DOS REIS CACILHAS 13 de julho de 2012

Passo a passo aqui chegámos: “o caminho faz-se caminhando”

Artéria de referência do comércio e restauração de Cacilhas, a Rua Cândido dos Reis ganhou uma nova vitalidade económica, graças às obras municipais de requalificação que levaram à sua pedonalização. A intervenção tornou este núcleo histórico mais atrativo para os visitantes, que nesta rua encontram o Centro Municipal de Turismo, vários restaurantes, esplanadas e regular animação do espaço público. Para além da revitalização comercial, a Rua Cândido dos Reis oferece uma excelente qualidade de vida aos residentes, que encontram habitação nos edifícios intervencionados no âmbito da Área de Reabilitação Urbana de Cacilhas.

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MADAN PARQUE DE CIÊNCIA RUA DOS INVENTORES, CAPARICA dezembro de 1995 Reconhecido como uma das melhores “incubadoras de empresas” de base tecnológica do mundo, o Madan Parque de Ciência localiza-se na Caparica, junto à Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) da Universidade Nova de Lisboa, promovendo a ligação entre o meio académico e o mundo empresarial. A câmara municipal cedeu o terreno, de 2,5 hectares, e também concedeu apoios no âmbito da construção das novas instalações. O Madan Parque apoia empresas nas áreas da ciência e tecnologia em início de atividade. Tem como associados a Câmara Municipal de Almada, a Fundação para a Ciência e a Tecnologia, a Reitoria da Universidade Nova de Lisboa e o UNINOVA–Instituto de Desenvolvimento de Novas Tecnologias.

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NÚCLEO EMPRESARIAL DE ALMADA VELHA RUA DA JUDIARIA, 14, ALMADA 19 de abril de 2002 “Ninho de empresas” vocacionado para projetos na área do património cultural, da animação urbana, do turismo, do lazer, da formação e do marketing, localiza-se no centro histórico da cidade, num edifício construído pela autarquia no âmbito do Programa de Reabilitação Urbana de Almada Velha, que decorreu na década de 90. O objetivo é proporcionar condições vantajosas a empresas em início de atividade, através de incentivos como: rendas atrativas ou o serviço de receção e secretariado. Disponibiliza salas para escritórios, receção, salas de formação, salas de reuniões e apoio administrativo. Dispõe de loja, oficina e atelier. A gestão está a cargo da Agência de Desenvolvimento Local Novalmadavelha, criada por iniciativa do Município.

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QUARTEIRÃO DAS ARTES RUA CONDE FERREIRA, ALMADA 20 de abril de 2013 No âmbito da política de promoção de iniciativas empresariais e de fixação de empresas, a câmara municipal criou o Quarteirão das Artes, um espaço destinado a acolher “indústrias criativas” no centro de Almada, inserindo-se simultaneamente na estratégia de reabilitação do núcleo histórico da cidade. Os antigos armazéns municipais de S. Paulo foram reconvertidos em 11 espaços destinados a alojar empresas que conjugam a criatividade, a arte, a tecnologia e a componente empresarial. Disponibiliza receção, sala de reuniões, escritórios e um espaço de trabalho partilhado às entidades instaladas, com condições muito favoráveis face aos preços praticados no mercado. A gestão é também da responsabilidade da Agência de Desenvolvimento Local Novalmadavelha.

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Um ninho de muitas artes e saberes que aqui vão ganhar asas para habitar o futuro

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PARQUE URBANO RAMIRO CORREIA COVA DA PIEDADE 63 PARQUE COMANDANTE JÚLIO FERRAZ ALMADA PARQUE DA JUVENTUDE COVA DA PIEDADE PARQUE URBANO DA REGATEIRA CHARNECA DE CAPARICA PARQUE DA PAZ FEIJÓ PARQUE LUÍS SÁ LARANJEIRO JARDIM BOTÂNICO CHÃO DAS ARTES ALMADA JARDIM DO RIO CACILHAS JARDIM URBANO DA COSTA DA CAPARICA PARQUE MULTIUSOS DA SOBREDA PARQUE AVENTURA CHARNECA DE CAPARICA PARQUE URBANO DAS QUINTINHAS CHARNECA DE CAPARICA MOBILIDADE ALTERNATIVA EN 10-1 VIA L-3 ALAMEDA ATLÂNTICA COSTA DA CAPARICA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA PRAGAL ELEVADOR PANORÂMICO DA BOCA DO VENTO ALMADA METRO SUL DO TEJO CICLOVIA COSTA DA CAPARICA-TRAFARIA FLEXIBUS ALMADA | CACILHAS TRANSPORTE ALMADA SOLIDÁRIA MOBILIDADE INCLUSIVA “ALMADA SOLIDÁRIA” TRAFARIA PARQUES DE ESTACIONAMENTO ALMADA | COVA DA PIEDADE | LARANJEIRO | PRAGAL

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Almada é hoje uma terra que conta com uma extensa rede municipal de espaços verdes, disseminados pelas diversas freguesias. No total, existem no concelho uma dezena de parques urbanos e mais de 40 jardins públicos. O epicentro desta rede é o Parque da Paz, que ocup cerca de 60 hectares. Frequentado diariamente por milhares de pessoas, é o pulmão verde da cidade, onde a fauna e a flora vão ganhando, dia a dia, uma notável expressão e riqueza. Até ao 25 de abril de 1974, Almada era uma cidade desarborizada, e os espaços verdes eram praticamente inexistentes. Foi com o Poder Local Democrático que se travaram os processos urbanísticos herdados do fascismo, substituindo-os por novos planos, cuja gestão permitiu alcançar a realidade atual. O caso do Parque da Paz é paradigmático. Não fora o Poder Local suspender as intenções urbanísticas existentes para aquele espaço e, em vez de um pulmão verde, teríamos hoje uma floresta de cimento. Este é um trabalho que não para. Apesar de extensa, a rede de parques e jardins continua em ampliação. Para um futuro próximo, mais dois espaços vão estar disponíveis no concelho – o Parque Urbano do Pragal e o Jardim Urbano do Monte de Caparica, já em curso. Além destes espaços verdes “construídos”, 24% do território do concelho corresponde a área florestal preservada, com destaque para os 338 hectares da Reserva Botânica da Mata dos Medos e para os 1570 hectares da Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica, autênticas pérolas que contribuem de forma muito positiva para o valor da pegada ecológica do concelho. O Município tem uma estratégia definida, que passa pela sustentabilidade e ecoeficiência das suas ações, pela defesa do ambiente e pela preservação dos valores naturais. Esta estratégia ambiental do Município está também intimamente ligada à mobilidade. Foi já nos idos anos 80 do século passado que a autarquia se lançou na luta pela construção de um meio de transporte elétrico, de elevada capacidade, amigo do ambiente, que pudesse unir os vários concelhos da margem esquerda do Tejo, fazendo parte do sistema de transportes da Área Metropolitana de Lisboa. Foi graças a essa luta que, mais de 20 anos depois, entrou em funcionamento o Metro Sul do Tejo, unindo Cacilhas ao Monte de Caparica e a Corroios, uma conquista do Poder Local e das populações que o Município

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pretende ver reforçada com a extensão à Costa da Caparica, à Trafaria e a Almada Nascente, assim como ao Seixal, ao Barreiro e à Moita. Foi também devido à intervenção direta do Município que se criaram algumas respostas mais localizadas às necessidades dos cidadãos, nas suas deslocações quotidianas. Foram criados o Flexibus, destinado essencialmente à população sénior do núcleo histórico, e um serviço de transporte inclusivo em Pêra, para suprir carências mais imediatas de transporte público para os idosos daquela zona. Criou-se o serviço de transporte Almada Solidária para os jovens portadores de deficiências nas suas deslocações casa-escola. Construíram-se ciclovias e estabeleceu-se uma rede ciclável hierarquizada, com o objetivo de promover os modos suaves de transporte no concelho. A rede viária foi objeto de um Plano Interconcelhio de Ordenamento da Circulação (PIOC) promovido pelos Municípios de Almada, Seixal e Sesimbra, nos anos 80. O Município de Almada construiu os primeiros troços da Alternativa à Estrada Nacional n.º 10, da L3, das Vias 1/8, das Vias 5 e 6, bem como a Alameda Atlântica, entre outras vias essenciais à qualidade de vida das populações e ao desenvolvimento do concelho. A uma cidade projetada para um número reduzido de automóveis particulares, a autarquia respondeu com a construção de vários parques de estacionamento cobertos e com a regulamentação e gestão de estacionamento no espaço público, privilegiando os residentes e os visitantes de curta duração. Ao mesmo tempo, saíram a ganhar todos os almadenses, com ruas menos poluídas, mais seguras, agradáveis e silenciosas.

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PARQUE URBANO RAMIRO CORREIA PRAÇA PROFESSOR EGAS MONIZ, COVA DA PIEDADE 1984 - 1985 Integrado na Rede Municipal de Parques e Jardins, este pequeno espaço localiza--se no núcleo urbano da Cova da Piedade, oferecendo sombras densas de grandes plátanos, bancos de pedra e madeira e um recanto composto por um muro de pedra revestido de heras. O espaço dispõe ainda de um ringue de jogos, com balneário associado, gerido pelo Clube Recreativo Pombalense. Localiza-se na proximidade do Teatro Municipal Joaquim Benite.

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PARQUE COMANDANTE JÚLIO FERRAZ AVENIDA RAINHA DONA LEONOR/RUA GARCIA DE ORTA, ALMADA 1986 - 1987 Localizada no centro da cidade, esta área verde de 19 hectares é um anfiteatro natural, palco privilegiado de espetáculos musicais e outras iniciativas regulares em Almada. Com o estuário do Tejo e o Alfeite em fundo, está dotado de bancos de jardim, amplos relvados e árvores de porte invulgar em meio urbano. Construído pela câmara municipal, com projeto do arquiteto paisagista Sidónio Pardal, o parque beneficia da proximidade de equipamentos culturais, de zonas comerciais e de lazer. Para este espaço verde, foi projetada a peça de arte pública Monumento à Liberdade, de Jorge Vieira, constituído por três mãos que se erguem em direção ao céu.

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PARQUE DA JUVENTUDE RUA RAMIRO FERRÃO, COVA DA PIEDADE junho de 1993 Localizado junto à Avenida Bento Gonçalves, o Parque Urbano da Juventude foi construído na década de 90, refletindo uma forte aposta municipal na criação de infraestruturas de promoção da atividade física e de lazer. Esta zona verde conta com espaço para crianças, famílias e jovens. Há áreas relvadas, espaço de recreio infantil, polidesportivo, skate parque (o primeiro do País) e dois campos de ténis. Com 10 hectares, o Parque da Juventude está muito próximo dos transportes públicos, paragens de metro e autocarro, sendo muito frequentado pelos jovens do concelho.

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PARQUE URBANO DA REGATEIRA RUA DO BOTEQUIM, AZINHAGA DA REGATEIRA CHARNECA DE CAPARICA 2000 Este espaço verde de 10 hectares está inserido numa zona residencial com acesso rodoviário exclusivo e muito pouco trânsito, o que o torna bastante seguro e tranquilo. Dispõe de campos relvados polivalentes, uma área de recreio infantil, zona de merendas com mesas e cadeiras em madeira. O Parque Urbano da Regateira, construído pela autarquia, conta ainda com um pequeno núcleo de pinheiros mansos e uma pérgola para abrigo nos dias mais soalheiros.

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PARQUE DA PAZ AV. ARSENAL DO ALFEITE 10, QUINTA DO MINISTRO, FEIJÓ 1988 - 1989 Localizado à entrada do concelho, com 60 hectares, o Parque da Paz constitui uma referência ímpar de Almada. Os extensos relvados, as zonas de mata, os espaços de estadia e o lago com 20 mil m2 atraem milhares de pessoas, que aqui vêm passear, praticar desporto ou, apenas, apreciar a riqueza da fauna e da flora. O “pulmão verde” da cidade nasceu da determinação do Poder Local Democrático que, logo a seguir à Revolução de Abril, em 1975, reservou estes terrenos na zona da Quinta do Chegadinho, avançando com a sua expropriação no final dos anos 80, com o objetivo de criar aqui um espaço de excelência. O projeto paisagístico foi entregue ao arquiteto Sidónio Pardal. O Parque partilha o seu nome com o Monumento à Paz, aqui instalado, da autoria do escultor José Aurélio.

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PARQUE LUÍS SÁ RUA DOS EUCALIPTOS, LARANJEIRO abril de 2000 O Parque Luis Sá faz parte da rede municipal de parques urbanos criados pela autarquia com o objetivo de proporcionar à população um conjunto de espaços verdes na cidade. Localizado junto ao Centro Cultural e Juvenil de Santo Amaro, está dotado de zona de merendas, espaço de recreio para os mais novos e áreas relvadas. Neste parque, em homenagem a Luís Sá, encontramos um memorial da autoria do Mestre Rogério Ribeiro. Com 14 hectares, o parque é servido pelas paragens do MST e TST.

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JARDIM BOTÂNICO CHÃO DAS ARTES RUA DA CERCA, ALMADA 9 de junho de 2001 Inspirado no modelo de jardim tradicional português de quinta de recreio, que a Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea foi outrora, o Chão das Artes é um projeto pioneiro concretizado pela autarquia com o objetivo de refletir a ligação entre as artes plásticas e a natureza. Oferece aos visitantes vários espaços, como estufa, herbário, anfiteatro ao ar livre com vista única sobre o Tejo, mata, pomar das gomas, jardim dos óleos, jardim das telas, jardim dos pigmentos e o jardim dos pintores. O Jardim Botânico faz parte do projeto de divulgação da arte contemporânea desenvolvido pela Casa da Cerca.

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JARDIM DO RIO OLHO DE BOI, CACILHAS junho de 2000 Entre a falésia de Almada e o Tejo, o Jardim do Rio apresenta-se como um espaço de excelência na frente ribeirinha do concelho. Foi construído pela câmara municipal na década de 90, no âmbito do projeto de recuperação do Núcleo Histórico de Almada Velha, que incluiu também a construção do Elevador Panorâmico da Boca do Vento (que faz a ligação entre o jardim e o centro histórico), a recuperação da Fonte da Pipa e o acesso ao Museu Naval. Dotado de mobiliário urbano e de iluminação pública, a criação deste espaço, entre o Museu Naval e os restaurantes com vista para Lisboa, na margem do Tejo, veio promover a atratividade para turistas e melhorar a qualidade de vida dos residentes.

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JARDIM URBANO DA COSTA DA CAPARICA AV. AFONSO DE ALBUQUERQUE, COSTA DA CAPARICA 1 de junho de 2008 Junto à linha de praia, o Jardim Urbano oferece vários espaços de recreio e aventura para os mais novos, com equipamentos adaptados às várias faixas etárias. São 14 hectares onde existem: um parque de merendas, dois campos de ténis, dois restaurantes e um edifício de apoio às atividades desportivas. Nesta zona, é também possível visitar o Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental. O jardim está dotado de boas acessibilidades, asseguradas pela ciclovia que liga a Costa da Caparica à Trafaria, pelo estacionamento existente e pela ligação que tem à frente de praias.

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PARQUE MULTIUSOS DA SOBREDA QUINTA DO BOM RETIRO, VALE FIGUEIRA, SOBREDA 21 de março de 2009 Com mais de sete hectares, este espaço de encontro e lazer foi construído pela câmara municipal junto ao Complexo Municipal de Piscinas, dotando assim esta zona de uma forte centralidade. Oferece aos visitantes um circuito de manutenção, zona de merendas, rampas de skate e vários equipamentos de recreio destinados aos mais novos. Indissociável do Parque é o Monumento à Mulher, uma peça de arte pública da autoria de Lucinda Almeida e João Rodrigues, que o Município decidiu erguer em homenagem às mulheres de todo o Mundo, em particular às mulheres portuguesas que se destacaram na luta contra o fascismo e na construção da democracia.

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Passear, brincar, fazer desporto, nadar: tudo isso à mão de semear

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PARQUE AVENTURA RUA EUGÉNIO SALVADOR, CHARNECA DE CAPARICA 1 de junho de 2009 Projetado e construído pela câmara municipal de forma a respeitar a morfologia do terreno e a vegetação espontânea da região, este parque oferece mais de 23 mil m2 de áreas verdes, campos relvados, espaços de recreio infantil e juvenil, parque de merendas, percursos cicláveis, parede de escalada e espaço de exposições. Ao longo dos caminhos, existem painéis explicativos sobre as espécies existentes, como pinheiros, sobreiros, urzes, plantas aromáticas, medronheiros, aroeiras e flores silvestres. Localiza-se junto ao Complexo Municipal de Piscinas.

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As รกrvores, a piscina, o lazer na aventura de um parque a acontecer

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PARQUE URBANO DAS QUINTINHAS RUA DAS QUINTINHAS, CHARNECA DE CAPARICA julho de 2001 O Parque Urbano das Quintinhas é o terceiro maior parque urbano criado pela autarquia, com mais de cinco hectares de espaços verdes. Localiza-se próximo das praias e da Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica. Oferece três áreas de recreio, com equipamentos para diferentes faixas etárias, slide, zona de merendas com mesas, circuito de manutenção e parque de estacionamento. Caracteriza-se pelos pinheiros mansos de grandes dimensões e pela vegetação tipicamente mediterrânica, como medronheiros, loureiros, giestas, tamargueiras e aroeiras, que ladeiam os vários caminhos.

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ALTERNATIVA EN10-1 11 de fevereiro de 1992 Descongestionar o trânsito entre a Ponte 25 de Abril, o sul do concelho de Almada e o Seixal é a função desta via interconcelhia construída pelo Município na década de 90. Apesar de ser uma estrada regional, a Câmara Municipal de Almada assegurou a construção do troço até ao limite do concelho. Este é um eixo fundamental em termos de circulação rodoviária no concelho, pois reduziu o trânsito na EN-10, uma medida essencial para a posterior construção e operacionalização do Metro Sul do Tejo.

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VIA L-3 11 de outubro de 1995 Os concelhos da Margem Sul lutaram, durante vários anos, pela construção de uma Circular Regional Interna da Península de Setúbal (CRIPS). Em virtude dessa reivindicação, conseguiu-se que a mesma fosse contemplada no Plano Rodoviário Nacional 2000. Entretanto, na década de 90, a autarquia avançou com a construção de parte dessa estrada, a chamada L-3 (apenas com uma faixa de rodagem em cada sentido), no troço entre as Casas Velhas e a Charneca de Caparica, tendo previamente reservado os terrenos para a sua execução. A Circular Regional Interna da Península (atual IC32) veio a concretizar-se em 2010-2011, mas não nos moldes defendidos pela câmara municipal e em desconformidade com o Plano Rodoviário Nacional 2000.

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ALAMEDA ATLÂNTICA COSTA DA CAPARICA 1996 Na década de 90, a autarquia investiu na construção de dezenas de quilómetros da rede viária estruturante com o objetivo de melhorar a mobilidade no concelho. A intervenção na Alameda Atlântica é um exemplo emblemático deste trabalho. Esta obra de qualificação urbana e ambiental, iniciada em 1996, permitiu a canalização e cobertura da insalubre e degradada Vala da Costa e a substituição da antiga EN entre a Trafaria e a Costa da Caparica por uma via com duas faixas de rodagem em cada sentido, a par da construção de uma estação elevatória de águas pluviais.

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ESTAÇÃO FERROVIÁRIA PRAGAL 29 de julho de 1999 A travessia ferroviária entre a Margem Sul e Lisboa, em articulação com outros meios de transporte coletivo, como os autocarros dos TST e, mais recentemente (novembro 2008), o Metro Sul do Tejo, veio alterar o conceito de mobilidade no concelho, aumentando a oferta do transporte público em detrimento do uso do automóvel. O Município de Almada defende que esta oferta pode ser potencializada, alargando a sua influência ao interior do concelho, com a construção de uma estação ferroviária em Vale Flores.

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ELEVADOR PANORÂMICO DA BOCA DO VENTO JARDIM DO RIO/MIRADOURO DA BOCA DO VENTO, ALMADA 24 de junho de 2000

Qualificar a cidade, promover Almada Velha

Construído no âmbito da Requalificação Urbana de Almada Velha, o elevador tem uma altura de 50 metros, fazendo a ligação entre o Miradouro Panorâmico da Boca do Vento e o Jardim do Rio, junto ao Tejo. Com design do escultor José Aurélio, este elevador panorâmico valoriza as potencialidades turísticas e lúdicas desta zona, constituindo um poderoso elemento de ligação entre o núcleo histórico de Almada e a zona ribeirinha, associando-se ao Jardim do Rio, ao Passeio do Ginjal e à recuperação da Fonte da Pipa, intervenções que decorreram no mesmo período.

