Saúde Mais Próxima (junho 2013)

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Saúde mais próxima N.º 2 * junho 2013 * Distribuição gratuita

Mais humanistas e ainda mais responsáveis. 6 Hospital testa equipamento que antecipa recuperação de doentes. 11 Fundação PT oferece sistema BabyCare. 13 Artrite Reumatóide discutida entre profissionais e doentes. 16

Centro Hospitalar integra projeto piloto em eficiência energética

Centro Hospitalar Cova da Beira integra ECO.AP, projeto piloto do programa para a eficiência energética nos edifícios da Administração Pública e apresenta os dados da Campanha de Sustentabilidade lançada em julho de 2012. 4


Hospital da Covilhã integra projeto piloto de eficiência energética na Administração Pública

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Congresso de Técnicos de Anatomia Patológica reúne cerca de 300 profissionais na região

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Mais humanistas e ainda mais responsáveis

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12 serviços certificados pela Bureau Veritas

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Hospital com Sessões Clínicas há oito anos

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Hospital vai testar equipamento que antecipa recuperação de doentes

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12 Medicamentos analisados por sistema de vigilância 13 Fundação PT oferece sistema Babycare 14 e 15 Miguel Castelo Branco integra júri dos prémios Bial 16 Grau de satisfação de utentes supera os 90 por cento 17 Manual de combate à violência de género 17 Horário de atendimento alargado no Fundão 18 Ação criativa de sensibilização para a higienização das mãos 18 Liga dos Amigos assina protocolos com sete instituições 19 Workshop de Dislipidémia para profissionais de saúde 19 Artrite Reumatóide discutida entre profissionais e doentes 20 Ordem distingue oito médicos no distrito 20 Themudo Barata entrevistado na TSF 21 Médicos na Semana do Bebé de Olhão 22 Grávidas ainda mais vigiadas


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Resultado de equipa

Nuno Reis Director do Serviço de Comunicação, Marketing e Eventos

O Centro Hospitalar Cova da Beira alicerçado numa política de gestão criteriosa dos recursos disponíveis, envolvendo em proximidade todos os colaboradores na forma mais eficiente nessa mesma prática de gestão, tem desenvolvido ferramentas e meios para contribuir positivamente na diminuição de despesas e de custos operacionais. Uma das formas que contou com a colaboração de todos, transformou-se numa Campanha de Sustentabilidade, hoje na sua segunda fase, tendo por pressupostos a poupança directa nos custos de consumo de água, energia elétrica, gás e o contributo institucional para a sustentabilidade ambiental. Numa primeira fase, no último semestre de 2012, desafiamos todos à soma de pequenos gestos em favor de uma poupança maior.

Colaboradores, utentes e famílias participaram ativamente nesta campanha, somando ao impacto positivo da proteção ambiental, a poupança de cerca de 43 mil Euros da fatura anual no consumo de água. Condicionantes várias, fizeram com que o valor relativo à fatura da energia não diminuísse, embora o consumo efetivo tivesse diminuído ligeiramente em relação a períodos homólogos.

em outras instituições de saúde, mereceram já o reconhecimento do Ministério da Saúde, considerando o CHCB como uma das instituições públicas pioneiras do Programa Eficiência Energética na Administração Pública. Acreditamos que junto daqueles a quem servimos, potenciaremos esta poupança e contribuiremos a cada passo para um ambiente mais sustentável.

Em curso com uma segunda fase de campanha, pretendemos ir mais além, dispondo de novas ferramentas e meios, motivados e galvanizados com os sucessos anteriores, queremos um CHCB mais amigo do ambiente e mais criterioso quanto aos consumos de energia e de água. Este esforço coletivo, os resultados práticos da primeira fase e a possibilidade de aplicabilidade

Newsletter de informação do Centro Hospitalar Cova da Beira N.º 2 * junho 2013 * Distribuição gratuita Design e conteúdos Gabinete de Comunicação e Marketing Créditos fotográficos

ADENE - 4 Bial - 14-15 Duarte Sequeira - 7 Gabinete de Comunicação e Marketing - 5, 8-10, 13, 17-20, 22 Gabinete de Eventos - 18 Gabinete do Utente - 16 Marta Bernardo - 7 Ordem dos Médicos - 20 Pedro Galhano - 3, 8-9 Pedro Lopes - 6 Sérgio Pereira - 7

Colaboradores, utentes e famílias participaram ativamente nesta campanha, somando ao impacto positivo da proteção ambiental, a poupança de cerca de 43 mil Euros da fatura anual no consumo de água.

Participe e faça chegar novidades e os seus comentários ao Gabinete de Comunicação e Marketing do Centro Hospitalar Cova da Beira através do e-mail cme(at)chcbeira.minsaude.pt ou pelo 275 330000 (ext. 11501 e 11502).


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Hospital da Covilhã integra projeto piloto de eficiência energética Hospital Pêro da Covilhã «vai integrar o projecto piloto do programa para a eficiência energética nos edifícios da Administração Pública», designado ECO.AP, anunciou Miguel Castelo Branco. O presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar Cova da Beira foi o único responsável de instituições de saúde portuguesas a participar na sessão sobre Eficiência Energética no Estado realizada no âmbito da conferência «Mais Eficiência. Mais Sustentabilidade. Mais Futuro», organizada pela Agência Para a Energia (ADENE), em Lisboa, no dia 31 de Maio. Na sessão foram apresentados os resultados da primeira fase da campanha de sustentabilidade, lançada há um ano. «Só com medidas comportamentais dos colaboradores

