Revista Gir Leiteiro nº20 - Maio 2015

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ISSN 1679-6659 | Ano 15 | NĂşmero 20 | Maio de 2015

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No caminho certo

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Palavra do Presidente

á 30 anos um grupo de criadores comprometidos com o avanço genético do Gir Leiteiro possibilitou o início de uma nova história para a raça. Com a implantação do Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro, os criadores puderam direcionar melhor a seleção de seus rebanhos e a raça passou a ter a confiança do mercado. Agora, precisamos voltar os olhos para o futuro, sem perder de vista as experiências do passado, em busca de novos objetivos para o programa. Sabemos que este deve ser um trabalho constante e estamos trabalhando para isso. A Pré-seleção de Touros, o Teste de Progênie e a Prova Nacional de Produção de Leite – Gir Leiteiro Sustentável são ferramentas de seleção que têm nos auxiliado nesse processo. Aliado a isso, as pesquisas com genoma avançam e devem dar uma contribuição ainda maior à seleção do Gir Leiteiro em um futuro breve. É preciso destacar também o trabalho diário dos criadores e associados da ABCGIL que estão sempre em busca de ferramentas novas de seleção. A junção de todos esses fatores é que fazem do PNMGL um programa sólido e de credibilidade no mercado nacional e internacional. Abrindo um parêntese nas comemorações dos 30 anos do PNMGL, queremos fazer das pistas de julgamento uma vitrine importante da nossa genética. Este ano, a nossa Exposição Nacional será em nova data, na última semana de setembro, em conjunto com as Exposições Nacionais de Nelore e Brahman, em Uberaba. Teremos um calendário cheio em 2015, que inclui feiras por todo o país.

José Afonso Bicalho Presidente da ABCGIL & Diretoria ABCGIL 6

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LUCIO RODRIGUES GOMES

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Editorial

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ão há caminho mais seguro para se avançar na pecuária do que o investimento em tecnologia. Com um grande número de pequenos e médios produtores, o Brasil precisa fazer com que o aporte tecnológico chegue ao maior número possível de propriedades. O país é referência mundial em genética bovina justamente porque muitos de seus criadores decidiram por este caminho no passado. Na raça Gir Leiteiro não foi diferente. O espírito empreendedor de um grupo de pecuaristas foi o passo decisivo para o início do Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro, que é considerado um divisor de águas para a raça. Dentro da atual realidade do país, onde as áreas destinadas à pecuária estão cada vez menores, a verticalização do sistema de produção é essencial. E sem genética de ponta não há como aumentar a produtividade dos animais de maneira sustentável. A ABCGIL tem trabalhado para garantir este avanço da raça. É um trabalho construído com o importante auxílio de seus associados, que têm investido cada vez mais para terem animais com avaliação genética positiva em seus rebanhos. Nesta edição da revista Gir Leiteiro, vamos mostrar os 30 anos do programa de melhoramento e como os criadores se beneficiaram desse projeto. Aliás, melhoramento genético também é a prioridade do secretário de Agricultura de Minas Gerais, João Cruz Reis Filho, que é criador de Gir Leiteiro e melhorista. Ele trabalha para garantir o acesso de todos os produtores à tecnologia por acreditar que o melhoramento é essencial para o avanço da atividade. Outros destaques desta edição são a produção de leite orgânico com base na genética de Gir Leiteiro, as novidades para a ExpoZebu e para a exposição Nacional, a conclusão do sequenciamento do genoma da raça, as implicações para o desempenho de rebanhos zebuínos com a presença do bezerro ao pé na ordenha, como está a raça na Índia e muito mais. Boa leitura a todos!

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Larissa Vieira Editora Revista Gir Leiteiro


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Sumário

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Palavra do Presidente Editorial/Expediente Entrevista - João Cruz Reis Filho Gir Leiteiro em Foco Mundo Agro Gir Leiteiro Provado 30 anos de PNMGL Galeria de Touros Pesquisadores brasileiros sequenciam genoma do Gir Leiteiro Seleção de Doadoras. Quais critérios a serem utilizados? Presença do bezerro ao pé na ordenha. Implicações para o desempenho de rebanhos zebuínos

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O Gir da Índia e do Brasil Projeto resgata genética pioneira O gado Gir e a sustentabilidade Núcleo Gaúcho divulga ranking / Prova de leite AMCGILUNIPAC BOM DESPACHO

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Expozebu 2015 Gir Leiteiro na faculdade Leite orgânico de Zebu Resíduos de antibióticos no leite Relatório de Criadores/Clientes Galeria de fotos Equipe ABCGIL Revista Gir Leiteiro


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Tecnologia mais próxima do produtor Larissa Rodrigues

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Gir Leiteiro - Como começou o seu envolvimento com a pecuária? João Cruz Reis Filho - É uma longa história. Pelo lado do meu pai, todas as gerações são de produtores rurais. Pelo lado da minha mãe sou o décimo quinto engenheiro agrônomo e o oitavo geneticista animal da família. Meu avô foi o primeiro melhorista animal do Brasil [José Rodolfo Torres]. A ligação com o setor é íntima. Como criador comecei a atuar quando passei no vestibular. Meu pai sabia que eu gostava muito de roça e decidiu me dar uma pequena propriedade para que eu pudesse atuar na atividade leiteira. Portanto, sou produtor rural desde 17 de outubro de 2000. No ano seguinte, passei a criar Gir Leiteiro. Naquela época o mercado do leite estava muito ruim. O Brasil sofria com o dumping do leite. O produto em pó entrava no país mais barato, em decorrência de uma triangulação entre União Europeia e Argentina, prejudicando o produtor

Foto: Divulgação

Entrevista

herança genética pode ser considerada a “culpada” pelo caminho escolhido pelo mineiro João Cruz Reis Filho. Pelo lado da mãe é o décimo quinto engenheiro agrônomo e o oitavo melhorista animal da família. Do lado paterno são gerações e gerações de produtores rurais. Como resultado desta combinação genética, João Cruz Reis Filho construiu um currículo profissional muito robusto para quem só em 33 anos: tem mestrado e doutorado em genética e melhoramento, é servidor efetivo licenciado do Ministério da Agricultura, foi presidente do Sindicato Rural de Miradouro (MG), é criador das raças Gir Leiteiro, Guzerá e Girolando. Desde janeiro de 2015 acrescentou ao seu currículo o cargo de secretário da Agricultura de Minas Gerais. E como profissional da área de melhoramento genético não poderia traçar outro caminho para a Pasta que não fosse investimento em tecnologia. A missão do secretário é fazer chegar a todos os produtores um aporte tecnológico capaz de aumentar a produtividade do agronegócio mineiro. Em entrevista à revista Gir Leiteiro, ele explica como desenvolverá este e outros projetos traçados para sua gestão.

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rural brasileiro. Era difícil para mim, como produtor, equilibrar as contas da propriedade no final do mês. A minha propriedade funcionava bem, mas o lucro líquido obtido era menor que o salário que tinha de pagar ao meu funcionário. Foi aí que resolvi agregar valor à minha atividade, utilizando o que eu tinha de melhor, que é o conhecimento em genética e melhoramento. Nessa época já estava fazendo iniciação científica e resolvi criar Gir Leiteiro, uma raça extraordinária. Gir Leiteiro - Por que a opção pela pecuária leiteira? JCRF- Sou de uma tradicional bacia leiteira, a cidade de Miradouro, na Zona da Mata mineira. É uma região de topografia acidentada, com muitas montanhas. A atividade leiteira sobrevive bem lá desde os mais longínquos tempos, juntamente com o café. Sou quase um agricultor familiar. A minha propriedade tem menos de quatro módulos fiscais, mas consigo desenvolver uma seleção animal eficiente. Tenho 11 touros Gir Leiteiro em central, outros dois na Pré-Seleção, além de três touros Guzerá Leiteiro também em central. Uso as matrizes Gir Leiteiro para fazer Girolando meio sangue. Gir Leiteiro – Então é possível ter um rebanho de alta qualidade genética mesmo sendo pequeno produtor? JCRF- Não só é possível, como deve ser o caminho trilhado por todos os produtores. A chave para uma boa produção agrícola é o que nós estamos implementando na Secretaria de Agricultura de Minas, que é o aporte tecnológico. Existe um estudo do professor Eliseu Alves, que foi o primeiro presidente da Embrapa, que comprova que a adoção de tecnologia tem um impacto na renda bruta da propriedade muito maior que o acesso à terra, propriamente dito. Entendo o Revista Gir Leiteiro

melhoramento genético como questão de sobrevivência para o produtor na atividade, seja ele pequeno, médio ou grande. O melhoramento genético tem esta capacidade extraordinária de fazer o produtor aperfeiçoar seu rebanho. O produtor que pratica o melhoramento genético obrigatoriamente faz controle leiteiro oficial, mensura todas as atividades, aperfeiçoa a sua administração, seu negócio e, com isso, consegue sobreviver em um mercado extremamente competitivo, não só o da produção de leite como o de animais superiores. Gir Leiteiro – Como será feito esse trabalho de levar aporte tecnológico para os produtores? JCRF- O primeiro passo é começar a trabalhar em conjunto com os demais órgãos do setor, como Epamig, Emater, IMA e Rural Minas, aproximando-os órgãos do governo federal. A Epamig trabalhará para o desenvolvimento e geração de tecnologias agropecuárias. Já foram feitas reuniões com equipes de várias unidades da Embrapa, com reitores de universidades federais. Paralelamente a essa geração de tecnologia, estamos trabalhando para tirar as tecnologias já desenvolvidas da gaveta, fazendo com que elas cheguem mais rapidamente ao campo. Tenho falado, com muita insistência, que precisamos trabalhar de maneira integrada. A Secretaria atuava anteriormente de forma muito desarticulada de suas vinculadas. Vamos fazer as políticas públicas, mas os braços executores são nossas vinculadas. Gir Leiteiro - A extensão rural no Brasil não funciona como deveria? JCRF - Temos que fazer a leitura olhando sempre o passado, como foi e como está hoje a extensão rural. Com a extinção da Embrater, em 1990, as empresas técnicas de extensão rural

ficaram desamparadas de um guarda-chuva e de uma diretriz federais. A Emater não tem mais a coordenação que tinha antigamente da Embrater, o que provocou um hiato de muitos anos no trabalho de extensão rural no Brasil. Quem perdeu com isso foi o país como um todo, mas principalmente o produtor rural. O Ministério do Desenvolvimento Agrário e o da Agricultura (Mapa) retomaram essa agenda de fortalecimento da assistência técnica e extensão rural recentemente. Neste ano o Mapa vai liberar R$ 2 milhões para a Emater em Minas fazer trabalho de assistência técnica e extensão rural. Precisamos dotar o órgão de equipamentos e tecnologia da informação para que ele deixe de ser burocrático, uma vez que seus extensionistas passam mais tempo no escritório preenchendo formulários do que no campo desenvolvendo o trabalho de transferência de tecnologia. Gir Leiteiro – Caso a Anater [Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural] passe a funcionar, a situação pode melhorar? JCRF- Acredito que sim, porque a Anater terá a participação de vários órgãos e ministérios. Ela vai preencher a lacuna deixada pela Embrater. Agora, não podemos nos esquecer de que o cenário agropecuário do Brasil na atualidade é diferente de 30 anos atrás. A Anater terá de desenvolver um trabalho de coordenação também das assistências técnicas privadas. Não podemos imaginar que só as extensões públicas serão capazes de atender à imensa demanda do agronegócio, com toda sua pujança. Gir Leiteiro - O senhor está apenas há algumas meses no governo. Qual balanço faz da atual situação da Secretaria? JCRF- A Secretaria encontra-se 13


em uma situação precária. Está sem realizar concurso público desde 1993. Na Rural Minas não há concurso desde 1998 e todos que foram aprovados no último concurso já saíram por conta de salários baixos. O mesmo vem ocorrendo em outras vinculadas. O IMA tem mais de 20 mil processos de infração parados, sem relatoria e sem ajuizamento. A equipe é muito menor do que precisamos. O papel de reconstrução da Secretaria da Agricultura será enorme. Estamos, neste momento, com uma agenda laboriosa em áreas em que ela não dialogava. Não existia integração entre suas próprias vinculadas. Estamos fazendo isso de maneira sistemática, com reuniões com as presidências. É preciso sentar e conversar para que todos desenvolvam trabalhos conjuntamente.

JCRF - Realmente temos uma crise orçamentária no Estado e a Secretaria tem menos de 1% do orçamento anual para realizar suas ações, mas sou muito otimista. O governo estadual é muito sensível às demandas do produtor. Além do vice-governador, temos vários secretários que são produtores rurais, dentre eles o presidente da ABCGIL, José Afonso Bicalho. Acredito que a chave para a recuperação desta crise necessariamente começa pela agropecuária. Com bastante criatividade, trabalho e determinação, vamos superar esta crise. Trouxemos os melhores profissionais para formar nossa equipe, um time super técnico e comprometido. Queremos que a Secretaria seja referência para o país inteiro. Gir Leiteiro - Como melhorista que análise o senhor faz do uso das

ferramentas de melhoramento genético pelos produtores? JCRF - O produtor rural mineiro é o ponta de lança do melhoramento genético e o protagonista de todas as raças que são expostas na ExpoZebu e na Megaleite. Tenho satisfação de representar cada um dos produtores na Secretaria. Lógico que o melhoramento representa um longo caminho a ser percorrido. Os ganhos genéticos aditivos são obtidos por meio de seleção ao longo de gerações. Veja o exemplo do Gir Leiteiro. Graças ao trabalho de famílias pioneiras, dentre elas a do Kinkão e a do José de Castro, em São Paulo, da fazenda Brasília e Calciolândia, em Minas, a raça evoluiu muito. Agora está mais fácil fazer melhoramento genético do que no passado. É um caminho sem volta para o bem de todos. As nossas associações de criadores têm um papel extraordinário de alavancar este trabalho feito pelos produtores rurais. Foto: Divulgação

Gir Leiteiro - Haverá recursos para implantar melhorias, já que o atual governo do Estado anunciou um déficit de R$7 bilhões, deixado

pelo governo anterior e o país enfrenta uma crise econômica?

Secretário e os diretores da Emater, IMA e Epamig

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GIR LEITEIRO EM Regional do Gir Leiteiro em Curvelo A 4ª Exposição Regional do Gir Leiteiro será realizada em Curvelo (MG), durante a 72ª Exposição Agropecuária e Industrial. O evento acontecerá de 11 a 17 de maio de 2015, no Parque Antônio Ernesto de Salvo. O secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, João Cruz Reis Filho, patrono da mostra, fará a abertura oficial, que está agendada para as 10h do dia 15 de maio de 2015. Na ocasião, a família do criador Evaristo de Paula (Gir marca EVA) receberá homenagem da Associação Mineira dos Criadores de Zebu (AMCZ), que em 2015 completa 74 anos e atualmente é presidida por Gustavo Pitangui de Salvo. Com o apoio do Núcleo dos Criadores de Gir Leiteiro do Centro-Norte de Minas (NCGIL/CNM), os selecionadores da raça esperam repetir o êxito obtido no ano passado, quando receberam o prêmio de Melhor Exposição Regional de Gir Leiteiro do Brasil. A expectativa é de que neste ano a feira reúna 30 expositores, apresentando em torno de 150 animais da raça Gir. Estarão,

também, presentes, cerca de 200 animais da raça Guzerá e outros tantos das raças Nelore e Sindi. Leilão na Expo Curvelo O III Leilão Maravilhas do Cerrado Gir EVA e Convidados Especiais, promovido pelos criadores João Guilherme Maldini Pitanguy e Vanessa Barata Lima, será no dia 16 de maio de 2015, sábado, na Fazenda Santo Antônio, de propriedade de Lenice e João Guilherme Pitanguy. Trata-se de evento já consolidado no calendário da Expo Curvelo. Serão ofertadas vacas em lactação comprovada e novilhas prenhes das raças Gir Leiteiro e Girolando, animais de excelência comprovada, que podem ser considerados de cabeceira em qualquer rebanho do nosso país. Gir Leiteiro no ar As novidades da ABCGIL estão chegando aos associados pelo mais novo canal de comunicação da entidade: o “Gir Leiteiro no ar”. A assessora de Comunicação da ABCGIL, Juliana Duarte, entrevista criadores, técnicos, pesquisadores, sobre temas variados e os vídeos são posta-

F CO dos no site da Associação e na página do facebook.

Parceria UCB VET A ABCGIL firmou parceria com a UCB VET Saúde Animal para o fornecimento de ocitocina para os concursos leiteiros oficializados pela Associação em 2015. A UCB é uma empresa centenária, do interior de São Paulo, que tem uma linha de produtos composta por medicamentos de ação terapêutica (hormônios, anti-inflamatórios, analgésicos, antitóxicos e reconstituintes orgânicos), antiparasitários (endectocidas, endoparasiticidas e ectoparasiticidas) e antimicrobianos. 3ª Prova Nacional de produção de leite Já estão abertas as inscrições para a 3ª Prova Nacional de Produção de Leite – GIR LEITEIRO SUSTENTÁVEL. Os interessados têm até o dia 10 de maio de 2015 para fazer a inscrição de novilhas de primeira cria com previsão de parto para o período de 30/08/2015 a 30/09/2015. A entrada das novilhas no local da prova será a partir de 20/07/2015. A Prova terá duração de 14 meses, sendo 2 meses de pré-parto e mais 12 meses de realização. A divulgação dos resultados será durante a ExpoGenética 2016. A Prova constitui na avaliação da produção e composição do leite de novilhas Gir Leiteiro manejadas em sistema de produção economicamente sustentável. Mérito ABCZ A ABCZ vai homenagear criadores e lideranças políticas com a comenda Mérito ABCZ. A raça Gir Leiteiro está representada pelo associado Silvio Queiroz Pinheiro, que já presidiu a ABCGIL. Natural de Buritizal (SP),

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Silvio cresceu acompanhando seu pai na lida diária com o manejo do gado e sua mãe nas tarefas da queijeira. Formado em Engenharia Elétrica, buscou conciliar as atividades da Engenharia com o zebu, até que, em 1987, assumiu a implantação da Fazenda Alto da Estiva e gestão de parte do plantel de Gir Leiteiro. Desde o início buscou aprimorar o trabalho de seleção da raça com objetivo definido para produção de leite. Em 2003, passou a selecionar seu rebanho na Fazenda Arapoema, em Uberaba (MG), quando então criou a marca Gir Leiteiro Alto da Estiva. Presidiu a ABCGIL por duas gestões (2007/2013). Em Brasília, por serviços prestados ao governo do Distrito Federal, foi agraciado com a medalha “Mérito Buriti”. Atualmente, é assessor de Relações Institucionais da ABCZ na capital federal.

mais no Canadá a pedido da Alta. Em setembro de 2011 foram registrados três Gir Leiteiro, além de Nelore e Guzerá. O intuito da Alta é disponibilizar a genética brasileira para um número maior de países, já que o Canadá consegue exportar para uma quantidade maior de países que o Brasil. MT sedia 1º Simpósio de Produção Animal Universitários de diversas instituições de ensino do Centro-Oeste participaram do 1º Simpósio de Produção Animal, ocorrido entre os dias 9 e 11 de abril, no IFMT Campus São Vicente, na cidade de São Antônio do Leverger (MT). Os dois primeiros dias foram marcados por palestras ministradas por técnicos formados em Medicina Veterinária e Zootecnia

e atuantes em empresas renomadas no ramo de produção animal no Brasil, como: ABS Pecplan, Associação Brasileira de Criadores de Zebuínos (ABCZ), GAP Agropecuária, Socil, dentre outras. Realizado em parceria com a Associação de Criadores de Gir Leiteiro do Estado de Mato Grosso, o evento reuniu mais de 300 participantes, teve como objetivo proporcionar a integração e a difusão de conhecimentos entre os acadêmicos de Zootecnia, Agronomia, Medicina Veterinária, profissionais da área e produtores rurais. Segundo o diretor-geral do Campus São Vicente, José Luiz de Siqueira, o Simpósio deve ser incluído na programação anual do IFMT Campus São Vicente. O objetivo inicial, conforme os professores Geovanne e Walter, era trazer programação técnica de elevada qualidade, exclusivamente para os acadêmicos do curso de Zootecnia do Campus São Vicente, porém o evento acabou tomando uma grande proporção e recebeu estudantes de diversas outras instituições de ensino do Estado, públicas e privadas. Estiveram presentes representantes da UFMT, UNEMAT, IFMT, UNIC e UNIVAG, oriundos dos cursos de Zootecnia, Agronomia, Veterinária e também alunos do curso de Técnico em Agropecuária que, em breve, também estarão fazendo algum desses cursos superiores.