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METRO SUL DO TEJO 30 de abril de 2006 – entrada em funcionamento da linha Corroios-Cova da Piedade novembro de 2008 – pleno funcionamento de toda a 1.ª fase da rede O Metro Sul do Tejo revolucionou a mobilidade em Almada, introduzindo um transporte público sustentável, acessível e amigo do ambiente. A câmara municipal defendeu, ao longo de mais de 20 anos, o metro ligeiro como um dos projetos estratégicos mais importantes para o concelho. O Metro Sul do Tejo é, objetivamente, o resultado do empenho e luta do Poder Local na defesa de um meio de transporte ligeiro sobre carril, integrador do sistema de transportes da Área Metropolitana de Lisboa. A Câmara Municipal de Almada continua a defender a continuidade do projeto, com a sua extensão à Costa da Caparica e Trafaria, ao Seixal, Barreiro e Moita.

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CICLOVIA COSTA DA CAPARICA-TRAFARIA

17 de setembro de 2009

Este percurso ciclável faz a ligação entre o terminal fluvial da Trafaria e o Jardim Urbano da Costa da Caparica, sendo paralelo à Alameda Atlântica. A sua construção foi acompanhada pela criação de lugares de estacionamento, plantação de árvores e medidas de acalmia de tráfego. A ciclovia torna possível a ligação Trafaria–Costa da Caparica, mas também facilita as deslocações de Lisboa às praias do concelho (com a utilização do barco), de forma ambiental e energeticamente mais eficiente. O percurso integra a Rede Ciclável de Almada que alcançará, quando concluída, 223 km subdivididos em 44 eixos cicláveis.

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FLEXIBUS ALMADA, CACILHAS 25 de abril de 2010 Flexibus é o nome do serviço prestado pelos miniautocarros elétricos, adquiridos pela autarquia para realizar um serviço de mobilidade inclusiva, em articulação com o Metro Sul do Tejo. Este é um meio de transporte que garante elevados níveis de eficiência energética, baixos níveis de ruído e reduzido impacto ambiental. É muito utilizado pela população sénior da zona histórica de Cacilhas e Almada, que tem, assim, o acesso facilitado a equipamentos coletivos, zonas comerciais e outros meios de transporte público. A gestão está a cargo da ECALMA – Empresa Municipal de Estacionamento e Circulação de Almada.

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TRANSPORTE ALMADA SOLIDÁRIA 1996 Com a criação do serviço público de viaturas adaptadas Almada Solidária, a câmara municipal garante aos munícipes com mobilidade reduzida e/ou portadores de deficiência um transporte adequado, possibilitando uma maior autonomia na sua vida diária. Sem custos para os utilizadores, permite que muitas crianças e jovens com necessidades especiais se desloquem entre a sua casa e a escola. Esta iniciativa insere-se na política da autarquia de promoção do acesso universal à educação, assumindo as despesas da compra e da gestão das viaturas. A Associação Portuguesa dos Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental gere o transporte Almada Solidária, no âmbito do protocolo celebrado com a autarquia.

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MOBILIDADE INCLUSIVA “ALMADA SOLIDÁRIA” CAPARICA 22 de setembro de 2010 A criação do serviço de mobilidade inclusiva “Almada Solidária” permitiu ultrapassar as dificuldades de acesso aos transportes públicos sentidas pela população de Pêra. Para responder a esta necessidade (cuja responsabilidade não é uma competência direta do Poder Local), a autarquia adquiriu um miniautocarro de 18 lugares, que faz a ligação entre a localidade de Pêra (entre as freguesias de Caparica e Trafaria) e a rede de transportes públicos. As despesas de manutenção, reparação e combustível estão a cargo da Câmara Municipal, que estabeleceu um protocolo com a Associação Portuguesa dos Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental para gestão deste serviço.

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PARQUES DE ESTACIONAMENTO ALMADA, COVA DA PIEDADE, LARANJEIRO E PRAGAL 2009 - 2010 - 2011 Garantir a oferta de lugares para residentes e para utentes de curta duração no centro da cidade, limitar o estacionamento dos pendulares, reduzir o parqueamento ilegal é o objetivo do Município, que assumiu a construção de uma rede municipal de cinco parques cobertos, garantindo mais de 800 lugares, num investimento de 15 milhões de euros. O trabalho da autarquia na oferta de estacionamento coberto no centro da cidade começou ainda na década 90, com a concessão do direito de superfície para a construção dos parques subterrâneos do Largo Gabriel Pedro e da Praça da Liberdade, com um total de 1000 lugares.

Parque de Estacionamento na Av. D. Afonso Henriques, no centro de Almada

Parque de Estacionamento na Rua Leonel Duarte Ferreira, em Almada, inaugurado a 28 de janeiro de 2011

Parque de Estacionamento no Laranjeiro, inaugurado a 30 de novembro de 2010

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Parque de Estacionamento Luísa Sigeia, na Cova da Piedade, inaugurado a 28 de janeiro de 2011

Parque de Estacionamento na Av. Bento Gonçalves, no Pragal, inaugurado a 21 de setembro de 2010.

Parque de Estacionamento na Rua Capitão Leitão, em Almada, inaugurado a 1 de julho de 2011

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almada ENSINO BÁSICO E SECUNDÁRIO TEMPOS DE PROGRESSO EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO E JUVENTUDECATAVENTOS DE PAZ CACILHAS ESCOLA BÁSICA ESCOLA BÁSICA DAS BARROCAS LARANJEIRO ESCOLA BÁSICA FELICIANO OLEIRO ALMADA ESCOLA BÁSICA DE VILA NOVA DE CAPARICA CAPARICA ESCOLA BÁSICA DE VALE FLORES FEIJÓ ESCOLA BÁSICA LOURO ARTUR CHARNECA DE CAPARICA ESCOLA BÁSICA ALBINO MOURA FEIJÓ ESCOLA BÁSICA JOSÉ CARDOSO PIRES COSTA DA CAPARICA ESCOLA BÁSICA CREMILDE CASTRO E NORVINDA SILVA TRAFARIA ESCOLA BÁSICA ROGÉRIO RIBEIRO PRAGAL ESCOLA BÁSICA MIQUELINA POMBO SOBREDA ESCOLAS BÁSICAS INTEGRADAS E SECUNDÁRIAS 99

ENSINO SUPERIOR E PROFISSIONAL FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA CAPARICA INSTITUTO JEAN PIAGET PRAGAL EGAS MONIZ – INSTITUTO E ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE CAPARICA ESCOLA PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO CAPARICA EQUIPAMENTOS PARA A JUVENTUDE PONTO DE ENCONTRO CACILHAS CENTRO CULTURAL JUVENIL DE SANTO AMARO LARANJEIRO CENTRO DE LAZER DE SÃO JOÃO DA CAPARICA COSTA DA CAPARICA

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A herança do fascismo não foi fácil nem rápida de ultrapassar. Até 1974, o parque escolar do concelho, assim como noutras regiões do País, era desqualificado e deficitário. Se as escolas básicas eram poucas e mal equipadas, o ensino secundário e superior não correspondia minimamente às necessidades da população, evidenciando-se, também nesta perspectiva, a elevada taxa de analfabetismo existente em Portugal. Pelas mãos da democracia, esta realidade foi-se alterando. Hoje, ir à escola no concelho de Almada é bem diferente. As escolas básicas pequenas, humildes, degradadas, construídas muitas vezes em pré-fabricados, foram sendo gradualmente substituídas por estabelecimentos de ensino de tipologia moderna, com bibliotecas, refeitórios, salas polivalentes, parques infantis, campos de jogos, instalações para as associações de pais. O investimento municipal traduziu-se em vários milhões de euros, criando novos estabelecimentos de ensino onde fazem falta, acrescentando valências onde elas são necessárias. Ao mesmo tempo, requalificaram-se e ampliaram-se os antigos edifícios, com valor histórico, nomeadamente os do “plano do Centenário”. Quando no País se apontou para a “escola a tempo inteiro”, a autarquia mobilizou recursos para construir mais salas, jardins de infância, centros de recursos, alcançando níveis de resposta muito elevados em poucos anos. Almada é já hoje considerada uma referência nacional e internacional no âmbito da rede de cidades educadoras. O Município elaborou e conseguiu cumprir rapidamente a sua Carta Educativa, antecipando em dois anos a sua plena concretização. Hoje, o concelho possui 34 escolas do 1.º ciclo, havendo 27 com jardim de infância. Estes estabelecimentos de ensino funcionam, na sua esmagadora maioria, em regime normal (9h- 15h30), havendo em todos atividades de enriquecimento curricular. Além disso, existem mais quatro jardins de infância públicos a funcionar autonomamente. No ensino secundário, também houve mudanças significativas. Com a intervenção do Município, cedendo os terrenos e intervindo junto dos Governos para a necessidade da qualificação e ampliação da rede educativa, criaram-se novas escolas no concelho e melhoraram-se as existentes. No ensino superior, a mudança foi vertiginosa. Almada é e assume-se, hoje em dia, como o segundo Polo Universitário da Área Metropolitana de Lisboa, com sete instituições, que asseguram mais de 60 licenciaturas, 70 mestrados, pós-graduações e outros cursos de formação complementar. No total, são cerca de 11.200 estudantes e mais de 1300 professores.

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Também a formação ao longo da vida apresenta resultados muito interessantes, fruto da democracia e de um Poder Local aberto e atuante. Nasceram no concelho escolas profissionais, preparando os jovens para um futuro de trabalho em novos domínios, assim como os adultos passaram a contar com novas oportunidades de aprendizagem. A Universidade Sénior de Almada, que conta anualmente com cerca de um milhar de alunos, é o paradigma das oportunidades criadas para uma aprendizagem ao longo de toda a vida. Em 2014, esta ‘universidade’ irá funcionar em instalações próprias, já em construção pela Câmara Municipal de Almada. Se, até 1974, os “ajuntamentos” eram considerados subversivos, após a Revolução o Poder Local logo tratou de gerar as condições necessárias para que os jovens tivessem condições não só para se reunirem, mas também para poderem criar os seus projetos individuais e associativos no mundo da música, das expressões plásticas, da dança, da fotografia e do teatro, entre muitas outras áreas. Assim nasceu a rede de Casas Municipais da Juventude, primeiro com o emblemático Ponto de Encontro, em Cacilhas, sucedendo-se o Espaço Jovem – Centro de Informática e Documentação, a Casa Amarela – Centro Cultural Juvenil de Santo Amaro e o Centro de Lazer de São João da Caparica. Nestes espaços, para além da disponibilização do equipamento ‘físico’, promovem-se ações de formação, estimula-se a criação artística, despertam-se novos valores, apoiam-se ideias.

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ESCOLA BÁSICA CATAVENTOS DE PAZ RUA IRENE LISBOA, CACILHAS 12 de setembro de 1992 A Escola Básica Cataventos de Paz marcou uma nova geração de escolas erguidas pela autarquia, já nos anos 90, dando melhores condições de ensino e aprendizagem para professores e alunos, depois de uma primeira fase em que foram construídos edifícios provisórios para responder às necessidades, face à rede subdimensionada e degradada herdada do fascismo. Construído em 1992, este estabelecimento de ensino possui hoje sete salas de aula do 1.º ciclo, uma sala polivalente, uma cozinha e um refeitório. Além disso, desde 2011 possui quatro salas para o pré-escolar, também construídas pela Câmara Municipal. A escola é marcada ainda pela sua excelente vista sobre a zona da Margueira e o “mar da Palha”.

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Por este Cata-Vento se norteia o futuro melhor da grande escola da vida

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ESCOLA BÁSICA DAS BARROCAS RUA JOSÉ AFONSO, QUINTA DO JANEIRO, LARANJEIRO 1 de outubro de 1989 A Escola Básica n.º 3 do Laranjeiro, conhecida como a escola das “Barrocas”, foi a primeira de uma nova geração de edifícios construídos pela autarquia almadense, com o objetivo de melhorar as condições do ensino básico no concelho. Perante um parque escolar deficitário herdado do fascismo, esta escola foi já preparada para receber alunos com deficiência motora, entre outras valências. Atualmente, possui 10 salas de aula, sala de professores, refeitório, ATL, sala polivalente e uma biblioteca escolar. A inauguração, a 1 de outubro de 1989, contou com a presença do famoso pintor moçambicano Malangatana. A 9 de setembro de 2011, a escola ganhou um edifício próprio para jardim de infância, com três salas e um espaço polivalente.

Neste lugar vai crescer um futuro que, hoje, aqui, começa a acontecer

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EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO E JUVENTUDE

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ESCOLA BÁSICA FELICIANO OLEIRO RUA CONDE FERREIRA, ALMADA 12 de setembro de 2009 A antiga “escola das meninas” foi demolida e, em seu lugar, a autarquia construiu uma escola de nova geração com 10 salas de aula (oito para o ensino básico e duas para o pré-escolar), além de logradouro com campo de jogos, refeitório, cozinha, sala multiusos e centro de recursos, entre outras valências. Foi-lhe dado o nome do conhecido professor Oleiro que, durante décadas, assumiu o papel de pedagogo e de delegado escolar em Almada. Aproveitando a topografia do terreno e face às necessidades da zona, o Município construiu, simultaneamente, um parque de estacionamento subterrâneo.

Com o nascimento desta casa progride, em Almada, a Escola Nova

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ESCOLA BÁSICA DE VILA NOVA DE CAPARICA RUA PEDRO ÁLVARES CABRAL, CAPARICA 22 de novembro de 2003

Nasce a escola, cresce a vida

Depois de, em novembro de 2003, a autarquia almadense ter entregue à comunidade a Escola Básica de Vila Nova de Caparica, em 2008 acrescentou-lhe mais algumas valências, duplicando a sua capacidade para cerca de 250 alunos. Desde então, este estabelecimento de ensino dispõe de oito salas de aula do 1.º ciclo, duas do pré-escolar, um refeitório, ginásio, centro de recursos, sala polivalente, campo de jogos, parque infantil e horta pedagógica, correspondendo assim às necessidades da comunidade escolar, das crianças e suas famílias.

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ESCOLA BÁSICA DE VALE FLORES RUA DE VALE FLORES, FEIJÓ 11 de setembro de 2004 Jogando com o declive do terreno, a Escola Básica de Vale Flores constitui um marco na arquitetura em Almada e, ao mesmo tempo, um ícone de uma nova geração de escolas básicas, erguidas pela autarquia. Às infraestruturas construídas em 2004, que substituíram um pré-fabricado, juntaram-se novos recursos em 2009. Atualmente, a escola tem capacidade para mais de 250 alunos, contando com oito salas de aula, duas salas para a educação pré-escolar, campo de jogos, refeitório, sala multiusos e centro de recursos, entre outras valências.

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Passamos hoje a ter mais espaço para darmos ao futuro o nosso abraço

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ESCOLA BÁSICA LOURO ARTUR AVENIDA DE VALE BEM, MARISOL, CHARNECA DE CAPARICA 11 de setembro de 2007 Dando resposta ao crescimento da freguesia, a câmara municipal construiu, em 2007, mais uma escola básica na Charneca de Caparica, atribuindo-lhe o nome de um pintor almadense. Em 2010 foi ampliada, tendo sido acrescentadas mais salas de aula. Envolvido por um extenso pinhal, este estabelecimento de ensino conta com 12 salas de aula, destinadas a alunos do 1.º ciclo do ensino básico, duas salas para educação pré-escolar, sala polivalente, biblioteca, refeitório, centro de recursos e campo de jogos. Nesta freguesia está em construção, em Santa Teresa, uma nova escola básica com jardim de infância, iniciando o funcionamento no ano letivo de 2013-14.

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ESCOLA BÁSICA ALBINO MOURA RUA AMADEO DE SOUZA-CARDOSO, FEIJÓ 13 de setembro de 2007 Esta escola, construída pela Câmara Municipal de Almada em 2007, está dotada de oito salas de aula e duas de pré-escolar, além de uma sala polivalente, refeitório, centro de recursos, entre outras valências. Além disso, o estabelecimento de ensino é marcado pelo seu campo de jogos exterior, envolto numa ampla zona de recreio. Inserida numa zona com uma diversidade social relevante, a escola espelha também a riqueza multicultural existente no Concelho de Almada.

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Nasce aqui hoje o lugar de aprender a habitar o futuro

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ESCOLA BÁSICA JOSÉ CARDOSO PIRES RUA JORGE GOMES VIEIRA, SÃO JOÃO DA CAPARICA, COSTA DA CAPARICA 7 de setembro de 2009

O futuro vai soletrar aqui as palavras que vamos aprender

Substituindo a antiga escola do Torrão, que dispunha apenas de duas salas de aula, a escola básica com jardim de infância José Cardoso Pires, construída pela autarquia, tem capacidade para mais de 250 alunos. Além de oito salas para o ensino básico, dispõe de duas salas para o pré-escolar. Possui ainda refeitório, cozinha, centro de recursos, sala multiusos, espaço para a associação de pais, dois recreios cobertos e hortas pedagógicas, entre outras valências. O seu nome homenageia o escritor José Cardoso Pires, muito ligado à Costa da Caparica.

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ESCOLA BÁSICA CREMILDE CASTRO E NORVINDA SILVA QUINTA DA CORVINA, TRAFARIA 8 de setembro 2009

Renasce hoje este lugar de aprender e ensinar

É na Quinta da Corvina, na vila da Trafaria, que se ergue esta escola básica construída pela câmara municipal, cujo nome distingue duas das suas mais emblemáticas professoras primárias, que envolveram toda a comunidade local no seu projeto pedagógico. Substituindo as antigas instalações, além de três salas de aula, a escola possui uma sala para o pré-escolar, um espaço polivalente, uma cozinha, um refeitório, logradouro com campo de jogos, além de outros espaços. A escola é marcada pela sua envolvente natural.

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ESCOLA BÁSICA ROGÉRIO RIBEIRO RUA DOS TRÊS VALES, PRAGAL 10 de setembro de 2009 Homenageando o artista plástico Mestre Rogério Ribeiro, que tanto esteve ligado a Almada, esta escola localiza-se numa zona do concelho com uma diversidade social e cultural muito expressiva. O estabelecimento de ensino veio substituir um pré-fabricado da escola provisória ali existente, também ele edificado pelo Município nos anos 80, para que a construção do Hospital Garcia de Orta não fosse adiada, pois a antiga escola situava-se no respectivo terreno. Possui oito salas para o 1.º ciclo, duas salas para a educação pré-escolar, além de centro de recursos, polivalente, refeitório, gabinetes administrativos e logradouro com campo de jogos e áreas de recreio livre.

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Começámos hoje aqui, nesta nova e boa escola, a apreender o futuro

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ESCOLA BÁSICA MIQUELINA POMBO RUA DR. ALBERTO ARAÚJO, SOBREDA 11 de setembro de 2009 Ao lado da antiga escola, de 1958, a Câmara Municipal de Almada construiu um moderno estabelecimento de ensino, com oito salas de aula para o ensino básico e duas salas para a educação pré-escolar. Tal como em outras tantas construídas na mesma altura, esta foi ainda dotada de centro de recursos, sala multiusos, cozinha, refeitório, logradouro com campo de jogos e espaço polivalente. O nome atribuído é de uma das mais emblemáticas professoras primárias da freguesia que, durante décadas, lecionou na antiga escola.

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ESCOLAS BÁSICAS INTEGRADAS E SECUNDÁRIAS Além de assegurar a construção de escolas do ensino básico, responsabilidade que os governos passaram para os municípios, sem que lhes tivessem sido atribuídos os respetivos recursos financeiros, a autarquia almadense tem contribuído para a construção de novas escolas da responsabilidade do Governo central. Construiu a Escola Básica Integrada (EBI) Carlos Gargaté, cedeu o terreno e suportou parte do financiamento da EBI de Vale Rosal, suportou parte da construção da EBI Elias Garcia e cedeu terrenos para muitas outras escolas, como a Secundária Romeu Correia, por exemplo.

A Escola Básica Integrada de Vale Rosal, na Charneca de Caparica, entrou em funcionamento no ano letivo de 2007-08

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Em 1996, a Escola Básica Integrada Elias Garcia, na Sobreda, substituiu a antiga “Preparatória”

“ Localizada na Charneca de Caparica, a Escola Básica Integrada Carlos Gargaté foi construída em 1993

Depois de décadas a funcionar em edifícios provisórios, a Escola Secundária Romeu Correia, no Feijó, recebeu novas instalações em 2007

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FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA CAPARICA 1980 Presente no concelho desde 1980 e ampliada em 1990, a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa assume-se, hoje, como uma das escolas portuguesas públicas mais prestigiadas no ensino da engenharia e das ciências. Possui 7500 estudantes, dos quais cerca de 1400 são estudantes de pós-graduação. Tem ainda cerca de 500 docentes (320 doutorados) e 220 funcionários, que trabalham em 14 departamentos e 8 serviços de apoio. Com um total de 20 edifícios, a FCT acolhe 18 centros de investigação e situa-se numa área do concelho definida pelo Município como um eixo preferencial para a Investigação & Desenvolvimento.