alcançámos uma poupança de 43 mil euros em relação a 2011», disse Miguel Castelo Branco. «Os resultados são positivos mas pretendemos alcançar ganhos ainda maiores, introduzindo a componente tecnológica para melhorar a eficiência energética», acrescentou. A intervenção do presidente do conselho de administração do CHCB precedeu a assinatura de um protocolo entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Economia, no âmbito do programa ECO.AP, com vista «a optimizar o consumo de energia no Serviço Nacional de Saúde». Segundo o Governo, «este protocolo permitirá arrancar com o processo de concursos para a contratação de serviços a empresas de serviços energéticos, ajudando a dinamizar este sector, gerando mais emprego,

engenharia e tecnologia portuguesa, ajudando na exportação de conhecimento e crescimento da economia». O objectivo é obter um nível de eficiência energética «na ordem dos 30% até 2020 nos organismos e serviços da Administração Pública e obter esta eficiência sem aumento da despesa pública, permitindo ao mesmo tempo o estímulo da economia no sector das empresas de serviços energéticos», estimando-se uma poupança de até 300 milhões de euros por ano. Segundo o executivo, o Hospital de Santa Maria consome o equivalente à cidade de Beja e reduzir em 30% este consumo «equivale ao consumo da cidade do Fundão».


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Congresso de Técnicos de Anatomia Patológica 1

XIV Congresso de Técnicos de Anatomia Patológica realizado entre 17 e 19 de Maio na Covilhã e Fundão e que reuniu especialistas (técnicos e médicos), nacionais e internacionais num total de 300 participantes.

3 1 Audiência atenta no XIV Congresso Técnico de Anatomia Patológica, cujos trabalhos decorreram no Hotel Alambique d’Ouro, no Fundão 2 Equipamento de patologia digital para análise de microestruturas em demonstração

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3 Rosa Tomé (esquerda), membro da comissão organizadora do Congresso e Rosa Ballesteros, Diretora Clínica do Centro Hospitalar Cova da Beira

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Área social do Congresso

5 Fernando Schmitt, professor e investigador do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP) no decurso da sua palestra

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Vista geral de uma das salas do Congresso


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Cerimónia da Bata Branca

Mais humanistas e mais responsáveis Mais de uma centena de estudantes do 3º ano do Mestrado Integrado em Medicina receberam no dia 22 de Maio a bata branca numa cerimónia que marcou a passagem dos alunos do ciclo básico para o ciclo clínico passando, por isso, a ter mais contato com os doentes nos hospitais e centros de saúde da região. «A cerimónia é um ponto de viragem importante no percurso académico dos estudantes pretendendo consciencializá-los dos valores e princípios que orientam a relação de um médico com a sociedade e, particularmente, com os doentes», disse Leonor Leão, antiga aluna da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior (FCS-UBI) e porta-voz da comissão organizadora. «Se é dado a estes estudantes o privilégio de contactarem com pessoas doentes não podemos deixar de lhes pedir que em troca assumam um conjunto de responsabilidades éticas e profissionais embora ainda não sejam médicos», acrescentou a jovem médica interna do Centro Hospitalar Cova da Beira.

A cerimónia foi realizada no Grande Auditório da Faculdade de Ciências da Saúde e contou com a participação de José Manuel Silva, Bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Castelo Branco, Diretor do Mestrado Integrado em Medicina e Luís Taborda Barata, presidente da FCS-UBI. Os estudantes receberam o Manual de Recomendações Éticas e Profissionais do Estudantes de Medicina da FCSUBI. Assunção Vaz Patto e Joaquim Viana, ambos professores do curso de Medicina, apadrinharam a cerimónia. Depois de vestirem a bata branca símbolo associado à prática clínica em todo o mundo - os estudantes assumiram, a uma só voz, um conjunto de regras éticas e profissionais que orientam o exercício da profissão e a relação do médico com o doente. Miguel Castelo Branco, diretor do mestrado integrado em Medicina, Joaquim Viana e Assunção Vaz Patto, professores do curso de Medicina e padrinhos da cerimónia, entregam a «bata branca» a Ana Rita Presa.


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INQUÉRITO 1. Qual o significado que atribui à cerimónia da Bata Branca? 2. O que representa a sua presença mais assídua nos corredores e consultórios das unidades de saúde da região e o contacto com doentes? 3. Teoricamente, faltam três anos para concluir o Mestrado Integrado em Medicina. O que o levaria a optar por uma das três unidades hospitalares da Beira Interior para realizar o internato de especialidade e porquê?

Marta Bernardo 21 anos, Alvalade 1. A cerimónia é, para mim, um juramento. Lêmos princípios éticos em uníssono e, por isso, todos somos testemunhas do juramento de cada um dos nossos colegas. Sendo assim, devemos fazer tudo por honrá-lo. 2. O início dos anos clínicos trazem consigo uma responsabilidade acrescida porque mais do que capacidades meramente técnicocientífica de diagnosticar e tratar, os doentes procuram um ser que compreenda aquilo pelo que estão a passar. Vestindo a bata seremos encarados pelos doentes como mais um médico e devemos agir condignamente, respeitando a profissão que escolhemos para nós. 3. Honestamente, ainda não pensei sobre as minhas escolhas para o Internato de Especialidade mas não excluo a região da Beira Interior. Aqui as pessoas são próximas. Desde que cheguei, há 3 anos atrás, nunca consegui sentir-me excluída. A Covilhã é uma cidade maravilhosa, que faz já parte de mim, e estou ansiosa pelo que me trará nos próximos 3 anos.

Três alunos da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior que entraram no ciclo clínico do Mestrado em Medicina explicam o que representou a cerimónia e o que os levaria a ficar a ficar na região após a conclusão do curso.