Registro internacional Animais zebuínos foram registrados em Calgary, no Canadá, em abril, pela superintendente de Genealogia da ABCZ, Gleida Marques. Foram registrados sete animais da raça Gir, além de outros exemplares das raças Brahman, Guzerá e Nelore. O diretor internacional da Alta, Manuel Ávila, acompanhou o serviço. Os animais são de genética brasileira, mas nascidos no Canadá. Os embriões foram importados do Brasil. Esta é a segunda vez que a ABCZ registra aniRevista Gir Leiteiro

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Míriam Borges

Mundo Agro

Modernização do setor A ministra Kátia Abreu anunciou que está montando um programa de modernização do setor leiteiro nos cinco principais Estados produtores de leite – Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás e Minas Gerais – que, juntos, são responsáveis por 73% da produção do país. O principal objetivo do programa será erradicar a tuberculose e a brucelose do rebanho leiteiro, aumentar a produtividade e ampliar as exportações. O Plano Nacional de Defesa Agropecuária deve ser lançado em maio e pretende modernizar o marco regulatório da área sanitária e fitossanitária e reestruturar os laboratórios de análises de doenças e pragas. Fossa séptica A Embrapa apresentou o sistema de Fossa Séptica Modelo Embrapa, que é uma tecnologia social consolidada desenvolvida com o objetivo de preservar recursos hídricos na zona rural. Na Fossa Séptica Modelo Embrapa, o esgoto é lançado em um conjunto de três caixas d’água ligadas uma a outra e não ao solo, córrego ou rio, prática comum no país. O esgoto é tratado pelo processo de biodigestão anaeróbica, no qual a matéria orgânica é digerida pelas bactérias que atuam na ausência de oxigênio. Isso reduz significativamente a carga de agentes biológicos nocivos à saúde humana. O tempo da biodigestão varia conforme a temperatura e a quantidade de pessoas que estão utilizando a fossa. O líquido que se acumula na última caixa d’água é um biofertilizante rico em nitrogênio, fósforo e potássio, que pode ser usado para adubar áreas de cultivo de árvores e forrageiras. GTA Eletrônica O trânsito de animais no Brasil encontra-se mais desburocratizado, melhor rastreado e integrado, desde o dia 2 de abril de 2015,

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por meio da instituição obrigatória da utilização da Guia de Trânsito Animal Eletrônica, a e-GTA, para transporte interestadual e para estabelecimentos sob inspeção federal. A medida integra uma das diretrizes básicas da Plataforma de Gestão Agropecuária criada com o objetivo de melhorar a qualidade e o acesso às informações para toda a sociedade agropecuária, além de uniformizar e informatizar os processos de trabalho, atendendo melhor as exigências dos mercados compradores internacionais e nacionais. Emplacamento de máquinas A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) defendeu os avanços trazidos pela Medida Provisória (MP) 673, que acaba com a obrigatoriedade de emplacamento e licenciamento de tratores e máquinas agrícolas e, por consequência, isenta o pagamento do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Será exigido apenas o registro junto ao órgão estadual de trânsito, para identificação do veículo ou do maquinário. A MP foi tema de audiência pública, no dia 16 de abril, na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), que contou com a presença de representantes do governo, órgãos de trânsito e entidades de trabalhadores. Controle dos custos Produtores de leite de Minas Gerais vêm sofrendo com a lenta recuperação de preços neste início de ano. Este cenário e as perspectivas do mercado foram pauta da discussão da reunião ordinária da Comissão de Pecuária de Leite da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), no dia 14 de abril. A recuperação está lenta em virtude da queda de preços ocorrida entre os meses de setembro e janeiro, mas a tendência é de recuperação de preços. A recomendação da Faeg é para o produtor agir com cautela no atual momento de recuperação de preços. Revista Gir Leiteiro


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Gir Leiteiro Provado Três décadas de muito trabalho em prol da pecuária leiteira nacional 1982. “O primeiro grande trabalho da ABCGIL foi o desenvolvimento e implantação do Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro (PNMGL), juntamente com a Embrapa – Gado de Leite e apoio da ABCZ. Este programa, pioneiro no Brasil, só foi possível, de um lado, graças à dedicação, persistência e conhecimento técnico dos pesquisadores Mário Luiz Martinez e Rui da Silva Verneque e, de outro, graças aos criadores fundadores da ABCGIL, que acreditaram e financiaram grande parte deste projeto de prova zootécnica para produção de leite, à época único no Brasil”, lembra o criador José de Castro Rodrigues Netto, que é presidente do Conselho Diretivo da ABCGIL e diretor da ABCZ. Ao longo dos 30 anos, o programa evoluiu para acompanhar as demandas dos criadores e conseguiu colocar no mercado um grande número de touros provados, com avaliação genética de produção, conformação e manejo. Segundo Castro, o Teste de Progênie permitiu a utilização de acasalamento

genético dirigido na raça pura, produzindo descendentes mais produtivos que seus pais e com grande acurácia, mas também extinguiu a famosa afirmação, no cruzamento com a raça Holandesa, de que o Gir contribuía apenas com a rusticidade do Zebu. “Hoje, o Gir Leiteiro é amplamente utilizado para formação de Girolando de qualidade, tanto no Brasil quanto no exterior e contribui sobremaneira para o melhoramento genético desta importante raça leiteira. Não há mais empirismo na seleção e não é qualquer Gir que transmite habilidade de produção comercial de leite aos seus descendentes, sejam eles puros ou cruzados. As avaliações genéticas atestam isto com muita segurança e tudo graças ao PNMGL”, explica José de Castro. Para o criador e ex-presidente da ABCGIL, Flávio Peres, o programa deixou de ser uma ferramenta apenas para melhorar a produção. “Hoje o programa nos permite corrigir tudo, desde aprumos, úbere, cabeça, além de aumentar a produFoto: JM Matos

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Brasil viu sua produção de leite triplicar nas últimas três décadas graças aos investimentos em genética, manejo e nutrição. O país ultrapassou os 30 bilhões de leite/ano e a expectativa é de que chegue a quase 50 bilhões em 2023, segundo previsão do documento Outlook Fiesp 2023. Para atingir esta meta, será preciso aumentar a taxa de crescimento da produção para 3% ao ano, o que pode ser alcançado com ganho de produtividade. Com isso, a pecuária leiteira deverá caminhar para um modelo de produção mais concentrado, com menor número de propriedades cada vez mais especializadas. Esse modelo passa necessariamente pelo melhoramento genético do rebanho nacional. Nas raças zebuínas, em especial o Gir Leiteiro, os investimentos em genética permitiram a evolução do rebanho de forma significativa. Uma história que começa com a fundação da Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro (ABCGIL), em

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cresceram”, declara Peres. Segundo ele, o programa foi a mudança mais importante que já houve na história da raça. Peres lembra que a implantação do PNMGL foi viabilizada por criadores comprometidos com a ampliação da genética de qualidade que, mesmo diante dos altos custos para manter um touro no Teste de Progênie, apostaram nessa ferramenta de seleção visando um futuro melhor para a pecuária leiteira do Brasil.

“Temos a melhor genética Gir Leiteiro do mundo”, diz Verneque A larga experiência em melhoramento animal levou o pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Rui da Silva Verneque, a ser um personagem importante na história dos 30 anos do PNMGL. Na visão do atual presidente da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), o programa transformou a raça e precisa trilhar pelos caminhos da genômica para possibilitar um novo salto ao Gir Leiteiro. “O PNMGL sempre foi minha pedra preciosa. Precisamos, cada vez mais, cultivá-lo para que continue produzindo frutos de sucesso para o Brasil”, assegura. Confira abaixo um pouco mais da visão de Rui Verneque sobre as três décadas do programa. Gir Leiteiro - Qual a contribuição do Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro para o avanço genético da raça? Rui Verneque - O trabalho se iniciou como uma pequena proposta de avaliação de touros por meio do Teste de Progênie, antes denominado Teste de Progênie do Gir Leiteiro. Com a evolução, passou a se chamar Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro. Neste caso, foram incorporadas diversas ações de pesquisa, além da avaliação apenas da produção de leite e de gordura do leite. Foram incluídas as ações de pesquisa de avaliação de medidas lineares das filhas de touros, em seguida avaliação de outras medidas de composição do leite (gordura, proteína, lactose e sólidos totais), seguida das coletas de material biológico para estudos em genética molecular, redundando, atualmente, com a avaliação genômica. Como consequência de todas as ações executadas por meio de parceria público-privada, os resultados não poderiam ser diferentes: hoje temos a melhor genética Gir Leiteiro do mundo, com amplo crescimento e com grandes contribuições para o melhoramento de outra raça relevante para os sistemas de produção de leite no Brasil, a Girolando. Portanto, a contribuição do programa para o avanço genético da raça foi muito grande e era esperado, pelo modelo de trabalho que foi delineado e sempre seguido. Gir Leiteiro - Que pontos o senhor acredita que a raça ainda pode avançar? Rui Verneque - O Gir Leiteiro avançou bastante, a níveis que muitos não acreditavam. Para continuarmos com um crescimenRevista Gir Leiteiro

No ano em que completa seus 30 anos de existência, o PNMGL terá mais uma bateria de touros provados. A divulgação será durante a ExpoZebu 2015, no dia 4 de maio, às 10h, no Salão Nobre da ABCZ. Será com base no Sumário de Touros 2015 que criadores de todo o Brasil e de outros países definirão o rumo de suas seleções, colocando no mercado uma nova safra de Gir Leiteiro, lapidada por anos de pesquisa na área de melhoramento genético. Foto: Fernanda Borges

ção. Podemos fazer acasalamentos dentro da necessidade da fazenda, utilizando touros e vacas de maior valor genético. Antigamente, a raça não tinha dados consistentes que comprovassem sua qualidade genética, o que de certa forma impedia seu crescimento no mercado internacional. O PNMGL mudou essa situação. Com um número maior de animais avaliados, os criadores passaram a acreditar na raça e as vendas de sêmen para o exterior

to da importância da raça, e seu melhoramento genético, é imprescindível que trabalhemos na ampliação do programa, no envolvimento de um maior número de produtores nos trabalhos de avaliação de reprodutores ou de rebanhos colaboradores, na intensificação dos trabalhos de análise da composição do leite para selecionarmos reprodutores que transmitem maiores teores de sólidos do leite, especialmente proteína e gordura. Precisamos estudar o peso econômico de características de importância econômica para, no futuro, indicarmos não apenas reprodutores que transmitem mais leite, mas que tragam maior lucratividade para os sistemas produtivos (possibilitando ao produtor aumentar o retorno de seus investimentos). Gir Leiteiro - Essas mudanças passam pela genômica? Rui Verneque - Claro. Precisamos investir com maior coragem na genômica. A genômica pode trazer grandes contribuições para o retorno do investimento pelo impacto, sobretudo na redução no intervalo de gerações no processo de seleção. Com isso, poderemos reduzir custos para avaliação de touros, como também reduzir o tempo para descarte de fêmeas. A raça pode avançar em outras vertentes, como na seleção de reprodutores cujas filhas produzam sem a necessidade da presença do bezerro no momento da ordenha. Mas precisamos enfatizar: a produção de leite continuará sendo o carro chefe no direcionamento do trabalho de seleção. 21


30 anos de PNMGL André Rabelo Fernandes Zootecnista, M.Sc. – Coordenador Operacional do PNMGL

Anibal Eugênio Vercesi Filho Médico Veterinário, D.SC. Pesquisador do IZ, Diretor Técnico da ABCGIL

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Maurício Scoton Igarasi Zootecnista, D.Sc. – Professor UNIUBE

Ranielly da Silva Maciel

Foto: JM Matos

Médica Veterinária, B.Sc. – Supervisora da base de dados do PNMGL.

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Gir Leiteiro é reconhecidamente o zebuíno de maior produtividade leiteira em clima tropical. A raça vive um momento de destaque por apresentar características adequadas, oportunas e peculiares para alcançar crescentes níveis de progresso na pecuária leiteira mundial. Por ser uma raça originária da Índia, um país tropical, e com muitas semelhanças das condições edafo-climáticas brasileiras, o Gir Leiteiro encontrou no Brasil ambiente propício para expressar seu potencial na produção de leite. A raça caracteriza-se pela resistência a endo e ectoparasitas. Outra característica é o sistema termorregulador que permite que a vaca tolere altas temperaturas sem entrar em estresse térmico, comum em outras raças leiteiras, principalmente as européias. Tem grande capacidade de converter pastagens em leite, tornando o custo de produção da atividade mais baixo do que os animais confinados. Porém, no começo da seleção os trabalhos isolados de cada criador de Gir Leiteiro, executado dentro de cada rebanho, eram ineficientes para a obtenção de progresso genético satisfatório. Para suprir a necessidade de melhoramento genético na raça foi criado, através de parceria entre ABCGIL e Embrapa Gado de Leite, o Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro - PNMGL. O programa começou em 1985, quando foram escolhidos oito touros para constituir o primeiro grupo a ser testado através de um Teste de Progênie. O objetivo principal era identificar e selecionar os melhores touros para serem utilizados como reprodutores, especialmente por meio de inseminação artificial, promovendo o melhoramento genético e o aumento da produção de leite e sólidos nos rebanhos, incorporando posteriormente as avaliações lineares de conformação e manejo. O Teste de Progênie é a prova zootécnica mais segura para identificar os valores genéticos dos touros e promover o melhoramento genético em rebanhos leiteiros. O Teste de Progênie avalia a capacidade de um touro em passar a suas filhas suas qualidades genéticas. O teste requer tempo considerável, 6 a 7 anos, e os reprodutores

Gráfico 1 – Médias de produção de leite (PTAL) por ano de nascimento em vacas Gir Leiteiro. Revista Gir Leiteiro

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Gráfico 1. A produção de leite apresentou crescimento relevante no período estudado, especialmente a partir do início da execução do PNMGL. Assim, observa-se que a produção de leite respondeu ao processo de seleção dos animais e que a sistemática adotada para o aumento da produção apresentou um maior ganho genético no período após 1993. O processo seletivo passou a contar com uma maior evolução a partir de 1985, quando foi implantado o Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro e novamente em 1993, quando a primeira bateria de touros provados foi disponibilizada ao mercado. Deste ponto em diante, verifica-se um aumento bastante acelerado nas médias das PTAs para produção de leite, consequência de uma maior pressão de seleção por parte dos criadores através da utilização de touros melhoradores. Antes da divulgação do primeiro grupo de touros provados no ano de 1993, os criadores realizavam acasalamentos ao acaso com baixa incorporação de genótipos em seus rebanhos. Existia um gran-

de receio na utilização de touros de outros criatórios, o que contribuía também para o aumento da endogamia nos rebanhos. Com este cenário a raça evoluiu muito pouco até o início dos anos 90. A partir de 1993, os touros provados foram bastante utilizados nos rebanhos, incorporando genética superior e contribuindo para o aumento das produções de leite na raça Gir Leiteiro. É importante destacar também que em um primeiro momento a utilização de touros provados aumentou a variabilidade genética na raça, devido à abertura dos rebanhos para animais de outros criatórios. Com o passar dos anos o PNMGL passou a contar com a inclusão de várias características (constituintes do leite, sistema linear, marcadores moleculares e coeficiente de parentesco) que aumentaram o leque de ferramentas a disposição do criador. A Prova de Pré-seleção de touros também foi outro importante avanço no Programa, pois aumento a pressão de seleção nos jovens reprodutores candidatos ao Teste de Progênie, incluindo novas avaliações como pré-requisitos. Em 2015 o PNMGL completa 30 anos de execução, e todos os anos é publicado pela ABCGIL/ EMBRAPA o sumário brasileiro de touros, onde se verifica o resultado do Teste de Progênie. Os produtores cada vez mais acreditam no Teste de Progênie e a demanda pela inclusão de novos touros tem aumentado. Podemos dizer que o PNMGL é hoje o maior responsável pelo sucesso do Gir Leiteiro, pois todas as informações geradas nestes 30 anos formaram as bases para um crescimento sólido com sustentabilidade. Foto: Divulgação

são avaliados a partir de informações e desempenho de suas filhas (puras e mestiças), através de controle leiteiro e avaliação linear. Graças aos trabalhos dos criadores, norteados pelas avaliações do PNMGL, a raça vem acumulando ganhos genéticos com o passar dos anos e se tornando uma boa alternativa para produção de leite em sistemas de produção a pasto. A influencia do PNMGL pode ser verificada nos rebanhos Gir Leiteiro de todo o país, com desdobramentos nos rebanhos Girolando que utilizam genética de touros provados pelo Programa. Para termos uma ideia desta evolução, podemos observar o valor genético dos animais nascidos de 1970 a 1992, ou seja, antes da divulgação da primeira bateria de touros provados pelo PNMGL, e o valor genético dos animais nascidos de 1993 a 2011, após a primeira divulgação até os dias atuais. Esta divisão serviu para uma melhor análise do impacto do programa no melhoramento genético do Gir Leiteiro. As evoluções das médias avaliadas por ano de nascimento das vacas da raça Gir Leiteiro pode ser observada no

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Pesquisadores brasileiros sequenciam o genoma do Gir Leiteiro

Genética

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stá concluído o sequenciamento do genoma da raça bovina Gir Leiteiro. Tal feito tem importância histórica, já que é o primeiro sequenciamento do genoma de um mamífero feito por equipe 100% brasileira. O avanço científico também traz perspectivas muito otimistas para o setor produtivo, pois completa a outra metade do quebra-cabeça que forma a genética do Girolando. Este híbrido das raças Gir e Holandesa é responsável por grande parte do leite produzido no Brasil. A cadeia leiteira detém o maior faturamento do agronegócio nacional e é a que mais gera emprego, principalmente no interior, já que apenas 50 municípios não produzem leite no país. O genoma da vaca holandesa foi sequenciado em pesquisas nos

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Estados Unidos. É o animal de produção cujas pesquisas genômicas estão mais adiantadas e com melhores resultados na aplicação comercial. Agora, com as informações sobre o DNA da raça Gir Leiteiro organizadas, o trabalho de sequenciamento do genoma do Girolando será simplificado. Há expectativa de que o resultado seja obtido em um ano, enquanto o sequenciamento do genoma do Gir levou quatro anos para ser concluído, envolvendo pesquisadores da Embrapa, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Fiocruz-Minas. Os estudos levam à identificação dos genes que conferem a animais Gir Leiteiro maior tolerância ao calor e mais resistência a doenças, enquanto genes do Holandês respondem pela maior produção de

leite. Mas qual é o impacto para o setor produtivo destes avanços da ciência? Neste contexto basta compreender que será possível acelerar os ganhos genéticos e otimizar os sistemas produtivos em fatores como: produtividade, qualidade do leite e saúde animal. Na medicina, estudos do DNA humano já permitem a execução de procedimentos preventivos para eliminar riscos de desenvolver doenças herdadas geneticamente. Também permitem determinar a dieta e o programa de exercícios físicos adequados com base nas informações genéticas individuais do metabolismo. A precisão que começa a transformar a maneira de o homem lidar com sua saúde também poderá transformar a produção no agronegócio.

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DNA mitocondrial Outra conquista científica foi o sequenciamento do genoma das mitocôndrias dessas raças. Cada célula carrega informações genéticas no núcleo – DNA nuclear – e também no citoplasma – DNA mitocondrial. Este é menor e com poucos genes em relação ao núcleo, porém porta as características de herança materna, enquanto no núcleo são obtidas as informações herdadas do pai. O genoma mitocondrial está relacionado à possibilidade de se verificar a origem do indivíduo, também a de algumas doenças e processos que envolvem grande demanda energética, como a produção de leite. Foram identificadas diferenças relevantes entre os genomas mitocondriais das raças zebuínas, caso do Gir Leiteiro e do Guzerá, quando comparados com raças taurinas, como o Holandês. Ferramentas genômicas Com o genoma sequenciado, o grupo de pesquisa atua no desenvolvimento de ferramentas para a seleção de indivíduos com foco no melhoramento genético das raças. O pesquisador Marcos Vinícius da Silva, líder do projeto na Embrapa Gado de Leite, explica que já iden-

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tificaram variantes específicas nos genes relacionados à tolerância do Gir Leiteiro ao calor, à resistência a doenças e ao metabolismo de lipídios da glândula mamária, que influenciam a concentração e a secreção de lipídios no leite e também o volume da produção leiteira. A avaliação dessas características de maior importância econômica será feita por uma ferramenta genômica, que será usada a partir de julho deste ano na escolha dos touros para o pré-teste de Gir, etapa de classificação dos animais para o Sumário anual de mérito genético. Os resultados científicos relatados foram obtidos em pesquisas financiadas pela Fapemig, CNPq e Embrapa. Contam com o apoio da Secretaria do Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais (Sectes/MG), Polo de Genética, Polo de Excelência do Leite, Epamig, Centro Brasileiro de Melhoramento do Guzerá (CBMG) e das associações de Criadores ABCZ e ABCGIL. Viabilidade econômica As diferentes técnicas de seleção, advindas da genética tradicional, da genética molecular e da genômica, são usadas como estra-

tégias complementares no melhoramento de raças. Uma aplicação prática pode ser feita na incorporação de novos indivíduos ao sistema produtivo. Em bovinos leiteiros, a taxa de substituição gira em torno de 20 a 25%. Se um produtor tem 100 vacas em lactação, por exemplo, irá descartar 20 vacas no ano seguinte e deve substituí-las por novilhas geneticamente superiores. Em um plantel de 50 novilhas é indicado fazer uma avaliação genética tradicional, reduzindo o grupo de interesse para 30 novilhas e, só então, genotipar esses indivíduos. A associação das técnicas garante a eficiência tecnológica e econômica da estratégia de seleção. Outra tecnologia, os chips de DNA, tornou possível maximizar os ganhos genéticos por meio da redução do intervalo de gerações e do aumento da intensidade de seleção. A ferramenta pode ser usada para genotipar, por exemplo, touros testados para banco de sêmen, vacas destinadas para leilão e até mesmo embriões. Assim, não é preciso esperar nove meses de gestação até o nascimento para executar a avaliação genética.

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Foto: Divulgação

Seleção de Doadoras

Genética

Quais os critérios a serem utilizados?

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s biotecnologias aplicadas à reprodução animal vêm causando grandes impactos no Brasil e no mundo, principalmente nas últimas décadas. A pecuária de leite obteve um enorme ganho de volume e produtividade nos últimos anos, e a aplicação de técnicas modernas de produção, incluindo as biotecnologias, contribuiu para o destaque do país perante o mundo, e ainda, em condição de destaque dentro do contexto internacional relativo à produção in vitro (PIV) de embriões bovinos. O Brasil foi classificado como o primeiro país em volume de embriões produzidos in vitro, de acordo com o relatório da Sociedade Internacional de Transferência de Embriões (IETS). Essa atividade tornou-se intensa de forma comercial no país em razão da combinação de vários fatores, tais como o volume do rebanho bovino, a preponderância de doadoras zebuínas em grande parte do território nacional, e as condições de mercado. A PIV é considerada como a terceira geração de biotecnologias da reprodução, sendo a técnica de inseminação artificial (IA) considerada a primeira, e a biotécnica de transferência de embriões (TE) a segunda geração. Atualmente, a PIV de embriões compreende três etapas desenvolvidas em laboratório: a maturação oocitária in vitro (MIV), a fecundação dos oócitos in vitro (FIV) e o cultivo embrionário in vitro (CIV) até os estádios de mórula e blastocisto, quando os embriões podem ser transferidos para receptoras ou criopreservados. 28

Seleção de doadoras: por que e como utilizar? Os critérios de seleção de doadoras devem ser adotados de acordo com os objetivos de seleção, quer sejam: produtivo, funcional, pautado em características raciais ou para atender o mercado, mas é importante que sejam definidos a priori. Na escolha da doadora devem ser levados em consideração diversos fatores; principalmente porque a matriz escolhida para a função de doadora será uma replicadora de genética e deixará muitos descendentes. Os fatores que devem ser analisados são: - Genealógico ou pedigree - A avaliação das famílias pelas quais as características foram transmitidas ou herdadas não significa que todas as características fenotípicas dos parentais serão transmitidas à progênie, pois metade é de origem paterna e metade de origem materna. Entretanto, além da questão da herdabilidade de determinada característica, os gametas (espermatozoides e oócitos), durante a etapa meiótica sofrem divisões e, dessa forma, ocorre a segregação independente dos genes, o que pode levar a diferentes recombinações, gerando diversos fenótipos entre os descendentes. - Fenotípico ou morfológico - Visa analisar os padrões exigidos para cada raça, e características de ordem produtiva, funcional e racial. No caso de avaliação de estrutura corpórea, perímetro torácico, amplitude peitoral e costado, nos indica o funcionamento e a capacidade de órgãos

Tatiane A. Drummond Tetzner Médica Veterinária tatianevet@hotmail.com

e sistemas circulatório, respiratório e digestivo. Na avaliação funcional, podem-se analisar os aprumos, ou aparato locomotor, linha dorso-lombar, estrutura óssea, e correlacionar com a função de locomoção e longevidade, ou vida útil da fêmea bovina, e várias outras avaliações, como: caracterização racial, diferenciação sexual, pelagem, pigmentação, aspectos reprodutivos dos órgãos externos. - Produtivo - Visa analisar os dados produtivos: produção de leite, persistência de lactação, e reprodutivos: idade à concepção, idade à primeira cria, intervalo entre partos, média de produção de leite das filhas, etc. É possível aliar a seleção para produção e tipo, selecionando características que se sobrepõem e que se completam. - Status ou histórico reprodutivo A avaliação prévia dos ovários pode indicar o potencial da doadora na produção de oócitos. Esta avaliação é realizada através de ultrassonografia, na qual serão visualizados o número de folículos ovarianos e a presença de possíveis alterações nos ovários que possam influenciar na taxa de recuperação de oócitos. Estas alterações podem ser tumores (raros nos bovinos), hipoplasia/aplasia ovariana, aderências ovarianas e cistos ovarianos, sendo esta última a principal alteração encontrada. - Status sanitário e nutricional - Fêmeas que serão introduzidas em um programa de PIV devem estar isentas de enfermidades reprodutivas e infecciosas, e ainda em condições nuRevista Gir Leiteiro


tricionais condizentes ao processo. É importante que a doadora esteja sob regime nutricional adequado, pois o escore de condição corporal pode influenciar no êxito da recuperação dos gametas (oócitos). Doadoras com baixo escore de condição corporal podem recrutar menos folículos a cada onda do ciclo estral, o que também interfere na qualidade do oócito. Fêmeas com escore de condição corporal aquém do ideal, muito magras, devem entrar em balanço energético positivo e recuperar seu peso antes de serem aspiradas. Doadoras obesas dificultam o acesso ao ovário; o acúmulo de tecido adiposo no local atrapalha no momento de recuperação dos oócitos e também na qualidade oocitária. Fêmeas com elevado escore corporal ou obesas devem ter sua dieta alterada, e permanecer somente em sistema a pasto de boa qualidade, suplementadas com sal mineral de origem garantida, pois a mineralização influencia diretamente nas respostas reprodutivas e qualidade dos gametas. - Testes de Biologia Molecular - Há a possibilidade de análise através de marcadores moleculares, como um fator complementar, e já disponível comercialmente, para uma série de características e genes de interesse, ligados à produtividade, produção de sólidos totais, proteína e gordura no leite, ou ligados à funcionalidade, como longevidade ou vida útil, e vários outros.