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INSTITUTO JEAN PIAGET QUINTA DA ARREINELA DE CIMA, PRAGAL 1986 Este Instituto tem em Almada um campus universitário com dois estabelecimentos de ensino, contando com cerca de 2000 alunos e mais de 200 professores. Desde 1986, funciona aqui a Escola de Educadores de Infância, precursora da atual Escola Superior de Educação, criada em 1988. Já no Instituto Superior de Estudos Interculturais e Transdisciplinares, criado em 1999, são ministradas licenciaturas nas áreas científicas como as Ciências Químicas e do Ambiente, Comunicação, Engenharia Alimentar, Música, Gestão, Motricidade Humana, Psicologia e Sociologia.

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EGAS MONIZ INSTITUTO E ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE QUINTA DA GRANJA, CAPARICA 1992 A Cooperativa Egas Moniz possui em Almada um instituto superior e uma escola superior. O Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz nasceu como um projeto inovador de criar em Portugal uma unidade universitária dedicada exclusivamente a cursos relacionados com a saúde. A Escola Superior de Saúde Egas Moniz foi criada em 1999, ampliando a oferta existente. No total, a “Egas Moniz” é frequentada anualmente por cerca de 1200 alunos, contanto com 74 docentes, em nove cursos de licenciatura e dois cursos de mestrado.

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ESCOLA PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO QUINTA DA TORRE, LARGO BULHÃO PATO, 56, CAPARICA 1990 Não foi só ao nível do ensino universitário que Almada viu crescer a sua oferta. Atualmente, existem duas escolas profissionais no concelho, que dão equivalência ao 12.º ano. A Escola Profissional de Educação para o Desenvolvimento, nascida em 1990, tem como principal objetivo contribuir para a formação de jovens, proporcionando-lhes uma preparação adequada para a vida ativa, através de um plano de formação que os qualifique para a atividade profissional e, ao mesmo tempo, dando-lhes a possibilidade de prosseguimento de estudos no ensino superior.

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PONTO DE ENCONTRO RUA TRINDADE COELHO, 3, CACILHAS 23 de abril de 1989 Com uma vista única sobre o Tejo, o Ponto de Encontro foi o primeiro equipamento municipal construído para a juventude. Integrado na rede de Casas da Juventude, o espaço abriu as portas em 1989. Funciona como uma importante estrutura de apoio a projetos e iniciativas de grupos e associações juvenis, constituindo um verdadeiro ninho de novos projetos e criação de associações juvenis. Aqui, realizam-se ações de formação, espetáculos muiltidisciplinares, concertos musicais, exposições, teatro, entre outras iniciativas. Dispõe de bar, auditório, salas de ensaio de música, estúdio e laboratório de fotografia.

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EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO E JUVENTUDE

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CENTRO CULTURAL JUVENIL DE SANTO AMARO AVENIDA PROF. RUY LUÍS GOMES, 2, LARANJEIRO 14 de outubro de 2000

Casa jovem, ideias maduras

Fruto da aquisição e requalificação pelo Município de edifícios pertencentes a uma quinta do século XIX, a “Casa Amarela” é mais um equipamento municipal destinado à juventude. Dotada de salas de ensaio de música, auditório, estúdio, laboratório de fotografia, polidesportivo, oficina e espaços para ateliês, realizam-se aqui ações de formação, espetáculos, exposições, eventos desportivos e muitas outras iniciativas, durante todo o ano. A casa é anualmente marcada pela realização da “Festa Amarela”, que espelha a riqueza da multiculturalidade juvenil existente no Concelho de Almada.

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CENTRO DE LAZER DE SÃO JOÃO DA CAPARICA RUA BERNARDO SANTARENO, 3, COSTA DA CAPARICA 27 de outubro de 2001 Pertencente à rede de equipamentos municipais para a juventude, este centro de lazer é muito mais do que uma simples pousada. Além das valências de alojamento, com 101 camas, o centro dispõe de piscina, campo de ténis, bar e um espaço polivalente capaz de acolher vários eventos. Aqui, realizam-se encontros, festas, colónias de férias, ações de formação, entre muitas outras iniciativas. A sua proximidade à praia faz deste equipamento um espaço atrativo, principalmente durante o verão. Propriedade municipal, a sua gestão foi atribuída à Arribatejo, Agência de Desenvolvimento Local, criada por iniciativa do Município.

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CENTROS DE ARTE E CULTURA almada TEMPOS DE PROGRESSO E DESENVOLVIMENTO

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ARQUIVO HISTÓRICO MUNICIPAL ALMADA 129 GALERIA MUNICIPAL DE ARTE ALMADA OFICINA DA CULTURA ALMADA CASA DA CERCA – CENTRO DE ARTE CONTEMPORÂNEA ALMADA SOLAR DOS ZAGALLOS SOBREDA FÓRUM MUNICIPAL ROMEU CORREIA ALMADA CONVENTO DOS CAPUCHOS CAPARICA TEATRO MUNICIPAL JOAQUIM BENITE ALMADA GALERIA MUNICIPAL DE ARTE COSTA DA CAPARICA CENTRO DE INTERPRETAÇÃO DE ALMADA VELHA ALMADA MUSEUS E BIBLIOTECAS MUSEU NAVAL ALMADA MUSEU MEDIEVAL ALMADA MUSEU DA CIDADE COVA DA PIEDADE FRAGATA D. FERNANDO II E GLÓRIA CACILHAS MUSEU DA MÚSICA FILARMÓNICA ALMADA BIBLIOTECA MUNICIPAL JOSÉ SARAMAGO FEIJÓ BIBLIOTECA MUNICIPAL MARIA LAMAS CAPARICA ARTE PÚBLICA MONUMENTO AO BOMBEIRO COVA DA PIEDADE MONUMENTO AOS PERSEGUIDOS ALMADA MONUMENTO FERNÃO MENDES PINTO PRAGAL MONUMENTO AO PESCADOR COSTA DA CAPARICA MONUMENTO AO TRABALHO COVA DA PIEDADE MONUMENTO AO ASSOCIATIVISMO POPULAR FEIJÓ MONUMENTO À VIDA FEIJÓ MONUMENTO À LIBERDADE ALMADA MONUMENTO À PAZ COVA DA PIEDADE EMISSOR RECEPTOR DE ONDAS POÉTICAS CAPARICA 25 ANOS DE PODER LOCAL 11 FREGUESIAS MIL OLHOS CAPARICA MEMORIAL DO PODER LOCAL DEMOCRÁTICO COVA DA PIEDADE MONUMENTO À MULHER SOBREDA

ESPIRAL DO TEMPO COVA DA PIEDADE MONUMENTO AOS TRABALHADORES DA INDÚSTRIA NAVAL CAPARICA

SALVAGUARDA DE PATRIMÓNIO PRESÍDIO DA TRAFARIA FÁBRICA DE MOAGEM DO CARAMUJO ROMEIRA COVA DA PIEDADE

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Com a construção da democracia, desde há quase 40 anos, iniciou-se o desenvolvimento do concelho que hoje conhecemos, assumindo a cultura um papel verdadeiramente estratégico, desde a primeira hora. Até 1974, as atividades de cultura eram desenvolvidas exclusivamente pelas coletividades, que desempenhavam um papel de enorme relevância para as populações, por isso eram chamadas as “Universidades do povo”, pois o fascismo nada fazia neste domínio, como em outros, em prol das classes trabalhadoras. Mas era necessário ir mais além. Em Almada, o Município não possuía qualquer espaço cultural, não existiam uma única biblioteca pública, espaços de exposições ou teatro municipal. A democracia veio fomentar a criatividade e a imaginação, a vontade de ir mais além, a sede de saber de cada um dos almadenses. A essa mudança, a essa emancipação, o Poder Local desde logo começou a responder com a criação de condições para incrementar a expressão artística e cultural. Assim o tem feito até hoje, consolidando a rede municipal de equipamentos culturais. Pela cidade, foram nascendo os espaços culturais, como a Galeria Municipal de Arte ou a Oficina da Cultura, capazes de acolher as novas movimentações artístico-culturais, que emergiram da liberdade. Fruto da política municipal da requalificação do património histórico, foram adquiridos vários antigos edifícios, alguns deles localizados em quintas e transformados em espaços culturais, com as portas abertas a toda a comunidade. A Casa da Cerca-Centro de Arte Contemporânea ou o Solar dos Zagallos são exemplos felizes de espaços obsoletos que, depois de transformados, constituem hoje importantes centros culturais, nas mais diversas áreas – desde as artes tradicionais à arte contemporânea, passando pela música erudita. E novos espaços se ergueram, estes já construídos de raiz. Neste âmbito, o Fórum Municipal Romeu Correia e o Teatro Municipal Joaquim Benite constituem verdadeiros ícones da dinâmica cultural de Almada, recebendo eventos de nível nacional e internacional, bem como as criações dos artistas almadenses. O mesmo se passou com os espaços museológicos. De uma realidade em que não existia um único museu, Almada possui hoje uma importante rede museológica, que permite um melhor conhecimento da história local. O epicentro desta rede é o Museu da Cidade, também ele erguido numa antiga casa de quinta (a Quinta dos Frades), entretanto adquirida pela autarquia, podendo fazer-se aqui uma leitura abrangente sobre o passado,

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o presente e o futuro de Almada, quer através da exposição central, quer através das várias exposições temporárias que ali vão tendo lugar regularmente. O Museu Naval, ampliado em 2012, o Museu Medieval ou o Museu da Música Filarmónica, aberto recentemente, completam esta rede, oferecendo a residentes e visitantes formas diferentes de olhar o território e melhor conhecer a sua realidade histórica. Mas a mudança cultural também se deu ao nível da presença da arte pública por todo o concelho. Hoje, com mais de uma centena de obras de arte no espaço público, Almada é verdadeiramente uma Cidade da Arte. Valores universais como a paz, a vida, o trabalho, o associativismo ou a liberdade têm sido traduzidos em peças escultóricas com presença significativa e de forte impacto na rua, democratizando o acesso de todos os cidadãos ao contacto com a arte. Ao mesmo tempo, têm sido erguidos monumentos de homenagem a homens, mulheres e movimentos cívicos que marcam indelevelmente a realidade almadense. Nesse âmbito, encontram-se disseminadas pelo território homenagens aos bombeiros, aos pescadores, aos trabalhadores da indústria naval, a Fernão Mendes Pinto, aos perseguidos, ao marinheiro insubmisso, às mulheres, entre tantas outras obras. Por fim, foi também no saber que Almada se agigantou. Assumida como uma cidade educadora, neste concelho foram construídas bibliotecas, num processo que não para, como demonstra a última biblioteca, na Caparica, com portas abertas em junho de 2013, constituindo também uma homenagem a Maria Lamas. Desde a Biblioteca Central de Almada, no Fórum Municipal Romeu Correia, à Biblioteca Municipal José Saramago, passando pelas mais de 45 bibliotecas escolares, ergue-se uma ampla rede de equipamentos que vão contribuindo para a concretização de uma cada vez maior democratização do acesso ao livro e à cultura.

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ARQUIVO HISTÓRICO MUNICIPAL RUA VISCONDE ALMEIDA GARRETT, 12, ALMADA 1977 (1.ª biblioteca) Foi na Casa Pargana, localizada no coração do centro histórico da cidade, que funcionou a primeira Biblioteca Municipal de Almada, criada em 1977, com um fundo documental de 2500 livros. Hoje, este edifício do século XIX funciona como Arquivo Histórico Municipal, conservando a documentação produzida e recebida pelo Município de Almada, desde o século XVI até ao século XX. Aqui, realizam-se com frequência exposições documentais, que convidam os visitantes a conhecer muitos dos documentos guardados neste equipamento.

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GALERIA MUNICIPAL DE ARTE AV. D. NUNO ÁLVARES PEREIRA, 74 A, ALMADA 16 de junho de 1988 A Galeria Municipal de Arte é o primeiro espaço da Câmara Municipal de Almada criado para a promoção e ligação dos cidadãos às artes plásticas. Inaugurada em 1988, com a exposição 1957-1987, do Mestre Rogério Ribeiro, a Galeria Municipal de Arte acolhe regularmente exposições de arquitetura, cerâmica, desenho, escultura, fotografia, joalharia, pintura e tapeçaria. A realização de exposições individuais e coletivas, algumas delas em articulação e colaboração com artistas e associações do concelho, garante a diversidade de propostas que são apresentadas ao público. Junto a este equipamento, localiza-se a escultura de José Aurélio, Rei e Rainha, inaugurada a 26 de outubro de 1999.

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OFICINA DA CULTURA AV. D. NUNO ÁLVARES PEREIRA, 14 M, ALMADA 1994 A Oficina da Cultura é um espaço municipal com cerca de 300 m2 que tem a missão de acolher projetos de intervenção cultural, privilegiando as propostas de associações, grupos organizados e instituições de carácter cultural, com sede no Concelho de Almada. Localizado numa zona central da cidade, no local onde se situava uma bomba de gasolina, este equipamento veio substituir o que existia no antigo Mercado Abastecedor, hoje o Teatrinho. Aqui passam anualmente dezenas de exposições e outros eventos culturais, quer promovidos pelo Município, quer pelo movimento associativo do concelho.

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CASA DA CERCA CENTRO DE ARTE CONTEMPORÂNEA RUA DA CERCA, ALMADA 25 de fevereiro de 1992 (requalificação)

Ao melhor que o passado nos legou, estamos a dar um bom futuro

Adquirida pela câmara municipal em 1988, a Casa da Cerca foi recuperada em 1992 e transformada em centro cultural. A divulgação da arte contemporânea é, desde 1993, a sua principal função, assumindo-se predominantemente como a “Casa do Desenho”. Além de diversos espaços expositivos, a Casa da Cerca dispõe do Centro de Documentação e Investigação Mestre Rogério Ribeiro (em homenagem ao seu diretor e fundador) que dá apoio técnico e teórico às exposições, bem como a estudantes e investigadores. Nos jardins deste equipamento cultural, usufrui-se de uma das melhores vistas sobre o estuário do rio Tejo e a cidade de Lisboa. Em 2001, a autarquia construiu aqui o Jardim Botânico Chão das Artes, com o objetivo principal de promover o conhecimento da ligação entre a botânica e a arte.

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SOLAR DOS ZAGALLOS LARGO ANTÓNIO PIANO JÚNIOR, SOBREDA junho de 1994 (requalificação) Adquirido pela Câmara Municipal de Almada em 1982, o Solar dos Zagallos data do século XVIII, tendo sido mandado erguer pela família Zagallo no reinado de D. João II. Oficialmente aberto em 1994, depois de minuciosas obras de recuperação, remodelação e restauro, o Solar dos Zagallos é hoje um importante polo cultural do concelho, recebendo diversos eventos culturais, muitos deles ligados à música erudita. A “Festa do Solar”, as “Janeiras”, o “Natal no Solar” ou as “Noites de Primavera” são algumas das iniciativas que marcam anualmente a programação cultural deste equipamento municipal. O Solar é ainda dotado de românticos jardins, três capelas e dois salões nobres.

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FÓRUM MUNICIPAL ROMEU CORREIA PRAÇA DA LIBERDADE, ALMADA 22 de novembro de 1997 O Fórum Municipal Romeu Correia é o principal centro cultural do concelho. A Biblioteca Central, o Auditório Fernando Lopes-Graça e a sala polivalente Pablo Neruda fazem deste um espaço com uma elevada intensidade cultural, recebendo regularmente exposições, encontros, debates, espetáculos, entre muitos outros eventos. A Biblioteca dispõe de salas de Leitura Geral, Leitura Infanto-Juvenil e Audiovisuais, locais onde se realizam regularmente ateliês de expressão plástica para os mais pequenos e exposições temáticas. O Auditório Fernando Lopes-Graça, com 250 lugares, é regularmente preenchido com música, dança, teatro, entre muitas outras iniciativas.

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Um livro, uma nota de música, pétalas da flor que hoje abriu para florescer sempre

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CONVENTO DOS CAPUCHOS SÍTIO DOS CAPUCHOS RUA LOURENÇO PIRES DE TÁVORA, 41, CAPARICA 30 de junho de 2001 (requalificação) Mandado erguer por Lourenço Pires de Távora em 1558, o Convento dos Capuchos foi, durante mais de 400 anos, recebendo vários usos. Em 2001, a Câmara Municipal de Almada procedeu a uma profunda requalificação deste Convento, investindo na recuperação e restauro do edifício, dos azulejos e da arte sacra, respeitando a traça original. Além de exposições e outros eventos culturais, realizam-se aqui regularmente espetáculos musicais, a maioria deles na vertente da música erudita, assumindo-se o Convento como a nossa “Casa da Música”. Destaque ainda para os seus agradáveis jardins e para o seu miradouro, que oferece uma vista única sobre o mar e a Costa da Caparica.

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TEATRO MUNICIPAL JOAQUIM BENITE AVENIDA PROFESSOR EGAS MONIZ, ALMADA 17 de julho de 2005 O Teatro Municipal Joaquim Benite constitui, até à data, o maior investimento da autarquia num equipamento cultural. Constituído por uma sala principal com mais de 400 lugares e por uma sala experimental, este espaço acolhe, além do teatro, espetáculos de ópera, de música, de dança, entre muitos outros eventos culturais. Possui espaços para exposições e café-concerto e não esquece as crianças, disponibilizando-lhes uma sala ATL. A sua construção é reflexo da crescente importância que Almada foi conquistando no panorama nacional e internacional na área do teatro, de que é emblemática a realização ininterrupta do Festival Internacional de Teatro de Almada, que em 2013 alcança a sua 30.ª edição. O nome do teatro foi atribuído em homenagem a Joaquim Benite, diretor da Companhia de Teatro de Almada e falecido em 2012.

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GALERIA MUNICIPAL DE ARTE PRAÇA DA LIBERDADE, COSTA DA CAPARICA 27 de julho de 2012 A Galeria Municipal de Arte na Costa da Caparica situa-se no antigo espaço do Posto de Turismo, junto ao Mercado Municipal desta cidade, num edifício marcado pela existência de um painel do artista Manuel Cargaleiro. Este equipamento cultural tem como objetivo divulgar a produção artística contemporânea, promover a criatividade e os artistas mais jovens. A cedência destas instalações é gratuita e tem como objetivo a realização de exposições ou eventos temporários. Junto a esta galeria, foi inaugurada, a 15 de junho de 2013, uma escultura de homenagem ao Dr. Horácio Louro, conhecido médico da Costa da Caparica, a quem chamavam o “pai dos pobres”.

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CENTRO DE INTERPRETAÇÃO DE ALMADA VELHA LARGO CONDE FERREIRA, ALMADA 29 de junho de 2013

Vamos lançar, a partir daqui, um olhar novo sobre “Almada Velha”

Construído no âmbito de um programa de revitalização do Centro Histórico, o Centro de Interpretação de Almada Velha pretende ser um lugar de preservação da memória identitária dos almadenses. Este equipamento municipal ergue-se na antiga ermida do Espírito Santo (século XIV), o chamado Salão das Carochas, adquirido pela autarquia em 2007, depois de ter passado por vários usos e abandonos. Espaços expositivos, montras dinâmicas e informação diversa sobre a zona histórica são algumas das valências deste Centro, fornecendo informação preciosa sobre o passado e o presente do coração da cidade.

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MUSEU NAVAL OLHO DE BOI, ALMADA 23 de abril de 1989 – 26 de maio de 2012 (ampliação) O Museu Naval salvaguarda um dos mais importantes acervos da memória e da identidade de Almada, dividido entre a construção naval tradicional, a de ferro e aço, técnicas artesanais de pesca, instrumentos de trabalho na construção e reparação navais. Uma parte significativa do espólio foi doada pela Companhia Portuguesa de Pesca, empresa que movimentou um dos maiores tráfegos nacionais de pesca de arrasto de alto mar. O espaço de exposições foi ampliado em 2012, passando a dispor de uma área quatro vezes maior, complementando as instalações preexistentes do Museu Naval: sala de exposições, centro de documentação, reservas, áreas técnicas, posto de venda e acolhimento de público. Este equipamento faz parte da rede de museus municipais.