Duarte Sequeira 20 anos, Covilhã 1. A cerimónia da bata branca, mais do que o assinalar da transição para os anos clínicos, deve ser entendida como um lembrar de qual o papel e responsabilidade do médico nos cuidados de saúde, a nível técnico e humano. 2. Implica novas oportunidades de aprendizagem, desafio e responsabilidade, ao aproximar-se o momento de atingirmos o nosso objectivo: ser médico. 3. A existência de vaga numa especialidade na qual me reveja e as oportunidades que possam estar associadas. A vinculação à região na altura em questão, nomeadamente a nível familiar, será também fator a pesar.

Sérgio Pereira 23 anos, Castro Daire 1. Significa entrar numa fase mais adulta e madura da nossa aprendizagem quer como estudantes quer como pessoas. O simbolismo não parte tanto do vestir a bata por si só mas sim de compreender o “peso” e da responsabilidade de salvar e cuidar de vidas. 2. Representa pôr em prática toda a componente teórica e poder aplicála numa componente prática muito mais interessante e motivadora. É importante que tenhamos a perceção de como agir com casos que não vêm nos livros e, com isso, desenvolver o nosso lado humanístico. 3. Pela familiarização com os vários serviços de especialidade que já contactámos e pela facilidade de adaptação quer ao serviço quer às pessoas. Acresce ainda a excelência dos serviços de especialidade das unidades hospitalares da Beira Interior e a qualidade de vida que caracteriza a região.


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12 serviços hospitalares certificados

Unidade de Cuidados Intensivos e Pediatria obtêm, pela primeira vez, a certificação total. Conheça as reaçõesde quatro* Directores de Serviço na página seguinte.

O Serviço de Pediatria e a Unidade de Cuidados Intensivos do Centro Hospitalar Cova da Beira receberam, pela primeira vez, o certificado de qualidade atribuído pelo cumprimento da norma europeia ISO 9001:2008.

Bureau Veritas certificou a 17 de maio de 2013 os serviços do Centro Hospitalar Cova da Beira. O certificado é válido por três anos.

O Serviço de Pediatria garantiu a certificação em todas as áreas que vão da Neonatologia à Urgência Pediátrica, internamento e Consulta Externa. Estes dois Serviços juntam-se a mais 10 que obtiveram a revalidação da certificação: Consultas Externas, Anatomia Patológica, Patologia Clínica, Imunohemoterapia, Farmácia, Gabinete de Gestão da Qualidade, Recursos Humanos, Núcleo de Formação, Serviço de Instalações e Equipamentos e Unidade de Medicina Reprodutiva. A certificação dos Serviços do CHCB foi atribuída pela Bureau Veritas, empresa francesa que atua na certificação, com

Hospital de Dia, Unidade de AVC’s, Cirurgia de Ambulatório e da Comissão de Controlo da Infeção. mais de 80 mil empresas certificadas em 140 países e reconhecida por mais de 40 organismos de Acreditação nacionais e internacionais segundo o referencial ISO 9001. Até ao final do ano, o CHCB aguarda a certificação do Bloco Operatório,

A certificação junta-se à Acreditação da Joint Commission Internacional servindo ambas para garantir que todas as atividades cumprem requisitos de qualidade e segurança do doente, baseados nas melhores práticas internacionais.


9 “Demos cumprimento a um requisito de funcionamento dos Centros de Procriação Medicamente Assistida, que recomendam que estes serviços tenham um sistema de gestão baseado na norma ISO 9001:2008 certificado por uma entidade externa. A conformidade com os requisitos da norma e o empenho de todos os colaboradores na manutenção da certificação e do sistema de gestão da qualidade reflecte-se nos bons resultados das avaliações externas a que temos sido submetidos e também no elevado grau de satisfação dos nossos utentes.”

Olímpia Fonseca Diretora dos Serviços Farmacêuticos

António Olliani Diretor da Unidade de Medicina de Reprodução

“A norma ISO 9001:2008 proporciona orientação para atingir, através de uma abordagem da gestão pela qualidade, o sucesso sustentado de qualquer serviço/ organização, num ambiente complexo, exigente e em constante mutação. Esta Norma promove a auto-avaliação como uma ferramenta importante para a revisão do nível de maturidade do serviço/organização, abrangendo a sua liderança, estratégia, sistema de gestão, recursos e processos, com a finalidade de identificar áreas de forças e de fraquezas e oportunidades de melhoria ou de inovação, ou de ambos. Proporciona ainda orientação para a melhoria sistemática e contínua do desempenho global do serviço/organização.”

Rosa Ballesteros Diretora da Consulta Externa “O serviço de Consulta Externa presta cuidados de saúde diferenciados, fornecendo aos seus utentes uma combinação de serviços de saúde com vista a optimizar a saúde da população, pelo que os esforços para melhorar a qualidade do serviço prestado pelas Consultas Externas são fundamentais para atingir essa meta.A certificação da Consulta Externa vem confirmar e reconhecer os esforços dos colaboradores que têm sido feitos em prol da melhoria dos cuidados de saúde prestados por este serviço. Deixo aqui também um sincero agradecimento a todos os que intervieram directa ou indirectamente no processo de certificação da Consulta Externa.”

Ricardo Costa Diretor da Unidade de Neonatologia “Este certificado é o resultado de um trabalho continuo de toda uma equipa em prol do bem estar do Recém Nascido, mas é mais uma responsabilidade no sentido deste trabalho continuar e manter esta melhoria nos cuidados, permitindo aos pais uma segurança no local do nascimento do seu filho.”

* Quatro dos 12 Diretores de Serviço responderam ao questionário enviado pela equipa da Saúde Mais Próxima.