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Aspirar ou não fêmeas jovens: bezerras e novilhas? Uma dúvida muito frequente é se devemos ou não utilizar como doadoras bezerras e novilhas sem informações produtivas e reprodutivas. O recomendado é se avaliar caso a caso com cautela, pois se a fêmea jovem em questão for considerada de fato elite e de fenótipo exemplar, campeã de títulos, etc., pode-se utilizar esse material genético como forma de redução dos intervalos entre gerações. Caso se opte por aspirar fêmeas jovens, a “Ovum pick up”, ou seja, a aspiração folicular deve ser realizada com bastante cuidado pelo médico veterinário, principalmente nas etapas de anestesia epidural, manuseio dos ovários e punção folicular. Recomenda-se uma ou duas aspirações somente com intervalos de tempo prolongados em fêmeas jovens pré-púberes ou púberes. O bom senso deve ser empregado na Seleção de Doadoras, pois são inúmeros os detalhes que devem ser levados em consideração. As instalações e infraestrutura do local proporcionam diferenças que elevam as taxas finais de obtenção de oócitos e embriões. Estas devem ser adequadas e específicas para a execução das práticas do profissional médico veterinário capacitado, de contensão em local apropriado, de manejo racional e, especialmente, de condições nutricionais e sanitárias. É importante ainda ressaltar que doadoras irmãs próprias, origina-

das de gametas diferentes, podem possuir diferente material genético. Quanto às gêmeas idênticas, ou univitelinas, estas possuem o mesmo material genético, pois têm origem no mesmo gameta feminino e masculino. Acasalamentos dirigidos: Quais os critérios para a escolha do reprodutor? Após a etapa de seleção de doadoras, o passo seguinte é efetuar os possíveis acasalamentos dirigidos ou direcionados, pois caso o número de estruturas viáveis seja interessante, pode-se utilizar na etapa de fecundação in vitro (FIV), sêmen oriundo de diferentes reprodutores. Não somente a escolha das doadoras é um passo importante, mas também a escolha ou seleção de touros com quem serão acasaladas. Essa escolha, também essencial para o êxito da atividade, deve ser pautada na análise das avaliações genéticas e provas zootécnicas (Touros para produção de leite – PTAs POSITIVOS – habilidade prevista de transmissão) para diferentes características contidas nos Sumários de Touros Provados, além de avaliação linear, funcional, visual e mensurações, qualidade do sêmen, e também na genealogia e fenótipo. Deve-se levar em consideração também a variabilidade genética, pois a endogamia, ou consanguinidade (probabilidade de ocorrência de genes iguais em um mesmo loco por descendência),

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eleva a probabilidade de anomalias cromossômicas, gerando animais com defeitos congênitos, como: lábio leporino, desvio de chanfro, defeitos de prognatismo ou inhatismo, conforme a proeminência ou retração do maxilar, respectivamente, defeitos no aparato reprodutor como monorquidismo, criptorquidismo, hipoplasia testicular, hipoplasia ovariana, dentre vários outros defeitos, como subfertilidade e infertilidade.

É essencial que se avalie dentre os reprodutores provados ou em teste de progênie o coeficiente de parentesco médio e os utilize com critério quanto à variabilidade genética, pois a manutenção da diversidade genética na raça é de extrema importância. Recomenda-se a utilização mais intensa de touros com menores coeficientes de parentesco médio, desde que tenham PTA Leite positiva, e adequadas provas de avaliação linear. No futuro, linhagens abertas continuarão a ser opções viáveis para um maior número de rebanhos puros, possibilitando acasalamentos não consanguíneos.

de progênie estão inseridos em um programa de melhoramento genético e passam por prévia e rigorosa avaliação de genealogia, produção de leite da mãe, e pré-seleção para fertilidade, desenvolvimento corporal, teste de libido, congelamento e descongelamento de sêmen, e são ainda avaliados quanto às características funcionais (estrutura, aprumos, conjunto umbigo-bainha-prepúcio e pigmentação), e temperamento. São aproximadamente seis anos para divulgação dos resultados através das avaliações das filhas dos touros de cada grupo em TP. Desempenho in vitro de touros Outra questão que deve ser analisada com relação aos touros ou reprodutores escolhidos para se utilizar na PIV, é a verificação do desempenho in vitro, porque ocorre variação individual e resposta na produção final de embriões. Existem touros com elevado potencial na fecundação in vitro, e outros com baixa capacidade. Ainda pode ocorrer interação touro-vaca, ou seja, interação negativa ou positiva dos oócitos de determinada doadora, com espermatozoides de um determinado touro resultando em baixa ou elevada produção de embriões, respectivamente. Com o advento do sêmen sexado disponível no mercado é possível a escolha do sexo dos produtos, com

alta margem de confiabilidade, em torno de 85% de probabilidade. Na PIV uma única palheta de sêmen pode ser utilizada para a fecundação de dezenas ou ainda centenas de oócitos, de diferentes doadoras. Ou ainda podem-se fecundar os oócitos de uma mesma doadora com diferentes doses de sêmen de vários touros. Dessa forma, as combinações dos acasalamentos são inúmeras. Ferramenta auxiliar É importante ressaltar que todas as etapas do processo devem ser efetuadas por profissionais capacitados, tanto na seleção de doadoras quanto nos acasalamento dirigidos, e no momento da aspiração folicular guiada pela ultrassonografia, nas etapas sucessivas no laboratório de PIV, e finalizando na qualidade nutricional, reprodutiva e sanitária das receptoras, para proporcionar um embrião de qualidade, assim gerando altas taxas de prenhez, e o sucesso da biotécnica quanto ao melhoramento genético. Deve-se salientar que somente a utilização de biotécnicas reprodutivas, não necessariamente gera melhorias genéticas no rebanho, pois representa “uma” das ferramentas, que deve estar aliada ao acompanhamento no segmento de melhoramento genético, análise fenotípica, manejo racional e etológico dos bovinos, aspectos sanitários e aspectos nutricionais. Foto: Divulgação

Touros provados Os touros provados possuem avaliações genéticas para as características de produção (leite, gordura, proteína e sólidos totais), conformação (características lineares: altura, perímetro torácico, comprimento corpo, comprimento, largura e ângulo da garupa, pernas e pés, e sistema mamário), manejo (facilidade de ordenha e temperamento). As informações sobre as características de conformação e manejo podem auxiliar o produtor de leite a conseguir um rebanho mais eficiente, produtivo e economicamente viável pela seleção dos melhores reprodutores. Touros em teste de progênie Os touros participantes de teste 30

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Presença do bezerro ao pé na ordenha: Implicações para o desempenho de rebanhos zebuínos

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bovinocultura de leite nacional baseia-se na utilização de raças taurinas, zebuínas e, majoritariamente, de mestiços oriundos do cruzamento entre essas. A utilização de cada uma das raças leiteiras no país tem suas particularidades (Campos et al., 1993). As raças taurinas mais produtivas têm sido manejadas em sistemas de produção mais intensivos, com ampla utilização de insumos e adoção de tecnologias. Por sua vez, as raças zebuínas e seus cruzamentos embora já tenham alcançado bons patamares produtivos, são manejadas em sistemas de produção a

pasto, geralmente com baixa utilização de insumos e menor adoção de tecnologias. Aspectos do manejo dos sistemas de produção de leite em que são criados estes grupos raciais têm relevância para seu desempenho produtivo e econômico (Madalena et al., 1997). Dentre eles, a presença do bezerro ao pé no momento da ordenha, especificamente, tem ganhado grande destaque, em função de suas implicações sobre o manejo, a produtividade e o bem-estar animal, principalmente nos rebanhos que adotaram a ordenha mecanizada. As instituições de

pesquisa, portanto, se voltam para esse aspecto do manejo em função da demanda de soluções por parte do setor produtivo. Sabe-se há muito tempo que vacas zebuínas e azebuadas dependem do estímulo da presença do bezerro para que ocorra a ejeção do leite no momento da ordenha (Patel e Patel, 1963, Orihuela, 1990). A presença dos bezerros neste momento, conhecida por apojo, é, portanto, prática usual em fazendas brasileiras, embora o aleitamento artificial seja o mais recomendado pela maioria dos técnicos (Madalena et al., 1997). Essa Foto: Maurício Farias

Manejo

Maria Gabriela Campolina Diniz Peixoto Maria de Fátima Ávila Pires Frank Ângelo Tomita Bruneli Aníbal Eugênio Vercesi Filho

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prática, de acordo com os produtores, apresenta dificuldades relacionadas ao manejo, principalmente em sistemas que adotam a ordenha mecanizada e se consideradas as dificuldades com a disponibilidade e qualidade da mão de obra rural para o manejo da ordenha. Do ponto de vista do bem-estar animal, a presença do bezerro junto à sua mãe no momento da ordenha, além de estimular a ejeção do leite, representa uma prática que propicia comportamento mais tranquilo, com implicações sobre a produção e também sobre saúde animal, especialmente a saúde da glândula mamária (Tančin et al., 2001a, Tančin et al., 2001b). Wellnitz e Bruckmaier (2001) e Combellas e Tesorero (2003) citaram como vantagens: a maior duração da lactação, a maior produção de leite, o melhor desempenho dos bezerros, a menor incidência

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de mastite, pela esgota do leite residual. Como desvantagens, foram citados: complicação do manejo, principalmente quando os bezerros estão com porte maior, e necessidade de instalações adequadas, no caso da ordenha mecânica. Segundo Wellnitz e Bruckmaier (2001), no entanto, são vários os fatores que concorrem para os distúrbios na ejeção do leite quando da mamada ou ordenha mecanizada, todos eles associados ao estresse ou às emoções das vacas em lactação. Entre eles, encontram-se: ambiente não familiar ou novo, manejo aversivo das vacas na sala de ordenha, interação mãe-cria, mamada por um bezerro que não o próprio, ordem de parto, estímulos táteis nos tetos, e mudanças no manejo da ordenha, como quando da introdução da ordenha mecanizada. Este é um tema, portanto, de grande complexidade.

Estudos têm, portanto, buscado explicar os mecanismos envolvidos na ejeção do leite nas raças bovinas leiteiras. Sabe-se que o reflexo da ejeção do leite é inato e independente da vontade animal, e ocorre em resposta ao estímulo tátil da glândula mamária e das condições ambientes à ordenha (Tančin et al., 2001a). É sabido também que o controle fisiológico da ejeção do leite ocorre em dois diferentes níveis: um, central, e outro, periférico. O nível central está relacionado à liberação da ocitocina, principal hormônio responsável pela ejeção do leite, que é produzido na hipófise, e o periférico mediado por estímulos e pela ação local de hormônios que atuam na própria glândula mamária (Wellnitz e Bruckmaier, 2001). Manejo da ordenha Em vacas zebuínas, a mama-

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possível a seleção de matrizes que sejam mais adaptadas à ordenha mecânica, o que poderia melhorar também o desempenho produtivo não só na raça pura como também nas mestiças. Por outro lado, sob a ótica econômica, Junqueira et al. (2005) verificaram que a ordenha de vacas azebuadas (F1), estimulada pela presença do bezerro nos primeiros sessenta dias de lactação, provou ser economicamente mais rentável. Em estudo com vacas mestiças Holandês-Zebu, Brandão et al. (2008) revelaram aspectos da presença do bezerro no momento da ordenha com repercussão sobre a eficiência econômica do sistema de produção. Os resultados obtidos pelos autores permitiram concluir que embora a presença dos bezer-

ros não tenha influenciado na produção de leite, houve redução na incidência de mastite, a duração da lactação foi maior e maior também foi o ganho de peso do bezerro. Os autores sugeriram que a presença momentânea do bezerro pode ser suficiente para promover a ejeção do leite de vacas mestiças. Na literatura, informações sobre o desempenho de vacas das raças zebuínas leiteiras em diferentes tipos de ordenha (manual ou mecânica, com ou sem o bezerro ao pé) são escassas. No mais, fica evidente a complexidade da expressão dessa característica, o que dificulta a definição de estratégias que permitam a adoção de um manejo positivo que garanta o bom desempenho produtivo e econômico do sistema de produção. Foto: Maurício Farias

da representa o principal estímulo à ejeção de leite, uma vez que até recentemente lhes era permitido criar e alimentar livremente suas crias, o que propiciou o estabelecimento de uma forte ligação materna (Grandison, 2005). Em um primeiro momento a habilidade materna foi uma importante característica das vacas para a eficiência do sistema de produção no que diz respeito à saúde e desenvolvimento dos bezerros. A separação mãe-cria logo após o parto representou, portanto, importante rompimento com os padrões de comportamento de vacas leiteiras, levando às mais diversas consequências. De acordo com Mikerna et al. (2010), todas as espécies respondem às mudanças no ambiente natural, alterando fenótipos e fisiologia; as respostas poderão ser mais complexas, porém, quando o homem passa a intervir, uma vez que as mudanças por ele promovidas podem incluir também alterações genotípicas. Resultados detalhados sobre o comportamento de primíparas leiteiras da raça Holandesa à ordenha mecânica foram gerados por Van Reenen et al. (2002). Os autores verificaram que até mesmo nessa raça, em que a ordenha mecânica é usada há tantos anos, a implantação da ordenha mecânica representa forte estresse para algumas novilhas, inclusive com inibição da ejeção de leite. Negrão e Marnet (2006) relataram que vacas Gir apresentaram níveis similares de ocitocina em relação a vacas Holandesas e mestiças Holandês x Gir em ordenha mecânica, porém com níveis de cortisol significativamente maiores, revelando que o manejo em ordenha mecânica representa um estresse para as vacas zebuínas. Os autores concluíram ser

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Polêmicas e controvérsias Para atender à demanda por proteína animal, a produção animal se especializou e intensificaram-se os sistemas de produção, passos seguidos da mecanização e automação dos processos. Segundo Harrison (2013), os animais foram desde então considerados máquinas de produzir, em condições puramente comerciais. Questões relacionadas aos impactos ambientais e sobre bem-estar animal passaram, no entanto, a representar importantes entraves à aceitação deste modelo de produção por parte do consumidor e da sociedade em geral (Von Keyserlingk et al., 2009). Os sistemas de produção puderam prescindir dos cuidados humanos com adoção desses recursos tecnológicos, reduzindo vantajosamente a mão-de-obra, cada vez mais escassa e que representa uma das importantes fontes de custos de produção. Por outro lado, principalmente nos sistemas de produção tropicais baseados na utilização de raças zebuínas, a implantação da ordenha mecânica tem sido difícil, principalmente por requerer a remoção do bezerro ao pé da vaca no momento da ordenha, para facilita-

ção do manejo. Vários produtores que fazem a ordenha mecanizada têm lançado mão do uso de ocitocina exógena para permitir a ejeção do leite sem a presença do bezerro. Justificam esta decisão, além da facilidade do manejo na sala de ordenha, pelo baixo custo da prática. No entanto, introduziram mais uma rotina na sala de ordenha, voltada à aplicação venosa da droga, que pode trazer uma série de consequências negativas como, por exemplo, a resistência das vacas a entrar na sala de ordenha, pois sabem que ali vão receber um estímulo doloroso. Neste caso, o ordenhador tem que se esforçar mais para colocar as vacas na sala de ordenha e muitas vezes necessitam de pear os animais para ordenhá-los. Estas ações resultam em estresse para as vacas que, além de outros efeitos deletérios, aumentam a frequência de defecação e micção contribuindo para sujar e, consequentemente, contaminar o ambiente, requerendo limpeza constante, e os tetos, aumentando os riscos de mastite. Ademais a utilização de ocitocina exógena requer o uso de seringas individualizadas, o que nem sempre tem se verificado, representando grande risco de transmissão de doenças entre as

vacas. Apesar da disseminação desta prática ficam as questões: a utilização de ocitocina exógena nos sistemas de ordenha mecanizada realmente facilita a ordenha de vacas zebuínas ou mestiças? Ao responder a esta indagação, além das colocações mencionadas, deve-se ponderar sobre as questões do bem-estar, isto é, sobre a qualidade de vida destas vacas (estão em harmonia com o ambiente, estão em ausência de sofrimento?). Não seria mais interessante o amansamento e posterior adaptação destes animais à sala de ordenha? Algumas propriedades já estão fazendo esta transição, isto é, substituindo a aplicação da ocitocina exógena pelo amansamento e adaptação de vacas mestiças à sala de ordenha. No entanto, além destas experiências, estudos devem ser conduzidos para responder à grande questão: é viável produzir leite de vacas zebuínas ou mestiças sem a presença de bezerro e sem ocitocina? Como fazê-lo? Esta característica tem determinação genética? Este tema, acreditamos, deve ser retomado pela pesquisa e ficam, assim, levantadas questões para as quais devem ser fornecidas respostas o mais breve possível.

Referências citadas Brandão et al. Revista Ceres, v.55, p.525-531, 2008. Campos, O.F. et al. Revista da Sociedade Brasileira de Zootecnia, v.22, p.403-422, 1993. Combellas, J.; Tesorero, M. Livestock Research for Rural Development, v.15, s.p., 2003. Grandinson, K. Livestock Production Science, v.93, p.43-50, 2005. Harrison, R. Animal Machines. London: CABI Publishing. 2013. Junqueira et al. Livestock Production Science, v.97, p.241-252, 2005. Mikerna et al. Livestock Science, v.132, p.1-12, 2010. Negrão, J.; Marnet P.-G. Reproduction Nutrition Development, v.42, p.373-380, 2002. Orihuela, A. Applied Animal Behaviour Science, v.26, p.187-190, 1990. Patel, R.D.; Patel, B.M. Indian Journal of Dairy Science, v.16, 126-130, 1963. Tančin, V.; Bruckmaier, R.M. et al. Veterinární Medicína, v.46, p.108-118, 2001a. Tančin et al. Applied Animal Behaviour Science, v.72, p.235-246, 2001b. Van Reenen, C.G. et al. Journal of Dairy Science, v.85, p.2551-2561, 2002. Von Keyserlingk, M.A.G. et al. Journal of Dairy Science, v.92, 4101-4111, 2009. Wellnitz, O.; Bruckmaier, R.M. Livestock Production Science, v.70, p.135-140, 2001. 36

Revista Gir Leiteiro


Revista Gir Leiteiro

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Foto: José Otávio

Mercado Internacional

Índia

A

O Gir da e do Brasil

genética de touros provados Gir Leiteiro está ajudando a melhorar a qualidade dos rebanhos da Índia. Em fevereiro, mil doses dos reprodutores Diamante de Brasília e Castelo TE Kubera foram exportadas para o país indiano. “Foi aberto um mercado enorme e carente de boa genética Bos indicus, mesmo sendo lá a terra de origem da espécie. Para se ter uma ideia do universo que se tem para tal, a Índia consome 10 vezes mais sêmen do que se utiliza no Brasil a cada ano. Hoje, lá, com o uso de muito sêmen de Holandês e de Jersey, o Zebu puro está sendo extinto”, afirma o zootecnista José Otávio Lemos. Ele esteve na Índia recentemente para ministrar palestra sobre o Zebu brasileiro no “Simpósio Internacional Manejo Sustentável dos Recursos Genéticos dos Animais para a Segurança da Subsistência nos Países em Desenvolvimento”. O evento aconte-

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ceu nos dias 13 e 14 de fevereiro, na mais antiga universidade daquele país, University of Madras, em Chennai, Estado de Tamil Nadu. “Foi uma oportunidade ímpar que tive. Eu, brasileiro, falar diante de um plenário com 250 pessoas de nove países da Ásia, África, Europa, Oceania e América, num simpósio internacional na Índia, ao mesmo tempo em que chegava naquele país o sêmen de Gir Leiteiro oriundo do Brasil”, conta. De acordo com o zootecnista, o Gir Leiteiro e outras raças zebuínas criadas ou melhoradas pelos brasileiros são referências para o mundo técnico. Muitos conferencistas do Simpósio citaram o Brasil e mostraram animais com a marca do registro da ABCZ nos trabalhos que apresentaram sobre preservação das raças e melhoria genética para a produtividade. Em Tirupati, no Estado de Andhra Pradesh, há um centro de

preservação das raças indianas (bovinos, equinos e elefantes) e também de melhoramento genético. A instituição governamental foi visitada por José Otávio, que pôde perceber a diferença entre o Gir brasileiro e o indiano. Um exemplo é a pelagem mais escura (quase negro), vista em um pequeno grupo de animais. Na Índia, é chamada de “karra” ou “kapilla”, e não aparece somente no Gir. Praticamente em todas as raças zebuínas encontram-se animais totalmente escuros ou pintados com ela. Em rebanhos selecionados há séculos surgem animais com tal cor de pelos e composição com muito dessa coloração. Também foram vistos animais bem claros e com cílios brancos. Os indianos consideram que somente 18% do rebanho podem ser considerados puros, mesmo tendo 26 raças. O Gir, na Índia, é considerado uma raça leiteira, Revista Gir Leiteiro


Foto: José Otávio

Pelagens com combinação de pelos escuros ou até totalmente escura (kapilla) são até comuns de se encontrar na Índia. Isso em criatórios fechados e com uso de touros conhecidos

assim como Sahiwal, Red Sindhi e Tharparkar. José Otávio disse que encontrou “um gado de bom porte, que nunca comeu demasiado, muito manso, rústico, bem uniformizado, mostrando que tem um racial firme. No entanto, tem úberes que precisam ser melhorados em vários aspectos, principalmente no tamanho e posições de tetas, na divisão dos quartos. Afinal, os criadores da Índia não utilizam programa de melhoramento, sequer um serviço de registro genealógico em comum, que é a base para se começar a coletar dados da persistência e da melhoria genética”. Durante toda a apresentação da conferência em Chennai, José Otávio procurou amarrar o conhecimento técnico com as bases filosóficas hinduístas, e, por exemplo, citou que a ciência comprovou na década de 90 que, realmente, a primeira vaca do mundo apareceu na Índia. E um ditado popular indiano afirma que ter uma vaca “pura” em casa faz com que as doenças se afastem. “E com a descoberta da importância da beta caseína A2 isso ficou como verdade mesmo”, diz Lemos. Estima-se que 6% da população mundial Revista Gir Leiteiro

sejam alérgicos à proteína beta-caseína A1. Essa proteína passou a ser produzida após uma mutação genética ocorrida há 10 mil anos em vacas de origem europeia. Há estudos que comprovam a relação entre o consumo de leite contendo essa proteína e casos diversos de alergia, além de estimular doenças crônicas como: autismo, morte súbita e diabetes do tipo 1. “Tomar leite de Gir puro é melhor não só por minerais, proteínas, vitaminas, mas pela presença da beta caseína A2, a qual o gado europeu só tem em 50% dos seus exemplares, média, ou, no máximo, 75%”, reafirma José Otávio. “Através do melhoramento genético, nós também somos usados para a criação de novas vacas e touros. Somos pastores que buscam ter sempre aprimoramento. Trabalhar com melhoramento genético é como deixar continuar a obra criativa e sempre evolutiva. E destruir o que não se quer (extirpar genes pouco favoráveis à boa produtividade); e incluir mais e mais o desejável, os genes quantitativos (características produtivas), resguardando também a genética qualitativa (características raciais)”, conclui.