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Abre hoje, aqui, um museu onde apetece navegar e onde a história é um presente que perdura

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MUSEU MEDIEVAL RUA HENRIQUES NOGUEIRA, 36, ALMADA 27 de abril de 2001 O Museu Medieval, situado em pleno coração histórico de Almada, resulta de escavações arqueológicas durante os preparativos para a construção de uma moradia. Face à importância dos vestígios encontrados, a Câmara Municipal de Almada adquiriu o terreno, com vista à sua musealização. No local, é possível ver as estruturas descobertas, bem como uma parte significativa dos materiais recolhidos, que cobrem um período museológico compreendido entre os séculos X e XX. Destaque para possibilidade de observação de um conjunto ímpar de silos (utilizados entre o século XI e o século XV) e para um conjunto de estruturas habitacionais compostas por habitações e “lojas”.

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Neste presente abrimos ao futuro a porta do passado

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MUSEU DA CIDADE PRAÇA JOÃO RAIMUNDO, COVA DA PIEDADE 1 de novembro de 2003 Este é o polo central da rede museológica municipal. Trata-se do local privilegiado de interpretação da cidade, a partir das suas memórias e da sua contemporaneidade. Neste espaço, podem visitar-se dois tipos de exposições: as de longa duração, que proporcionam leituras generalistas sobre a cidade e a sua evolução, e as exposições temporárias, que permitem desenvolver temas como o território e a urbanidade em geral. O Museu da Cidade dispõe de Serviço Educativo e de um Centro de Documentação. Possui ainda um espaço ajardinado exterior, cafetaria/restaurante com esplanada, loja e sala polivalente. A sua construção incluiu a reabilitação da antiga casa da Quinta dos Frades, adquirida pela autarquia.

A cidade é um poro um pulmão que respira Ary dos Santos

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FRAGATA D. FERNANDO II E GLÓRIA DOCA N.º 2 DA EX-PARRY & SON, CACILHAS 26 de novembro de 2007 Instalada desde 2007 na doca n.º 2 da ex-Parry & Son, em Cacilhas, a fragata D. Fernando II e Glória resulta da parceria entre a autarquia almadense e a Marinha portuguesa para criar nesta zona um importante polo museológico do Museu da Marinha, contribuindo para a atratividade turística do concelho. Construído no século XIX, este foi o último navio à vela a fazer a “carreira da Índia”. Depois de um minucioso restauro, na sequência de um incêndio que sofreu em 1963, a fragata pode agora ser visitada durante todo o ano. A seu lado, estão a decorrer as obras de adaptação de outra doca, onde será colocado o submarino Barracuda.

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MUSEU DA MÚSICA FILARMÓNICA RUA CAPITÃO LEITÃO, 16, ALMADA 25 de novembro de 2012 Situado no coração de Almada Velha, este espaço museológico municipal retrata a história da atividade filarmónica associada às coletividades do concelho e presta homenagem ao maestro e compositor Leonel Duarte Ferreira (1894-1956), referência na dinâmica musical associativa no concelho e na região. O museu localiza-se exatamente no local onde nasceu este maestro, no espaço da antiga casa oportunamente adquirida pela autarquia. Fotografias, instrumentos, pautas, batutas, entre outras peças, do espólio municipal e cedidas pelas várias bandas filarmónicas do concelho são algumas das mais-valias deste espaço.

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BIBLIOTECA MUNICIPAL JOSÉ SARAMAGO RUA DA ALEMBRANÇA, FEIJÓ 23 de maio de 2009

Mais um lugar com olhos de amar

É uma biblioteca que resulta da estratégia da autarquia em criar uma nova centralidade na freguesia do Feijó. Integra a rede municipal de bibliotecas e insere-se numa área frequentada por milhares de crianças e jovens, em virtude da sua proximidade a várias escolas. A mesma localiza-se no Centro Cívico de Feijó e tem a particularidade de ser totalmente revestida com painéis de azulejos do Mestre Querubim Lapa, traduzindo-se num verdadeiro monumento. Possui uma sala de leitura para adultos, sala para hora do conto, cafetaria, sala de audiovisuais, 10.000 volumes disponíveis, entre outras valências.

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BIBLIOTECA MUNICIPAL MARIA LAMAS CENTRO CÍVICO DA CAPARICA 29 de junho de 2013 Numa zona onde cerca de 30% da população tem menos de 20 anos, a Câmara Municipal de Almada decidiu construir uma nova biblioteca municipal. Este equipamento está inserido no Centro Cívico da Caparica, constituído por um parque urbano, biblioteca e complexo de piscinas. Para além de áreas dedicadas à leitura, a Biblioteca Municipal Maria Lamas possui uma sala polivalente, uma sala de expressão plástica e uma área infanto-juvenil. O nome atribuído constitui uma justa homenagem a esta escritora e lutadora antifascista portuguesa, falecida em 1983.

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Abre-se hoje, aqui, mais uma porta onde o livro há-de ser uma das pedras na construção do edifício do futuro

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MONUMENTO AO BOMBEIRO PRAÇA COMANDANTE JOSÉ BRAZ, COVA DA PIEDADE 21 de novembro de 1982 Monumento da autoria de Anjos Teixeira, em que se homenageiam todos os bombeiros e o importante papel que têm na vida das populações. Erigida pela autarquia em 1982, esta escultura surge de uma constatação da câmara e das três corporações de bombeiros (Almada, Cacilhas e Trafaria) de que seria importante ter no concelho um monumento que homenageasse os soldados da Paz. Também a sua localização está ligada aos bombeiros, pois a Praça onde se situa tem o nome de um antigo e muito prestigiado comandante dos Bombeiros Voluntários, que marcou, durante décadas, a realidade almadense e o voluntariado português. É neste local que, sempre no primeiro domingo de junho – Dia Municipal do Bombeiro –, se realiza a homenagem aos soldados da Paz.

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MONUMENTO AOS PERSEGUIDOS PRAÇA DO MOVIMENTO DAS FORÇAS ARMADAS, ALMADA 24 de junho de 1979 É um monumento que homenageia os resistentes antifascistas, erguido através de subscrição pública, numa iniciativa da Câmara Municipal de Almada, em colaboração com a União dos Resistentes Antifascistas Portugueses. A sua autoria é de Anjos Teixeira que, na sequência da farsa eleitoral marcelista, em 1969, reagiu através deste trabalho escultórico, que intitulou Os Perseguidos, com o objetivo de homenagear todos os homens e mulheres vítimas da perseguição fascista. Inaugurado no Dia da Cidade, perante uma guarda de honra formada por antigos tarrafalistas, é junto a este monumento que se realizam anualmente as comemorações do 25 de abril, como homenagem aos que deram a liberdade e a própria vida.

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Aos que deram a liberdade e até a própria vida pela liberdade dos outros

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MONUMENTO FERNÃO MENDES PINTO LARGO FERNÃO MENDES PINTO, PRAGAL 31 de dezembro de 1983 O monumento em bronze, da autoria de António Duarte, homenageia este escritor aventureiro que passou os últimos dias da sua vida no Pragal. Assente sobre uma base de pedra branca, a figura encontra-se de pé, com a perna direita afastada e segurando uma espécie de pergaminho. Destacam-se ainda uma faca, uma bolsa e um colar honorífico. O monumento, propriedade do Município, foi erigido no âmbito das comemorações do 400.º aniversário da morte de Fernão Mendes Pinto. Foi o escritor Romeu Correia, em 1981, que impulsionou a autarquia para a concretização deste projeto, iniciado em 1974.

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MONUMENTO AO PESCADOR AV. 25 DE ABRIL, COSTA DA CAPARICA 4 de outubro de 1986 A escultura em bronze é constituída por quatro figuras humanas, dois homens que puxam redes e uma mulher com uma criança nos braços. Assenta numa base em pedra, cuja forma sugere a proa de um barco. A decisão de se construir um monumento que homenageasse a comunidade piscatória da Costa da Caparica foi tomada pelo Município em 1984, tendo sido aberto um concurso público, consagrando vencedora a proposta do escultor Jorge Pé-Curto.

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Homenagem àqueles que desbravaram as areias da Caparica, os bravos homens do mar, os pescadores

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MONUMENTO AO TRABALHO AV. BENTO GONÇALVES, COVA DA PIEDADE 1 de maio de 1993

Maio em todas as primaveras

É um monumento em que se faz uma “homenagem a todos os trabalhadores e à dignidade do trabalho como actividade específica do Homem”, conforme se pode ler no Plano de Atividades de 1989 da câmara municipal em que se propôs a realização deste projeto. Na preparação e execução deste trabalho, estiveram envolvidas 30 pessoas, tendo sido manufaturadas 154 peças, soldadas e aparafusadas, com as quais se construíram os três grupos de elementos que constituem o monumento. Da autoria de José Aurélio, trata-se de uma obra feita em aço corten, representando duas mãos de grandes dimensões, encaixadas uma na outra.

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MONUMENTO AO ASSOCIATIVISMO POPULAR ALAMEDA GUERRA JUNQUEIRO, JARDINS DO COMPLEXO MUNICIPAL DOS DESPORTOS “CIDADE DE ALMADA”, FEIJÓ 30 de maio de 1994

Homenagem a homens e mulheres que desenharam rumos e lançaram sementes

Da autoria de Virgínia Fróis, este monumento divide-se em três grupos distintos, onde são representadas as quatro áreas do associativismo popular (Cultural, Recreativo, Gimnodesportivo e Solidariedade), as associações centenárias e a evocação do Movimento Associativo. Esta obra de arte resulta de uma decisão da câmara municipal de, em 1993, lançar um concurso de ideias para um monumento que perpetuasse o historial do associativismo no concelho. O texto da memória descritiva que fez parte das peças a concurso foi redigido pelo escritor Romeu Correia e pelo médico e associativista José Malheiro.

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MONUMENTO À VIDA PRAÇA LIMA DE FREITAS, FEIJÓ 21 de março de 1998 Constituído por três peças de tamanhos diferentes, este monumento possui, em cada escultura, um conjunto metálico em aço inoxidável que envolve e suporta um núcleo construído por blocos de grés. Da autoria de Sérgio Vicente, a criação do Monumento à Vida foi decidida pela Câmara Municipal de Almada com o objetivo de se assumir como uma marca de esperança de todos os que se empenham na construção da cidade. O autor foi escolhido entre as 52 propostas apresentadas a concurso, revelando características invulgares ao nível da arte pública.

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MONUMENTO À LIBERDADE PARQUE URBANO COMANDANTE JÚLIO FERRAZ, ALMADA 25 de abril de 1999 No topo do Parque Urbano, três braços erguem-se de mãos abertas, cujas palmas estão orientadas em direções distintas. Este monumento resulta do convite da câmara municipal ao escultor Jorge Vieira para apresentar uma proposta para a sua conceção e execução. Falecido em 1998, a execução dos trabalhos oficinais e a sua implementação foram asseguradas pela escultora Noémia Cruz, mulher de Jorge Vieira. Foi inaugurado no âmbito das comemorações dos 25 anos da Revolução de Abril.

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MONUMENTO À PAZ PARQUE DA PAZ, COVA DA PIEDADE 1.º Minuto do Dia Mundial da Paz 1 de janeiro de 2000 Da autoria de José Aurélio, o Monumento desdobra, desenrola e recorta, a partir de um eixo central, uma estrutura constituída por lâminas de aço corten, que partem de um centro vertical para uma periferia. Existem ainda marcações funcionais na transformação de algumas partes da escultura em bancos. Localizada no ponto mais importante da Alameda do Parque da Paz, principal pulmão verde da cidade, esta obra marca um espaço verde que resultou da intervenção do Poder Local Democrático, ao impedir a concretização dos planos urbanísticos para esta zona feitos antes do 25 de abril, que ocupavam com prédios toda esta área.

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EMISSOR RECEPTOR DE ONDAS POÉTICAS CAPUCHOS, CAPARICA 22 de janeiro de 2005 Este monumento, situado junto à arriba sobranceira à Costa da Caparica, traduz mais uma homenagem de Almada ao poeta Pablo Neruda. A autoria é do escultor José Aurélio. É formado por semicírculos que, juntos, formam uma estrela de cinco pontas. No centro, encontra-se uma espécie de esfera armilar, um elemento representativo não só da nação portuguesa, como também da universalidade e da intemporalidade dos valores que guiaram a vida de Pablo Neruda, distinguido com o Prémio Nobel da Literatura em 1971.

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25 ANOS DE PODER LOCAL 11 FREGUESIAS DO CONCELHO DE ALMADA 2001 Para assinalar os 25 Anos do Poder Local Democrático (1976-2001), a Câmara Municipal de Almada decidiu dotar cada freguesia de um elemento escultórico que assinalasse esta efeméride. O projeto foi coordenado pelo escultor José Aurélio, e a atribuição das freguesias foi realizada por sorteio. A inauguração das 11 obras de arte decorreu em outubro e novembro de 2001.

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Nesta página, da esquerda para a direita: Almada – José Aurélio Cacilhas – Jorge Pé-Curto Laranjeiro – Rogério Ribeiro Caparica – Graça Costa Cabral Feijó – Virgínia Fróis

Na página ao lado, da esquerda para a direita: Trafaria – Zulmiro de Carvalho Cova da Piedade – João Duarte Pragal – Clara Menéres Sobreda – Fernando Conduto Costa da Caparica – Quintino Sebastião Charneca de Caparica – Álvaro Carneiro

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MIL OLHOS CONVENTO DOS CAPUCHOS, CAPARICA 20 de março de 2005 Este monumento, instalado no miradouro do Convento dos Capuchos, é uma homenagem do Município de Almada ao escritor chileno Pablo Neruda. Da autoria de José Aurélio, é composto por dois elementos verticais, paralelos mas separados, formando uma espécie de livro aberto. A lombada do “livro” é formada por centenas de olhos, numa alusão à importância atribuída por Pablo Neruda ao olhar das pessoas. De alguns desses olhos, escorrem lágrimas, representadas por correntes.

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MEMORIAL DO PODER LOCAL DEMOCRÁTICO JARDINS DO MUSEU DA CIDADE, COVA DA PIEDADE 23 de Julho de 2005 Da autoria do Mestre Rogério Ribeiro, este monumento é composto por um cubo, brotando água para 30 bicas, correndo e misturando-se num espelho de água, sugerindo a mensagem de um poder distribuído democraticamente por todos. Todo o memorial está revestido de azulejos, trabalhados em tons de azul, que simbolizam momentos da vida do Concelho de Almada. Aí estão imagens das crianças, das mulheres, dos artistas, dos atletas, dos trabalhadores. Este monumento foi criado por iniciativa da câmara municipal a propósito da celebração dos 30 anos do Poder Local Democrático.

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MONUMENTO À MULHER PARQUE MULTIUSOS, SOBREDA 8 de março de 2008 Inaugurado no Dia Internacional da Mulher, este monumento foi criado por um casal de arquitetos – Lucinda Almeida e João Rodrigues –, vencedores do concurso público promovido pela autarquia. A obra é formada por duas paredes e duas peças de aço inox. As primeiras são revestidas a azulejos e formam um espaço rígido e simétrico. Mas as peças de metal acabam por trespassar estas paredes, empurrando-as, deslocando-as e rasgando-as até se lançarem no ar, livres. Nas paredes estão inscritos os nomes de mulheres, das ciências, das artes, da política e de outras áreas, que em várias partes do mundo marcaram o curso da História. Ali estão também gravados nomes femininos anónimos, simbolizando as histórias de vida desconhecidas.

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ESPIRAL DO TEMPO ROTUNDA DO CENTRO-SUL, COVA DA PIEDADE 9 de maio de 2009 Com o objetivo de marcar 35 anos do 25 de abril de 1974, o Município almadense decidiu implantar, numa das principais entradas da cidade, o monumento Espiral do Tempo. Da autoria do escultor José Aurélio, o monumento tem 30 metros de altura e pesa 35 toneladas. São 25 cubos de aço corten montados de forma a dar a ideia de uma rotação que se projeta em direção ao céu, numa espiral infinita, fazendo a analogia com os ideais do 25 de abril, que nunca terminam.

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MONUMENTO AOS TRABALHADORES DA INDÚSTRIA NAVAL PRAÇA DOS TRABALHADORES DA INDÚSTRIA NAVAL, CAPARICA 19 de setembro de 2009 É um monumento em que o Município homenageia os trabalhadores da indústria naval, num concelho com uma forte tradição na construção e reparação naval, de que são exemplos a Companhia Portuguesa de Pesca, a Sociedade de Reparações de Navios, a Parry & Son ou a Lisnave, todas encerradas nos anos 80 e 90 do século passado, e o Arsenal do Alfeite. Constituído por peças de arqueologia naval, cedidas pelo Arsenal do Alfeite, o projeto artístico é da autoria do escultor José Aurélio. A partir de um elemento central (proa de um navio inacabado), assente num plano metálico de aço, onde fica escorado, desenvolve-se uma série de outros elementos representativos da construção naval em cada uma das suas especificidades.

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SALVAGUARDA DE PATRIMÓNIO PRESÍDIO DA TRAFARIA TRAFARIA 2000 (aquisição) Adquirido pela autarquia em 2000, é no antigo Presídio da Trafaria que se pretende criar um Centro Técnico e Científico de Artes Culinárias e Enogastronomia, em parceria com a Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril, no quadro da estratégia definida com as populações para a Costa da Trafaria e do Plano Estratégico de Valorização e Desenvolvimento do Turismo no concelho. Trata-se de um edifício militar do século XVII, erguido durante o reinado de D. Pedro II. Ao longo da sua história, desempenhou funções de defesa do Tejo, de hospital de quarentena e de presídio. Encontra-se agora na posse do Município e, por isso, está salvaguardado o seu interesse patrimonial e histórico.

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SALVAGUARDA DE PATRIMÓNIO FÁBRICA DE MOAGEM DO CARAMUJO ROMEIRA, COVA DA PIEDADE 2002 (aquisição) É na Freguesia da Cova da Piedade que se encontra o primeiro edifício de betão armado construído em Portugal, datado de 1872. A Fábrica de Moagem do Caramujo, classificada como imóvel de interesse público, foi adquirida pelo Município em 2002, preservando-se assim este património histórico. Para os silos e armazéns adjacentes, estão previstos o Museu do Estuário do Tejo e o Quarteirão das Artes, no âmbito do Plano de Urbanização em vigor para a frente ribeirinha nascente do concelho, a “Cidade da Água”, que faz parte do projeto estratégico “Arco Ribeirinho Sul”.

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EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS almada TEMPOS DE PROGRESSO E DESENVOLVIMENTO

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COMPLEXO MUNICIPAL DOS DESPORTOS 179 “CIDADE DE ALMADA” FEIJÓ PAVILHÃO MUNICIPAL DO LARANJEIRO PAVILHÃO MUNICIPAL DA COSTA DA CAPARICA PAVILHÃO MUNICIPAL DA CHARNECA DE CAPARICA PISTA MUNICIPAL DE ATLETISMO SOBREDA ESTÁDIO MUNICIPAL JOSÉ MARTINS VIEIRA COVA DA PIEDADE PAVILHÕES DESPORTIVOS EM ESCOLAS SECUNDÁRIAS SOBREDA | ALMADA | LARANJEIRO COMPLEXO MUNICIPAL DE PISCINAS SOBREDA | CHARNECA DE CAPARICA | CAPARICA PARQUES INFANTIS PARQUE INFANTIL DO JARDIM DA CRIANÇA LARANJEIRO PARQUE INFANTIL DA RUA AFONSO DE ALBUQUERQUE TRAFARIA PARQUE INFANTIL DO JARDIM DO ARCO-ÍRIS COSTA DA CAPARICA PARQUE INFANTIL DA PRAÇA CAMILO CASTELO BRANCO COVA DA PIEDADE PARQUE INFANTIL DA PRACETA MELVIN JONES ALMADA PARQUE INFANTIL DOS SOBREIROS SOBREDA PARQUE INFANTIL DA RAMALHA COVA DA PIEDADE

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Almada é, hoje, um concelho dotado de equipamentos desportivos municipais que envolvem cerca de 250 mil utilizadores por mês. Além disso, a média de praticantes de desporto encontra-se acima dos valores nacionais, aproximando-se dos índices de referência europeus. O concelho possui complexos de piscinas, quatro do Município e os restantes privados e associativos. Dispõe de pavilhões, sendo quatro municipais e os restantes de escolas e coletividades, um estádio municipal, seis campos de futebol relvados e uma pista de atletismo em tartan. Só no Complexo Municipal dos Desportos “Cidade de Almada” existem atualmente mais de 40 modalidades, sendo este espaço frequentado diariamente por centenas de utilizadores. São números que certamente impressionam qualquer pessoa, mas que se tornam ainda mais expressivos quando refletem a atividade de um Município em menos de 40 anos. Isto é, de todos estes equipamentos, que fazem parte da rede municipal de infraestruturas desportivas, nenhum existia antes do 25 de abril, ou seja, antes da instalação do Poder Local Democrático. Foi pelas mãos deste Poder Local, sentindo o pulsar das populações que ansiavam por equipamentos onde pudessem praticar desporto, que se avançou de forma determinada. Além de apoiar financeiramente a criação de novos equipamentos pelas associações e clubes desportivos – que hoje se aproximam de uma centena por todo o concelho –, a autarquia investiu paralelamente na criação de uma rede própria. Em 1992, abriu portas o Complexo Municipal dos Desportos, como um ex-líbris da cidade e como o primeiro grande pavilhão do concelho, já que até então só existia o pequeno pavilhão da Escola D. António da Costa. Este foi também o primeiro grande equipamento deste tipo a nível nacional. Passados 20 anos, o Complexo continua a ser uma referência nacional, acolhendo aqui desde a simples aula de manutenção até eventos desportivos de natureza competitiva internacional. O mesmo se passou com a pista municipal de atletismo. Aberta em 1997, durante vários anos foi a única pista de atletismo em tartan do distrito e mesmo da margem sul do Tejo. Daqui saíram, e continuam a sair, muitos campeões, sendo este equipamento utilizado essencialmente por clubes do concelho. Também nas piscinas o passo foi de gigante. Em poucos anos, o Município construiu quatro complexos e, ao mesmo tempo, contribuiu para que o movimento associativo tivesse qualificado e ampliado a sua oferta.