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Hospital com sessões clínicas há oito anos Destinadas a profissionais de Saúde, estudantes de Medicina e de Enfermagem, as Sessões Clínicas têm como objetivo a atualização periódica de conhecimentos possibilitando, desta forma, a discussão de temas teórico-práticos, resultados de investigação e casos clínicos. Realizam-se há oito anos e são coordenadas pelo médico gastrenterologista Carlos Casteleiro.

Saúde Mais Próxima (SMP):- O que são as sessões clínicas? Carlos Casteleiro (CC) - São apresentações, praticamente semanais, de temas clínicos de várias áreas da Medicina. SMP - A quem se destinam? CC - Destinam-se a todos os profissionais de saúde e a estudantes, nomeadamente de Medicina e Enfermagem. SMP - Com que objetivo são realizadas? CC - São realizadas com o objetivo dos profissionais de saúde terem a formação que é fundamental para actualização de conhecimentos. SMP - São mais os profissionais de saúde ou os estudantes de Medicina que procuram as sessões clínicas? CC - Todos em geral, mas os alunos mais importantes são aqueles dos chamados anos clínicos, que é a partir do 4º ano.. SMP - Com que regularidade são realizadas? CC- São realizadas já quase todas as 5ª Feiras, havendo períodos de intervalo, nas férias. SMP - Quando começaram? CC - Começaram a decorrer há já

8 anos, ininterruptamente e podemos dizer que é dos únicos Hospitais do País que o faz, senão o único.

SMP - Quanto tempo dura uma sessão clínica e que temas aborda? CC - Dura uma hora e aborda todas as áreas da Medicina, porque está aberto a todas as especialidades. SMP - Há intenção de publicar, pelo menos os resumos, e deixar para o futuro os casos clínicos debatidos? CC - É uma nossa intenção, mas que não tem sido fácil, mas o caminho no futuro tem que ser esse. SMP - A multidisciplinaridade na abordagem dos casos clínicos tem sido positiva e com resultados práticos quando os profissionais de saúde se deparam, posteriormente, com casos semelhantes? CC - É evidente que esse é um dos grandes objetivos destas sessões, entre outros. SMP - Os níveis de participação estão de acordo com as expectativas? CC - Sim, por vezes ultrapassámos, mas nas últimas sessões tem-se verificado uma ligeira baixa. SMP - As sessões realizam-se apenas com a «prata da casa» (leia-se hospitais da região e investigadores

da Faculdade de Ciências da Saúde) ou os organizadores das sessões clínicas procuram contributos de especialistas nacionais e estrangeiros? CC - Temos tido para além dos Médicos, Enfermeiros, Farmacêuticos, analistas, Professores da UBI, participações de outros Hospitais e organismos da saúde a nível nacional. SMP - Os casos que chegam às sessões clínicas são todos os casos complexos e difíceis ou desses apenas chegam uma parte? CC - Como compreende, há de tudo um pouco, mas o fundamental é haver discussão e falarmos sobre os vários temas da medicina. SMP - Os caos tratados nas sessões clínicas transformam-se em material de ensino para os estudantes de Medicina? CC - Todos os casos de que se fale de Medicina são sempre importantes, para os alunos seja qual for a área médica, assim como para qualquer profissional de saúde. SMP - Sente que há envolvimento por parte dos profissionais de saúde para participar nas sessões clínicas e, também, para proporem casos para discussão? CC - Sinto que há envolvimento de todos os profissionais de saúde, mas nos últimos tempos nota-se uma diminuição da participação, o que me está a preocupar, no entanto pensamos que é só passageiro e de que nada de especial se trata.


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Equipa da ISiMUV, liderada por Luís de Matos e Nuno Reis, Assessor do Conselho de Administração do CHCB

Hospital vai testar equipamento que antecipa recuperação de doentes

Mão mecânica e tapete associados a conteúdo multimédia integram o projeto ISiMUV O projecto ISiMUV desenvolvido por uma equipa de estudantes da Universidade da Beira Interior venceu o prémio da conferência saúdecuf destinado à categoria de «equipamento».

O projecto foi submetido à conferência saúdecuf com o apoio do Centro Hospitalar Cova da Beira que irá testar o equipamento no serviço de Medicina Física e Reabilitação.

O equipamento pretende aumentar o número de horas de fisioterapia em doentes que necessitam de tratamento de recuperação, particularmente os que são vítima de Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Segundo Luís de Matos, «os primeiros testes devem começar no último trimestre deste ano após a conclusão do protótipo» que inclui uma mão mecânica, um tapete e conteúdos multimédia destinados ao doente e ao técnico de fisioterapia.

e detectar quais os movimentos correctos ou incorrectos», acrescentou Luís de Matos.

Com esse equipamento, «o fisioterapeuta poderá controlar à distância e em tempo real os movimentos feitos pelos pacientes

«Além de antecipar a recuperação, o equipamento reduzirá custos hospitalares e de deslocação dos doentes ao hospital», concluiu.

O ISiMUV foi desenvolvido pela equipa do engenheiro informático Luís de Matos, reconhecido internacionalmente através do projecto Wi-GO.


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Medicamentos analisados por sistema de vigilância Os Serviços Farmacêuticos do Centro Hospitalar Cova da Beira recebeu dia 25 de maio, uma menção honrosa no 3º Congresso Internacional de Qualidade em Saúde e Segurança do Doente com um trabalho sobre o Sistema de Farmacovigilância Activa para dois medicamentos anticoagulantes.

os novos medicamentos (rivaroxabano e dabigatrano ) no internamento e na Consulta de Coagulação do CHCB.

A famacovigilância visa melhorar a qualidade e segurança através da detecção, avaliação e prevenção de reacções adversas a medicamentos.

Segundo os dados do estudo «foram reportadas algumas hemorragias pouco graves que não necessitaram de suspensão de terapêutica após reavaliação médica».