AVÔ MATERNO: CAJU

DE BRASÍLIA B 58

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Projeto resgata genética pioneira Clarice Silva Cesário

Médica Veterinária- Fazenda Mato Dentro

Rafael Bastos Teixeira

D. Sc. Melhoramento Animal- Zootecnista

Manoel José dos Reis

Proprietário - Fazenda Derrubada

Seleção

A

s lembranças da infância no campo levaram o criador Manoel Salgado Rodrigues dos Reis a adquirir, em parceria com seu irmão José João, uma fazenda em Magé/RJ, em 1967, nas imediações da rodovia Rio-Teresópolis. Ali começara o trabalho de seleção, com a proposta de criar um gado especializado para a produção de leite a pasto nos trópicos. Para isso, ele visitou diversos rebanhos e conheceu a raça Gir e suas qualidades, para compor o cruzamento pretendido entre taurinos e zebuínos. Inicialmente, adquiriram cerca de 40 animais em um rebanho de Paraisópolis/MG. O bom desempenho dos bovinos chamou a atenção de diversos pecuaristas, que começaram a se interessar pelos bezerros Gir. Naquele momento, Manoel percebeu que, além das vacas PO serem boas produtoras de leite, a venda de “genética” poderia ser um excelente negócio. Este foi o ponto de partida para a história de sucesso de uma seleção conjunta e coesa dos “Irmãos Reis”, com as marcas Maravilha (de propriedade de Manoel) e Santa Cruz (pertencente a José João). O objetivo principal da seleção dos Irmãos Reis sempre foi a produção de leite. Os frutos de mais de 50 anos de valorização do Gir Leiteiro através da seleção nos rebanhos Maravilha e Santa Cruz podem

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ser observados na presença desta genética no pedigree de touros provados da atualidade, tais como: CA Sansão, Vaidoso da Silvânia, Jaguar do Gavião, Lácteo da Cal, Guardião do Gavião, entre outros. Além deles, doadoras de destaque podem ser citadas, como a Ca Eureka, Xantina da São José, Dengosa Mutum e Ocnácea da Cal. Esta excelência e os anos de tradição não passaram despercebidos por muitos produtores e melhoristas da nova geração. Dentre eles está Rafael Bastos Teixeira, proprietário da Fazenda Mato Dentro, que buscará dar continuidade ao trabalho de seleção de Manuel na linhagem Maravilha e Santa Cruz. A Fazenda Mato Dentro surgiu no ano de 2000 e está localizada na região montanhosa de Viçosa/MG, às margens da BR356. A formação acadêmica de Rafael (pós-doutor em melhoramento genético animal – EMBRAPA Gado de Leite/CNPGL) e seu interesse pelo desenvolvimento da raça guiaram suas escolhas como produtor e melhorista, pautadas nas avaliações genéticas dos programas de melhoramento do Gir. Não foi preciso muito esforço para que ele percebesse o quão importante eram os rebanhos Maravilha e Santa Cruz como fonte de variabilidade genética e de melhoramento na raça. A busca de Rafael por este material genético se iniciou na sua

primeira visita à Fazenda da Derrubada, em 2008: “Fiquei impressionado com a organização das informações zootécnicas dentro de vários arquivos na fazenda, onde todos os animais Maravilha e Santa Cruz possuíam uma ficha individual. Este trabalho cuidadoso com a escrituração é raro, e talvez seja um dos pontos que fizeram a diferença neste belo trabalho de seleção”, diz Rafael. Segundo ele, naquele encontro pode observar a imensidão de prêmios, troféus e homenagens que estavam expostos no escritório da fazenda, e que aquilo o teria incentivado a iniciar a sua caminhada no ramo. Rafael começou a investir na busca e abertura da linhagem Maravilha e Santa Cruz, já que esta base genética havia ficado muito restrita com a redução dos rebanhos das fazendas Derrubada e Criciúma. De comum acordo, Manoel e Rafael agora reúnem esforços no Projeto Derrubada, para que as linhagens Maravilha e Santa Cruz sejam retomadas. O material genético desejado foi inicialmente adquirido através da compra de sêmen dos touros: Santa Cruz Vampiro Jaguar, Santa Cruz Gori Sabiá, Maravilha Az Urutu, Maravilha Namorado Relógio, Maravilha Opala AZ, Santa Cruz Decreto Faizão, Santa Cruz Uaçaí Jaguar, Santa Cruz Exemplo Oásis, Maravilha Expoente Faisão, Santa Cruz Diababir Caxangá, Santa Cruz Tucano Expoente, Revista Gir Leiteiro


Fotos: Divulgação

Manchete Oásis Hábil Saudade Santa Cruz Oriente Morcego, Maravilha AZ Urutu, Maravilha Relógio Baile, Santa Cruz Urutu Relógio e Santa Cruz Oásis Hábil. Outra decisão importante foi a recente aquisição do último filho da Adega, o touro Santa Cruz Ilustre Uaçaí, que também irá auxiliar neste processo de resgate da base genética do rebanho. Em uma segunda etapa, ainda em andamento, Rafael busca por matrizes que representem o Revista Gir Leiteiro

trabalho da seleção 2R através de um estudo de avaliação genética, tendo adquirido as doadoras: Jussara, Orgia, Nuvem, Quilha, Odalisca, Moeda, Indiana e Urtiga. Posteriormente serão avaliadas as aptidões de cada fêmea para que se proceda à escolha dos cruzamentos, utilizando-se de touros provados. Os melhores produtos serão selecionados e enviados para participarem do Teste de Progênie. Nestas vacas

também são feitos o controle leiteiro oficial, para estimar seus valores genéticos. Todos estes animais permanecerão em um rebanho fechado, cuja genética será exclusivamente Maravilha e Santa Cruz. Utilizando-se das mais novas metodologias de avaliação de rebanho pretende-se incluir neste projeto os índices de seleção, as ferramentas relacionadas à genômica, o uso de marcadores moleculares, dentre outras. Após a estabilização do rebanho outros acasalamentos dirigidos serão realizados, buscando a heterose entre linhagens, fundamental para um maior ganho genético. Para que esta última etapa seja efetuada, será mantido tanto o rebanho Mato Dentro (base genética da Fazenda Mato Dentro) quanto o rebanho Derrubada (base genética Maravilha e Santa Cruz). Espera-se que este riquíssimo material e a retomada destas linhagens sejam um importante passo para sua preservação e contribuição na variabilidade genética da raça Gir Leiteiro. “A possibilidade de continuar o trabalho de seleção da marca Maravilha e Santa Cruz me trouxe uma sensação de alívio, porque muitos acreditaram que seria o fim destes rebanhos. Este é o nosso marco simbólico de início do Projeto Derrubada, que será um recomeço para ambos os criatórios. Os bons resultados que os animais Maravilha e Santa Cruz obtiveram e obtêm nas avaliações genéticas do Gir nos dão a clareza de que o rebanho Derrubada terá muito a contribuir para a pecuária leiteira tropical. Que venham mais 50 anos dessa maravilha de seleção!”, garante Rafael. 41


Foto: Divulgação

Rafael (centro) durante visita à Fazenda Derrubada

Origem dos rebanhos Maravilha e Santa Cruz A participação dos irmãos Reis no cenário nacional não se restringe à implantação do Teste de Progênie (José João foi o primeiro presidente da ABCGIL), mas também está na divulgação e melhoramento da raça. Isto porque ambos contabilizam mais de 17 touros avaliados pelo Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro, com destaque para: Santa Cruz Uaçaí Jaguar, Maravilha Relógio Baile, Santa Cruz Oásis Hábil, Maravilha AZ Urutu, Maravilha Namorado Relógio, Maravilha Opala AZ e Santa Cruz Gori Sabiá. Outros touros de destaque também foram provados pelo programa de avaliação genética da ABCZ/UNESP, como por exemplo: Santa Cruz Impala Faizão, Santa Cruz Paxá Hábil, Santa Cruz Vampiro Jaguar e Maravilha Expoente Faizão. Os rebanhos dos irmãos Reis também produziram diversas doadoras importantes, como: Manchete, Xalca, Gabarra, Manolita, Prenda, Ade42

ga, Zoada, Uruguaiana, Rebeca, dentre outras. As fêmeas que foram avaliadas para reprodução e produção de leite conseguiram obter, por diversas vezes, bons resultados no Livro de Mérito e Escol da raça. Para formar um plantel desse nível, os irmãos adquiriram animais de criatórios como de Roberto Jacinto, filho do Tenente Continentino Jacintho. Dez novilhas e um touro chamaram a sua atenção e foram adquiridos, mas a negociação não foi fácil, os animais eram caros. Dentre eles estavam o touro Mandarim (filho do reprodutor Baden), algumas filhas de Baden e as novilhas Menina, Manolita e Manchete, netas maternas de Bombaim. Estes animais, juntamente com os que vieram de Paraisópolis/MG, formaram a base do rebanho Maravilha e Santa Cruz. O investimento seguinte foi a compra de um reprodutor, para ampliar sua base e aumentar os ganhos genéticos no seu trabalho de seleção. Na Fazenda Campo Alegre, de propriedade de João Batista

Figueiredo Costa, foram adquiridos bezerros, dentre eles: CA Cachimbo (filhos do touro Naidu), CA Faizão, filho do reprodutor Ali Babá. Dentro deste contexto, um fato interessante foi a participação de outro selecionador no rebanho Maravilha e Santa Cruz: José Newton Alves de Castro. Na época, ele era o titular da marca Arlete e selecionava Gado Holandês PO na região de Passa Quatro/ MG. Nas paredes do escritório da Fazenda Arlete havia dezenas de fotos de animais, relacionando seus cruzamentos e descendências. Com esse mural, o criador demonstrava os caminhos corretos para obter animais de genética superior. Sua assistência foi decisiva na formação técnica dos irmãos selecionadores. Atualmente, o gado Maravilha está alocado na Fazenda da Derrubada, em Rio das Flores/RJ, e o Santa Cruz, na Fazenda Criciúma, em Carmo do Rio Claro/MG. Revista Gir Leiteiro


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O Gado Gir e a sustentabilidade O ser humano é regido por um binômio: interesse e necessidade.

Opinião

Dra. Dalila Galdeano Lopes

Q

uando se trata de assuntos atinentes ao campo, temos que acrescentar outros itens, tais como: prioridade, tempo e modo e, ainda, expectativa de resultado, já que em termos de resultado, mais do que em qualquer outro segmento de mercado, o campo é uma incógnita. Com respeito à pecuária do leite, então, os desafios são gigantes... e resta ao empresário − e aqui leia-se aquele que realmente vive da atividade e não aquele que a tem por diletantismo, esporte ou coisa que o valha − responder aos desafios para que as contas, ao final do mês, fechem. Estou na pecuária do leite há 30 anos, passando por diversas raças, conhecendo um número elevado de criadores. E o desafio é sempre o mesmo: o de se encontrar a vaca ideal, o rebanho ideal, para que se tenha lucratividade no negócio. É uma economia de tostão. Qual seria, então, o rebanho ideal? A resposta é simples: o rebanho ideal é aquele que atende às necessidades do criador, gerando lucros. Nesse diapasão, constata-se que, em um país tropical como o nosso, há um destaque todo especial à raça Gir, selecionada para leite, sua característica primordial. As primeiras importações vindas da Índia ocorreram nos idos de 1919; porém, precisamente na década de

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1930, criadores de Minas Gerais, São Paulo e do Nordeste do país, identificando animais que se destacavam por sua capacidade leiteria, passaram a selecioná-los, advindo daí o Gir Leiteiro. Voltando ao criador e ao seu rebanho, na expectativa de satisfação e lucro, busca ele um gado longevo, pois o maior custo de sua produção se dá na criação da bezerra até a idade de reprodução, e, a partir daí, vem o retorno de seu investimento. Pois bem, da raça aqui mencionada, destaca-se o Gir Leiteiro pela sua longevidade. Mas, ainda há que se analisar custos de manutenção do rebanho, o que onera o criador e, na busca de redução de custo, a rusticidade do Zebu é indiscutível. Agora, se o caráter leiteiro é a grande chama que alimenta a pecuária leiteira, soma-se o fato de o Zebu produzir leite a pasto, pois possui uma excelente conversão alimentar. Fato relevante é a docilidade da raça, lembrando que gado bravio não produz leite, e o Gir é a vaca sagrada da Índia, ordenhada por mulheres e por crianças... A facilidade do parto é outro índice que não pode ser relegado, e os bezerros, embora nasçam de pequeno porte, se desenvolvem rapidamente, ganhando peso e estatura,

Selecionadora de Gir Leiteiro na Essência Agropecuária Diretora Jurídica da Associação Paulista dos Criadores de Gir Leiteiro (APCGIL)

dada a composição proteica do leite, de elevada gordura, sais minerais e demais componentes. Porém, se tudo isso já não bastasse para angariar fatores relevantes com o objetivo de elevar a raça Gir Leiteiro, soma-se que esta é a ferramenta para se produzir vários cruzamentos, voltados ao fomento leiteiro, qual seja o Girolando, quando cruzado com o Holandês, animal rústico e muito leiteiro, e com a Jersey, para produzir o Girsey e, no Pardo Suíço, o Giropar. Isso tudo, sem falar nos cruzamentos com as demais raças, produzindo animais mestiços rústicos de alta produção. Dessa forma, por todos os lados que se olha, o Zebu Leiteiro é uma necessidade na pecuária. Voltando os olhos para a modernidade, onde em todos os cantos se fala de sustentabilidade, que nada mais é do que preservar o que se tem, para que se possa manter e fazer face às futuras gerações, há que se volver os olhos ao passado e agradecer ao berço indiano e aos criadores nacionais pela preservação e seleção do Zebu Leiteiro. Sustentabilidade, portanto, nada mais é do que uma palavra moderna para explicar algo antigo. O Zebu que o diga! Revista Gir Leiteiro


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Núcleos

Núcleo Gaúcho divulga Ranking

Buscando potencializar o fomento da raça Gir Leiteiro em diferentes regiões do Rio Grande do Sul, o Ranking Gaúcho de Gir Leiteiro (RGGL) levou a raça para diferentes localidades do solo gaúcho. Foram cinco exposições ranqueadas pelo Núcleo Gaúcho de Criadores de Gir Leiteiro (NGCGL). Entre abril e outubro, um total aproximado de 140 animais participou das exposições e julgamentos. “Tivemos a chance de mostrar a evolução zootécnica da raça para a produção de leite a custo

adequado. Tais qualidades, somadas à boa adaptação do Gir Leiteiro ao pampa gaúcho, estão atraindo os produtores de leite que buscam otimizar os lucros da atividade leiteira,” informou José Amaral, coordenador do NGCGL e presidente da Associação dos Criadores Gaúchos de Zebu (ACGZ). O título de melhor macho da raça do Rio Grande do Sul ficou com “Apolo das Nogueiras” (Cadarso x Lena da Palma), de José Amaral. Entre as fêmeas jovens a grande vencedo-

ra do ranking foi a novilha “S.A Flor” (Jaguar TE do Gavião x Esborna TE de Brasília), do criador Álvaro José Bombonatto. Da mesma propriedade é originada a melhor fêmea adulta do Estado, a matriz “Badalada” (Paraíso Caju x Xuxa OCM). Entre os expositores, o título de melhor expositor gaúcho da raça Gir Leiteiro ficou com José Adalmir Ribeiro do Amaral. O selecionador também venceu o título de melhor criador gaúcho da raça. Novidades em 2015 - Neste ano serão cinco eventos oficializados pelo NGCGL. O circuito deverá ser aberto em Soledade, onde ocorrerá a ExpoSol 2015, de 30 de abril a 03 de maio, que será ranqueada pela primeira vez. De 27 a 31 de maio, em Esteio, ocorrerá a Expoleite-Fenasul. Já a 6ª Exposição Gaúcha de Gir Leiteiro, durante a Expointer 2015, deverá ocorrer entre 29 de agosto a 06 de setembro, em Esteio. Agrotecnoleite, em Passo Fundo (21 a 24 de setembro), e 73ª Exposição Agropecuária de Alegrete (14 a 18 de outubro), também foram mantidas no calendário e deverão encerrar as exposições do ano.

Dia de Campo divulga prova AMCGIL/UNIPAC Um Dia de Campo mostrou as novidades na área de nutrição e o potencial dos animais Gir Leiteiro que participam da Prova de Leite da Associação Mineira dos Criadores de Gir Leiteiro (AMCGIL) /UNIPAC. O evento ocorreu no dia 28 de fevereiro e teve organização da Rações Futura. Participaram mais de 480 pessoas, entre alunos dos cursos de veterinária e agronomia da FACEB, produtores rurais, criadores e associados. O evento contou com a presença de José Afonso Bicalho, atual Secretário da Fazenda de Minas Gerais e presidente da ABCGIL, e de Luciano Ferraz, que é presidente da AMCGIL. Durante o Dia de Campo foram abordados os temas: “Melhoramento do gado Gir Leiteiro”; “Nutrição em gado leiteiro”; “Produção de Silagem de Milho”. Após as palestras, todos os presentes participaram de um tour pela fazenda experimental para conhecer as instalações e o gado Gir Leiteiro que têm participado da 46

prova. “Nosso objetivo é atrair a atenção de profissionais do ramo e da sociedade em geral ao nosso trabalho para que consigamos investimentos e maior número de animais a fim de que a pesquisa seja feita de forma ainda mais significativa ao setor”, explica o coordenador do evento e professor de Medicina Veterinária da FACEB/UNIPAC Bom Despacho, Fabiano Santos Junqueira. A AMCGIL firmou um acordo de cooperação com a FACEB/Unipac Bom Despacho há quase um ano para que a faculdade fique responsável pelas provas mineiras de controle de novilhas Gir Leiteiro na primeira lactação, que têm ocorrido na Fazenda Experimental da FACEB. Desde 2012, a AMCGIL também organiza, anualmente, a Prova de Primíparas Gir Leiteiro, com a finalidade de aferir a produção de leite para identificar matrizes superiores geneticamente. Revista Gir Leiteiro


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Foto: Rúbio Marra

Exposições om foco na produtividade, a ExpoZebu 2015 será mais uma vez palco de importantes debates para a pecuária zebuína mundial. Segundo o presidente da ABCZ Luiz Claudio Paranhos, a produtividade é um caminho necessário para a evolução da pecuária no Brasil. ”Mesmo com todo o avanço conquistado pelos programas de melhoramento genético, a avaliação visual continua sendo um instrumento importante. Este procedimento vem sendo aprimorado ao longo dos tempos e a ExpoZebu é fundamental nesse processo”, ressalta Paranhos. A feira será de 3 a 10 de maio no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Para os criadores de Gir Leiteiro, será um momento importante para conhecer os avanços da raça e fazer bons negócios. Dos 34 leilões oficiais da ExpoZebu, 14 deles serão para comercializar animais Gir Leiteiro, além de um shopping. A programação traz ainda eventos técnicos variados, reu48

niões de trabalho, palestras, torneio leiteiro e julgamentos. Na pista, quem comandará a disputa da raça será o trio de jurados Adriano Vaz de Lima, Euclides Prata Santos Netto, Nívio Bispo do Nascimento. Outra atração da feira é a 2ª ExpoZebu Dinâmica. A ABCZ con-

seguiu agregar à exposição a apresentação de outras tecnologias de produção que beneficiam diretamente a produtividade da pecuária, como é o caso da metodologia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta. A exposição acontece entre os dias 06 e 08 de maio, das Foto: Rúbio Marra

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ExpoZebu 2015

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8h às 18h, na Estância Orestes Prata Tibery Júnior, na rodovia MG427 - km 2, em Uberaba (MG). Com entrada gratuita e translado direto do Parque Fernando Costa (du-

rante todo o dia), a expectativa é receber aproximadamente 15 mil produtores rurais, que conferirão de perto as mais de 30 marcas de máquinas e tecnologias agrope-

cuárias presentes nessa vitrine tecnológica, organizada pela ABCZ e pela Araiby. Confira os eventos do Gir Leiteiro na ExpoZebu:

SEXTA-FEIRA – 01/05 Recepção, identificação e mensuração dos animais 8h às 18h – Abertura do 1º Shopping Melhor que a Encomenda (Gir) – Local: Leilopec (até 10 de maio). 20h – Leilão Joias Raras (Gir) – Local: Tatersal Rubico Carvalho – Leiloeira: Programa/Remate

14h – Concurso Leiteiro – Sétima Ordenha 14h – Julgamento da raça Gir Leiteiro– Local: Pista Torres Homem Rodrigues da Cunha 20h – Leilão ProgreGIR – Local: Tatersal Leilopec – Leiloeira: Leilopec 22h – Concurso Leiteiro – Oitava Ordenha

SÁBADO – 02/05 Pesagem dos animais 14h - Leilão Virtual Gir e Girolando Estância Bom Retiro - Geraldo Marques - Local: Virtual – Leiloeira: Programa Leilões 20h – Leilão Excelência (Gir Leiteiro) – Local: Centro de Eventos Rômulo Kardec de Camargos – Leiloeira: Programa/Remate

QUARTA-FEIRA– 06/05 6h – Concurso Leiteiro – Nona Ordenha 8h – Abertura da ExpoZebu Dinâmica – Local: Estância Orestes Prata Tibery Júnior (MG 427 – km 02) 09h – Assembleia Geral da ABCGIL (Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro) – Local: Auditório HVU da FAZU 14h – Concurso Leiteiro – Décima Ordenha (Encerramento) 14h – Julgamento– Local: Pista Torres Homem Rodrigues da Cunha 20h – 24º Leilão Tradição Gir Leiteiro – Local: Centro de Eventos Rômulo Kardec de Camargos – Leiloeiras: Programa / Leilopec

DOMINGO – 03/05 8h – Abertura da 32ª Mostra do Museu do Zebu - “A Produtividade do Zebu: das Origens à Era Virtual” – Local: Museu do Zebu e Museu Céu Aberto. 10h – Abertura oficial da 81ª ExpoZebu e entrega do Mérito ABCZ – Local: Palanque Oficial do Parque Fernando Costa 13h – Leilão Puro de Origem (Gir Leiteiro) – Local: Leilopec - Leiloeiras: Remate/Leilopec 14h – Início do Concurso Leiteiro – Primeira Ordenha 14h – Início do julgamento– Local: Pista Torres Homem Rodrigues da Cunha 20h – 5º Leilão Seleção de Ouro do Gir Leiteiro – Local: Leilopec – Leiloeiras: Programa/Leilopec 22h – Concurso Leiteiro – Segunda Ordenha SEGUNDA-FEIRA – 04/05 6h – Concurso Leiteiro – Terceira Ordenha 10h - Divulgação do Teste de Progênie ABCGIL/Embrapa e da Prova de Pré-seleção de touros – Local: Salão Nobre, na sede da ABCZ 13h – Leilão Genética Campeã Fazenda Mutum e Convidados (Gir Leiteiro) – Local: Leilopec – Leiloeiras: Leilopec/Programa 14h – Concurso Leiteiro – Quarta Ordenha 14h – Julgamento da raça Gir Leiteiro– Local: Pista Torres Homem Rodrigues da Cunha 20h – Leilão Expressão do Leite (Gir Leiteiro) – Local: Virtual – Leiloeira: Programa 22h – Concurso Leiteiro – Quinta Ordenha TERÇA-FEIRA– 05/05 6h – Concurso Leiteiro – Sexta Ordenha 09h - Palestra PMNGL com João Claudio – Auditório Penergetic Revista Gir Leiteiro

QUINTA-FEIRA – 07/05 7h30 – Julgamento – Local: Pista Torres Homem Rodrigues da Cunha 9h - Palestra sobre Melhoramento Genético do Zebu Leiteiro para a Comissão Técnica do SEBRAE de Amazonas - Local: Sala da Diretoria da ABCZ 10h – 58º Leilão de Gir Leiteiro da EPAMIG – Local: Epamig – Leiloeira: Djalma Tiveron 14h – Julgamento – Local: Pista Torres Homem Rodrigues da Cunha 20h – 2º Leilão Melhor que a Encomenda – Fazendas do Basa (Gir Leiteiro) – Local: Leilopec – Leiloeira: Leilopec SEXTA-FEIRA – 08/05 7h30 – Julgamento– Local: Pista Torres Homem Rodrigues da Cunha 14h – Julgamento – Local: Pista Torres Homem Rodrigues da Cunha 20h – Leilão Caminho das Índias (Gir) – Local: Tatersal Rubico Carvalho – Leiloeira: Programa / Remate SÁBADO – 09/05 11h30 – Festa de encerramento e entrega das premiações dos grandes campeonatos da ExpoZebu 2015 DOMINGO – 10/05 0h às 10h - Saída dos animais SEGUNDA-FEIRA – 11/05 A partir das 0h - Saída dos animais 49


Nacional será em setembro Em 2015, a Exposição Nacional da Raça Gir Leiteiro ocorrerá em setembro, em conjunto com a Expoinel (Exposição Internacional de Nelore), no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Mesmo com essa mudança, a ABCGIL manteve a participação da raça na Megaleite 2015, sendo que a exposição passa a ser regional, e continuará valendo pontos para o Ranking Nacional. Confira abaixo o calendário de feiras da raça para os próximos meses. 03 a 10/05/2015 - 81ª ExpoZebu

11 a 17/05/2015 - 4ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Curvelo/MG 18 a 22/05/2015 - 5ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Jequié/BA 29 a 30/05/2015 - 9ª Exposição Especializada do Gir Leiteiro de Franca/SP 26 a 31/05/2015 - 1ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Conceição de Macabu/RJ 31/05 a 07/06/2015 - 6ª Exposição Especializada do Gir Leiteiro de Belo Horizonte/MG 10 a 14/06/2015 - EXPOSINOP -

Sinop/MT 30/06 a 04/07/2015 - Megaleite 2015 02 a 12/07/2015 - 51ª Expoagro - Cuiabá/MT 15 a 19/07/2015 - 4ª Exposição Estadual do Gir Leiteiro de Pompéu/MG 08 a 16/08/2015 - 43ª EXPOSUL - Rondonópolis/MT 08 a 16/08/2015 - 23ª EXPOJUARA - Juara/MT 03 a 06/08/2015 - 18ª EXPOSSOL - Mirassol D’Oeste/MT 02 a 06/10/2015 - 50ª EXPOCACERES - Cáceres/MT

Gir Leiteiro nas pistas A raça já participou de diversas exposições em 2015. Confira os resultados: 5ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de São José do Rio Preto/SP Data: 09 a 15/03/2015 Jurado: Alan Marcolini Campidelli Melhor Expositor/Criador: Leo Machado Ferreira Grande Campeã: Ofélia FIV Expositor: Winston Frederico A. Drumond Grande Campeão: Folião Kubera Expositor: Antônio Abílio Marques Cordero Grande campeã Torneio Leiteiro: Ofélia FIV – Produção total:151,420 kg/leite - Média: 50,473 kg/leite/ dia - Expositor: Winston Frederico A. Drumond

13ª Exposição Especializada do Gir Leiteiro de Passos/MG Data: 14 a 18/03/2015 Jurado: Virgílio Batista Andrade Borba Camargos Melhor Expositor/Criador: José Coelho Vitor 50

Grande Campeã: Valeska FIV Cabo Verde Expositor: Paulo Ricardo Maximiano Grande Campeão: Astro FIV Cabo Verde Expositor: José Coelho Vitor Grande campeã Torneio Leiteiro: Valeska FIV Cabo Verde – Produção total: 145,560 kg/leite - Média: 48,520 kg/ leite/dia - Expositor: Paulo Ricardo Maximiano

5ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Vitória da Conquista/BA Data: 20 a 29/03/2015 Jurado: Márcio Diniz Júnior Melhor Expositor/Criador: Perivaldo M. de Vasconcelos Grande Campeã: Nação do Pytu Expositor: Perivaldo M. de Vasconcelos Grande Campeão: Beleu do Pytu Expositor: Perivaldo M. de Vasconcelos Grande campeã Torneio Leiteiro: Nação do Pytu Revista Gir Leiteiro


Produção total: 91,480 kg/leite - Média: 30,493 kg/leite/ dia Expositor: Perivaldo M. de Vasconcelos

A. Drumond Grande Campeã: Ofélia FIV Winston Frederico A. Drumond Grande Campeão: Nito Parintins do Joa Expositor: Steven Richard Jenifer de Melo Grande campeã Torneio Leiteiro: Vaidosa TE Pedreira - Produção Total: 183.670 kg/leite - Média: 61.223 kg/leite/dia - Expositor: José Avilmar Lino da Silva

4ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Araxá/MG Data: 04 a 21/04/2015 Jurado: André Rabelo Fernandes Melhor Criador/Expositor: Winston Frederico

Revista Gir Leiteiro

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Gir Leiteiro na faculdade Parceria com a FAZU permite a capacitação anual de dezenas de estudantes sobre o manejo da raça Gir Leiteiro

Parcerias

P

rimeira escola a formar zootecnistas no Estado de Minas Gerais, as Faculdades Associadas de Uberaba (FAZU) estão completando 40 anos em 2015. O primeiro vestibular da entidade foi realizado em julho de 1975 e abriu as portas para a formação de milhares de profissionais especializados na ciência da criação, produção e manejo de animais. “A FAZU mantém o compromisso de gerar conhecimento e de formar mão de obra qualificada para atuar no Agronegócio Brasileiro e em outros setores da economia”, afirma o diretor acadêmico da faculdade, Carlos Henrique Cavallari Machado. A FAZU mantém parceria com a ABCGIL desde 2009, ano em que foi assinado convênio com o objetivo de aplicar metodologias científicas para aumentar o conhecimento sobre o melhoramento genético da raça. Atualmente, a faculdade cede uma etapa da Pré-Seleção de Touros para o Teste de Progênie do Gir

Leiteiro. Os reprodutores ficam alojados na fazenda escola e passam por diversas avaliações para comprovar a capacidade reprodutiva. Do ponto de vista acadêmico, a prova é uma oportunidade para que os alunos da FAZU possam ampliar seus conhecimentos sobre a raça zebuína. Eles participam de aulas práticas de manejo dos touros e de pastagem. Além disso, a parceria com a ABCGIL possibilita a realização de trabalhos de monitoria, de estágio e diversas teses de conclusão de curso, monografias e pesquisas com a raça. Para o coordenador operacional do Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro, André Rabelo Fernandes, a parceria tem garantido que os estudantes (futuros formadores de opinião) saiam da faculdade com visão diferenciada sobre o potencial da raça. “Com certeza eles serão propagadores da raça e do nosso trabalho, eles estão preparados para trabalhar com o Gir Leiteiro”, acrescenta.

Carlos Henrique Cavallari Machado ressalta que a parceria tem grande importância acadêmica e alcance internacional, já que a FAZU conta com estudantes de outros países. “A raça tem grande aceitação no mercado internacional e formar profissionais capazes de trabalhar com o Gir Leiteiro dentro e fora do Brasil é primordial para o crescimento dela em todo o mundo”, assegura o diretor acadêmico da FAZU. Hoje, prestes a completar 40 anos, a instituição de ensino pode se orgulhar de ser referência no que faz. “Os profissionais formados pela FAZU atuam nos mais diversos segmentos econômicos do Brasil e do exterior, em empresas próprias, públicas ou privadas. São pesquisadores, cientistas, vendedores, professores, gerentes, supervisores, empreendedores, enfim, gente que leva para frente o conhecimento adquirido na faculdade”, destaca Cavallari.

Aluna da FAZU durante aula prática com rebanho Gir Leiteiro

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Revista Gir Leiteiro


Revista Gir Leiteiro

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Mercado

Leite orgânico de Zebu Raça Gir Leiteiro é a base do Projeto de Produção de Leite Orgânico

C

om um mercado consumidor cada vez maior em relação aos produtos orgânicos, produtores de leite já estão investindo nesse segmento e utilizando a raça Gir Leiteiro como base da produção. Desde 2011, o pecuarista José Henrique Fugazzola Barros e sua filha, Luana Barros, desenvolvem em parceria com as Faculdades Associadas de Uberaba (FAZU) o “Projeto de Produção de Leite Orgânico de Zebu”. As fêmeas da raça Gir são alimentadas e manejadas conforme as determinações da legislação para produção de leite orgânico no país. Em um sistema de produção de leite orgânico, além do manejo dos animais ser feito sem a utilização de antibió-

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Produtos orgânicos do projeto

ticos, hormônios, vermífugos, promotores de crescimento, estimulantes de apetite, ureia e demais aditivos, o pecuarista deve estar compromissado com a preservação ambiental e, ainda, proporcionar adequadas condições de trabalho aos seus

empregados. Visando o bem-estar dos animais, uma estrutura própria, composta de curral e de sala de ordenha, foi montada na fazenda escola da FAZU. Além disso, foram separadas áreas de pastagens com boa qualidade Revista Gir Leiteiro


Animais Gir Leiteiro e Indubrasil do projeto

e construídas cercas nos piquetes, além da delimitação das áreas de agricultura e reforma de pasto. O solo foi preparado para plantio de sorgo para silagem, cana de açúcar ou capineira, dentre outras variedades. Os animais que participam da pesquisa foram cedidos por Fugazzola, que também apoiou a construção da estrutura física do projeto. Segundo a FAZU, o projeto tem como objetivo estimular, aprimorar e incrementar o desenvolvimento de pesquisa, experimentação, ensino e di-

Revista Gir Leiteiro

fusão de tecnologias do sistema de produção de leite orgânico com raças zebuínas. O Projeto de Produção de Leite Orgânico conta atualmente com sete matrizes Gir e duas Indubrasil. As fêmeas passam pelo Controle Leiteiro da ABCZ. “A média com todas as matrizes em produção chega a aproximadamente 70 litros/dia, com uma ordenha diária. O leite é processado para a produção de queijos minas frescal e ricota orgânica no Núcleo de Excelência em Engenharia de Alimentos

(NEEA) da FAZU. Estes queijos são certificados pelo IBD e comercializados em grandes mercados de Uberaba. Os derivados do leite e hortaliças orgânicos são vendidos por encomendas”, comenta Luana Barros, coordenadora do projeto. A estrutura do Projeto de Produção de Leite Orgânico desperta a atenção até mesmo de criadores do exterior. O local já foi visitado por pecuaristas da Tailândia, que visitaram o Brasil para conhecer um pouco mais das raças Gir Leiteiro e Indubrasil.

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Foto: JM Matos

Juliana Rodrigues Pozzi Arcaro, Thamires Martins, Aline Francielle da Silva dos Santos Centro APTA Bovinos de Leite Instituto de Zootecnia – Nova Odessa – SP.

Sanidade

Resíduos de antibióticos no

A

mastite bovina é considerada a doença que causa os maiores prejuízos à produção leiteira, por reduzir a quantidade e qualidade do leite. Microrganismos, bactérias, fungos, leveduras e algas são a principal causa de sua ocorrência. A resposta inflamatória da glândula tem por objetivo a eliminação do microrganismo causador, neutralização das toxinas e regeneração dos tecidos danificados. Lesões das células produtoras de leite, decorrentes da mastite, podem resultar em modificações na concentração de lactose, proteína e gordura, e no aumento da permeabilidade vascular, que determina maior passagem de substâncias do sangue para o leite, tais como: sódio, cloro, imunoglobulinas e outras proteínas séricas. Antimicrobianos na terapia da mastite - Para o tratamento da mastite, antibióticos podem ser administrados tanto durante a lactação quanto no período seco. O período mais vulnerável, quando ocorrem novas infecções intramamárias, é no final da lactação e um pouco antes de iniciar o próximo período de lactação. O tratamento durante a lactação é realizado quando existem casos de mastite clínica. Já no período seco, o antimicrobiano pode ser utilizado tanto no tratamento de infecções 56

leite

existentes quanto na prevenção de novas infecções. A principal via de administração é a intramamária; entretanto, utiliza-se, também, a sistêmica. Os antibióticos são substâncias naturais produzidas pelos microrganismos e com atividade antimicrobiana. Empregados no tratamento e prevenção de doenças, são amplamente utilizados na produção animal. Segundo relatório de 2014, da Organização Mundial da Saúde (OMS), a resistência microbiana aos fármacos antibacterianos tornou-se um problema em nível mundial para a saúde humana e animal. As classes de antibióticos utilizados tanto na medicina humana quanto na medicina veterinária são praticamente as mesmas, aumentando o risco de surgimento e propagação de bactérias resistentes, incluindo aquelas capazes de provocar infecções em animais e seres humanos. Muitos dos antibióticos administrados não são plenamente metabolizados no organismo animal, sendo excretados na urina, fezes e leite, tanto na forma do composto original ou já parcialmente metabolizados. Resíduos de antibióticos no leite Atualmente, uma das grandes preocupações relacionadas à segu-

rança dos alimentos consiste em evitar a ocorrência de contaminantes. No setor lácteo, uma das dificuldades encontradas para alcançar a segurança e qualidade do leite e de seus derivados, é a ocorrência de resíduos. Em cada propriedade rural, pelo menos uma vez ao mês deve ser realizada pesquisa de resíduos de antimicrobianos no leite e esse monitoramento deve ser realizado em um laboratório da rede credenciada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), seguindo os limites máximos de resíduos (LMRs) estabelecidos (Brasil, 2002). O órgão responsável por estabelecer os limites máximos de resíduos (LMRs) no Brasil é o Ministério da Saúde, através da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que tem adotado as normas estabelecidas pelo Mercosul, de acordo com a Resolução GMC nº. 54/2000. Para os medicamentos cujos valores de LMRs não estejam estabelecidos pelo Mercosul, são utilizadas as referências internacionais na seguinte ordem: Codex Alimentarius, União Europeia e Food and Drug Administration (FDA) (Brasil, 1999). Leite contendo antimicrobianos acima dos limites legais é indesejável e é um fator de desclassificação do produto. A Instrução normativa 62, publicada do Diário Oficial da União Revista Gir Leiteiro


Foto: M. Farias

(DOU), em 30 de dezembro de 2011, não alterou as normas para detecção de resíduos antimicrobianos no leite, mantendo-se o Programa Nacional de Controle de Resíduos em Produtos de Origem Animal por meio da Instrução Normativa nº 42. O controle dos antimicrobianos pode ser realizado em duas etapas: na primeira, são efetuados métodos triagem, sendo o mais utilizado o ensaio de inibição microbiológica; na segunda, são realizados testes confirmatórios, utilizando-se métodos que permitem a identificação e quantificação dos antibióticos; o mais utilizado nesta etapa é a cromatografia líquida, podendo ser usada, também, a cromatografia gasosa. Atualmente, existem diversos kits disponíveis no mercado, que não exigem instrumentos sofisticados ou pessoas treinadas, sendo de fácil realização e que permitem a análise de várias amostras ao mesmo tempo; o Delvotest é um método aceito oficialmente e bastante difundido. A ocorrência de resíduos de antimicrobianos no leite geralmente decorre de algumas práticas realizadas nas propriedades leiteiras, tais como: falha na observação do tempo de carência para o leite de vacas tratadas; transferência acidental de leite contaminado para o tanque de mistura; falha na manutenção de registros dos tratamentos; não identificação dos animais tratados; intervalo de tempo entre o tratamento e a ordenha, e intervalo entre tratamento da vaca seca e parto. Com a intenção de diminuir os prejuízos econômicos causados pelo tratamento da mastite, ainda é comum observar, na prática, o descarte do leite apenas da

glândula tratada por via intramamária. No entanto, vários trabalhos verificaram a presença de resíduos nos quartos não tratados de animais que foram tratados por esta via intramamária. O tratamento de vaca seca é considerado um instrumento útil no controle de mastite, todavia, com o desenvolvimento de medicamentos de maior persistência na glândula mamária, com o objetivo protegê-la durante todo o período seco, passou a representar um risco potencial de resíduos no leite após o período colostral. Vários trabalhos detectaram a presença de resíduos antimicrobianos em quartos tratados na secagem, mesmo após o período de descarte recomendado, correspondendo ao leite liberado para consumo. Em 2011, levantamento realizado em algumas propriedades leiteiras do Estado de São Paulo detectou a presença de resíduos de antibióticos em 5% dos tanques de resfriamento; nos balões coletores foram detectados entre 0,00% e 8,33%, sendo que somente uma propriedade não

apresentou resíduos no leite. Quanto aos quartos mamários, foram detectados entre 0,47% a 4,30% de resíduos de antibiótico. Todas as propriedades avaliadas apresentaram, nas amostras de leite dos quartos mamários, esses resíduos nos níveis limite e positivo, donde se conclui que os balões estão sendo abastecidos com leite contaminado; porém, a detecção desses resíduos está diretamente relacionada ao volume de leite produzido. Podemos concluir que a alta incidência de mastite clínica no rebanho está relacionada ao uso indiscriminado de antibióticos de amplo espectro; à falta de identificação dos agentes causadores de mastite na propriedade; ao desconhecimento sobre os perigos que resíduos de medicamentos causam à saúde humana; à falta de treinamento dos ordenhadores; somando-se a esses fatores a inexistência de políticas públicas no sentido de orientar os produtores sobre as formas de evitar os resíduos de antibióticos no leite.