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Considerado como um direito inalienável dos cidadãos, o desporto é também sinónimo de saúde, na medida em que promove, mesmo que indiretamente, estilos de vida mais saudáveis. É neste âmbito que, associados a todos os equipamentos, se promovem centenas de atividades e programas, envolvendo as juntas de freguesia, os clubes e as coletividades, sendo eminentemente gratuitos. Se no desporto as mudanças foram claras, também no lazer o Poder Local trouxe uma nova realidade ao concelho. O pequeno campo de jogos ao ar livre ou o simples parque infantil, inseridos em zonas habitacionais, refletem toda uma estratégia de promoção da qualidade de vida das populações e, ao mesmo tempo, do espaço público. Assim foram nascendo dezenas de parques infantis municipais, alguns bem no meio das áreas de forte densidade populacional e outros aproveitando as características rurais do terreno. Isto para além dos que se encontram inseridos nos grandes parques municipais. Os ‘rústicos’ parques infantis, construídos a seguir ao 25 de abril com o empenho das comissões de moradores e das autarquias, aproveitando com imaginação diversos materiais, foram sendo substituídos por modernos equipamentos que cumprem todas as regras de segurança e bem-estar das crianças.

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COMPLEXO MUNICIPAL DOS DESPORTOS “CIDADE DE ALMADA” ALAMEDA GUERRA JUNQUEIRO, FEIJÓ 30 de maio de 1992

Eis a obra do futuro melhor que desejamos

Este equipamento municipal é o ponto central da rede de equipamentos desportivos do concelho. Com uma nave com capacidade para mais de quatro mil espectadores, o “Complexo” possui dois ginásios, uma piscina e dois tanques, permitindo praticar mais de 40 modalidades desportivas, entre atividades aquáticas, gímnicas, squash, cardiofitness, desportos de combate, musculação, basquetebol, futebol, entre muitas outras. No exterior, existem quatro campos de ténis e uma parede de batimento, envolvidos por uma área ajardinada, onde se destaca ainda o Monumento ao Associativismo Popular.

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PAVILHÃO MUNICIPAL DO LARANJEIRO RUA RAUL PROENÇA, LARANJEIRO 29 de novembro de 1992 Integrado na rede de infraestruturas desportivas, o Pavilhão Municipal do Laranjeiro localiza-se numa ampla zona residencial, junto à Escola Secundária Professor Ruy Luís Gomes, no Laranjeiro. O Pavilhão é composto por uma nave desportiva com 44x26 metros, 8 balneários e uma sala de reuniões. As modalidades aqui praticadas são-no não só pelos estudantes da escola adjacente, mas também pelas várias associações e clubes, através da cedência pela autarquia.

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PAVILHÃO MUNICIPAL DA COSTA DA CAPARICA RUA JOÃO LOPES, COSTA DA CAPARICA 5 de junho de 1993 Localizado junto à Escola Básica 2,3 do Ensino Básico da Costa da Caparica, este Pavilhão Municipal encontra-se numa zona de considerável densidade populacional. O espaço é constituído por uma nave desportiva com 44X26 metros, sala de reuniões e 8 balneários. Além de servir para a prática do desporto escolar, o Pavilhão é regularmente utilizado por vários clubes e associações do concelho e acolhe competições de nível nacional e internacional.

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PAVILHÃO MUNICIPAL DA CHARNECA DE CAPARICA PRACETA FREDERICO DE FREITAS, CHARNECA DE CAPARICA 3 de julho de 1993 Equipado com nave desportiva de 44x26 metros, sala de reuniões e 8 balneários, o Pavilhão Municipal da Charneca de Caparica situa-se junto à Escola Básica Integrada 1, 2 e 3 desta freguesia. Tal como os restantes pavilhões municipais, praticam aqui diversas modalidades desportistas vários clubes e associações do concelho, além dos estudantes que frequentam este estabelecimento de ensino.

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PISTA MUNICIPAL DE ATLETISMO RUA QUINTA DA VÁRZEA, VALE DE FIGUEIRA, SOBREDA 23 de novembro de 1997 A Pista Municipal de Atletismo reflete a aposta da autarquia em dotar o concelho de equipamentos desportivos de excelência que pudessem dar resposta às necessidades dos almadenses. Durante vários anos, foi a única do distrito de Setúbal com estas características. Inaugurada em 1997, a pista está dotada de um relvado central, uma pista sintética (tartan), com seis faixas, para além da área de serviços e balneários. As suas características fazem deste um equipamento essencialmente vocacionado para a prática intensiva do desporto, com destaque para a competição.

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ESTÁDIO MUNICIPAL JOSÉ MARTINS VIEIRA AVENIDA HENRIQUE BARBEITOS, COVA DA PIEDADE 10 de setembro de 2005 Integrado no Parque da Paz, o Estádio Municipal José Martins Vieira é constituído por um campo de relvado sintético e dois edifícios. O edifício principal, a nascente, agrega uma sala polivalente, um ginásio, balneários e a casa do vigilante. No lado poente, localiza-se o Edifício da Tribuna, constituído por um espaço aberto que integra a tribuna de honra, as cabinas da comunicação social e bilheteira. Este equipamento tem capacidade para 3000 lugares sentados e 20 lugares destinados a cidadãos com deficiência motora. O seu nome é uma homenagem da autarquia ao primeiro presidente da Câmara Municipal de Almada eleito democraticamente pela população.

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PAVILHÕES DESPORTIVOS EM ESCOLAS SECUNDÁRIAS SOBREDA, ALMADA E LARANJEIRO 2000-2005-2006 O Município construiu, através de um acordo estabelecido com o Ministério da Educação (em que a autarquia avançou com o investimento), dois pavilhões desportivos: um na Escola Secundária Daniel Sampaio, na Sobreda, e outro na Escola Anselmo de Andrade, em Almada, além de ter contribuído financeiramente para a construção do pavilhão da Escola António Gedeão. Além de servirem a comunidade escolar, estes equipamentos desportivos dão igualmente resposta aos clubes e associações, já que dispõem de entrada própria, funcionando mesmo quando as escolas se encontram encerradas. Todos os pavilhões dispõem de piso sintético, balneários e bancadas, entre outras valências.

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O desporto tem aqui mais uma casa jovem virada para o futuro

Nesta página, da esquerda para a direita: Pavilhão da Escola Secundária Anselmo de Andrade, Almada Pavilhão da Escola Secundária Daniel Sampaio, Sobreda Pavilhão da Escola António Gedeão, Laranjeiro

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COMPLEXO MUNICIPAL DE PISCINAS QUINTA DO BOM RETIRO – VALE FIGUEIRA, SOBREDA 18 de abril de 2009 Marcado pela proximidade ao Parque Multiusos, este Complexo Municipal dispõe de um tanque principal, com 25 metros de comprimento e de um tanque secundário, com 12,5 metros. Na arquitetura evidenciam-se a utilização da luz natural, através de amplas zonas envidraçadas, e o revestimento interior em madeira. O equipamento possui balneários preparados para acolher pessoas com mobilidade reduzida, assim como adultos com crianças. Dispõe ainda de bancada com capacidade para 100 lugares, gabinete de coordenação, sala de reuniões, posto médico e sala de professores. O aquecimento das águas é feito através de painéis solares e de gás natural.

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O futuro saudável ontem prometido começa hoje, aqui, a ser cumprido

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COMPLEXO MUNICIPAL DE PISCINAS RUA EUGÉNIO SALVADOR, QUINTINHAS, CHARNECA DE CAPARICA 27 de junho de 2009 Inserido numa grande zona verde, com mais de 23 mil metros quadrados, este Complexo Municipal de Piscinas faz parte da rede municipal de infraestruturas desportivas. O equipamento valoriza a luz natural, com destaque para o lado sul do edifício que dispõe de um ampla superfície envidraçada. Possui uma piscina de 25 metros de comprimento e um tanque de aprendizagem com 12,5 metros de comprimento, estando dotado de rampa para acesso a indivíduos portadores de deficiência motora. Além de uma bancada para 100 lugares, o Complexo possui balneários com seis zonas diferentes. Dispõe ainda de gabinete de coordenação, sala de reuniões, posto médico, sala de professores e zona de atendimento.

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Um novo equipamento desportivo para o futuro saudável prometido

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COMPLEXO MUNICIPAL DE PISCINAS RUA DO MOINHO AO RAPOSO, CAPARICA 15 de setembro de 2012 Este Complexo Municipal de Piscinas, inserido no Centro Cívico da Caparica, localiza-se perto da Biblioteca Municipal Maria Lamas, numa das freguesias com maior número de jovens do concelho. Para além de um tanque principal, com 25 metros de comprimento, o equipamento desportivo possui ainda um ginásio, espaços para serviços administrativos, áreas de apoio de balneários/vestiários/sanitários, serviços de apoio a professores e monitores e um pátio interior. Na arquitetura do edifício destacam-se a integração com a paisagem envolvente, a utilização do vidro, permitindo a entrada de muita luz natural, e o revestimento a madeira no seu interior.

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Nascem hoje aqui as piscinas que hão-de valorizar o futuro deste lugar

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PARQUE INFANTIL DO JARDIM DA CRIANÇA RUA MARIA LAMAS, LARANJEIRO 15 de abril de 2002 Localizado junto à Igreja de Nossa Senhora de Fátima, no Laranjeiro, o Parque Infantil do Jardim da Criança é um espaço de recreio de grande originalidade. Além dos tradicionais equipamentos, com três áreas distintas (para crianças de 1 a 12 anos), este parque inclui várias peças escultóricas, da autoria de José Mouga, que reportam para o imaginário infantil de tempos mais recuados (meados do século XX). Aberto em abril de 2002, este espaço tem na sua envolvente um amplo jardim, com zonas relvadas, árvores, arbustos e áreas pavimentadas.

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PARQUE INFANTIL DA RUA AFONSO DE ALBUQUERQUE RUA AFONSO DE ALBUQUERQUE, TRAFARIA 1997 Espaço amplo inserido numa zona de pinhal natural, este parque é bastante ensombrado e agradável. Além de dispor de equipamentos de recreio infantil, para crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 12 anos, o parque permite a interação com o meio natural. Aqui existem, igualmente, uma gaiola de pássaros e um pombal. Devido à sua localização, longe de zonas habitacionais, possui instalações sanitárias de uso público. Com mais de 15 anos, este parque foi melhorado em 2011.

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PARQUE INFANTIL DO JARDIM DO ARCO-ÍRIS AVENIDA DO OCEANO, COSTA DA CAPARICA 2005 É no interior do Jardim do Arco-íris que se encontra este parque infantil, dividido em duas áreas e destinado a crianças dos 2 aos 8 anos. A sua localização decorre da estratégia municipal em dotar os pequenos espaços públicos, no seio das zonas urbanas, de áreas de lazer para as crianças, de modo a que não tenham de se deslocar para fora dos locais onde vivem. Remodelado em 2012, este parque possui já equipamentos adaptados a crianças portadoras de deficiência sensorial e cognitiva.

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PARQUE INFANTIL DA PRAÇA CAMILO CASTELO BRANCO PRAÇA CAMILO CASTELO BRANCO, COVA DA PIEDADE 2005 Este parque infantil, assim como o parque das bicicletas, inserem-se num espaço verde, contíguo a um campo de jogos. São múltiplas as valências que tornam o espaço especialmente atrativo para crianças e jovens, que aqui encontram uma área mais resguardada e segura, protegida da circulação automóvel. Mais uma vez, o parque enquadra-se no objetivo municipal de colocar à disposição das famílias pequenos espaços de lazer junto aos locais onde residem.

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PARQUE INFANTIL DA PRACETA MELVIN JONES PRACETA MELVIN JONES, ALMADA 2005 Inserido no interior de um quarteirão, trata-se de um espaço de brincadeira protegido do trânsito automóvel, dando maior segurança aos seus utilizadores. Este parque infantil contém vários equipamentos de recreio, destinados a crianças entre os 2 e os 8 anos, e está equipado com mobiliário de apoio. Encontra-se completamente vedado e constitui mais um espaço de grande proximidade das zonas habitacionais, promovendo a vivência dos mais novos na “rua”, em segurança.

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PARQUE INFANTIL DOS SOBREIROS RUA DOS LUSÍADAS, SOBREDA 1976 - 2006 A funcionar desde 2006, depois de uma profunda remodelação, o parque infantil possui características rurais, em virtude da vegetação envolvente, composta essencialmente por sobreiros e pinheiros. Devido às características do terreno, o parque está dividido em duas zonas, sendo que a sua transição pode ser feita através de um escorrega. Além de outros equipamentos de recreio infantil, para crianças entre os 2 e os 12 anos, possui um equipamento de escalada. O parque está ainda dotado de uma zona de estadia, com mesas de piquenique.

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DESPORTO E LAZER

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PARQUE INFANTIL DA RAMALHA RUA CLUBE RECREATIVO DA RAMALHA, COVA DA PIEDADE 2006 Este parque infantil encontra-se numa zona habitacional, ao lado de um campo de jogos. Constitui, por isso, uma mais-valia para quem reside nas imediações. As características do terreno confere-lhe maior segurança para as crianças, já que fica afastado da zona de circulação automóvel. Este espaço é envolvido por uma área relvada e por um murete, sendo composto por três equipamentos de jogo destinados a crianças com idades entre os 3 e os 12 anos. Aberto em 2006, este pequeno parque infantil foi renovado em 2011.

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ETAR almada TEMPOS DE PROGRESSO E DESENVOLVIMENTO

INFRAESTRUTURAÇÃO

ETAR PORTINHO DA COSTA CAPARICA BÁSICA E SANEAMENTO 207 ETAR DA MUTELA COVA DA PIEDADE ETAR QUINTA DA BOMBA MIRATEJO LABORATÓRIOS LABORATÓRIO DE ÁGUAS RESIDUAIS COVA DA PIEDADE LABORATÓRIO DE ANÁLISE DA ÁGUA DE CONSUMO MIRATEJO RESERVATÓRIOS RESERVATÓRIO E ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO FEIJÓ RESERVATÓRIO DO LARANJEIRO RESERVATÓRIO DO CASSAPO CHARNECA DE CAPARICA RESERVATÓRIO ENTERRADO DO PRAGAL RESERVATÓRIO DO RAPOSO CAPARICA RESERVATÓRIOS E CENTRAL ELEVATÓRIA DE VALE MILHAÇOS CORROIOS OBRAS DE VALE CAVALA CHARNECA DE CAPARICA

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INFRAESTRUTURAÇÃO BÁSICA E SANEAMENTO

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INFRAESTRUTURAÇÃO BÁSICA E SANEAMENTO

Antes da instituição do Poder Local Democrático, o acesso a bens essenciais, como água canalizada de qualidade ou infraestruturas de saneamento, era bastante precário e mesmo inacessível em parte significativa do território concelhio. Havia zonas onde o esgoto corria a céu aberto, as águas residuais eram lançadas ao rio sem qualquer tratamento, com todas as consequências ao nível da saúde pública dos almadenses, da sua vida quotidiana e do seu futuro. No Pragal, por exemplo, a água quase não chegava às torneiras das habitações acima do 5.º andar, nomeadamente nos edifícios da Avenida 25 de Abril, em Cacilhas, e faltava com uma frequência asfixiante por todo o concelho. Tendo como ponto de partida esta realidade, foram impressionantes, nestes anos de liberdade, a quantidade e a qualidade de equipamentos e serviços de referência colocados ao serviço da população. Este percurso começou logo após a Revolução. As necessidades da população eram gritantes e, por isso, esta área de ação foi uma das prioridades da política municipal. Em 1976, Almada avançava de forma pioneira com o Plano Municipal de Saneamento Básico. Venceu-se, no final da década de 80, um dos principais desafios do Poder Local Democrático: ser um concelho infraestruturado e devidamente planeado. As obras entraram em força no terreno. Construíram-se reservatórios de água, estações elevatórias, quilómetros de emissários e coletores domésticos e pluviais. Avançou-se também com o tratamento das águas residuais e todo o processo de construção das estações de tratamento, cujo investimento, superior a 25 milhões de euros, foi suportado em cerca de 90% pelo Município, gorados os compromissos assumidos por parte da Administração Central. Em Almada construiu-se, na década de 90, uma das primeiras Estações de Tratamento de Águas Residuais do País, na Quinta da Bomba. Na década seguinte, em 2005, com a entrada em funcionamento da quarta ETAR no Portinho da Costa, o concelho passou a garantir os 100% no tratamento de águas residuais. As praias da Costa da Caparica são atualmente reconhecidas como “praias de ouro” graças à elevada qualidade da água do mar, só conseguida com a infraestruturação existente e a ausência completa de descarga de poluentes no Atlântico. Também o estuário do Tejo está mais rico e menos poluído devido ao funcionamento das ETAR, tal como comprova a monitorização constante que o Município assegura.

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INFRAESTRUTURAÇÃO BÁSICA E SANEAMENTO

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Foram criados, e é assegurado, o funcionamento dos laboratórios de águas residuais e água de consumo, que garantem uma avaliação constante da eficiência do processo de tratamento e a qualidade da água para consumo. Foi ainda implementado um moderno sistema de telegestão da água que chega, todos os dias, à casa dos almadenses, garantindo a máxima segurança ao nível da gestão e permitindo o controlo de eventuais perdas na rede. Hoje, o Município orgulha-se de garantir aos almadenses o fornecimento de água para consumo a 100%. Almada é reconhecida, a nível nacional e internacional, por ser um Município que trata a 100% as águas residuais, um resultado só possível com a política municipal prosseguida desde o 25 de abril, com a construção da rede de Estações de Tratamento de Águas Residuais e Saneamento, abrangendo todo o concelho. Quatro décadas depois, o Município assegura, e defende, a gestão integral do ciclo urbano da água, garantindo a todos, sem distinção, o acesso à água como bem essencial e universal. Um serviço público de excelência, sustentável, solidário e promotor da conservação do ambiente, que é fundamental continuar a defender. Esta é, indubitavelmente, uma das mais emblemáticas realizações do Poder Local Democrático no Concelho de Almada.

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INFRAESTRUTURAÇÃO BÁSICA E SANEAMENTO

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ETAR PORTINHO DA COSTA ESTRADA MILITAR, PORTINHO DA COSTA, CAPARICA 2004 Construída pelo Município, esta estação foi concebida com capacidade para tratar as águas residuais de 140 mil habitantes, contribuindo significativamente para a qualidade da água do Tejo e continuando a preservar a qualidade da água das praias da Costa da Caparica. Tecnologicamente avançada e ambientalmente eficiente, produz biogás reutilizado na transformação de energia elétrica, aproveita as lamas como fertilizante e reutiliza a água residual tratada para lavagens e rega. A sua entrada em funcionamento traduziu o empenho e a determinação da autarquia em fechar o ciclo urbano da água, dotando o concelho de um nível de atendimento ímpar no contexto nacional, com tratamento a 100% das águas residuais.