Entre Agosto de 2012 e Fevereiro de 2013 foram avaliados 55 doentes que iniciaram tratamento com

Idalina Freira, Maria Olimpia Fonseca, Filipa Pereira, Mónia Guardado e Jorge Martinez foram os autores do trabalho que pretende «fortalecer e incentivar a farmacovigilância a nível hospitalar» sendo para isso necessário

Em mais de metade dos doentes avaliados o sistema detectou reacções adversas pouco graves como fadiga, náuseas e obstipação.

«um maior número de doentes e maior tempo de utilização para avaliar a segurança dos novos anticoagulantes orais a longo prazo».


13 David Lopes, Administrador da PT entrega certificado do sistema BabyCare ao Presidente do Conselho de Administração

Fundação PT oferece sistema BabyCare 8 câmeras de vídeo estão a ser instaladas até final de julho

A Unidade de Neonatalogia do Centro Hospitalar Cova da Beira (CHCB) vai receber oito equipamentos BabyCare, uma solução tecnológica complementar à visita na maternidade, que permite aos pais de bebés prematuros acompanhar os filhos a partir de casa ou de qualquer lugar com acesso à Internet. Os equipamentos são oferecidos pela Fundação Portugal Telecom devendo ser instalados nas incubadoras até ao final de Julho.

O protocolo entre o CHCB e a Fundação PT foi assinado na véspera do Dia Mundial da Criança (31 de Maio) no auditório do CHCB numa cerimónia em que participaram Miguel Castelo Branco, presidente do conselho de administração do CHCB, Carlos Rodrigues, director do Serviço de Pediatria, David Lopes do conselho de administração da PT e Graça Rebocho da Fundação PT. Através das câmaras de vídeo que serão instaladas nas incubadoras, os pais dos bebés poderão ter um contacto constante com os seus filhos, 24 horas por dia. O acesso à imagem correta e a segurança no acesso a cada imagem é feito pela autenticação do utilizador, mediante uma palavra-chave atribuída pelo hospital. O sistema Babycare está em funcionamento nas maternidades Alfredo da Costa, em Lisboa, Júlio Dinis, Porto; Unidade Local de Saúde do Nordeste, Bragança; Hospital do Divino Espírito Santo, Ponta Delgada e no Hospital Beatriz Ângelo, em Loures.


14 O presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar Cova da Beira, Miguel Castelo Branco, integrou o júri do prémio Bial que este ano distinguiu um investigador canadiano, cujo trabalho abre novos caminhos no diagnóstico e tratamento das doenças neurodegenerativas. e um português que apresentou dados relevantes para o diagnóstico precoce e melhor caracterização das fases iniciais da Retinopatia Diabética Os prémios foram entregues no dia 14 de Maio numa cerimónia realizada no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), no Porto.

Miguel Castelo Branco integra júri dos prémios Bial

Doenças neurodegenerativas dão prémio a investigador canadiano O investigador Peter St. GeorgeHyslop recebeu o Grande Prémio Bial Medicina/2012 no valor de 200 mil euros, depois de estabelecer a base para um diagnóstico precoce e para estratégias clinicamente viáveis para doenças neurodegenerativas, atualmente incuráveis, como Alzheimer. Professor de Neurologia, diretor do Centro para a Investigação de Doenças Neurodegenerativas da Universidade de Toronto e docente de Neurociências Experimentais na Universidade de Cambridge, Peter St. George-Hyslop conta com extenso trabalho de pesquisa em torno da compreensão das causas e dos mecanismos moleculares que conduzem àquele tipo de doenças, tais como Alzheimer, Parkinson e Demência Fronto-Temporal.. Retinopatia diabética premeia investigador português Na cerimónia foi ainda entregue Prémio BIAL de Medicina Clínica 2012, no valor de 100 mil euros, atribuído ao investigador José CunhaVaz, presidente da Associação para a Investigação Biomédica e Inovação em Luz e Imagem, pelo seu trabalho «Retinopatia Diabética: novas perspetivas para um tratamento personalizado». O trabalho apresenta dados relevantes para o diagnóstico precoce e melhor caracterização das

fases iniciais da Retinopatia Diabética, complicação ocular mais grave associada à diabetes mellitus. Esta investigação abre novas portas para a prevenção e terapêutica personalizada dos casos de perda de visão associada à Diabetes. A edição Prémio BIAL 2012 atribuiu ainda duas Menções Honrosas a dois trabalhos de investigação distintos, da autoria de Manel Esteller, diretor do

Programa de Epigenética e Biologia do Cancro do Instituto de Investigações Biomédicas de Bellvitge, em Barcelona, e a Pedro Medina, da Universidade de Granada. Em comum, apresentam o facto de se centrarem nos fatores genéticos associados ao cancro.


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Prémios Bial em números 62

candidaturas recebidas

44

candidaturas de investigadores portugueses

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candidaturas de investigadores de Espanha, Brasil, Itália, Alemanha, Canadá, Grécia e República Dominicana

1984

ano de criação Membros do júri do Prémio BIAL 2012, presidido por Prof. Doutor António de Sousa Pereira e constituído por Miguel Castelo Branco (CHCB/ FCS-UBI), Maria João Marques Gomes (FCM-UNL), Adelino Leite Moreira (FM-UP), António Martins da Silva (ICBAS-UP), Luís Providência (FM-UC), Nuno Sousa (ECS-UM) e Rui Victorino (FM-UL)

580

obras candidatas

1315

investigadores envolvidos

Prémio contempla duas modalidades Grande Prémio BIAL de Medicina (200.000 euros) visa galardoar uma obra intelectual escrita especificamente para este propósito, de índole médica, com tema livre, que represente um trabalho de grande qualidade e relevância científica. Prémio BIAL de Medicina Clínica (100.000 euros) visa galardoar uma obra intelectual escrita especificamente para este propósito, de índole médica, com tema livre e dirigida à prática clínica, que represente um trabalho de grande qualidade e relevância. Pelo menos um dos autores tem de ser médico nacional de um país de expressão oficial portuguesa. Menções honrosas (10.000 euros cada)

231

autores distinguidos em 15 edições

35

obras publicadas com 300.000 exemplares distribuídos pela classe médica e científica


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Grau de satisfação de utentes superior a 90 por cento Os utentes do Centro Hospitalar Cova da Beira estão globalmente satisfeitos com os serviços prestados, mas valorizam mais os internamentos e as consultas externas do que atendimento nas urgências, revela um estudo realizado pelo Gabinete do Utente com base em questionários, realizado em 2012.