Referências 1. Anvisa (2003) Programa de Análise de Resíduos de Medicamentos Veterinários em Alimentos de Origem Animal – PAMVet. Resolução - RDC nº 253, de 16 de setembro de 2003 (DOU de 18/09/2003). 2. Brasil (1999) Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa nº 42 de 20 de dezembro de 1999. Programa Nacional de Controle de Resíduos em Produtos de Origem Animal. Diário Oficial da União. Brasília: Ministério da Agricultura, p.213-227, 1999. 3. Brasil (2002). Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa nº 51 de 18 de setembro de 2002. Regulamento Técnico de Produção, Identidade e Qualidade do Leite. Diário Oficial da União. Brasília, 18 de setembro de 2002. 4. Brasil (2011) Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa nº 62 de 29 de dezembro de2011. Regulamento Técnico de Produção, Identidade e Qualidade do Leite. Diário Oficial da União. Brasília, 30 de dezembro de 2011. 5. MURUGAN SUBBIAH, SHANNON M. MITCHELL, JEFFREY L. ULLMAN, DOUGLAS R. CALL .β Lactams and Florfenicol Antibiotics Remain Bioactive in Soils while Ciprofloxacin, Neomycin, and Tetracycline Are Neutralized. Applied and Environmental Microbiology, Oct, p.7255-7260, 2011. 6. WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Antimicrobial resistance: global report on surveillance. Genebra, Suíça, 234 p, 2014. Revista Gir Leiteiro

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Relatório de Criadores/Clientes

ABSS AGROPECUÁRIA LTDA Fazenda Bom Sucesso - PASSOS/MG Tel.: (18) 99680-1415 / (35) 3521.4252 / (35) 8426-1579 / (35) 8426-1397 / (35) 8426-2636 / (18) 9149-6859 adrianomaia@passosnet.com.br amsbonsucesso@gmail.com ACACIO SANZIO DE BRITO Fazenda Riacho Fundo - SERRA NEGRA DO NORTE – RN Tel.: (84) 3616-7900 / (84) 9962-3022 acacio@rn.sebrae.com.br ACCELERATED GENETICS DO BRASIL LTDA - AXELGEN Faz. Santo Antônio da Alegria - MOCOCA - SP Tel.: (16) 2137-7700 / (16) 98149-2348 / (16) 99128-2010 jcastro@axelgen.com.br secretaria@axelgen.com.br axelgen@axelgen.com.br vivacqua@agbrasil.com.br www.axelgen.com.br ADELMO CARNEIRO LEÃO Faz. Água da Pedra - CONQUISTA - MG Tel.: (31) 3335-8335 / (31) 8855-8335 / (31) 9779-8335 / (34) 8412-2032 / (34) 8412-2226 marcosoliveiravg@hotmail.com pedro@verdegir.com.br www.verdegir.com.br ADEMAR BARBOSA GUIMARÃES Sítio da Ponte Preta - CORONEL PACHECO - MG Tel.: (32) 9975-4842 / (32) 9945-2188 phyade@uol.com.br www.girleiteiro.net ADEMIR LOPES CANÇADO Faz. Santa Cruz da Trilha - LUZIÂNIA - GO Tel.: (61) 3468-1926 (61) 3502-1118 / (61) 9984-1049 girdatrilha@gmail.com ADEVALDES PEREIRA CARRIJO JÚNIOR Fazenda Canastra - Goiatuba/GO (64) 3495-6895 adevaldes.neto@hotmail.com ADONIAS SOUZA DOS SANTOS Estância Vale dos Veredas - JUQUITIBA - SP Tel.: (11) 4667-2127 / (11) 5823-3017 / (11) 7133-2366 / (34) 9114-0667 rosaniaceresa@terra.com.br girveredas@girveredas.com.br AGROBILARA COMERCIO E PARTICIPAÇÕES LTDA Fazenda Monte Verde - UBERABA - MG Tel.: (34) 9904-3733 / (34) 3338-7004 / (34) 9676-9100 / (21) 99982-3795 fpicciani@gmail.com agrobilara@hotmail.com AGROEXPORT LTDA Faz. São Sebastião - CAMPO FLORIDO - MG Tel.: (34) 3317-7100 / (34) 9972-1717 silvio.cunha@agroexport.agr.br alexandre.cunha@agroexport.agr.br agroexport@agroexport.agr.br www.agroexport.agr.br

(31) 9631-2880 / (31) 3282-1478 / (31) 3064-4008 arthur.souto@uol.com.br maicyfilizzola@hotmail.com pocoes@fazendadospocoes.com.br

(71) 9982-5526 / (71) 3375-3062 / (71) 3594-8422 harascarvalho@uol.com.br almircarvalhoneto@hotmail.com www.condominiobahia.com.br

AGROPECUÁRIA BOM PASTOR LTDA Fazenda Salobo - VAZANTE - MG Tel.: (34) 3813-1052 / (31) 9616-0057 / (61) 8185-1515 / (34) 9196-3437 / (34) 9114-0699 / (34) 9107-1050 / (31) 9133-9116 agrobompastor@yahoo.com.br andre@fazendasalobo.com.br www.fazendasalobo.com.br

ALOYSIO REHDER GARCIA FIGUEIREDO E CONDOMÍNIO Fazenda Vilaça - BOM DESPACHO/MG Tel: (37) 352-5040 / (37) 8824-0111 anlcgf@hotmail.com fazrapolo@yahoo.xom.br

AGROPECUÁRIA PALMA LTDA Fazenda Palma - LUZIÂNIA - GO Tel.: (61) 3209-1940 / (61) 3362-0191 / (61) 9984-1291 / (61) 4141-9868 / (61) 9943-3212 / (61) 3712-1724 palma@agropecuariapalma.com.br pecuária@agropecuariapalma.com.br AGROPECUÁRIA SANTA BÁRBARA XINGUARA S/A Fazenda Agropecuária Santa Bábara Xinguara Tel.: (34) 2103-8600 / (34) 8408-3306 / (11) 3167-3561 / (11) 99456-9364 / (19) 2514-6517 fabio.dias@agrosb.com.br ricardo.sousa@agrosb.com.br AGROPECUÁRIA XUAB LTDA Fazenda Boa Vista - RJ Tel.: (21) 99131-3152 / (21) 2232-9641 / (21) 3553-7000 / (21) 2136-1005 / (21) 7863-4441 xuab@xuab.com.br amandiosalomao@xuab.com.br AGROVILLE AGRICULTURA E EMPREENDIMENTOS LTDA. Fazenda Curralinho - MORADA NOVA DE MINAS - MG Tel.: (31) 2191-7889 / (31) 2191-7895 / (31) 2191-7868 / (31) 9990-1390 / (31) 2191-7867 paulo@villefort.com.br valeria@villefort.com.br ALBERICO DE SOUZA CRUZ Fazenda Alto Tangará - ABAETÉ - MG Tel.: (37) 3541-2215 / (37) 9961-3905 / (37) 8409-7122 girparadiso@gmail.com ALBERTO PORTUGAL JUNQUEIRA CLETO Fazenda Santa Fausta - LINS/MG Tel: (14) 9666-6233 / (14) 3522-2247 / (14) 99666-6233 / (14) 3523-6233 santafausta2@uol.com.br ALDO CÉSAR PUREZA CALADO Fazenda Congonhas - SERRA DO SALITRE – MG Tel.: (28) 3522-0967 / (34) 9921-5611 celsocalado@terra.com.br ALENCAR CESAR MARTINS ZAMBONI Fazenda da Limeira - ALEM PARAIBA – MG Tel.: (32) 3462-3688 / (32) 3642-0000 fazendaserrabonita@yahoo.com.br alencar@zamboni.br ALESSANDRA CONFORT ARNAUD Fazenda Arnaud - PINHEIRAL – RJ Endereço para correspondência: Rua Russia, 109 Cep: 01448-040 - São Paulo - SP Tel.: (11) 97376-7680 fazendasreunidasarnaud@hotmail.com

AGROP. COPACABANA COM. E PART. LTDA Fazenda Agropec. Copacabana - RIO DE JANEIRO - RJ Tel.: (21) 3736-7090 / (21) 8841-7090 / (21) 99851-1043 agrocopa@hotmail.com andre.monteiro@grupocrivel.com.br

ALFREDO DA MATA Fazenda Matinha - FRUTAL – MG Tel.: (34) 3421-0296 / (34) 3421-8281 / (34) 9974-0595 fazendamatinha@bol.com.br

AGROPASTORIL DOS POÇÕES E PART. LTDA Fazenda dos Poções - JEQUITIBÁ - MG Tel.: (31) 3281-1800 / (31) 3717-6271 / (31) 3227-4868 /

ALMIR MENDES DE CARVALHO NETO Fazenda Utinga II - CABACEIRAS - BA Fazenda Caracol - ITAPETININGA - BA Tel.: (71) 3245-5008 / (71) 3413-8422 /

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ALTA GENETICS DO BRASIL LTDA Central - UBERABA – MG Tel.: (34) 3318-7777 / (34) 3318-7740 / (34) 3318-7701 / (34) 9978-1111 / (34) 9978-3100 gmarques@altagenetics.com camilla.rodrigues@altagenetics.com www.altagenetics.com.br ALVARO FURTADO DE ANDRADE Fazenda Calciolândia - ARCOS – MG Tel.: (37) 3359-7400 girleiteiro@calciolandia.com.br jordane@calciolandia.com.br ALVARO JOSÉ DO MONTE VASCONCELOS Fazenda Val Paraíso Tel.: (82) 3344-5560 / (82) 3344-5557 / (82) 9321-3456 alvarof@ducamp.com.br AMILCAR FARID YAMIN Faz. São Judas Tadeu do Chapadão - PORTO FELIZ - SP Tel.: (11) 2131-7755 / (11) 2131-7778 / (15) 3262-6050 nair@corona.com.br ANA PAULA DE MARQUE Fazenda Santa Inês - CACHOEIRA DE MACACU - RJ Tel.: (21) 2745-4096 / (21) 2745-4064 / (21) 2745-41 paulademarque@yahoo.com.br ANDERSON PONTES – ESPÓLIO Estância Agro Pontes - BIRIGUI – SP Tel.: (18) 3642-2288 / (18) 3643-3563 / (18) 8113-0672 anderson@andersoncomponentes.com.br ANDRÉ MAURICIO DE OLIVEIRA NOGUEIRA Fazenda Cajazeiras - TERESINA - PI Tel.: (86) 3233-3910 andrenogueirapi@gmail.com ANDRÉ SARMENTO NETTO Rancho Nossa Senhora da Aparecida - Inhambupe/BA TEL.: (71) 9978-8768 / 2101-0900 / (71) 2101-0924 / (71) 9166-3397 / (75) 9926-5445 contatogirodogir@hotmail.com andre.sarmento@globologistica.com.br ANDRE G. VASCONCELOS MONTEIRO Fazenda Remanso - SIMÃO PEREIRA – MG Tel.: (21) 99851-1043 / (21) 2156-6263 andre.monteiro@grupocrivel.com.br ANDREIA DE FREITAS BRITO Fazenda Bela Fama - SANTANA DO MANHUACU - MG Tel.: (21) 2711-3421 / (21) 8754-9217 meiry.vaz@hotmail.com josy.olga@hotmail.com ANDREIA MARIA PEREIRA NUNES DE CARVALHO SOUZA Estância São José - TRINDADE - GO Tel.: (62) 3093-4015 / (62) 9971-5095 / (62) 9962-6141 estanciasaojese@gmail.com ANGELO LUCCIOLA NETO Fazenda São George - TERRA NOVA - BA Tel.: (71) 3674-1529 / (71) 9998-7941 / (71) 9223-3181 / (71) 3674-2173 augustolucciola@ig.com.br

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Relatório de Criadores/Clientes gquintella@uol.com.br www.fazendabomjardim.com.br ANGELUS CRUZ FIGUEIRA Fazenda Terras de Kubera - UBERABA - MG Tel.: (34) 3359-0660 / (34) 9113-4016 terrasdekubera@voiler.com.br ANIBAL EUGÊNIO VERCESI E FILHOS Fazenda Bela Vista e Morro D’Agua - GUAPÉ - MG Tel.: (19) 3233-8606 / (35) 9953-5013 / (19) 9172-2223 joaopinheirobr@yahoo.com.br ANTÔNIO ABÍLIO MARQUES CORDERO Fazenda Fiel Agropecuária Ltda. - CASTANHAL - PA Tel.: (91) 4005-3445 / (91) 4005-3440 / (91) 8147-2323 abiliocordero@fiel.srv.br ANTÔNIO EUSTÁQUIO ANDRADE FERREIRA Agropecuária Bom Pastor Tel.: (34) 3813-1032 / (61) 8185-1515 fazendasalobo@yahoo.com.br ANTÔNIO GOMES LEMOS Fazenda Alcântara Tel.: (33) 3272-1260 / 3272-1238 / (33) 3271-3060 harasalcantara@harasalcantara.com.br antoniolemos@harasalcantara.com.br agrotara@trimeisp.com.br ANTÔNIO LUCIANO CATISTI Fazenda São José Tel. (19) 3253-2518 antonio@catisti.com.br ANTÔNIO PAULO ABATE Fazenda Santa Albertina - CAMPO FLORIDO - MG Tel.: (11) 2905-3123 / (34) 3322 1437 / (34) 9634-5007 apangenetica@terra.com.br ANTONIO LOPES BATISTA Fazenda Albalat - ATIBAIA - SP Tel.: (11) 2423-2800 (11) 9330-9619 / (11) 2421-7902 / (11) 4402-9016 alopes@superlopes.com.br paula.renesto@superlopes.com.br ARI PESSANHA MONTEIRO Fazenda Santa Maria - SÃO JOÃO DA BARRA-RJ Tel: (22) 9869-6186 rmedeiros_vet@hotmail.com (Rodrigo) ARISTEU RAPHAEL LIMA DA SILVEIRA Sítio Gabriel - CACHOEIRAS DE MACACU - RJ Tel.: (21) 2713-5993 / (21) 9584-8524 AUGUSTO ALBERTO DA SILVA ANDRADE Fazenda Morena de Santo Antonio - CATU – BA Tel.: (11) 3023-6786 / (11) 5505-5404 / (11) 2133-0033 morena@consdon.com.br BEATRIZ C. GARCIA E FILHOS CONDOMÍNIO Fazenda Cachoeira 2C - SERTANÓPOLIS - PR Tel.: (43) 3356-2988 / (43) 3326-9001 fazenda@cachoeira2c.com.br BEIRA RIO AGROPECUÁRIA LTDA Fazenda Beira Rio - RAFAEL JAMBEIRO - BA Tel.: (71) 2105-2500 / (71) 9167-3408 fazendabeirario@fazendabeirario.com.br arturpinho@atarde.com.br www.fazendabeirario.com.br BOM JARDIM DA SERRA AGROPECUÁRIA LTDA Fazenda Caburai Tel.:(19) 3665-3634 / (19) 3667-8446 / (19) 3665-5059 / (19) 3656-7618 bomjardim@terra.com.br fazendaquebracuia@uol.com.br

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BONANZA IND. E AGROCOLA LTDA Fazenda Bonanza - SALVADOR - BA Tel.: (75)3414-3017 / (75)3452-2851 / (75) 8845-9988 laticiniobonanza@gmail.com

CARLOS ROBERTO CALDEIRA BRANT Fazenda Gavião - SÃO PEDRO DO SUAÇUÍ - MG Tel.: (31) 3221-9349 / (31) 3227-4707 / (31) 8669-5393 / (32) 8821-9584 / (31) 3551-1097 altveiculos@yahoo.com.br fazendagaviao@ig.com.br

BRÁULIO QUEIROZ PINHEIRO Fazenda Nova Estiva - BURITIZAL - SP Tel.: (16) 3729-3870

CARMEN ROSA DE C. LINHARES ROIZ Fazenda Boa Esperança - STO. ANTONIO DE PADUA - RJ Tel.: (21) 2433-2122 / (21) 2270-2578 fdoces@uol.com.br

BRASILINO RIBEIRO DA SILVA Fazenda Olhos D’Água - SACRAMENTO – MG Tel.: (34) 3312-5749 / (34) 9972-3577 brasilinor@terra.com.br

CELESTINO DA SILVA JUNIOR Fazenda São João dos Coelhos - DUAS BARRAS – RJ Tel.: (21) 2533-3378 / (21) 2551-0742 celestinoadv@bol.com.br

BRAULIO JOSE DOS PASSOS CORREA Fazenda Abaete - SAGARANA – MG Tel.: (31) 9970-1302 / (37) 8409-7122 / (37) 9969-7070 brauliopassos@uol.com.br dione.tangara@gmail.com

CELIO TEODORO DA SILVA Fazenda Columbia - UNAI – MG Tel.: (38) 3676-1109 / (38) 3676-6179 / (38) 9961-7334 celiocolumbia@hotmail.com

BRUNO ANDERSON TANNOUS PIRES Fazenda Tamburil - BELA VISTA - GO Tel.: (62) 3255-6555 / (62) 9983-1687 brunoandersonpires@hotmail.com BRUNO DE SOUZA MACHADO FERREIRA Fazenda Mutum - ALEXÂNIA - GO Tel.: (62) 3336-1228 fazendamutum@hotmail.com mut@fazendamutum.com.br www.fazendamutum.com.br BRUNO KNOOP CARDOSO NOBRE DE CAMPOS Sitio Três Colinas - APARECIDA - SP Tel.: (12) 3672-2783 bruno.knoop@gmail.com CARLOS GONÇALVES DA CRUZ Fazenda Aroeira - Felixlândia - MG Tel.: (31) 9179-9185 / (31) 8819-9441 carloscruz@prolabore.com.br CÉSAR AUGUSTO GOMES GASPAR Sítio Nossa Senhora da Penha - ANDRELÂNDIA - MG Tel.: (24) 98182-7563 / (35) 9190-1068 / (35) 9109-5145 girleiteironsp@gmail.com CÉSAR HENRIQUE BASTOS KHOURY Fazenda São Geraldo - POTÉ - MG Tel.: (33) 3522-3886 / (33) 3521-1767 / (33) 9985-1767 ckhoury@terra.com.br CARLOS ALBERTO DA SILVA Caixa Postal 85, Porangaba-SP CEP: 18.260-000 Tel.: (11) 3063-1899 / (11) 3889-0507 / (11) 9105-2030 cliente@riovale.com carlos@publique.com www.riovale.com CARLOS EDUARDO DE AZEVEDO BEZERRA Fazenda Positiva Ponte Alta - CORUMBÁ - GO Tel.: (61) 3427-1096 / (61) 9984-3823 / (61) 3399-3941 / (61) 3399-3045 fazendapositiva@uol.com.br dudubezerra@uol.com.br CARLOS FERNANDO FERRAREZI GUIMARÃES Fazenda Esperança - GUANHÃES - MG Tel.: (33) 3421-1598 / (33) 3421-1527 / (33) 3421-1011 cf.ferra@bol.com.br CARLOS JACOB WALLAUER Fazenda Belas Artes – RIO BRILHANTE – MS Tel.: (51) 9981-5293 / (51) 3638-1164 / (51) 3452-7178 / (51) 3638-5221 jaw.afonso@gmail.com ortaleza@megaembalagens.com.br

CELSO LUIS MIZIARA DINIZ Faz. Nossa Senhora Aparecida - PERDIZES - MG Tel.: (16) 3811-0498 / (16) 9176-9190 celsodiniz@netsite.com.br CHRISTINA DO VALLE TEIXEIRA LOTH Fazenda São Vicente - MAR DE ESPANHA - MG Tel.: (32) 3276-1159 / (32) 3276-2381 / (32) 9972-5480 amandagribel@yahoo.com.br fazendaespanha@hotmail.com CLAÚDIO SEVERINO LARA Fazenda Pontal - PEDRO LEOPOLDO - MG Tel.: (31) 3661-3124 / (31) 3661-1090 / (31) 9951-7410 / (32) 8421-8216 claudio@cenatte.com.br CLEITON GONZAGA CASTILHO Fazenda do Pilar - Conceição das Alagoas/MG Tel: (34) 3336-2383 / (34) 9960-2222 cleitonpecuaria@hotmail.com CLOVIS TOSTES DE BARROS Fazenda São Marçal – MIRACEMA – RJ Tel.: (22) 3852-0014 tostesdebarros@gmail.com CONTABRÁS AGROPECUÁRIA LTDA Fazenda Taquipe - SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ - BA Tel.: (71) 3241-1400 / (71) 9172-0610 / (71) 3245-2714 jsoutobr@yahoo.com.br contrabrasagropecuaria@yahoo.com.br CRISTIANO DE B. MARCIO NOGUEIRA Fazenda Canadá - POMBOS – PE Tel.: (81) 9968-6524 / (81) 3482-2566 yanaco.abcz@gmail.com CRISTIANO DE OLIVEIRA CANHA Fazenda Menina Paula - SÃO JOSE DO BARREIRO – SP Tel.: (21) 9873-9914 / (21) 9999-4000 cocaagropecuaria@hotmail.com CRV LAGOA DA SERRA LTDA Fazenda CRV Lagoa da Serra - SERTÃOZINHO - SP Tel.: (16) 2105-2299 / (16) 2105-6677 adriana.zaia@crvlagoa.com.br www.crvlagoa.com.br DALILA GALDEANO LOPES Sítio São João - MARÍLIA - SP Tel.: (14) 3425-2944 / (14) 2105-7777 / (14) 2105-7758 dalilagl@terra.com.br DANIEL ANTONIO SILVANO Fazenda Santo Antônio - BELA VISTA - GO Te.l: (62) 3376-9250 / (62) 9976-9250 danieldogir@gmail.com

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Relatório de Criadores/Clientes Tel.: (34) 3234-7323 / (34) 3236-4409 / (34) 9971-3168 eduardo@milagrefomentomercantil.com.br DANIEL COSTA MENDES Rancho Campo Alegre - SÃO JOÃO DA BOA VISTA - SP Tel.: (19) 3622-2959 / (19) 9100-7555 / (19) 8109-5551 / (19) 9144-3443 daniel@girleiteiroca.com.br www.girleiteiroca.com.br DANIELA MACHADO DA C. S. E OUTROS Fazenda Terra Mata – Uberaba - MG Tel.: (34) 8852-2131 financeiro@terramataagropecuaria.com.br DANIELLE MELO MURTA Fazenda Limoeiro – ITAOBIM – MG Tel.: (33) 9929-0394 / (33) 3733-1792 renato.jardim@hotmail.com danimelo.murta@hotmail.com DARIO EMERSON RESENDE COUTO E SILVA Fazenda Pedreira – BOM DESPACHO – MG Tel.: (37)3521-2153 / (37) 9985-1827 darioemersoncouto@hotmail.com www.produzirgenentica.vet.br DEMÉTRIUS MARTINS MESQUITA Fazenda Jacurutu - PADRE BERNARDO - GO Tel.: (61) 3386-7555 / (61) 3386-7556 / (61) 3344-1824 / (61) 8116-0718 / (61) 9814-6214 demetriusdf@hotmail.com klerysson@jacurutu.com.br DENILSON LIMA DE SOUZA Fazenda Cachoeirinha - Gir Pantanal - TERENOS – MS Tels: (67) 3341-7835 / (67) 9906-8098 dlsouza@uol.com.br DIETER ALIMENTOS E AGROINDUSTRIAS LTDA Sítio Rio Negro Tel.: (85) 3321-1212 / (85) 8608-7555 / (85) 9917-1082 plauto@demetrio.com.br michaela@dieter.com.br DILSON CORDEIRO MENEZES Fazenda Vila Rica - COCALZINHO - GO Tel.: ( 61) 3367-3465 / (61) 3363-8575 / (61) 9975-6709 / (61) 9951-3650 fazendavilarica@terra.com.br engeagro@terra.com.br DILSON OLIVEIRA MENEZES Fazenda Vila Rica - COCALZINHO – GO Tel.: (61) 3363-8575 adriana.fazendavilarica@gmail.com DUARTE QUEIROZ PINHEIRO Fazenda Santa Rita da Estiva - BURITIZAL -SP Tel.: (16) 9998-7842 duartepinheiro.girdaestiva@hotmail.com EDUARDO COSTA SIMÕES Fazenda Lapa Vermelha – PEDRO LEOPOLDO – MG Tel.: (31) 3660-3125 / (31) 3660-3110 fazenda@lapavermelha.com.br EDUARDO FALCÃO DE CARVALHO Estância Silvania - CAÇAPAVA - SP Tel.: (12) 3302-3077 / ( 12) 9713-7144 / (12) 9761-2237 girleiteiro@estanciasilvania.com.br www.estanciasilvania.com.br EDUARDO FOLLEY COELHO Fazenda Cabeceira da Prata Tel.: (67) 3321-3351 – financeiro@bonitoweb.com.br EDUARDO JORGE MILAGRE Estância Milagre - UBERLÂNDIA - MG