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ETAR DA MUTELA AV. ALIANÇA POVO MFA, COVA DA PIEDADE 2003 Construída pelo Município, localiza-se entre os antigos terrenos da Lisnave e o Arsenal do Alfeite, junto ao rio, e tem capacidade para 147 mil habitantes. Esta ETAR e as obras terminais da bacia de Almada são determinantes para a drenagem de águas residuais e pluviais da bacia de Almada, contribuindo para a minimização das “cheias” da Cova da Piedade e para a qualidade ambiental da zona da Mutela/ /Caramujo, decisiva para a reabilitação urbana da zona de Almada Nascente “Cidade da Água”. Serve as freguesias de Almada, Cacilhas, Pragal, Cova da Piedade, parte do Laranjeiro e do Feijó.

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INFRAESTRUTURAÇÃO BÁSICA E SANEAMENTO

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ETAR QUINTA DA BOMBA RUA FERREIRA DE CASTRO, MIRATEJO 1994 Construída pelo Município de Almada e em funcionamento desde 1994, é uma estação intermunicipal de tratamento de águas residuais urbanas dos municípios de Almada e Seixal, financiada por ambas as autarquias. Uma das primeiras ETAR do País, foi considerada, na altura da sua construção, uma das maiores da Península Ibérica. Com capacidade para 194 mil habitantes, está atualmente a ser alvo de obras de ampliação e beneficiação, uma intervenção a cargo de Almada que vai permitir a reutilização de mais de 10% dos efluentes tratados e uma autonomia energética de 30%. Instalada numa área com cerca de três hectares, ali são tratadas as águas residuais das freguesias do Feijó, Laranjeiro, Sobreda, Charneca de Caparica, Corroios e Amora.

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Neste presente que vivemos se lança a primeira pedra do futuro que queremos

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LABORATÓRIO DE ÁGUAS RESIDUAIS AV. ALIANÇA POVO MFA, COVA DA PIEDADE 1994 A eficiência dos tratamentos efetuados pelas quatro estações municipais é verificada no laboratório de águas residuais, que foi criado em 1994 e ampliado com novas instalações e atividades em 2003. Conta com uma equipa que efetua o controlo analítico do processo e da rejeição de efluentes. Os resultados demonstram que o tratamento das águas residuais no concelho tem contribuído para a despoluição do rio Tejo e a regeneração ambiental. O laboratório de águas residuais participa em ensaios interlaboratoriais, avaliando o seu desempenho em paralelo com outros laboratórios nacionais e estrangeiros.

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INFRAESTRUTURAÇÃO BÁSICA E SANEAMENTO

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LABORATÓRIO DE ANÁLISE DA ÁGUA DE CONSUMO RUA FERREIRA DE CASTRO, MIRATEJO 1988 Os SMAS de Almada estão, desde 1988, equipados com um laboratório próprio para a análise da água de consumo, onde é controlada a sua qualidade. Neste laboratório, situado na área adjacente à ETAR da Quinta da Bomba, é feita a monitorização de todas as fases do sistema municipal de abastecimento, desde a recolha até à análise das amostras. Os resultados, divulgados trimestralmente à população, demonstram que a água distribuída no Concelho de Almada é de excelente qualidade. Este laboratório implementou um Sistema de Garantia de Qualidade e participa em ensaios interlaboratoriais (nacionais e europeus) nas áreas de química e microbiologia de águas de consumo. Dispõe de software que permite a gestão e o tratamento da atividade e dados laboratoriais.

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RESERVATÓRIO E ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO FEIJÓ ESTRADA VALE DE MOURELOS, FEIJÓ 2008 Os reservatórios construídos pelo Município garantem o abastecimento de água a 100%, com qualidade e em quantidade suficiente, a todo o concelho. Uma destas obras municipais emblemáticas é o centro de distribuição de água do Feijó, constituído por uma estação elevatória e dois reservatórios, com uma capacidade de 10.750 m3. O reservatório apoiado, construído pelo Município em 2008, aumentou significativamente a capacidade de armazenamento, servindo as freguesias do Feijó e do Laranjeiro (parte).

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RESERVATÓRIO DO LARANJEIRO RUA JOSÉ CARLOS DE MELO, LARANJEIRO 1993 Na década de 90, entrou em funcionamento o Reservatório do Laranjeiro, que tem capacidade para armazenar um volume total de 500 m3 de água, responsável pelo abastecimento das freguesias do Laranjeiro e do Feijó (parte). No âmbito das grandes obras de infraestruturação, na década de 90, foram também construídos uma central elevatória e um conjunto de condutas para os sistemas de abastecimento.

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INFRAESTRUTURAÇÃO BÁSICA E SANEAMENTO

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RESERVATÓRIO DO CASSAPO RUA DO CASSAPO, VALE CAVALA, CHARNECA DE CAPARICA 12 de junho de 1993

Armazenamos a água com que inundamos o futuro

O Reservatório do Cassapo é constituído por uma componente semienterrada, com capacidade para armazenar 6 mil m3 de água e uma outra elevada com capacidade para 500 m3, tendo entrado em exploração em 1993.

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RESERVATÓRIO ENTERRADO DO PRAGAL AV. CRISTO REI, PRAGAL 1978 (em funcionamento) O Reservatório do Pragal é constituído por células enterradas com capacidade para armazenar um volume de 21 mil m3 de água, encontrando-se em pleno funcionamento, na sua totalidade, desde 1978. Abastece Almada, Cacilhas e Cova da Piedade.

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INFRAESTRUTURAÇÃO BÁSICA E SANEAMENTO

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RESERVATÓRIO DO RAPOSO QUINTA RAPOSO DE CIMA, CAPARICA 1982 O Reservatório do Raposo, no PIA, entrou em exploração em 1982, com capacidade para armazenar um volume de mil m3 de água. Abastece o Raposo, Monte de Caparica, Matadouro e Murfacém.

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RESERVATÓRIOS E CENTRAL ELEVATÓRIA DE VALE DE MILHAÇOS RUA DA CABOUCA, VALE DE MILHAÇOS, CORROIOS 12 de junho de 1993 Em 1993, foi construída uma conduta adutora, de 50,2 quilómetros, Vale MilhaçosCassapo, reservatórios e uma central elevatória. Esta é uma das grandes obras do Município ao nível do sistema e abastecimento de água. Também funciona aqui o sistema municipal de telegestão de abastecimento de água. Este sistema assenta em tecnologia que permite controlar, em tempo real, os dados relativos à exploração de furos de captação, estações elevatórias de água e reservatórios, otimizando a utilização de recursos humanos e materiais, aumentando a segurança das instalações e garantindo a qualidade do serviço prestado à população.

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INFRAESTRUTURAÇÃO BÁSICA E SANEAMENTO

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OBRAS DE VALE CAVALA CHARNECA DE CAPARICA 2001 O sistema de drenagem doméstica e pluvial de Vale Cavala, construído pelo Município em 2001, consistiu numa intervenção complexa, com a construção de um túnel com mais de 300 metros que atravessa a Arriba Fóssil da Costa da Caparica, em direção à ETAR do Portinho da Costa. Esta zona, na Charneca de Caparica, ficou dotada de uma rede de saneamento e águas pluviais eficaz, acabando com as frequentes inundações neste território. Esta obra criou também condições para que os munícipes efetuassem as ligações domésticas à rede municipal de esgotos e águas pluviais.

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MOVIMENTO ASSOCIATIVO

CAMPOS DE FUTEBOL ALMADA | TRAFARIA | CAPARICA | COSTA DA CAPARICA | CHARNECA DE CAPARICA E SOLIDÁRIO 227 VITÓRIA CLUBE DAS QUINTINHAS CHARNECA DE CAPARICA PORTÃO VERDE FUTEBOL CLUBE LARANJEIRO GINÁSIO CLUBE DO SUL ALMADA CLUBE RECREATIVO DE VALE FLORES FEIJÓ UNIÃO COLUMBÓFILA DA CHARNECA DE CAPARICA CHARNECA DE CAPARICA SOCIEDADE RECREATIVA MUSICAL TRAFARIENSE TRAFARIA ASSOCIAÇÃO RECREATIVA E CULTURAL DE ALMADA SUL LARANJEIRO DEFICIÊNCIA CENTRO DE ATIVIDADES OCUPACIONAIS E LAR DA ASSOCIAÇÃO ALMADENSE RUMO AO FUTURO CHARNECA DE CAPARICA CENTRO DE ATIVIDADES OCUPACIONAIS E LAR DA APPACDM CAPARICA CENTRO DE ATIVIDADES OCUPACIONAIS E LAR DA CERCISA INFÂNCIA ASSOCIAÇÃO DE INICIATIVAS PARA A INFÂNCIA DO CONCELHO DE ALMADA CENTRO COMUNITÁRIO RENASCER COVA DA PIEDADE CENTRO SOCIOCULTURAL DE SANTO ANTÓNIO LARANJEIRO CRECHE E JARDIM DE INFÂNCIA DA RAMALHA COVA DA PIEDADE CRECHE DO CENTRO SOCIAL PAROQUIAL DE VILA NOVA DE CAPARICA CAPARICA CRECHE POPULAR DO MONTE DE CAPARICA CAPARICA TERCEIRA IDADE CENTRO DE DIA DA ASSOCIAÇÃO DOS REFORMADOS E PENSIONISTAS DO CONCELHO DE ALMADA ALMADA UNIÃO DOS REFORMADOS, PENSIONISTAS E IDOSOS DO CONCELHO DE ALMADA ALMADA LAR DA COOPERATIVA DE ENSINO MISTO DO LARANJEIRO FEIJÓ RESIDÊNCIA NOSSA SENHORA DA ESPERANÇA COVA DA PIEDADE CENTRO DE APOIO INTEGRADO A IDOSOS DE S. LÁZARO ALMADA LAR PAROQUIAL DE VALE FIGUEIRA SOBREDA IGREJAS COVA DA PIEDADE | COSTA DA CAPARICA | SOBREDA | CAPARICA QUARTÉIS DE BOMBEIROS ALMADA | CACILHAS | TRAFARIA

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Uma das conquistas do 25 de abril residiu numa nova forma de gestão do território, com novas regras. Os proprietários passaram a contribuir com a cedência de terrenos, obrigatória nas operações de loteamento, para o domínio público e privado do Município, tendo em vista a satisfação do interesse coletivo. Esta alteração foi decisiva para que o Poder Local Democrático tivesse reunido condições para assegurar um expressivo apoio ao movimento associativo e solidário. Ao longo destas quase quatro décadas, a autarquia conseguiu, ano após ano, responder às necessidades da sociedade almadense, ao ceder os terrenos para a implementação de polidesportivos, centros de dia, sedes sociais, creches, jardins de infância, centros de cuidados continuados, quartéis de bombeiros, igrejas, residências de idosos, pavilhões desportivos, entre outros. Isto para além de todo o apoio dado diretamente, através de comparticipações financeiras, ou indiretamente, através da isenção de várias taxas municipais. Almada orgulha-se de se assumir como a capital do associativismo popular, possuindo mais de 100 associações, clubes e coletividades. Nos últimos 40 anos, o concelho assistiu a uma enorme evolução no seu panorama associativo. Graças ao empenho dos seus associados, a vários beneméritos e ao apoio da autarquia, o movimento associativo conseguiu erguer pavilhões, piscinas, campos de jogos, relvados desportivos, salas de convívio, espaços de recreio e lazer, entre outros equipamentos. À abnegação daqueles que, sem nada receberem em troca, foram construindo um edifício social cada vez mais forte e coeso, a Câmara respondeu sistematicamente com o seu apoio. Os resultados são visíveis. Através do movimento associativo mobilizaram-se os cidadãos, disponibilizaram-se mais ofertas desportivas e culturais, proporcionaram-se momentos de lazer, incutiram-se aos mais novos os valores da amizade, da interajuda e do altruísmo. O mesmo se passou com as instituições de solidariedade. Se, por exemplo, antes do 25 de abril as estruturas de apoio para crianças eram inexistentes, a realidade, hoje, é completamente diferente. Em 1974-75, as comissões de moradores mobilizaram-se, ocupando, muitas vezes, casas abandonadas e erguendo ali humildes creches e jardins de infância. Essas comissões deram lugar a Instituições Particulares de Solidariedade Social que, com o contributo do Município, conseguiram regularizar tais situações e implementar um rede social cada vez mais ampla e qualificada.

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Também os centros sociais paroquiais avançaram em todo o concelho, criando uma resposta social notável, contando igualmente com o apoio do Município. Ao nível do apoio à terceira idade, a democracia trouxe com ela a dignificação dos mais idosos. Construíram-se centros de dia e lares residenciais, avançaram serviços de cuidados continuados, mobilizaram-se os seniores para programas de promoção da atividade física, de aprendizagem e de lazer, entre outros. Muito se deveu à organização e participação das populações, através das associações e dos centros paroquiais que, desde a primeira hora, contaram com todo o empenho daqueles que têm a responsabilidade de gerir os recursos locais e que conhecem em detalhe os problemas e as necessidades do quotidiano. Os cidadãos com deficiência passaram a ter também uma nova e devida atenção. Com as associações que se criaram, foram construídas importantes estruturas de apoio, passando pelos centros de atividades ocupacionais, de ensino e residências. De referir também os Soldados da Paz, que passaram a dispor de novos quartéis nas três corporações do concelho, a par do mais completo parque de viaturas que o País conhece, quer em dimensão, quer por tipo de funções, contando especialmente com o apoio do Município. A Casa Nacional do Bombeiro, a construir em Almada, conta já hoje com um terreno cedido pelo Município à Associação Reviver Mais.

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CAMPOS DE FUTEBOL Paralelamente ao investimento em infraestruturas próprias, a autarquia tem apoiado, de forma expressiva, os clubes na criação de condições para a prática das suas modalidades desportivas. Assim, ao longo dos últimos anos, todos os campos desportivos dos clubes do concelho foram relvados, em resultado de uma expressiva comparticipação financeira do Município. Atualmente, todos os clubes que necessitam de campos relvados (sintéticos ou naturais) exigíveis no âmbito das competições em que se inserem contam com campos próprios.

Assim nasceu uma obra ao serviço da população com empenho, esforço e dedicação. Este, sim…, é um clube do coração

A 22 de janeiro de 1994, o Almada Atlético Clube viu o seu campo receber um relvado natural

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Nesta página, de cima para baixo e da esquerda para a direita: Foi em setembro de 2004 que no Beira Mar Atlético Clube se começou a jogar em relvado sintético O Grupo Desportivo dos Pescadores da Costa da Caparica teve o seu campo relvado em setembro de 2000 O campo sintético do Clube de Futebol da Trafaria foi inaugurado a 5 de novembro de 2007 A 10 de novembro de 2012, foi formalmente inaugurado o Campo do Charneca de Caparica Futebol Clube A 5 de janeiro de 2008, o Monte de Caparica Atlético Clube ganhou o seu campo relvado

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VITÓRIA CLUBE DAS QUINTINHAS RUA EUGÉNIO SALVADOR, 46, CHARNECA DE CAPARICA 5 de novembro de 1989 Foi em 1989 que o Vitória Clube das Quintinhas, localizado na freguesia da Charneca de Caparica, construiu a sua sede, num terreno cedido pelo Município de Almada. A partir dessa data, começaram a ser desenvolvidas ali várias atividades, destacando-se as modalidades desportivas e recreativas. Além de espaços para confraternização dos sócios, este clube dispõe de um polidesportivo onde são realizadas diversas atividades.

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PORTÃO VERDE FUTEBOL CLUBE PRACETA DO PAGADOR, 4, LARANJEIRO 1 de novembro de 1993 O nome deriva da sua proximidade ao portão de entrada na Base Naval de Lisboa, no Alfeite-Laranjeiro. Este clube, fundado em 1967, surgiu da resposta às necessidades sentidas por um grupo de amigos em ter na freguesia mais atividades recreativas e desportivas. “Vivendo” em situação precária durante alguns anos, esta coletividade viu concretizar-se um sonho, com a abertura da sua sede própria, em 1993, num terreno cedido pela câmara municipal e tendo contado com o apoio desta. É a partir daqui que o clube desenvolve as suas diferentes atividades.

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GINÁSIO CLUBE DO SUL RUA DE ANGOLA, 23, ALMADA 24 de junho de 1995 Com uma história que remonta aos anos 20 do século passado, foi em 1995 que o Ginásio Clube do Sul construiu o seu pavilhão desportivo, dotado de diversas valências e considerado um dos melhores da região, nomeadamente na vertente da ginástica. Este pavilhão continua, atualmente, a ser um marco no associativismo almadense. Para a concretização deste projeto, assim como para a sua remodelação, o clube contou com o Município almadense que, além do apoio financeiro e da isenção a 100% das taxas de urbanização, cedeu o terreno para a sua construção.

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CLUBE RECREATIVO DE VALE FLORES RUA ARMANDO CORTESÃO, 27, FEIJÓ 9 de julho de 2000 Foi em ambiente de festa que, no verão de 2000, o Clube Recreativo de Vale Flores viu abrir a sua sede social, num terreno cedido pelo Município de Almada. Concretizou-se assim um sonho de todos os associados de terem um espaço onde pudessem desenvolver as suas atividades de carácter lúdico e recreativo. Graças ao seu empenho, mas também à comparticipação financeira da autarquia, o clube passou a poder organizar iniciativas, utilizando as novas instalações, mais funcionais e modernas.

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UNIÃO COLUMBÓFILA DA CHARNECA DE CAPARICA RUA 25 DE ABRIL, 49, CASAL DO POÇO, CHARNECA DE CAPARICA 22 de julho de 2000 No ano 2000, o sonho de todos os sócios da União Columbófila da Charneca de Caparica tornou-se realidade, com a abertura da sua nova sede social. Graças ao apoio municipal, que cedeu o terreno, assim como atribuiu um apoio financeiro, esta associação, nascida em 1976, passou a ter instalações capazes de apoiar muitas das suas iniciativas, assim como servir de ponto de encontro para os seus associados e outros interessados na columbofilia.

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SOCIEDADE RECREATIVA MUSICAL TRAFARIENSE AVENIDA DA LIBERDADE, 20, TRAFARIA 20 de setembro de 2003 Fundada em maio de 1900, a Sociedade Recreativa Musical Trafariense (SRMT) ganhou, na passagem do seu 103.º aniversário, uma nova sede. Tendo contado com o apoio financeiro do Município, a atual sede da SRMT é um espaço de qualidade, com uma sala de jogos, bar, gabinetes administrativos, salão nobre e instalações para a banda de música, entre outras valências. Além disso, é neste edifício que funciona, desde 2003, a Academia de Música de Almada, sendo uma escola de ensino especializado da música, reconhecida pelo Ministério da Educação.

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ASSOCIAÇÃO RECREATIVA E CULTURAL DE ALMADA SUL RUA FILIPE FOLQUE, 1-A, LARANJEIRO 12 de abril de 2008 Quando fez 19 anos de existência, a ARCAS alcançou o seu sonho ao ver concretizada a sua sede social. Graças ao apoio da autarquia, que cedeu o terreno e deu uma comparticipação financeira, assim como ao empenho dos sócios, esta associação construiu um edifício que suporta as várias atividades sociais, recreativas e desportivas que esta associação desenvolve.

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CENTRO DE ATIVIDADES OCUPACIONAIS E LAR DA ASSOCIAÇÃO ALMADENSE RUMO AO FUTURO AVENIDA DE VALE BEM, MARISOL, CHARNECA DE CAPARICA 9 de setembro de 1999 Num terreno cedido pela câmara municipal e contando com o seu apoio financeiro para a obra, a Associação Almadense Rumo ao Futuro abriu, em setembro de 1999, um Centro de Atividades Ocupacionais (CAO). Dirigindo-se igualmente à população adulta com deficiência grave, a 20 de maio de 2010 esta associação abriu as portas do seu lar residencial, localizado ao lado do CAO. Este lar tem capacidade para 16 pessoas, constituindo uma resposta bastante importante quer para os utentes, quer para as suas famílias.

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CENTRO DE ATIVIDADES OCUPACIONAIS E LAR DA APPACDM QUINTA DOS INGLESINHOS, CAPARICA 15 de setembro de 1999 Instalada na Quinta dos Inglesinhos, em Pêra, a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) possui neste espaço um Centro de Atividades Ocupacionais, criado em 1999, que aposta numa inclusão dos seus utentes, através da realização de várias ações expressivas e motoras, assim como de sessões de formação específicas. Além disso, a associação dispõe de um lar residencial com capacidade para 12 pessoas, formação profissional, empresas de inserção e um centro de recursos para a inclusão.

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CENTRO DE ATIVIDADES OCUPACIONAIS E LAR DA CERCISA 1 de dezembro de 2000 A CERCISA – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas do Seixal e Almada dispõe, em Miratejo, de um Centro de Atividades Ocupacionais. Inaugurado a 1 de dezembro de 2000, o Centro contou com o apoio financeiro das autarquias do Seixal e de Almada. Desde 2011, esta cooperativa possui igualmente um lar residencial/residência para cidadãos maiores de 16 anos. Para este mais recente equipamento, a Câmara Municipal de Almada atribuiu uma importante comparticipação financeira, além de ter suportado parte dos custos do projeto de arquitetura e de especialidade.