Nuno Abreu, Coordenador do Gabinete do Utente do Centro Hospitalar Cova da Beira

Os dados do estudo indicam graus de satisfação que variam entre os 90 por cento na urgência e os 97 por cento na consulta externa e internamento. «As estatísticas demonstram um nível de satisfação elevado e isso faz-nos acreditar que estamos a trilhar o caminho certo na prestação de cuidados de saúde à população», disse Nuno Abreu, oordenador do Gabinete do Utente. Os questionários, disponíveis em todos os serviços, constituem um

meio eficaz para os utentes se expressarem livremente demonstrando a sua opinião, sugestão ou crítica sobre os serviços prestados. «Esta prática tem permitido melhorar o acompanhamento dos cuidados prestados à população num ambiente de qualidade e exigência que caracteriza a instituição», sublinhou Nuno Abreu. «Os doentes têm direitos e deveres que não devem ser violados e, portanto, com o esforço e empenho dos colaboradores procuramos garantir a qualidade que nos é reconhecida interna e externamente», acrescentou. Sugestões, reclamações, críticas e elogios ao funcionamento dos serviços são tratadas pelo Gabinete do Utente dando origem a relatórios regulares que são enviados aos diretores de serviço para que tomem conhecimento e se pronunciem sobre as matérias em causa.

Doentes: direitos e... deveres 1. A ser tratado no respeito pela dignidade humana; 2. Ao respeito pelas suas convicções culturais, filosóficas e religiosas; 3. A receber os cuidados apropriados ao seu estado de saúde, no âmbito dos cuidados preventivos, curativos, de reabilitação e terminais; 4. À prestação de cuidados continuados; 5. A ser informado acerca dos serviços de saúde existentes, suas competências e níveis de cuidados; 6. A ser informado sobre a sua situação de saúde; 7. De obter uma segunda opinião sobre a sua situação de saúde; 8. A dar ou recusar o seu consentimento, antes de qualquer ato médico ou participação em investigação ou ensino clínico; 9. À confidencialidade de toda a informação clínica e elementos identificativos que lhe respeitam; 10. De acesso aos dados registados no seu processo clínico; 11. À privacidade na prestação de todo e qualquer ato médico; Por si ou por quem o represente, a apresentar sugestões e reclamações.

1. De zelar pelo seu estado de saúde; 2. De fornecer aos profissionais de saúde todas as informações necessárias; 3. De respeitar os direitos dos outros doentes; 4. De colaborar com os profissionais de saúde; 5. De respeitar as regras de funcionamento dos serviços de saúde; 6. De utilizar bem os serviços de saúde e de evitar gastos desnecessários.


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Plano de combate à violência de género O Plano Municipal de Prevenção e Combate à Violência de Género (PMPCVG) está em preparação no concelho da Covilhã, com o contributo das diversas instituições do concelho que compõem a Rede Social da Covilhã. Integram esta rede, serviços públicos da área da Saúde – entre as quais se inclui o Centro Hospitalar Cova da Beira -, Segurança Social, Direção Regional de Reinserção Social, IPSS’s, Autarquias, Escolas e outras entidades da comunidade. O Serviço Social do Centro Hospitalar Cova da Beira integra o grupo de trabalho organizado para o desenvolvimento e implementação deste plano. Segundo Paula Torgal, Diretora deste serviço, na última semana, teve lugar a terceira reunião destinada a definir as ações consideradas prioritárias pelas entidades parceiras no âmbito do plano. Ficou definido como um dos principais objectivos «a criação de procedimentos internos nos serviços onde estes não existam e de protocolos de actuação interinstitucionais para garantir uma melhor articulação nas respostas da comunidade ao problema».

Paula Torgal, Diretora do Serviço Social representa o centro hospitalar no Plano Municipal de Prevenção e Combate à violência de género

No âmbito do PMPCVG foram ainda consideradas fundamentais outras medidas a implementar, designadamente ações de sensibilização da comunidade em geral e formação de profissionais de instituições com potencial contacto com a problemática.

Horário de atendimento alargado no Fundão Os utentes do Hospital do Fundão têm, desde o dia 15 de junho, um horário alargado de atendimento.

dias da semana, incluindo Sábados, Domingos e Feriados, entre as 7h30m e as 21h30m.

O Gabinete de Informações integra, desed então, o Secretariado da Consulta Externa que se encontra aberto todos os

Informações sobre consultas externas, visitas, internamentos e taxas moderadoras podem ser solicitadas

dentro deste horário alargado que a instituição afirma “contribuir para uma maior comodidade e personalização dos serviços prestados ao utente e seus familiares no Hospital do Fundão”, unidade que integra o Centro Hospitalar Cova da Beira.