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EDUARDO LUIZ DE OLIVEIRA Fazenda Calambau - ITAUNA - MG Tel.: (37)9119-1301 flavio.araujo@jgsareciclagem.com.br EDUARDO NICOLAU AMBAR Estância Saint. Nicolas - ÀGUAS DE LINDÓIA – SP Tel.: (19) 3824-2259 eduardoambar@terra.com.br EDVALDO ANTÔNIO BUENO Faz. Sítio Nsa. Sra. de Fátima - INCONFIDENTES - MG Tel.: (35) 3464-1020 / (35) 3464-1168 crocheveronez@hardonline.com.br EDVALDO BRITO FILHO Fazenda Murundu - SÃO GONÇALO DOS CAMPOS - BA Tel.: (71) 3281-4900 / (71) 3353-0910 / (71) 9132-6991 / (71) 9198-7142 efilho@uol.com.br edvaldobritoadvogados@edvaldobrito.com.br ELCIO MARQUES BATISTA Fazenda Baixa Jardim - BOM JESUS DO NORTE - ES Tel.: (21) 2714-7255 elciomb@tce.rj.gov.br ELIO VIRGINIO PIMENTEL Fazenda Jabaquara - ANCHIETA - ES Tel.: (27) 3329-7632 / (27) 3229-5300 / (27) 3339-5717 pimentel@mercofood.com.br fazendajabaquara@mercofood.com.br ELZA SILVA PEREIRA Fazenda Nova Estrela - FEIRA DE SANTANA - BA Tel.: (75) 2102-9090 / (71) 9166-3397 / (75) 8107-2232 / (75) 9926-5455 / (75) 9995-7173 contatogirodogir@hotmail.com nauberalmeida@hotmail.com EMERSON TEIXEIRA DE OLIVEIRA Rancho Sagrada Família - CACHOEIRA DE MACACU - RJ Tel.: (21) 2487-0912 / (21) 2401-6627 / (21) 2401-5942 / (21) 2419-4355 / (21) 2445-2141 elizabetholiveira@jpi.com.br www.ranchosagradafamilia.com

EURIPEDES JOSE DA SILVA Fazenda Uberaba - PARAOPEBA - MG Tel.: (31) 3454-7999 / (31) 9869-4142 / (31) 3408-9900 uberaba@fazendauberaba.com.br elizabete.natal@hotmail.com EVALDO GONÇALVES DE FARIA Fazenda Bonito de Cima / Coromandel/MG Tel.: (34) 8858-9673 evaldohiel@hotmail.com EVANDRO DO CARMO GUIMARÃES Faz. do Basa e Fazenda das Boas Lembranças LEOPOLDINA - MG Tel.: (11) 3131-4320 / (11) 98931-5299 / (11) 99910-9575 / (11) 3815-8344 / (11) 98931-5299 / (61) 9975-2133 / (32) 3441-6001 scheibe1972@gmail.com EVANDRO LOUREIRO BORDA Fazenda São José do Sapateiro – CUIABA – MT Tel.: (65) 9981-1833 / (65) 3623-4888 / (65) 3321-4852 elborba@terra.com.br EVILÁSIO BASTOS CHAVES Fazenda Vila Rica - IRECÊ - BA Tel.: (74) 3641-2059 / (74) 3641-7401 / (74) 9971-6020 evilarica@ig.com.br FÁBIO ANTÔNIO POZZI Fazenda Santo Antônio - ARAGUARI - MG Tel.: (34) 3256-9630 / (34) 3256-9614 / (34) 9125-2803 / (34) 9198-4131 juliano@nacionalexpresso.com.br FÁBIO FARAH LUCINDO LIMA E OUTRO Fazenda Barro Branco - GUAÇUI - ES Tel.: (21) 2704-4263 / (21) 2605-8885 / (21)9987-9274 fabiofarahlucindo@hotmail.com FÁBIO PINTO DA COSTA Fazenda Betel - IBITINGA - SP Tel.: (16) 9227-0079 fazbetel@terra.com.br FABIANO SANTOS JUNQUEIRA Fazenda Califórnia - FLORESTAL - MG Tel. (37) 3232-2800 / (37) 9932-3459 fabianojunq@nwm.com.br

ENI CABRAL Fazenda são João Bosco - SILVÂNIA - GO Tel.: (62) 3215-1973 / (62) 9973-8254 / (62) 3215-5749 enicabral@terra.com.br

FABRÍCIO VASCONCELOS Fazenda Lajinha – TOMBOS – MG Tel.: (21) 2222-7182 / (21) 98765-6802 fabrel.brasil@gmail.com

ENIR GOMES BARBOSA Fazenda Estiva - BRUMADINHO - MG Tel. Res.: (31) 9786-1656 / (31) 3394-1079 / Fax: (31) 3394-9728 animaisdaestiva@yahoo.com.br contato@qualisul.com.br contato@girleiteiroegb.com.br jordanbarbosa@redehortisul.com.br

FAZENDA BRASÍLIA AGROPECUÁRIA LTDA Fazenda Brasília - SÃO PEDRO DOS FERROS - MG Tel.: (33) 3352-1272 / (33) 3352-1376 / (33) 3352-1315 / (31) 9211-0018 / (31) 9808-8880 girleite@uai.com.br flaper@uai.com.br www.fazendabrasilia.com.br

ERICK CARBONARI Fazenda Terra Alegre - BRASILÂNDIA DE MINAS - MG Tel.:(11) 4538-6436 / (11) 4538-6814 / (11) 8325-6934 fazendaterraalegre@hotmail.com EROTIDES ALVES DE CASTRO Fazenda Duas Marias – LUZIANIA – GO Tel. (61) 81756265 / (61) 8412-5126 ESTÂNCIA VILLA VERDE Estância Villa Verde – PLANALTINA – DF Tel.: (61)3547-1582 / (61) 9119-1581 / (34) 9831-1581 (34) 9121-6107 villaverde@berrantecomunicacao.com.br villaverdepec@gmail.com

FERNANDO AUGUSTO REHDER QUINTELLA Fazenda Angolinha - MOCOCA - SP Tel.: (11) 3034-3084 / (11) 9660-2562 / (11) 3854-1774 / (11) 99811-5528 / (11) 99660-2562 gutoquintella@itaiquara.com.br FERNANDO BARROS DE CARVALHO FILHO E IRMÃOS Fazenda Alegria Tel: (32) 3753-1016 / 9929-6964 fernando@seaflux.com.br FERNANDO RODRIGUES FERREIRA LEITE Fazenda São Pedro da Barra - PADRE BERNARDO - GO Tel.:(61) 3503-3232 / (61) 3368-8005 / (61) 9655-8711 / (61) 3368-9278 fernandorleite@yahoo.com.br

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Relatório de Criadores/Clientes

www.gabrielloureiro.com.br FRANCINIR ANTÔNIO SANCHES Fazenda Ouro Branco - GUAPIMIRIM - RJ Tel.: (21) 2221-1665 / (21) 9110-4900 / (21) 9983-1868 francinirsanches@uol.com.br FRANCISCO EDVAN BEZERRA FEITOSA Faz. Terra Boa de Mandacaru – PARAGOMINAS – PA Tel.: (31)3222-8594 franciscoedvan@guimar.com.br FRANCISCO FEITOSA DE A. LIMA Fazenda Novo Horizonte Tel: (85) 3301-1306 - (85) 3342-3276 francisco@vegasa.com.br FRANCISCO RAFAEL GONÇALVES Fazenda São Francisco - POUSO ALEGRE - MG Tel.: (35) 3423-0042 / (35) 3423-8535 natalia@agropegen.com.br FRANCISCO ROBERTO PINTO LEITE Fazenda Água Preta Tel.: (85) 3248-2829 / (85) 3254-2464 / (85) 3253-7060 / (85) 9981-2285 rol_leite@hotmail.com financeiro@empresahorizonte.com.br GABRIEL D. DE ANDRADE E FILHOS / COND Fazenda Engenho Nogueira – IGUATAMA – MG Tel.: (37) 3359-7400 / (37) 3359-7401 girleiteiro@calciolandia.com jordane@calciolandia.com GABRIEL DONATO DE ANDRADE Fazenda Calciolândia - ARCOS - MG Tel.:(37) 3359-7400 / (37) 3359-7425 / (37) 9981-7481 / (37) 8831-6979 girleiteiro@calciolandia.com jordane@calciolandia.com www.calciolandia.com

GETÚLIO VILELA DE FIGUEIREDO Fazenda Rio Dourados - TURVOLÂNDIA – MG Tel.: (65)3624-1136 / (65) 3623-1759 / (65) 3624-2573 / (11) 3758-9668 / (11) 98181-3479 contato4@grupocincoestrelas.com.br gv@grupocincoestrelas.com.br maressa@grupocincoestrelas.com.br www.grupocincoestrelas.com.br GILBERTO FRANCISCO RAMOS FILHO Fazenda Gama I – VITORIA DA CONQUISTA – BA Tel.: (77) 2101-0555 / (77) 2101-0552 gilbertinhorf@msn.com GILSON CARLOS BARGIERI Fazenda São José – UBERABA – MG Tel.: (13) 7803-0017 / (13) 3455-2795 / (13) 99712-6304 grupogb@hotmail.com GUILHERME DE MELO MASCI Fazenda do Ipê - CURVELO – MG Fazenda Flores e Mangabeiras – CURVELO – MG Tel.: (31) 3225-3848 / Fax: (31) 3335-8835 / Cel.: (31) 9972-498 consultoriomasci@hotmail.com alba-cambraia@gmail.com gmmasci@hotmail.com GUILHERME MARQUEZ DE REZENDE Fazenda Santa Gertrudes – UBERABA – MG Tel.:(34) 3312-2810 / (34) 8401-0916 guimarural@gmail.com HÉRICA CRISTINA FERREIRA DINIZ GONÇALVES Agropecuária Alambari - RESENDE - RJ Tel.: (24) 3357-1310 / (24) 9996-3906 carmen@agropecuariaalambari.com.br roberto@alambari.com marcelo@alambari.com HEDA BORGES MACHADO Fazenda Santa Bárbara - UBERABA - MG Tel. Res.: (34) 3312- 3226 / (34) 9979-1403 / (34) 3338-7419 lfmachador2@uol.com.br

GEISSE KERLY DE OLIVEIRA DA SILVA Fazenda Bom Jesus – CANTAGALO – RJ Tel.: (22) 99982-7884 / (22) 7835-4330 geisseoliveira19@gmail.com

HELBANIO BARBOSA DE SOUZA Fazenda Fortaleza - LAGUNA CARAPÁ - MS Tel.: (17) 3227-3993 / (17) 9772-3255 / (67) 9905-4384 helbanio@gmail.com

GENETICA ADITIVA AGROPECUARIA Fazenda Remanso Tel.: (67) 3321-5166 / (67) 9984-6958 / (67) 9985-2310 genetica@geneticaaditiva.com.br argeu@geneticaaditiva.com.br

HELIO MACEDO DE QUEIROZ Sítio Vale Azul - GOVERNADOR VALADARES - MG Cel.: (33) 9989-3022 hmdqueiroz@hotmail.com

GENETICA AVANCADA PART. ALC. LTDA Fazenda Terras de Kubera - UBERABA - MG Tel.: (34)3359-0660 / (34) 9113-4016 GEOVANI NUNES BARROSO Fazenda Curralinho - JARÚ - RO Tel. (69) 3521-1661 / (69) 9221-5384 geovani.dogirleiteiro@hotmail.com geovani@barroso@hotmail.com GERALDO ANTONIO DE OLIVEIRA MARQUES Est. Bom Retiro - S. SEBASTIÃO DO RIO VERDE - MG Fazenda Três Barras - VIRGÍNIA - MG Tel.: (11) 3672-0417 / (11) 3933-7805 / (11) 3933-7801 / (11) 8136-0566 gmarques@jhg.com.br GERALDO DE CARVALHO BORGES Fazenda e Haras Paraíso - PARACATU - MG Tel.: (61) 9831-1800 / (34) 9145-6254 harasparaiso@pop.com.br

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HENRIQUE CAJAZEIRA FIGUEIRA Fazenda Figueira - UBERABA - MG Tel.: (16) 3911-7314 / (16) 7812-3231 hfigueira@hotmail,com HENRIQUE FERREIRA PINHEIRO Fazenda Arapoema – UBERABA – MG Tel.: (34) 3321-6764 tecnico@leitegir.com.br HILTON DA CUNHA PEIXOTO Fazenda Joaíma e Uraím - PARAGOMINAS – PA Tel.: (31) 3223-3942 / (31) 9605-0780 / (91) 3729-4388 / (91) 9996-3839 hiltonpeixoto@ig.com.br HUMBERTO ROCHA ARAUJO Estância Laura – BOM DESPACHO – MG Tel.: (31)3243-4906 / (31) 8422/4906 ILZA HELENA KEFALÁS OLIVEIRA Fazenda Baixadinha Tel: (34) 3332-4733

fazendabaixadinha@terra.com.br rcko@me.com IVAGRO AGROPECUARIA LTDA Fazenda Curralinho Tel.: (31) 2191-7895 / (31) 2191-7868 / (31)2191-7889 denilson@villefort.com.br JAYMILTON GUSMÃO CUNHA FILHO Fazenda Santa Helena - VITÓRIA DA CONQUISTA - BA Tel.: (77) 9979-3369 / (77) 3421-3508 / (77) 3424-3691 jaymiltonfilho@hotmail.com janainacafe@hotmail.com JEAN VIC M.A.A.M.V. E OUT. COND. Fazenda Serra do Luar - ITAPERUNA - RJ Tel.: (21) 99968- 4282 / (21) 99859-4889 jean_vic@ig.com.br JOÃO CARLOS DE ANDRADE BARRETO Fazenda Adriana - VALENTIM GENTIL - SP Tel.: (17) 3485-7451 / (17) 3485-1356 / (17) 9113-8433 / (17) 9136-8728 fazendaadriana@grupobarreto.com.br carlinhosbarreto@grupobarreto.com.br JOÃO EDUARDO BENINI REIS Sitio São Paulo - SÃO JOAQUIM DA BARRA - SP Tel.: (16) 3818-0515 / (16) 3728-3052 / FAX (016) 3728-3052 / (16) 99998-6621 jebr@netsite.com.br JOÃO MADISON NOGUEIRA Fazenda JM Tel: (86) 3232-2284 / (86) 3231-8785 / (86) 9988-1651 laticiniosantateresa@gmail.com JOAO BATISTA BATISTA MARINHO DE MELLO Fazenda Vilarejo – CONSERVATORIO – RJ Tel. (24) 99825-9339 / (24) 2438-1266 / (24) 2438-2164 hotelvilarejo@vilarejo.com.br fred@vilarejo.com.br JOAO CRUZ REIS FILHO Fazenda Sumaúma - VIÇOSA - MG Tel.: (31) 9948-1187/ (31) 3892-5494 / (31) 8600-1187 / (31) 3264-1187 sumauma@fazendasumauma.com.br www.fazendasumauma.com.br JOAO DOMINGOS GOMES DOS SANTOS Fazenda São Domingos – LUZIANIA – GO Tel. (61)3443-8976 / (61) 7815-8822 / (61)3321-0288 / (61) 9981-2385 joaodomingos@cspb.org.br fazendasaodomingos@hotmail.com joaofilhodgs@gmail.com JOAO DOS REIS DIAS Fazenda Santa Izabel - LUZIÂNIA - GO Tel.: (61) 3346-5410 / (61) 8409-8113 / (61) 9868-2170 joao.reisdias@hotmail.com JOAO GUILHERME MALDINI PITANGUY Fazenda Santo Antônio – CURVELO – MG Tel.: (31) 9972-2705 / (38) 9949-7406 / (31) 9731-2440 cduequipamentos@uol.com.br martaperacio@gmail.com JOAO MACHADO PRATA JUNIOR Fazenda Aprazível - ÁGUA COMPRIDA - MG Tel.: (34) 3333-2349 / (34) 9972-7623 / (34) 9807-7177 / (34) 9807-0139 fazendaaprazivel@hotmail.com JOAO NAVES NETO Fazenda Santa Paula - BOM JESUS DE GOIAS - GO Tel.: (34) 8425-0550 / (34) 3235-7751 / (34) 9976-3181 jnavesneto@hotmail.com

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JOAO SALA Fazenda Bom Pastor - UMUARAMA - PR Tel. Res.: (44) 3622-5816 / Com.: (44) 3621-3700 / Fax: (44) 3621-3737 / (44) 9976-0940 financeiro@autoramaautomoveis.com.br JOAO VICENTE ALVES DE AVILA Fazenda Bom Sucesso - BELO HORIZONTE – MG Tel.: (31)3223-0275 / (31)3224-7984 / (31) 3222-6675 / (31) 9976-4342 joão.vicente.avila@gmail.com JOAO VITOR DE MELO JÚNIOR Fazenda Mineirão - UBERABA-MG Tel.: (34) 3318-8188 / (34) 3338-8760 flavio.tx@uol.com.br JOAQUIM BATISTA FILHO Fazenda Lapa - PARACATU - MG Tel.: (38) 3671-5316 / (38) 3671-5363 / (38) 9962-5363 docjb@bol.com.br JOAQUIM JOSÉ DA COSTA NORONHAE OUT. COND. Faz. Terra Vermelha - VARGEM GRANDE DO SUL - SP Tel.: (19) 3643-7033 / (19) 99105-6660 / (19) 99304-7089 / (19) 99617-1900 / (19) 3631-6575 girleiteirocampoalegre@yahoo.com.br fazendaterravermelha@yahoo.com.br www.girleiteiro-ca.com JOAQUIM ROSSI E FILHOS Fazenda São José - COQUEIRAL - MG Tel.: (35) 9971-5174 / (34) 9984-0919 / (34) 9916-5174 carlonrossi@terra.com.br cassiofrossi@hotmail.com JORGE AGOSTINHO CALIL Fazenda Colarinho Branco - MARA ROSA - GO Tel.: (62) 3366-1260 / (62) 3366-1643 / (62) 3366-1304 marlycalil@yahoo.com.br calil_jorge@yahoo.com.br JORGE NUNES RIBEIRO FILHO Chácara Santa Helena - JACAREÍ - SP Tel.: (12) 3962-6264 / (12) 3951-2000 / Cel.: (12) 9713-2296 venezapet@hotmail.com thaisabribeiro@gmail.com JORGE PAPAZOGLU E OUTRO/ COND. Agropecuária JPZ – INHAUMA Tel.: (31) 3772-2504 / (31) 3270-0200 / (31) 9621-5576 JORLANDO NASCIMENTO OLIVEIRA Fazenda Jatobá - ITABERABA - BA Tel.: (11) 8199-5721 / (11) 2769-9757 / (11) 3081-2156 contato@tauruscontabilidade.com.br JOSÉ MARIA DE SOUZA Fazenda Santa Edwiges - NAQUE - MG Tel.: (31) 3826-1651 / (31) 9109-7073 / (31) 3826-5001 / (31) 9384-8995 souzatim@uol.com.br JOSÉ ADALMIR RIBEIRO DO AMARAL Faz. Das Nogueiras - CAXIAS DO SUL - RS Tel.:(54) 3283-1491 / (54) 3283-1625 / (54) 9975-4906 nucleogaucho@girleiteiro.org.br amaral@ultrapoxi.com.br www.fazendadasnogueiras.com.br JOSÉ AFONSO BICALHO BELTRÃO DA SILVA Fazenda Cachoeira - FERROS - MG Tel.: (31) 3292-2415 / (31) 8888-3452 / (31) 9697-2957 / (31) 3277-4462 jabsilva@uol.com.br adrianofbicalho@uol.com.br

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JOSÉ ALBERTO OLIVEIRA MURTA Fazenda Nossa Senhora Aparecida Tel: (34) 3075-5091 / (34) 9692-9980 / (34) 9660-6174 albertooliveiramurta@gmail.com girjaom@gmail.com JOSÉ ANTÔNIO DA SILVEIRA Fazenda Esplanada – UBERLANDIA – MG Tel.: (34)3216-1287 / (34) 9927-0214 xapetuba@xapetuba.com.br thiago@xapetuba.com.br JOSÉ ANTÔNIO DE OLIVEIRA Fazenda Jaó - FRUTAL - MG Tel.: (34) 3421-8179 / (34) 9155-8346 / (17) 4009-4288 jorgefjao@bol.com.br JOSÉ ANTÔNIO LOPES DE NORONHA Fazenda Rancho Paraty - CACHOEIRA DE MACACU - RJ Tel.: (21) 9612-4131 noronhaparaty@yahoo.com.br JOSÉ ANTÔNIO SILVA LINO Fazenda Acalanto – CAHOEIRAS DE MACACU – RJ Tel.: (34) 2548-8845 / (21) 99466-1800 zoejalzoe@gmail.com www.fazendaacalanto.com.br JOSÉ ARLEY LIMA COSTA Fazenda Parahy – CACHOEIRAS DE MACACU – RJ Tel.:(21) 3974-3030 / (21) 2145-4063 / (21) 99140-7266 / (21) 99144-0321 arley@arcoly.com.br parahy@arcoly.com.br www.fazendaparahy.com.br

(16) 99128-2610 jcastro@axelgen.com.br contato@girleiteirofb.com.br www.girleiteirofb.com.br JOSÉ DONIZETE CAETANO Fazenda Olhos D’Água Tel.: (62) 3255-3872 / (62) 9972-0866 donizete_caetano@yahoo.com.br JOSÉ EDUARDO DINIIZ GONÇALVES Agropecuária Alambari - RESENDE - RJ Tel.: (24) 3357-1310 / (24) 9996-3906 / (21) 99621-2146 carmen@agropecuariaalambari.com.br JOSÉ ELIAS DOS SANTOS Fazenda Dalas - Tel.: (69) 9214-9491 / (69) 8804-8248 / (69) 9224-0331 / (69) 3441-5222 / (69) 3441-8818 acearensekcoal@hotmail.com valdir.jp@brturbo.com.br JOSÉ ERIVAN DE CARVALHO FEITOSA Fazenda Bom Viver - ALAGOINHAS - BA Tel.: (71) 3341-1148 / (71) 3604-2029 / (71) 9613-9579 / (71) 3341-1148 / (71) 3604-2960 erivancarvalho@uol.com.br JOSÉ EUSTÁQUIO ALVES GONTIJO Tel.: (37) 3521-1081 mp.qc@hotmail.com JOSÉ GERALDO VAZ ALMEIDA Fazenda Belo Horizonte - AMARGOSA - BA Tel.: (75) 9981-8877 geraldovazfbh@gmail.com