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ASSOCIAÇÃO DE INICIATIVAS PARA A INFÂNCIA DO CONCELHO DE ALMADA 1975 Criada em 1975, a AIPICA é uma das maiores instituições de solidariedade social do concelho, gerindo 11 equipamentos de infância e abrangendo mais de 500 crianças. Esta IPSS desde logo contou com o apoio da câmara municipal, através da cedência de várias instalações, assim como com a comparticipação financeira para as obras de construção e/ou remodelação. A creche e jardim de infância do Pragal, resultante da “transformação” de uma quinta, agora propriedade da autarquia, é um dos seus mais emblemáticos equipamentos, a funcionar desde 1978, e profundamente remodelado em 2012. Em 2013, esta instituição abre mais um equipamento, na Charneca de Caparica.

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CENTRO COMUNITÁRIO RENASCER RUA ALMADA NEGREIROS, CHEGADINHO, COVA DA PIEDADE 1 de junho de 2000 Com o objetivo de dar resposta a famílias e crianças em situação de risco, o Centro Social Padre Ricardo Gameiro ergueu o Centro Comunitário Renascer, contando com o apoio da autarquia ao nível financeiro e através da cedência de terreno. Aqui funcionam atualmente uma creche, pré-escola, espaço lúdico-pedagógico, centro de dia e apoio domiciliário, abrangendo mais de 170 pessoas. O equipamento insere-se numa zona de habitação social, permitindo melhorar, assim, as respostas a famílias mais carenciadas.

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CENTRO SOCIOCULTURAL DE SANTO ANTÓNIO QUINTA DE SANTO ANTÓNIO, LARANJEIRO 9 de maio de 2009 Propriedade da Câmara Municipal de Almada e gerido por uma Instituição Particular de Solidariedade Social, o Centro Sociocultural de Santo António resultou da gestão urbanística que se desenvolve no concelho. Com dois pisos, o inferior possui as valências de creche e jardim de infância, além de gabinetes e de uma sala polivalente. O piso superior dispõe de duas salas para ateliês de tempos livres, além de gabinetes e sala de reuniões para técnicos e famílias. O equipamento surgiu por iniciativa da câmara como resposta às necessidades sentidas na freguesia, reforçando a oferta nas áreas da infância e juventude.

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Nasce hoje, aqui, um bom lugar para soletrar os dias que hão-de vir

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CRECHE E JARDIM DE INFÂNCIA DA RAMALHA RUA JUSTINO LOPES, 1, COVA DA PIEDADE 28 de setembro de 2010 Da responsabilidade do Centro Social Paroquial Padre Ricardo Gameiro, nasceu, em 2010, mais uma resposta à população infantil e suas famílias. A Creche e Jardim de Infância da Ramalha, com uma capacidade para mais de 90 crianças, foi construída no âmbito da requalificação da Quinta de São João da Ramalha, que contemplou ainda a reabilitação da capela e das casas ali existentes. Para este equipamento, a Câmara Municipal de Almada suportou igualmente uma expressiva comparticipação, além da cedência do terreno.

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CRECHE DO CENTRO SOCIAL PAROQUIAL DE VILA NOVA DE CAPARICA RUA JOÃO DA SILVA MARQUES, 7, CAPARICA 25 de novembro de 2011 Este centro social paroquial viu, em 2011, ser acrescentada mais uma valência à sua obra social. A nova creche recebe crianças dos quatro meses aos três anos, possuindo duas salas de berçário, duas salas para meninos e meninas até aos dois anos, e duas salas para crianças com dois ou três anos. No mesmo edifício funciona também a valência de apoio domiciliário, para 27 idosos ou pessoas com dependência. Este equipamento resulta do esforço da instituição, tendo merecido, da parte do Município, a cedência do terreno e a comparticipação das obras, entre outros contributos.

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CRECHE POPULAR DO MONTE DE CAPARICA TRAVESSA DA GRANJA, 7, CAPARICA 29 de dezembro de 2011 Com origem na ocupação conjunta, por um grupo de mulheres da zona e da Comissão de Moradores, em 1976, de uma casa desabitada, a Creche Popular do Monte de Caparica ganhou, no final de 2011, um novo edifício. Graças à política de gestão do território por parte do Município, foi possível adquirir e ceder à instituição a antiga casa e um terreno envolvente onde atualmente se localiza um equipamento dotado de creche, pré-escolar e centro de atividades de tempos livres, construído com o apoio da autarquia. Esta instituição particular de solidariedade social acolhe, atualmente, mais de 100 crianças.

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CENTRO DE DIA DA ASSOCIAÇÃO DOS REFORMADOS E PENSIONISTAS DO CONCELHO DE ALMADA RUA SÃO SALVADOR DA BAÍA, ALMADA 2 de setembro de 1979 Fundada em 1977, a ARPCA conseguiu construir, num terreno cedido pelo Município e com o seu apoio financeiro, um Centro de Dia para idosos. Atualmente, esta associação tem cerca de 50 utentes em centro de dia e presta apoio domiciliário a cerca de 45 pessoas, constituindo-se como uma importante resposta na freguesia de Almada, que possui uma considerável percentagem de pessoas idosas.

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UNIÃO DOS REFORMADOS, PENSIONISTAS E IDOSOS DO CONCELHO DE ALMADA RUA RAMIRO FERRÃO, 2, ALMADA 18 de junho de 1994 Com a sua sede no Pombal, esta Instituição Particular de Solidariedade Social, nascida em 1978, presta apoio a dezenas de idosos, tendo nas instalações do “Pombal” um centro de dia, além do apoio domiciliário. Este equipamento funciona, desde 1994, num edifício construído e cedido por uma empresa privada, em resultado de um concurso de concessão promovido pela câmara municipal para instalações de estações de serviço. A instituição assegura também o funcionamento do Centro de Dia de Almada Velha e do Laranjeiro, em edifícios do Município.

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LAR DA COOPERATIVA DE ENSINO MISTO DO LARANJEIRO RUA CÉSAR BRANCO, FEIJÓ 10 de abril de 2001 Esta cooperativa possui uma creche jardim de infância para 150 crianças, um lar residencial para 50 idosos e um centro de dia para outros 50. Com o equipamento principal localizado no Feijó, a “Coopmel” orgulha-se de ser a única, ou das poucas instituições do País, a possuir um centro de dia que funciona sete dias, em horário alargado. Aberto em 2001, este equipamento encontra-se num terreno cedido pelo Município, tendo contado também com o seu apoio financeiro para a construção.

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RESIDÊNCIA NOSSA SENHORA DA ESPERANÇA RUA RAMIRO FERRÃO, 38, COVA DA PIEDADE 26 de novembro de 2002 Este equipamento do Centro Social Paroquial Padre Ricardo Gameiro possui, além de uma residência para idosos, outros serviços de apoio à população mais idosa e/ou carenciada. Centro de dia, apoio psicossocial, atividades socioculturais, planeamento de visitas, assistência religiosa, colónias de férias e apoio domiciliário são algumas das valências desta Residência. A sua construção só foi possível graças ao esforço desta instituição, assim como da cedência de terreno e comparticipação financeira do Município almadense.

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CENTRO DE APOIO INTEGRADO A IDOSOS DE S. LÁZARO RUA D. JOSÉ DE MASCARENHAS, 40-42, ALMADA 28 de maio de 2002 Onde outrora funcionava o “velhinho” hospital de Almada, ergue-se hoje o Centro de Apoio Integrado a Idosos de S. Lázaro, da Santa Casa da Misericórdia de Almada. O edifício, depois da desativação do hospital, foi totalmente remodelado, passando a acolher várias dezenas de idosos, quer em lar, quer em centro de dia. Além disso, aqui prestam-se serviços de reabilitação e terapia ocupacional, apoio espiritual, acompanhamento a consultas, entre outros. Para a construção desta resposta, a Misericórdia contou com o apoio financeiro do Município de Almada.

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LAR PAROQUIAL DE VALE FIGUEIRA RUA HERMÍNIA SILVA, VALE FIGUEIRA, SOBREDA 28 de setembro de 2006 O Lar Paroquial de Vale Figueira foi a concretização de um sonho de 10 anos. Com o apoio da autarquia, através da cedência do terreno e de uma comparticipação financeira, entre outros apoios, este equipamento foi aberto em 2006, contemplando três valências distintas: lar de idosos para 40 utentes, centro de dia e apoio domiciliário. Tratou-se de mais uma resposta da comunidade local, a par de outras valências que este centro proporciona, abrangendo igualmente a população mais jovem.

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IGREJAS COVA DA PIEDADE, COSTA DA CAPARICA, CAPARICA E SOBREDA Desde o 25 de abril de 1974, foram várias as igrejas que se ergueram no concelho, contando com o apoio municipal, nomeadamente através da cedência dos terrenos onde se localizam. Na Costa da Caparica, a Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Conceição foi aberta a 10 de maio de 1987. Sagrada e inaugurada a 3 de maio de 1998, a Igreja de Nossa Senhora de Fátima pertence à Paróquia da Cova da Piedade. No dia 8 de dezembro de 1999, foi a vez de a Igreja de Vale Figueira abrir as portas aos fiéis. A 30 de julho de 2000, a Igreja da Sagrada Família, em Vila Nova de Caparica, abriu as suas portas. Inaugurada a 29 de março de 2009, a Igreja da Paróquia de Nossa Senhora do Livramento, na Sobreda, é o mais recente edifício religioso do concelho, construído de raiz. Igreja de Nossa Senhora de Fátima

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Igreja da Sagrada Família

Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Conceição

Igreja de Vale Figueira

Igreja da Paróquia de Nossa Senhora do Livramento

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QUARTÉIS DE BOMBEIROS Um dos reflexos da democracia dos últimos quase 40 anos tem sido o relevante reconhecimento e apoio que os Bombeiros do concelho têm merecido do Poder Local. O apoio da autarquia tem-se refletido em novos e ampliados quartéis, com terrenos e contributos financeiros, mais e melhores viaturas, adquiridas com comparticipações municipais, seguros de pessoal e auxílios ao funcionamento. A 9 de dezembro de 1990, os Bombeiros de Cacilhas mudaram-se para a sua nova casa, deixando o velhinho quartel situado no topo da Rua Cândido dos Reis. A sede dos Bombeiros da Trafaria, com várias décadas de existência, foi ampliada em 1996 (inauguração a 14 de dezembro), passando a ter mais valências. Os Bombeiros de Almada inauguraram a sua nova sede a 25 de setembro de 1983.

Bombeiros Voluntários da Trafaria

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Bombeiros Voluntรกrios de Almada Bombeiros Voluntรกrios de Cacilhas

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JUNTAS DE FREGUESIA almada TEMPOS DE PROGRESSO E DESENVOLVIMENTO

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JUNTA DE FREGUESIA DO PRAGAL E PARTICIPAÇÃO 261 JUNTA DE FREGUESIA DA CHARNECA DE CAPARICA JUNTA DE FREGUESIA DA TRAFARIA JUNTA DE FREGUESIA DO FEIJÓ SERVIÇOS MUNICIPAIS SERVIÇOS MUNICIPAIS DE HABITAÇÃO EDIFÍCIO POLIVALENTE DO PRAGAL SERVIÇOS MUNICIPAIS VIVEIRO MUNICIPAL SERVIÇOS TÉCNICOS VALE FIGUEIRA PARQUE EQUIPAMENTO DE INFÂNCIA 1.º DE MAIO CASA MUNICIPAL DO AMBIENTE ALMADA AGÊNCIA MUNICIPAL DE ENERGIA DE ALMADA POSTO MUNICIPAL DE TURISMO COSTA DA CAPARICA CENTRO DE MONITORIZAÇÃO E INTERPRETAÇÃO AMBIENTAL COSTA DA CAPARICA CENTRO MUNICIPAL DE TURISMO CACILHAS LOJA DO MUNÍCIPE ALMADA CEMITÉRIO E CREMATÓRIO DE VALE FLORES FEIJÓ SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS DE ÁGUA E SANEAMENTO PRAGAL INFORMAÇÃO E PARTICIPAÇÃO

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SERVIÇO PÚBLICO E PARTICIPAÇÃO

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No período anterior ao 25 de abril de 1974, dominava a censura nos meios de comunicação. Não havia liberdade de expressão, assim como não havia liberdade de informar e ser informado. Os serviços públicos eram muitíssimo precários e quase inexistentes. As juntas de freguesia, por exemplo, limitavam-se aos atestados de residência e de pobreza. A participação e a intervenção da população na vida local eram proibidas e punidas, sendo consideradas práticas subversivas. A vontade de construir, de participar e lutar por uma Almada livre, desenvolvida e solidária era uma realidade que encontrava força, embora de forma clandestina, no movimento associativo popular. Esta realidade, comum a todo o País, ficou bem visível nas primeiras eleições para o Poder Local Democrático em 1976, com enormes filas de espera para votar. O pesadelo e o medo tinham terminado. Iniciou-se todo um trabalho de ampliação e qualificação dos trabalhadores e dos serviços públicos, promoveu-se a informação sobre a atividade municipal junto dos almadenses. A participação passou a ser um elemento fundamental na tomada de decisões a nível local, com a realização de encontros com as pessoas, para ouvir as suas necessidades, opiniões e o que têm a dizer sobre projetos e estratégias para o seu concelho. O Poder Local Democrático, tal como hoje o vivemos, cresceu e consolidou-se. Na década de 90, o Município adquiriu, construiu e cedeu instalações às juntas de freguesia, substituindo-se a uma responsabilidade exclusiva da Administração Central. Nos novos espaços criaram-se as bases para a descentralização de competências e a garantia de serviços de proximidade para os cidadãos. De cinco freguesias existentes no tempo do fascismo, o concelho passou para 11, com claras vantagens para as populações, que beneficiaram de um amplo e diversificado conjunto de serviços de apoio e de um atendimento de qualidade, minimizando as assimetrias do território, graças à política de descentralização do Município em todas as suas freguesias. Iniciou-se a criação de novos serviços municipais, com a construção, por parte do Município, dos edifícios dos Serviços Técnicos e dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento, no Pragal, além da aquisição de instalações para serviços de educação, cultura, desporto, ação social e turismo e da criação de respostas sociais para os trabalhadores.

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As máquinas e oficinas da Câmara Municipal de Almada, que ganharam dimensão e amplitude relevantes, concentraram-se num novo e moderno edifício de características industriais – “Vale Figueira Parque” –, na Sobreda, com condições para os seus 500 trabalhadores e maior eficácia na resposta quotidiana aos munícipes. Criaram-se as condições para o crescimento sustentável, apostando-se na criação de meios de educação e sensibilização ambiental com vista à adoção de práticas a nível local, com impacto positivo também a nível global. Neste âmbito, surgiram a Casa Municipal do Ambiente, em Almada, e o Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental, na Costa da Caparica, sabendo que a educação das gerações futuras é determinante para a preservação dos recursos naturais. A promoção turística de Almada, uma das medidas assumidas pelo Poder Local Democrático, incrementou-se também na década de 90, com a criação dos postos de turismo. Este é, hoje, um dos vetores estratégicos do desenvolvimento local, com projetos concretizados e outros em curso, de que são exemplo o Centro Municipal de Turismo, em Cacilhas, ou o Plano Estratégico de Valorização e Desenvolvimento do Turismo para o Concelho de Almada. A modernização e a desburocratização dos serviços são uma realidade em permanente construção, que a Democracia veio tornar possível. Começou-se por práticas tão básicas como ter um dispensador de senhas junto dos balcões, até se chegar ao conceito de atendimento multicanal, com uma vasta informação e serviços online disponíveis nos vários sites municipais. Hoje, num único espaço – a Loja do Munícipe – no centro da cidade, dão-se respostas às várias questões dos cidadãos, independentemente do serviço municipal responsável. O Município continua apostado em convencer o Governo para a criação de uma Loja do Cidadão no concelho, há muito necessária e reivindicada por autarcas e populações.

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JUNTA DE FREGUESIA DO PRAGAL RUA CIDADE DE OSTRAVA, 8, PRAGAL 26 de abril de 1992

Pedra a pedra se reforça o Poder Local Democrático

A descentralização de competências e a resposta mais próxima da população têm sido defendidas em Almada desde o início do Poder Local Democrático, através de um trabalho conjunto com as juntas de freguesia. Neste contexto, no início da década de 90, a câmara municipal cedeu o terreno e assumiu os custos da construção do edifício da Junta de Freguesia do Pragal, apesar de esta ser uma competência da Administração Central. As novas instalações, com mais de 400 m2, vieram substituir o anterior espaço que tinha 32 m2, localizado junto à Escola Secundária Fernão Mendes Pinto.

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SERVIÇO PÚBLICO E PARTICIPAÇÃO

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JUNTA DE FREGUESIA DA CHARNECA DE CAPARICA RUA DE MARCO CABAÇO, 17 17 de junho de 1995

Reforçamos, hoje, o edifício do Poder Local Democrático

Constituída em 1985, a Freguesia da Charneca de Caparica é uma das maiores do concelho. O edifício onde está instalada a Junta, embora da responsabilidade do Governo, foi construído pela Câmara Municipal de Almada, na década de 90, altura em que por todo concelho foram erguidos pela autarquia vários edifícios públicos, com o objetivo de criar as infraestruturas inexistentes e qualificar o serviço à população. O edifício, de dois pisos, tem uma área destinada a atendimento, gabinetes de trabalho, auditório e sala de reuniões.

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JUNTA DE FREGUESIA DA TRAFARIA RUA SACADURA CABRAL, 14, TRAFARIA 15 de novembro de 2003 Junto ao passeio ribeirinho da Trafaria, localiza-se o edifício da junta de freguesia. A obra foi executada e financiada exclusivamente pela câmara municipal, embora da responsabilidade do Governo. No edifício funciona, simultaneamente, o Centro de Dia de Apoio a Idosos, com sala de convívio, refeitório, cozinha e áreas de apoio. Nas instalações, de três pisos, estão os serviços de atendimento da Junta, gabinetes de trabalho, espaços para reuniões e um auditório com capacidade para 70 lugares sentados. No rés do chão funciona um centro de dia para idosos.

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SERVIÇO PÚBLICO E PARTICIPAÇÃO

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JUNTA DE FREGUESIA DO FEIJÓ RUA DA ALEMBRANÇA, FEIJÓ 18 de abril de 2009

Este é o lugar novo onde a autarquia acolhe o povo

A câmara municipal construiu a sede do Poder Local no Feijó, que veio substituir o edifício pré-fabricado onde funcionava a junta de freguesia. As modernas instalações localizam-se no Centro Cívico, fazendo parte de um conjunto arquitetónico que engloba a Biblioteca Municipal José Saramago, uma ampla praça e o espaço para casa de chá. O edifício de dois pisos, onde funcionam a junta e a assembleia de freguesia, dispõe de áreas de atendimento público, salas de reuniões e sala polivalente, um investimento exclusivamente municipal que dotou de uma nova centralidade esta jovem freguesia.

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SERVIÇOS MUNICIPAIS DE HABITAÇÃO 15 de abril de 1977 Os Serviços Municipais de Habitação de Almada foram criados em abril de 1977. Desde então, foram construídos pelo Município dois mil fogos de habitação social, distribuídos pela Trafaria, Costa da Caparica, Vila Nova de Caparica, Caparica, Feijó e Laranjeiro. Neste período, foram também construídos mais quatro mil fogos de habitação social, hoje propriedade do Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana e da Casa Pia de Lisboa. O Município cedeu terrenos na Costa da Caparica, Vila Nova de Caparica e Feijó para programas de habitação a custos controlados, abrangendo várias centenas de habitações, promovidos por Cooperativas de Habitação Económica.

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EDIFÍCIO POLIVALENTE DO PRAGAL TRAVESSA DOS MOINHOS, PRAGAL 1986 O Edifício Polivalente do Pragal foi inaugurado em 1986. Dispõe de balneários públicos para homens e mulheres, funcionando também nestas instalações um centro de dia para idosos e uma sala polivalente para exposições e outras atividades culturais. O edifício resultou da iniciativa da Junta de Freguesia de Almada, em 1981, que o construiu com o apoio financeiro da câmara, para dar resposta à falta de instalações sanitárias nas habitações do núcleo histórico do Pragal.