Ação criativa de sensibilização para a higiene das mãos

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Exercícios de expressão artística realizados na Associação de Socorros Mútuos

Sílvia Ferreira demonstra «como devemos lavar as nossas mãos»

Com o fim de promover uma regular higienização das mãos, diminuir os riscos de infeções associadas e alertar cidadãos e profissionais dos cuidados de saúde para a importância do simples gesto que é lavar correcta e regularmente as mãos, o CHCB organizou no passado dia 6 de Junho, na Associação de Socorros Mútuos da Covilhã, uma oficina de Expressões Digitais - Ação Criativa de Sensibilização para a Higiene das Mãos. Esta oficina, dirigida a idosos, teve como principal objetivo promover a importância das boas práticas de higiene das mãos junto destes,

mas também dos profissionais que lhes prestam cuidados, através de exercícios de expressão artística. Esta ação, concebida por Sílvia Ferreira, insere-se num projeto do Mestrado em Teatro e Comunidade (Escola Superior de Teatro e Cinema), desenvolvido em colaboração com o Hospital Pêro da Covilhã, no contexto do seu programa de sensibilização para a higiene das mãos e contou com a participação de vinte idosos que manifestaram vontade e interesse em participar em mais atividades que, tal como esta, aliam as expressões artísticas à educação para a saúde.

Liga dos Amigos assina protocolos com sete instituições

Assinaturas contemplam acções que já estão no terreno O auditório do Hospital Pêro da Covilhã recebeu dia 13 de junho, a assinatura oficial de protocolos entre a Liga dos Amigos do Centro Hospitalar Cova da Beira e 7 instituições locais: Santa Casa da Misericórdia de Belmonte, Centro Social e Paroquial de Santo André da Boidobra, Associação de Jovens para a Ação Solidária (AJAS) da UBI, Escola Secundária Campos Melo, Escola Secundária Quinta das Palmeiras, Fraternidade Nuno Álvares e Escola Profissional de Artes da Beira Interior (EPABI).

A oficialização dos protocolos pela Liga dos Amigos do Centro Hospitalar Cova da Beira e instituições locais vem no sentido de reforçar as ações de voluntariado já existentes na área da saúde, apoio a idosos e campanhas de solidariedade, contribuindo para a sensibilização, formação, organização e ação direta do voluntariado nos três âmbitos em que a Liga desenvolve a sua actividade.

Miguel Castelo Branco, presidente do conselho de administração do centro hospitalar e Bernardino Gata, presidente da Liga dos Amigos do Centro Hospitalar Cova da Beira


Workshop de Dislipidémia para profissionais de saúde Vera Pinto Ferreira, médica interna apresenta o risco cardiovascular global

Médicos internos e especialistas, médicos de clínica geral, enfermeiros, nutricionistas, dietistas e estudantes participaram num workshop sobre Dislipidémia, organizado pelo Serviço de Medicina do Centro Hospitalar Cova da Beira no dia 19 de junho.

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Tabaco, diabetes e obesidade potenciam problemas cardio e cerebrovasculares

A Dislipidémia é um termo utilizado para designar alterações nos níveis de determinadas gorduras do sangue (conhecido como colesterol) que favorecem o aparecimento de doenças do coração e cerebrovasculares, particularmente a aterosclerose, doença que provoca

lesões nas artérias e que tem como factores de risco o tabaco, a dislipidémia, a diabetes, obesidade. Os especialistas analisaram a doença, os factores de risco e os tratamentos. A doença pode ter origem genética (primária) ou adquirida (secundária).

Artrite reumatóide discutida entre profissionais e doentes Consulta de Reumatologia tem 15 por cento de doentes com artrite reumatóide

O auditório do Hospital Pêro da Covilhã recebeu no passado dia 24 de Maio, a discussão sobre diagnóstico e tratamento da Artrite Reunatóide, uma doença que afeta quase 15 por cento dos doentes acompanhados na consulta de Reumatologia desta unidade de saúde.

de 40 mil portugueses, sendo actualmente as mulheres entre os 30 e os 50 anos as grandes vítimas desta doença que atinge principalmente as articulações, provocando dor intensa e impossibilitando a realização de alguns movimentos, mesmo os mais comuns.

Promovido pelo Serviço de Reumatologia, o encontro reuniu doentes acompanhados no CHCB e familiares, profissionais de saúde e representantes da Associação Nacional de Doentes Com Artrite Reumatóide (ANDAR).

«São sinais de alerta o aparecimento de dores nas articulações que acordam o doente durante a noite, rigidez ou prisão prolongada de movimentos ao acordar e que estão associadas a inchaço das articulações afectadas», surgindo particularmente nas mãos, punhos e pés, de uma forma simétrica»,

A artrite reumatóide afecta cerca

Margarida Oliveira, reumatologista (à esquerda) à conversa com doentes antes do início da sessão

explicou Margarida Oliveira, diretora do Serviço de Reumatologia. Dos 1002 utentes acompanhados na consulta de adultos de reumatologia foi diagnosticada artrite reumatóide em 140 doentes. Além da consulta de adultos, o Serviço realiza uma consulta de reumatologia pediátrica feitas por um reumatologista e um pediatra estando a ser acompanhadas 30 crianças e adolescentes que sofrem de doenças reumáticas. Em 2012 foram realizadas 2736 consultas e 126 internamentos no Serviço de reumatologia do CHCB.


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Fernando Gomes (à direita), delegado da secção regional do Centro da Ordem dos Médicos entrega medalha ao obstetra Neves da Gama pelos 51 anos de inscrição naquela ordem profissional, durante um jantar realizado em Castelo Branco

Ordem distingue oito médicos no distrito O conselho distrital da Ordem dos Médicos homenageou, em Junho, oito médicos que completaram 25 e 50 anos de inscrição naquela estrutura profissional. António Neves da Gama, médico obstetra do antigo Hospital Distrital da Covilhã, foi homenageado com uma medalha depois de ter completado 51 anos de inscrição na Ordem dos Médicos.

