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Quando a ficha demora cair!

A vida de um homem é feita de desafios e esses desafios geram mudanças. Antes de casar, eu escutava de algumas pessoas mais ou menos assim: “Quando você casar a sua vida vai mudar! Você não tem ideia!” Os acontecimentos seguiram seu fluxo, a data se aproximando e eu me sentia absolutamente normal! Eu fiquei esperando a ficha cair!

Quando nossa primeira filha nasceu, eu falava com a barriga da Miriam! É muito esquisito isso! Mas eu me lembro que o bebezinho se agitava no ventre da mamãe. Dava pra ver a silhueta do pezinho dela na barriga da mamãe. A gravidez seguiu o seu fluxo normal! Marcamos o dia do parto e a Helena nasceu. Segurei ela pela primeira vez no corredor do hospital numa manhã fria de inverno. Eu lembro dos dedinhos enrugados, e levemente roxinhos. Eu fiquei assustado quando a enfermeira me disse: “Papai essa é a sua filha!” Eu fiquei esperando a ficha cair! Segurei ela nos meus braços e a ficha não caiu!

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Quando ficamos grávidos do nosso segundo filho, eu novamente conversei com a barriga da Miriam! E de novo aquilo tudo era esquisito pra mim! Era agosto, dia sete, quando segurei novamente em meus braços aquele menino lindo! Nasceram muitos meninos naquela tarde, eu olhei para cada um deles no berçário, mas quando cruzei o olhar com os olhinhos arregalados do Guilherme por algum motivo que não sei explicar, eu sabia quem ele era, o meu filho! E ...adivinha, fiquei esperando a ficha cair!

Eu fiquei esperando, mês após mês, ano após ano, a ficha cair! Eu estava vivenciando situações e mais situações e ficava esperando a ficha cair! Não foi como eu achava, não houve aquele negócio absurdo de mudança. Até que um dia eu entendi, que não houve uma mudança absurda, porque ela já tinha acontecido. Todos os dias pequenas fichas caíam. Sim elas estavam nos detalhes, nos momentos que eu vivi. Quando a Miriam disse sim, no dia do nosso casamento. Nas duas gravidezes que eu falei com a barriga dela! Quando eu segurei a Helena naquele corredor! Quando eu cruzei o olhar com o Guilherme no berçário. Milhares de pequenas fichas estavam caindo! Paulo, não escreve sobre fichas (diretamente), mas escreve sobre mudanças:

“Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino.”

1 Co 13.11 (NVI)

Passamos por mudanças em nossa Igreja! Mudanças significativas! Tenho tido a oportunidade de participar de alguns grupos do discipulado GUERREIROS e tenho vivenciado essas mudanças. Homens que estão percebendo as pequenas fichas caindo. A ideia transmitida por “meninos” no texto de Paulo, retrata um homem que não tem plena consciência de seus atos e responsabilidades. Não está preparado para certas situações. O discipulado GUERREIROS, tem preparado esses homens, resgatando a hombridade, ensinando-os a nutrir um profundo relacionamento com Deus, amando e honrando sua esposa e filhos, bem como orientando sobre finanças e carreira. Estamos passando por um avivamento. Você vai ficar fora dele? A ficha não caiu?