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SERVIÇOS MUNICIPAIS Viveiro Municipal Alto do Índio – 1982 Serviços Técnicos – 28 de abril de 1990 Vale Figueira Parque – 13 de dezembro de 2003 Equipamento de Infância 1.º de Maio – 12 de setembro de 2009 Em 1982, foi dada prioridade à criação do grande viveiro municipal, para alimentar a arborização geral do concelho. Os Serviços Técnicos do Município foram o primeiro edifício construído de raiz pela autarquia para dotar de adequadas condições de funcionamento um sector fundamental da atividade municipal, diretamente ligado às atividades económicas, ao licenciamento de obras particulares, às obras públicas, ao planeamento e gestão do território. Após a criação dos Serviços Técnicos, o grande marco que sucedeu, em termos de serviços municipais, foi o Vale Figueira Parque, o parque de máquinas e oficinas onde está concentrado o setor operário da autarquia, com um universo de 500 trabalhadores. Já em 2009, foi construída de raiz uma nova creche e jardim de infância para os filhos dos trabalhadores.

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CASA MUNICIPAL DO AMBIENTE RUA BERNARDO FRANCISCO DA COSTA, 42, ALMADA fevereiro de 2000 A Casa Municipal do Ambiente presta um serviço de atendimento, apoio técnico e divulgação na área da sensibilização e educação ambiental. É essencial no apoio e execução de políticas de promoção do desenvolvimento sustentável, com projetos reconhecidos, nacional e internacionalmente. Está instalada num edifício da década de 1930, remodelado e adaptado pela autarquia em 1999. A recuperação teve em conta preocupações de eficiência energética e ambiental e o respeito pela fachada e as estruturas originais. Dispõe de uma Ecoteca, que inclui uma biblioteca e uma videoteca temáticas, abertas ao público.

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AGÊNCIA MUNICIPAL DE ENERGIA DE ALMADA RUA BERNARDO FRANCISCO DA COSTA, 44, ALMADA 30 de março de 1999 O Município de Almada criou, em 1999, a Agência Municipal de Energia de Almada – AGENEAL, em parceria com várias empresas de energia, transportes e outras, bem como com a Faculdade de Ciências e Tecnologia, o Madan Parque de Ciência e o Instituto da Qualidade. Sob o lema “Ideias com Energia”, a sua intervenção com autarquias, agentes económicos, operadores de transportes, instituições, escolas e universidades, e também com parceiros nacionais e europeus, tem-se pautado pela procura de soluções inovadoras para a promoção da eficiência energética e a mitigação das emissões de gases com efeito de estufa, valorizando o contributo local para a concretização de objetivos nacionais e internacionais. Funciona no centro da Almada, na Casa Municipal do Ambiente, em edifício reabilitado pelo Município de Almada para o efeito.

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POSTO MUNICIPAL DE TURISMO FRENTE URBANA DE PRAIAS, COSTA DA CAPARICA junho de 2009 O Posto Municipal de Turismo na Costa da Caparica funciona na Frente Urbana de Praias. As instalações, construídas no âmbito da intervenção do Programa Polis, vieram substituir o anterior Posto Municipal de Turismo. Com dois pisos, a arquitetura do edifício foi desenvolvida de forma a garantir o acesso a pessoas com mobilidade reduzida. Além da zona de atendimento ao público, dispõe de uma área de apoio e de uma sala de exposições.

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CENTRO DE MONITORIZAÇÃO E INTERPRETAÇÃO AMBIENTAL RUA CATARINA EUFÉMIA, COSTA DA CAPARICA 29 de junho de 2009 É um equipamento municipal construído no âmbito do Programa Polis da Costa da Caparica, criado com valências de informação, educação, sensibilização e monitorização ambiental, em particular sobre o património litoral e costeiro. Localizado junto ao Jardim Urbano na Costa da Caparica, o CMIA conta com um espaço polivalente, uma sala-ateliê de descoberta do litoral, uma biblioteca e mediateca, uma sala de reuniões e uma cafetaria, indo o destaque principal para o Aquário Virtual, um recurso inovador que recorre às novas tecnologias para dar a conhecer, de forma lúdica e interativa, a fantástica biodiversidade existente na costa atlântica de Almada.

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CENTRO MUNICIPAL DE TURISMO RUA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE ALMADA, 6, CACILHAS 19 de setembro de 2009

Um lugar de bem receber para o turismo promover

Localizado estrategicamente numa das principais portas de entrada no concelho, no topo da Rua Cândido dos Reis, o Centro Municipal de Turismo disponibiliza aos visitantes informação e um atendimento especializado sobre Almada. Este serviço público está instalado no núcleo histórico da Freguesia de Cacilhas, no edifício do antigo Quartel dos Bombeiros de Cacilhas, adquirido e requalificado pela câmara municipal, respeitando a traça original, seguindo a política da autarquia de refuncionalização de espaços patrimoniais em zonas históricas.

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LOJA DO MUNÍCIPE PRAÇA MOVIMENTO DAS FORÇAS ARMADAS, 9, ALMADA 6 de outubro de 2009 Localizada no centro de Almada, a Loja do Munícipe presta vários serviços municipais num mesmo espaço. A sua criação insere-se num conjunto de medidas tomadas pela autarquia para reforçar a atratividade do centro da cidade e, ao mesmo tempo, prestar um melhor atendimento aos cidadãos. Com um horário alargado, dispõe de instalações preparadas para cidadãos com mobilidade reduzida e bons acessos através de transportes públicos, nomeadamente MST e Flexibus. Disponibiliza ainda acesso à Internet, através de uma rede sem fios, e um posto local, sem custos para os utilizadores.

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SERVIÇO PÚBLICO E PARTICIPAÇÃO

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CEMITÉRIO E CREMATÓRIO DE VALE FLORES RUA DE VALE FLORES, FEIJÓ 1983 (início da construção do cemitério) 3 de março de 2011 (entrada em funcionamento do crematório) O Cemitério de Vale Flores foi construído pela autarquia nos anos oitenta para dar resposta às necessidades do concelho, sendo dotado do conceito inovador de cemitério-jardim. Em Almada, foi construído o primeiro crematório da região de Setúbal, no Cemitério Municipal de Vale Flores, num investimento 100% autárquico. O edifício dispõe de três espaços distintos: zona de acesso ao público (com área de atendimento, instalações sanitárias e sala de despedida), zona de funcionários e zona do forno crematório.

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SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS DE ÁGUA E SANEAMENTO PRAGAL 1990 e 2011 Os SMAS garantem o ciclo urbano da água a 100%, desde a captação, armazenamento, distribuição, recolha até ao tratamento das águas residuais. Foi com o Poder Local Democrático que se iniciou, em finais dos anos 70, um importante trabalho de obras e investimentos, com o Plano Municipal de Saneamento Básico, dotando o concelho de infraestruturas de saneamento e de abastecimento de água à população, anteriormente inexistentes. No âmbito da qualificação do serviço público, foi construído o edifício dos SMAS no centro do Pragal. Por outro lado, o edifício das Oficinas Gerais dos SMAS reúne num mesmo local um conjunto de atividades que estavam dispersas pelo concelho, nomeadamente ferramentaria, serralharia, carpintaria e armazém. Desta forma, torna-se mais eficiente e eficaz a resposta à população, permitindo diminuir custos, sem colocar em causa a qualidade do serviço prestado.

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SERVIÇO PÚBLICO E PARTICIPAÇÃO

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INFORMAÇÃO E PARTICIPAÇÃO Desde as primeiras eleições livres de 1976 que, em Almada, o Poder Local promove e cria condições para a participação ativa da população na vida do concelho, uma prática que se mantém, também, através das Tecnologias da Informação e Comunicação, com a presença da autarquia na Internet, reconhecida em 2009 com o Prémio E-municípios. Projetos estratégicos como o Metro Sul do Tejo (com a realização de 24 fóruns de participação), Almada Nascente – Cidade da Água, Almada Poente ou o Programa Polis, entre muitos outros, foram acompanhados e enriquecidos com as ideias dos almadenses. Além de serem chamados a pronunciar-se sobre temas específicos, os cidadãos – incluindo as crianças – são ouvidos regularmente, com o objetivo de darem o seu contributo para os destinos do concelho.

Sir Richard Rogers, Fórum de Participação público “Almada Nascente-Cidade da Água”

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HOSPITAL GARCIA E SEGURANÇADE ORTA PRAGAL 285 UNIDADES DE SAÚDE TRAFARIA | CHARNECA DE CAPARICA | FEIJÓ SOBREDA | CAPARICA | PRAGAL

INSTITUTO DE CARDIOLOGIA PREVENTIVA DE ALMADA CAPARICA COOPERATIVA ALMADENSE DE SOLIDARIEDADE CHARNECA DE CAPARICA UNIDADE DE CUIDADOS CONTINUADOS DA LIGA DOS AMIGOS DO HOSPITAL GARCIA DE ORTA FEIJÓ | LARANJEIRO JUSTIÇA PALÁCIO DA JUSTIÇA SEGURANÇA DIVISÃO DA PSP DE ALMADA PRAGAL ESQUADRA DA PSP DO LARANJEIRO QUARTÉIS DA GNR CHARNECA DE CAPARICA | COSTA DA CAPARICA

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SAÚDE, JUSTIÇA E SEGURANÇA

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Reflexo do estado do País no sector da saúde, o Concelho de Almada, em 1974, era essencialmente caracterizado pelo “velhinho” hospital da Misericórdia com cerca de 60 camas, junto aos Paços do Concelho, que, pouco depois, mantendo as mesmas camas, passou a hospital distrital para os concelhos de Almada, Seixal e Sesimbra. A restante rede de equipamentos básicos e avançados de saúde era quase inexistente, o que se refletia também nos dados nacionais, com a esperança média de vida nos 68 anos (enquanto hoje é de 79) e uma elevada taxa de mortalidade infantil (39 em cada 1000, contra 3,4 em 2012). Sendo a saúde uma competência do Estado Central e o Serviço Nacional de Saúde uma bandeira da democracia no pós-25 de abril, desde a primeira hora que o Poder Local se envolveu em ações concretas de reivindicação e apoio à sua defesa e garantia universal. Em Almada, essa ação foi (e continua a ser) visível através de todas as diligências feitas em prol da construção de uma rede de unidades de saúde, devidamente dimensionada, planeando, propondo e cedendo ao Ministério da Saúde terrenos municipais. Dessa intervenção resultaram já os edifícios erguidos na Trafaria, na Charneca de Caparica, no Feijó, na Sobreda, no Pragal e na Caparica, aguardando-se pelo Laranjeiro e Costa da Caparica, com terrenos já disponibilizados. Também a construção do Hospital Garcia de Orta, em 1991, é uma conquista do Poder Local, das populações e dos profissionais de saúde que, em conjunto, lutaram e conseguiram convencer os governantes da extrema urgência deste equipamento para os concelhos de Almada, Seixal e Sesimbra. Para retirar ao Governo o último dos argumentos para continuar a adiar a sua construção, a autarquia chegou mesmo a construir uma nova escola básica em apenas 28 dias, libertando rapidamente os terrenos ditos necessários no PIA. É neste quadro de intervenção, defendendo os interesses das populações, que o Município prossegue a sua ação com os restantes municípios, exigindo agora a construção de um novo hospital no Seixal, já que o atual Garcia de Orta deixou de ser suficiente para os três concelhos. Idêntica atenção tem sido dada às iniciativas das instituições particulares de solidariedade social, no que se refere à sua intervenção na área da saúde. Importantes equipamentos, como as novas instalações do Instituto de Cardiologia Preventiva de Almada, as unidades de cuidados continuados da Cooperativa Almadense de Solidariedade e da Liga dos Amigos do Hospital Garcia de Orta, mereceram, por parte do Município, a cedência de terrenos, além de importantes apoios financeiros, incluindo a isenção total de significativos valores de taxas de licenciamento.

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Também ao nível da justiça, sendo uma competência da Administração Central, o Município tem sido propositivo e interventivo. O Palácio da Justiça de Almada foi proposto pelo Município e construído em terrenos cedidos pela autarquia. Foi proposto e criado o Tribunal de Família e Menores. Foram instalados num edifício municipal o Tribunal Administrativo e o Tribunal do Trabalho, em resultado de uma continuada ação municipal. Ao nível da segurança, com instalações todas elas precárias, improvisadas e subdimensionadas em 1974, e decorrente da ação propositiva e reivindicativa da autarquia, foram construídos de raiz edifícios para a GNR na Costa da Caparica e na Charneca de Caparica, para a Divisão da PSP de Almada, no Pragal, e para a esquadra da PSP no Laranjeiro, tudo em terrenos propostos e cedidos pelo Município. Melhoraram as condições de trabalho das forças de segurança e aumentaram os efetivos, embora em número insuficiente. O Município continua a reclamar o reforço dos efetivos, a criação de instalações para as forças de segurança na zona do PIA – Caparica e a abertura da esquadra da PSP em Almada Velha, já colocada à disposição em edifício municipal, a título gratuito.

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HOSPITAL GARCIA DE ORTA AVENIDA TORRADO DA SILVA, PRAGAL 16 de dezembro de 1991 O Hospital Garcia de Orta é a unidade que presta cuidados de saúde diferenciados à população dos concelhos de Almada, Seixal e Sesimbra, assumindo-se como um hospital de referência para a Península de Setúbal e a zona Sul do País. A sua concretização resulta da persistência da câmara municipal junto da Administração Central, de forma a substituir o velho hospital de 60 camas, localizado no centro histórico de Almada. Em 1988, a autarquia conseguiu mesmo construir uma escola em 28 dias, para que o terreno ficasse rapidamente desocupado, tirando pretextos para a não construção do hospital. Atualmente, esta unidade de saúde é insuficiente para dar resposta a estes três concelhos, defendendo o Município de Almada a construção do hospital do Seixal.

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UNIDADES DE SAÚDE Durante a década de 80, o Município reivindicou do Poder Central a melhoria de cuidados de saúde primários para a população, a par da luta pelo hospital. A partir da década de 90, graças à cedência de terrenos por parte do Município ao Ministério da Saúde e da sua persistência, avançou a concretização de uma série de novas unidades. Assim, a autarquia, que não tem competências diretas nesta área, assegurou as condições para a construção dos centros de saúde da Trafaria, Charneca de Caparica, Sobreda, Pragal, Feijó e Caparica, pressionando a Administração Central para o avanço e conclusão destas obras essenciais à qualidade de vida dos almadenses.

Centro de Saúde da Trafaria entrou em funcionamento em 1991

Centro de Saúde da Caparica entrou em funcionamento em 2005

Centro de Saúde da Charneca de Caparica entrou em funcionamento em 1999

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SAÚDE, JUSTIÇA E SEGURANÇA

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Centro de Saúde do Feijó entrou em funcionamento em 2001

Centro de Saúde da Sobreda entrou em funcionamento em 2001

Centro de Saúde do Pragal entrou em funcionamento em 2000

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INSTITUTO DE CARDIOLOGIA PREVENTIVA DE ALMADA RUA MANUEL TITO DE MORAIS, 2, CAPARICA 11 de novembro de 2011 No Monte de Caparica, numa zona privilegiada junto ao Polo Universitário, funcionam as instalações do Instituto de Cardiologia Preventiva de Almada, uma instituição sem fins lucrativos que é uma referência na prevenção e no tratamento das doenças cardiovasculares. O edifício foi construído num terreno cedido pela autarquia, tendo a câmara municipal isentado o Instituto do pagamento de taxas urbanísticas, no âmbito da política de apoio a entidades que constroem equipamentos de natureza social no concelho. No moderno espaço funcionam os serviços administrativos, as consultas, os exames de diagnóstico, a cozinha pedagógica, o SPA médico e o ginásio.

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COOPERATIVA ALMADENSE DE SOLIDARIEDADE VALE FETAL, CHARNECA DE CAPARICA 2013 (em construção) A Cooperativa Almadense de Solidariedade vai ter uma Unidade de Cuidados Continuados. O edifício, localizado em Vale Fetal, tem capacidade para cerca de 60 utentes. Terá ginásio, área de fisioterapia, hidroterapia, refeitório, sala de convívio e zona administrativa, entre outras valências. A autarquia cedeu o terreno, por permuta com o edifício da antiga Cooperativa Almadense, em Almada Velha, isentou as obras de taxas municipais e contribuiu financeiramente para a concretização deste projeto essencial para a reabilitação de utentes após internamento hospitalar.

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UNIDADE DE CUIDADOS CONTINUADOS DA LIGA DOS AMIGOS DO HOSPITAL GARCIA DE ORTA PRACETA BARTOLOMEU CONSTANTINO, FEIJÓ-LARANJEIRO 2013 (em construção) A concretização da Unidade de Cuidados Continuados Integrados conta com o apoio da câmara municipal, que doou o terreno com 5 mil m2, isentou a obra de taxas municipais e contribuiu financeiramente para a construção do edifício. Este equipamento, com capacidade para 120 utentes, vai disponibilizar serviços destinados à convalescença, recuperação e reintegração de doentes crónicos e pessoas em situação de dependência. No mesmo complexo vai funcionar o lar para idosos, com 60 camas e gabinetes médicos para consultas de especialidade.

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PALÁCIO DA JUSTIÇA RUA MARCOS DE ASSUNÇÃO, PRAGAL 5 de novembro de 2003 O Tribunal da Comarca de Almada – Palácio da Justiça resulta da iniciativa da Câmara Municipal de Almada, que propôs a sua construção ao Ministério da Justiça, tendo cedido um terreno com 4600 m2 para o efeito e acompanhado este processo ao longo de vários anos. O tribunal localiza-se estrategicamente junto ao Almada Business Center, uma zona dotada de uma nova centralidade, com um hotel de quatro estrelas, uma ampla praça, zonas comerciais e espaços para escritórios. No Concelho de Almada, os Tribunais do Trabalho, Administrativo e Fiscal estão instalados num edifício municipal, no Largo Gabriel Pedro.

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DIVISÃO DA PSP DE ALMADA RUA DIREITA DO PRAGAL, 1, PRAGAL 1999 Localizada no Pragal, a sede da Divisão da PSP de Almada foi construída de raiz num terreno cedido pela câmara municipal, depois de um processo com cerca de 10 anos, em que o Poder Local pressionou a Administração Central para uma maior resposta às questões de segurança no concelho. O novo edifício criou as condições para aumentar o número de efetivos e melhorar o atendimento à população, nomeadamente através do policiamento de proximidade. Com o objetivo de ter um concelho cada vez mais seguro, a autarquia criou, também na década de 90, o Conselho Municipal de Segurança dos Cidadãos.

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ESQUADRA DA PSP DO LARANJEIRO RUA DOS ÁLAMOS, 20, LARANJEIRO 1 de fevereiro de 2005 Após mais de 15 anos de esforços por parte do Município junto do Governo, foi construída a Esquadra da PSP do Laranjeiro-Feijó, num terreno cedido pela câmara municipal. Este foi o resultado de um longo processo, com reuniões de autarcas com vários governantes, de tomadas de posição da Assembleia Municipal e de Juntas de Freguesia, de pareceres do Conselho Municipal de Segurança e de manifestações da população. Esta unidade é fundamental no exercício de policiamento de proximidade nas Freguesias do Laranjeiro e do Feijó.

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QUARTÉIS DA GNR CHARNECA DE CAPARICA RUA CAPITÃES DE ABRIL, CHARNECA DE CAPARICA 3 de março de 2006 COSTA DA CAPARICA RUA PEDRO ÁLVARES CABRAL, 29, COSTA DA CAPARICA 29 de junho de 2010 O terreno onde se localizam as instalações da GNR na Charneca de Caparica foi cedido pela câmara municipal que, durante anos, reivindicou a sua construção. Antes da construção deste quartel, os efetivos da GNR estavam aquartelados no Castelo de Almada, em Almada Velha, embora a sua área de intervenção fossem as Freguesias da Charneca de Caparica, Sobreda e Caparica. Quinze anos depois da cedência do terreno por parte da câmara municipal, foram também construídas as novas instalações do Posto da Guarda Nacional Republicana na Costa da Caparica, substituindo o antigo espaço, há décadas provisório. Este é um equipamento essencial para melhorar as condições de trabalho dos militares que, no novo edifício, têm camarata, refeitório, gabinetes de trabalho, garagem e sala de formação. O Posto da GNR localiza-se junto à frente urbana de praias.

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Edição Câmara Municipal de Almada © 2013 Textos Miguel Ribeiro e Sandra Guerreiro Frases Placas de Inauguração e/ou 1.ª Pedra: Nuno Gomes dos Santos Fotografia José Figueira Sandra Ramos Anabela Luís Arquivo da Câmara Municipal de Almada Design Henrique Cayatte Design Pré-impressão Eduardo Pulido Impressão SIG – Sociedade Industrial Gráfica, Lda. Revisão António José Massano Tiragem 750 exemplares ISBN 978-989-8668-02-8 Depósito Legal 362 576/13

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