Com 25 anos de inscrição foram homenageados os médicos os médicos António Minhós, Cristina Martins, João Henriques, Luís Taborda Barata, Assunção Vaz Patto, Maria Fernanda Marcelo e Rosa Duque Martins.

nefrologista Ernesto Rocha, homenageou nos últimos 12 anos, sete médicos que completaram 50 anos de carreira.

A cerimónia foi realizada em Castelo Branco no dia 19 de Junho. O conselho distrital da Ordem dos Médicos, presidido pelo médico

Themudo Barata entrevistado na TSF

Themudo Barata, médico do Centro Hospitalar Cova da Beira e docente da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior foi entrevistado no programa «Receitas de Vida»» da TSF. O programa foi emitido no dia 25 de Junho, depois do noticiário das 19 horas. 4

O jornalista Fernando Alves falou com o médico que antes de seguir a carreira médica sonhou, um dia, ser músico. Um sonho que ganhou forma o ano passado quando iniciou a licenciatura em Guitarra Portuguesa no Instituto Politécnico de Castelo Branco.

Themudo Barata é médico especialista em Obesidade, Nutrição e Exercício e dirige o Serviço de Nutrição e Actividade Física do CHCB. No programa «Receitas de Vida», o jornalista parte à descoberta de histórias de médicos que se ocupam de outras artes. Uma conversa, que cruza as reflexões do entrevistado sobre a sua própria experiência clínica e os apelos que o conduziram a uma outra profissão ou aventura.


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Médicos na Semana do Bebé de Olhão Ricardo Costa e Paula Correia, médicos do Centro Hospitalar Cova da Beira participaram, em junho, na 5ª Semana do Bebé de Olhão. «A experiência de uma Unidade de Cuidados Neonatais na Beira Interior» foi o tema abordado pelo pediatra e neonatologista Ricardo Costa. Paula Correia, Pedopsiquiatra falou sobre a importância da função maternal»

A Semana do Bebé de Olhão foi organizada pelo Grupo de Apoio à Saúde Mental Infantil (GASMI) da Unidade Funcional de Olhão (ACES Central) da ARS Algarve IP, em colaboração com a Câmara de Olhão, entre os dias 3 e 10 de Junho. A madrinha da Semana foi a atriz e apresentadora de televisão, Adelaide de Sousa.

Linha direta para aleitamento materno O Centro Hospitalar da Cova da Beira tem a funcionar uma linha telefónica de apoio ao aleitamento materno. Chama-se Disque Mama e funciona das 8h às 20h para esclarecer todas as dúvidas das mamãs. Basta marcar 96 892 48 20. A linha foi criada com o objectivo de dar cumprimento às orientações da Organização Mundial de Saúde, que recomenda o aleitamento materno pelo menos até aos seis meses, e também para dar resposta a uma lacuna sentida pelos profissionais de saúde, disse Rosa Moreira, enfermeira chefe do serviço de Obstetrícia,

Dia Mundial da Criança assinalado na Pediatria O Centro Hospitalar Cova da Beira promoveu uma prova de batidos saudáveis para as crianças do Serviço de Pediatria, tanto no internamento como na consulta externa para assinalar o dia 01 de Junho, Dia Mundial da Criança .

A iniciativa foi realizada por Orlanda Lourenço, colaboradora do CHCB e contou com o apoio da Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes (EPDRA) e da cadeia de hipermercados Continente.

entrevistada no programa «Saúde Mais Próxima». «Verificámos que depois da alta, quando estão em contexto de família, é que começam a surgir as primeiras dúvidas, já longe dos profissionais de saúde, por isso achamos benéfico manter uma porta aberta a essas mulheres e ao casal», afirmou. O funcionamento da linha telefónica é assegurado pelos profissionais de saúde que estão de serviço. «São os enfermeiros da equipa do serviço de obstetrícia, na maternidade, que fazem o atendimento”, concluiu.


22 Fátima Milheiro, enfermeira do Departamento de Saúde da Criança e da Mulher, monitoriza frequência cardíaca fetal em parturiente com o cardiotocógrafo

Grávidas ainda mais vigiadas

O equipamento, único no Interior do País, foi oferecido ao CHCB no âmbito do projeto «Nascer Bem» apresentado pela unidade de saúde à Missão Sorriso promovida, anualmente, pela cadeia de hipermercados Continente. O bloco de partos do Centro Hospitalar Cova da Beira (CHCB) está equipado desde ontem com um aparelho de cardiotocografia que «permite monitorizar a frequência cardíaca fetal e registar continuamente os movimentos do bebé, as contrações uterinas e a oxigenação do feto, principalmente, nos casos de gravidez de risco», disse o médico obstetra Renato Martins. Segundo Renato Martins, o aparelho permite um exame de vigilância ao bem-estar do bebé durante o

parto (intraparto) constituindo «uma excelente ferramenta para prevenir o sofrimento fetal, analisar as condições de vida do bebé, tranquilizar as mães e ajudar os médicos a tomar decisões em função do diagnóstico». A cardiotocografia permite, por exemplo, «adiar situações de cesariana intempestiva porque ao monitorizar o bebé teremos a segurança suficiente para adiar deixando que o parto possa ocorrer

normalmente», sublinhou o médico pediatra Ricardo Costa. «Sem este aparelho teríamos dúvidas e iríamos arrancar mais precocemente para a realização de cesarianas», concluiu. A cardiotocografia é um exame simples e indolor garantido, a partir de agora, não apenas a grávidas de risco mas a todas as grávidas em trabalho de parto.



Sa煤de mais pr贸xima


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