JOSÉ AUGUSTO MACIEL JORDÃO Fazenda Campo dos Sonhos – ARARUAMA – RJ Tel.: (22) 99919-5519 a.jordao@globo.com luiscarvalho@globo.com faz.campodossonhos@globo.com

JOSÉ HENRIQUE FUGAZZOLA BARROS Fazenda Natureza Tel: (16) 3761-5588 / (16) 3761-8175 / (16) 99996-0700 / (34) 9242-7656 luanacustodiobarros@hotmail.com naturezaorganica@hotmaill.com

JOSÉ AUGUSTO TEIXEIRA Retiro São Gabriel – S. GONÇALO DO RIO ABAIXO – MG Tel.: (31) 3833-5168 / (31) 3833-5168 belleuslanches@yahoo.com.br

JOSÉ JAIRO DE MIRANDA Fazenda Ponte Nova Tel.: (31) 3467-3107 / 3349-8182 (31) 8842-7489 jjairo@emater.mg.gov.br

JOSÉ AVILMAR LINO DA SILVA Fazenda Lagoa Grande – MARTINHO CAMPOS – MG Tel.: (31) 3225-5389 / (31) 3273-3888 / (31) 3217-0808 / (31) 9978-4716 javilmar@ig.com.br

JOSÉ JOÃO SALGADO RODRIGUES DOS REIS Faz. Criciúma - CARMO DO RIO CLARO - MG Tel.: (35) 3561-1399 / (35) 3561-1357 / (35) 9135- 0630 / (35) 3064-0108 / (35) 9820-1399 adrianareisferreira@outlook.com

JOSÉ CARLOS ARAUJO Rancho Tucuruvi Tel.: (91) 8419-1500 / (91) 3244-4522 zcarlosaraujo@yahoo.com.br

JOSÉ LUÍS NEVES DE CARVALHO Fazenda Makabu – SANTA MADALENA – RJ Tel.: (21) 2634-2553 / (21) 2222-0553 / (21) 2232-4336 / (21) 2221-3720 / (21) 99769-2890 futurarep@uol.com.br

JOSÉ CARLOS DE O. MACHADO JUNIOR Fazenda Mirante da Serra Hotel Fazenda Tel: (15) 3262-4549 / (15) 3261-4612 josemachadoadvog@terra.com.br JOSÉ CARLOS FELIPE ABUD Fazenda Aleluia – CAMPO FLORIDO – MG Tel.: (34) 3314-8823 / (34) 2103-6130 jcabud@iuci.com.br JOSÉ COELHO VITOR Fazenda São Jose do Cancan www.grupocaboverde.com.br Tels.: (35) 9133-1840 / (35) 9133-1825 / (35)3529-0600 mauricio@grupocaboverde.com.br saojose@grupocaboverde.com.br rodrigodenipote@hotmail.com JOSÉ DE CASTRO RODRIGUES NETTO Fazenda Santana da Serra - CAJURU - SP Tel.:(19) 3667-9404 / (16) 99128-2010 / (16) 2137-7700 /

JOSÉ LUIZ JUNQUEIRA BARROS Fazenda Café Velho - CRAVINHOS - SP Tel.: (16) 3625-2323 / (16) 3625-2174 (16) 99187-1032 / (16) 99183-8088 joseljbarros@terra.com.br JOSÉ MÁRCIO CASARIN HENRIQUES Fazenda Agropecuária Novo Horizonte - GUARANI - MG Tel.: (32) 3575-1708 / (32) 3575-1527 / (32) 9958-3369 fazendanovohorizontemg@gmail.com JOSÉ MARCIO DE SIMONI SILVEIRA Fazenda Limeira e Fazenda Santa Rosa - PASSOS - MG Tel.: (35) 3521-3159 / (35) 9133-0919 carlos@zbrlimeira.com.br www.zbrlimeira.com.br JOSÉ MARIA DE OLIVEIRA Fazenda Retiro – CAMPINAS – SP

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Relatório de Criadores/Clientes roberto_horta@hotmail.com j.horta@terra.com.br Tel.: (19) 3256-4979 / (19) 99609-3251 jmoliveira1959@hotmail.com JOSÉ MARIO MIRANDA ABDO Fazenda Coqueiro - ALEXÂNIA - GO Tel.: (61) 3323-4199 / (61) 9994-5756 / (61) 9989-5854 / (61) 8124-2801 jmabdo@aeaconsultoriaer.com.br jose.abdo@uol.com.br thais@aeaconsultiraer.com.br murilo.abdo@uol.com.br JOSÉ MAURICIO DE FIGUEIREDO Belo Horizonte Fazenda Indiana - BELO HORIZONTE - MG Tel.: (31) 3261-2824 / (31) 3335-7799 / (34) 9241-9363 JOSÉ NUNES FILHO Fazenda Reunidas JN - CANDEIAS - BA Tel.: (71) 3367-1011 / (71) 9964-5274 jnfi@ig.com.br izamarnunes@hotmail.com www.jnagropecuaria.com.br JOSÉ ORLANDO BORDIN Fazenda Araquá - CHARQUEADA - SP Tel.: (11) 3813-7187 / (11) 5571-5494 / (11) 99614-2644 / (19) 3486-4601 jbordin@gmai.com www.geneticagir.com.br JOSÉ RAMOS FERREIRA Sítio Nossa Senhora Aparecida - CAMANDUCAIA - MG Tel.: (11) 5841-2895 / (11) 98845-5052 / (35) 8404-0227 girnsaj@hotmail.com JOSÉ RENATO DA SILVA Fazenda Rancho 900 – PIRAPETINGA – MG Tel.: (32) 3465-1298 / (32) 3465-4005 / (32) 9986-0246 / (32) 9922-7707 fazendarancho900@yahoo.com.br JOSÉ RENATO FONSECA OLIVEIRA Agropecuária Mackllani - SANTA BÁRBARA - MG Tel.: (31) 3832-1187 / (31) 8647-1060 / (31) 3465-1298 melsb@melsantabarbara.com.br contato@fazmackllani.com.br JOSE LUCIO REZENDE Fazenda Santo Antônio - MATOZINHOS - MG Tel.: (31) 3657-6308 / (31) 3657-6309 / (31) 9936-3125 ecb@ecbsa.com.br fazendasantoantonio@ecbsa.com.br rodrigosimoes@lapavermelha.com.br JOSE CARLOS DE O. MACHADO JR. Mirante da Serra Hotel Fazenda – PORTO FELIZ – SP Tel.: (11) 4026-1364 JOSE DONIZETE CAETANO Fazenda Olhos D’agua – GOIANIA – GO Tel.: (62) 3255-3872 / (62) 3242-2490 JOSE ELIAS DOS SANTOS Fazenda Dalas – COCAL – RO Tel. (69) 3441-5222 / (69) 9224-0331 acearensekcoal@hotmail.com JOSE HENRIQUE FUGAZZOLA DE BARROS Fazenda Natureza – NAVIRAI – MS Tel.: (16) 9996-0700 / (16) 3761-5588 luanacustodiobarros@hotmail.com JOSE RICARDO FIUZA HORTA Fazenda Fundão - PAINS - MG Tel.: (31) 3335-9033 / (31) 3337-5993 / (31) 3335-8426 / (37) 9173-5186 / (31) 9148-5674 / (31) 9173-5186 / (37) 3326-1126

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JOSE ROBERTO ROLAND DE OLIVEIRA Fazenda Oriente – UBERABA – MG Tel.: (19) 99607-2615 tropicalnorte@uol.com.br JOSE SANTANA DE VASCONCELLOS MOREIRA Fazenda Santa Terezinha - NOVA UNIÃO - MG Tel.: (31) 3297-5222 / (31) 3273-9780 / (31) 3273-3838 / (61) 3215-1854 depjsv@deputadojosesantana.com.br dep.josesantanadevasconcellos@camara.gov.br JOVELINO CARVALHO MINEIRO FILHO Fazenda Sant’Anna - UBERABA-MG Tel.: (34) 3319-0700 / (34) 3319-0707 / (14) 3813-7727 uberaba@fazendasatanna.com.br comercial@fazendasantanna.com.br delamar@fazendasantanna.com.br www.fazendasantanna.com.br JULIANA MELO RESENDE / OUTRO COND. Fazenda São João Tel.:(34) 3312-0509 / (34) 9994-8035 juliana_melor@hotmail.com JÚLIO MARIA COSTA FILHO Fazenda Campo Formoso jmcostaf@hotmail.com JULIZAR DANTAS Fazenda Estrela do Sul - NOVA MÓDICA - MG Tel.: (31) 3224-3228 / (31) 3222-2851 / (31) 9992-2851 Endereço para correspondência: Rua dos Aimorés, 1725 Ap. 1104 - Bairro Lourdes - CEP 30.140-072 - Belo Horizonte - MG julizardantas@yahoo.com.br julizar@cardiol.br www.fazendaestreladosulmg.com.br KENYTI OKANO Fazenda Santo Antônio - ITUVERAVA - SP Tel.:(16)3729-3391 / (16) 98118-0041/ (16) 98118-0012 adrianookano@netsite.com.br LÚCIO MENDES VALE Fazenda Lugo – JUIZ DE FORA – MG Tel.: (32) 9199-9911 / (32) 3213-9911 / (32) 3223-0782 geovanefv@terra.com.br LÚCIO RODRIGUES GOMES Fazenda Valão do Cedro - TAUBATÉ - SP Tel.:(12) 3631-6329 / (12) 3632-6575 / (12) 99719-7219 / (12) 99156-6330 valaodocedro@ig.com.br valaodocedro@uol.com.br www.valaodocedro.com.br LAISE DE ASSIS SOARES Fazenda San Giorgio - TERRA NOVA/BA Tel: (71) 8897-6591 laisesoares@yahoo.com.br LEANDRO DE AGUIAR Fazenda Engenho - IBIÁ-MG Tel.: (34) 3662-7774 / (34) 9155-7007 / (34) 9118-9838 - fazendaengenho@terra.com.br luizfazendaengenho@hotmail.com LEO MACHADO FERREIRA Fazenda Mutum - ALEXÂNIA - GO Tel.: (62) 3336-1228 / (62) 9268-0787 / (62) 3336-1442 / (61) 7816-7792 fazendamutum@hotmail.com mut@fazendamutum.com.br www.fazendamutum.com.br LEONARDO DE PAULA GASBARRO Fazenda Pontal da Uruguaia – CORINTO – MG

Tel.: (38) 9949-7406 / (38) 8727-3065 / (38) 3722-2928 nara@skillnet.com.br LEONARDO LIMA BORGES Fazenda Badajós - UBERABA - MG Tel.: (11) 98132-8462 / (11) 2729-5155 leonardolborges@yahoo.com.br LEONIDIO FERREIRA GOMES Fazenda Mutum - ALEXÂNIA - GO Tel.: (62) 3336-1228 / (62) 9268-0787 / (62) 3336-1442 www.fazendamutum.com.br LUÍS GUSTAVO RABELO XAVIER Fazenda Três Barras - POMPEÚ - MG Tel.: (31) 3372-7550 Cel.: (31) 8428-0870 rebeloxavier@bol.com.br LUCAS DE MELO MENDONÇA FERREIRA Fazenda João Dias – PARA DE MINAS – MG Tel.: (37) 3231-4701 / (37) 9915-9912 lucasmmf@yahoo.com.br LUCIANA OCHUIUTO T. DE RESENDE Fazenda Labareda e Sítio Rio Branco – UBERABA – MG Tel.: (34) 3315-5699 / (34) 9198-6431 resende_luciana@hotmail.com fazendalabareda@hotmail.com LUCIANO BIASSUTTI DELECAVE / OUT Fazenda Barreirão – IPIAÇU – MG Tel.: (34) 3269-0040 / (34) 3269-0016 / (34) 9973-3033 ldelecave@hotmail.com LUCIANO DE ARAÚJO FERRAZ Fazenda Estiva - ITAPECERICA - MG Tel.: (31) 3293-3536 / (31) 9981-1533 / (31) 3025-6000 / (31) 2515-4040 fazenda.estiva@terra.com.br ferrazadv@terra.com.br LUCIANO LUZES BORGES / LEONARDO LIMA BORGES Fazenda Badajós - UBERABA - MG Tel.:(34) 3312-1188 / (34) 3333-7181 / (34) 9145-0100 / (11) 98132-8462 leonardolborges@yahoo.com.br lluzes@terra.com.br www.badajos.hpg.com.br LUCIANO MARTINS ANDRADE Fazenda Cachoeira – CONCEIÇÃO DO PARA – MG Tel.: (37) 3226-2732 / (37) 3226-7413 / (37) 9839-3878 lu.emp@terra.com.br LUCIO DIAS DE OLIVEIRA Chácara Oliveira – ALEXANDRINA – GO Tel.: (61) 3223-5713 / (61) 3224-9631 / (62) 9129-9065 / (61) 8565-6428 opcaolivraria@terra.com.br LUIS EVANDRO AGUIAR Fazenda Boa Esperança - VERISSÍMO - MG Tel.: (34) 3313-0058 / Cel. (34) 9122-9556 luizevandroaguiar@terra.com.br LUIS FERNANDO RABELO BARROS Fazenda Lamarão - UNAÍ - MG Tel.: (61) 3964-5549 / (61) 3245-5159 / (32) 9952-0886 / (61) 8117-8854 luisfrbarros@hotmail.com LUIS ISIDORO FELIPE Fazenda Nova Avanhadava e Rancho LF – ZACARIAS – SP Tel.: (11) 6755-8764 / (11) 99214-7674 / (11) 99742-2070 luisisidorofelipe@yahoo.com.br LUIS MARIO MOREIRA SNOECK Fazenda Piedade Santa – VALENÇA – RJ Tel.: (21) 2667-2530 / (21) 7869-1410 rcs91consult@yahoo.com.br

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Relatório de Criadores/Clientes

LUIZ CARLOS BANDOLI GOMES Fazenda Morro Alto - NATIVIDADE - RJ Tel.: (22) 2722-3211 / (22) 2733-1079 / (22) 99981-8707 micromedcom@terra.com.br LUIZ CARLOS ROCHA MACEDO Sítio Santa Cruz – SANTA BARBARA DO MONTE – MG Tel.: (32) 8415-7464 / (22) 98126-2883 / (22) 98423-8805 lcrmacedo@hotmail.com LUIZ EUTÁLIO RODRIGUES DE ALMEIDA Fazenda Santa Luzia - CACHOEIRAS DE MACACU - RJ Tel.: (21) 2745-4096 / (21) 2745-4102 / (21) 2745-4064 / (21) 99272-6562 eutalio@yahoo.com.br paulademarque@yahoo.com.br LUIZ FERNANDO TARANTO NEVES Fazenda Santa Maria da Barra Grande - ITATINGA - SP Tel.: (11) 3287-8361 / (11) 3289-4122 / (11) 3289-5808 / (14) 3847-3678 / (14) 98128-9990 / (14) 3847-3678 lfernando@fcl.com.br LUIZ ROBERTO LIMA DE MORAES Sítio Água da Mata - PONGAÍ - SP Tel.: Res.: (11) 4521-5949 / Com.: (11) 4039-4070 / Cel.: (11) 7205-8447 / (11) 3170-5901 / (11) 3287-8361 / (21) 3289-4122 / (14) 3847-3678 lrl.moraes@bol.com.br www.thermoprat.com.br LUIZ RONALDO DE OLIVEIRA PAULA Sítio Jubahy - UBERABA – MG Tel.:(34) 3322-3522 / (34) 9192-9291 / (34) 9976-0986 / (34) 3311-1674 / (34) 9204-0007 leitegir@leitegir.com.br LUMIAR AGROPECUARIA LTDA Fazenda Lumiar – PLANALTINA – DF Tel.: (61)3468-4786 / (61) 9651-5151 / (61) 3501-2010 / (61) 9397-2412 luana@grupolumiar.com.br scheila@grupolumiar.com.br luciana@grupolumiar.com.br LUTZ VIANA RODRIGUES Fazenda Cinelândia - LAJEDÃO - BA Tel.: (33) 3621-4111 / (33) 3621-5376 / (33) 3621-5734 / (33) 9979-1621 / (33) 9986-1324 / (33) 9986-1708 cinell@superig.com.br cinelandia.93@hotmail.com MÁRCIO PALMA LEAL Fazenda São José - TRAJANO DE MORAIS - RJ Tel.:(22) 2551- 1573 / (22) 2551-1917 / (22) 98115-0144 / (22) 98124-5252 / (22) 99794-5386 / (22) 98111-2457 marcioleal.ratinho@gmail.com MAMEDI MUSSI NETO E OUTRO COND. Estância 2M - BARRETOS - SP Tel.: (17) 3322-5485 / (17) 3322-7900 / (17) 98841-5797 mamedimn@superig.com.br MANOEL IZIDORO DO CARMO Sítio Passagem da Servidão - SANTO ANDRÉ - SP Tel.:(11) 4451 6803 / (11) 8515-8717 construtoraccs@ig.com.br vitalconstru@uol.com.br MARCÍLIO FIGUEIREDO RODRIGUES Fazenda Quero Vê - SÃO JOSÉ DE UBÁ - RJ Tel.: (21) 2704-4304 / (21) 2717-8142 / (21) 9913-5025 / (22) 9896-8008 querove@ig.com.br

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MARCELO AUGUSTO CARVALHO DE OLIVEIRA Fazenda Querência - UBERABA - MG Tel.: (34) 3312-4041 / (34) 3312-2342 / (34) 3338-4041 / (34) 9972-5855 girmalo.leiteiro@hotmail.com MARCELO COSTA CENSONI E OUTROS Fazenda Amazonas - LEME - SP Tel.: (19) 3633-2680 / (19) 35727463 / Cel.: (19) 9775-1640 MARCELO FERREIRA DE MENEZES Fazenda Recreio do Paraiso – PIRAI – RJ Tel.: (21) 99967-4900 fazenda@fazendarecreiodoparaiso.com MARCELO MIRANDA DE MEDEIROS Fazenda Boa Vista – TAUBATE – SP Tel.: (12) 3621-3210 / (12) 98111-9918 / (12) 99658-0399 marcelo.medeiros@totvs.com.br MARCELO RICARDO DE TOLEDO Fazenda Três Poderes – TAGUATINGA – DF Tel.: (61) 3253-7810 / (61) 8123-7810 marcelo@geneticazebuina.com.br MARCILIO FIGUEIREDO RODRIGUES Fazenda Quer Ve Tel.:(21) 2704-4304 / (21) 2717-8142 / (21) 99913-5025 / (22) 99896-8008 MÁRCIO DINIZ CRUZ Fazenda Campo Verde Tel.: (31) 3227-7908 / (31) 3217-6920 / (31) 9977-0987 marcio@frforte.com.br MARCO AURELIO GRILLO DE BRITO Fazenda Terra Nova - RIO DE JANEIRO - RJ Tel.: (21) 3325-8872 / (21) 3251-7000 / (21) 99159-1616 / (21) 2146-4613 / (21) 98828-1611 contato@fazendaterranova.net.bt denise.grillo@terra.com.br MARCO VALÉRIO DE OLIVEIRA RAMOS Fazenda Nova Era / Uberlândia/MG Tel.: (34) 3215-2575 / (34) 3211-7730 / (34) 3211-3730 / (34) 3213-6547 / (34) 9260-0777 marcoluminosos@gmail.com harasnovaera@netsite.com MARCOS ANTONIO MARTINS Fazenda São Sebastião – AUGUSTO DE LIMA – MG Tel.: (31)9934-2951 juizmartins@hotmail.com MARCOS CORTELETTI Fazenda Santo Antônio - SERRA - ES Tel.: (27) 3259-6138 / (27) 99983-2340 fiore.suprimentos@terra.com.br mcorteletti@terra.com.br araujo.jorge@terra.com.br MARCOS RONALDO GASPAR Fazenda Rancho Tunin – CONCHAS – SÃO PAULO Tel.: (15) 3283-3309 / (15) 3283-3461 / (15) 99796-4646 marcosronaldogaspar@hotmail.com MARCUS SILVEIRA DE MORAES Sitio Macapá - SANTA MARIA DE MADALENA - RJ Tel.: (22) 2551-0085 / (22) 2551-9000 / (22) 98823-6169 marcusmarcao@ig.com.br MARCUS VINICIUS CANDIDO DOS REIS Fazenda Nossa Senhora da Aparecida – UBERABA – MG Tel.: (34) 9918-1813 / (34) 9931-9902 / (34) 9815-1813 mvcrgir@yahoo.com.br MARIA DE LOURDES SILVA Fazenda Uberaba Tel.: (31) 3454-7999 euripedes@fazendauberaba.com.br

MARIA DO CARMO OLIVEIRA MENEZES Fazenda Vila Rica – COCALZINHO – GO Tel.: (61) 3367-3465 / (61) 3363-8575 MARIA ISABEL V. OLIVEIRA VAZ Fazenda Santa Isabel - PARAOPEBA - MG Tel.: (31) 3714-3191 / (31) 3273-1222 santaisabelreunidas@yahoo.com.br MARIA TEREZA LEMOS COSTA CALIL Fazenda Paraiso - FRANCA – SP Tel.: (16) 3625-6253 / (16) 3977-2700 / (16) 98155-4444 / (16) 98155-5667 / (16) 99664-9334 mariatereza@fazendaparaiso.com.br mtcalil@uol.com.br MARIANGELA MUNDIM TEIXEIRA Fazenda Cocho D’Água - PEDRO LEOPOLDO - MG Tel.: (31) 3661-1033 / (31) 9984-5837 mariangelalmt@yahoo.com.br MARIO ROBERTO EWBANK SEIXAS Faz. Estância Mário Roberto - PATROCÍNIO PAULISTA - SP Tel.: (16) 3145-1727 / (16) 3723-1515 / Cel.: (16) 99999-9200 mr@marioroberto.com.br www.marioroberto.com.br MATEUS GIANNINI SILVA Agrop. Giannini - SÃO JOÃO BATISTA DO GLÓRIA - MG Tel.: (35) 9981-4075 / (35) 9802-9893 / (35) 3522-0879 / (35) 8805-3017 / (35) 3522-9735 mateusgiannini@hotmail.com MAURO BAFUTTO Fazenda Ariranha – JATAÍ - GO Tel.: (62)3281-0009 / (62)3291-6860 / (62) 3233-7236 gustavovetgir@yahoo.com.br MAXWEL CLAUDINO DE SOUZA Fazenda Boas Novas - Bela Vista de Goiás/GO Tel.: (62) 3259-1208 / (62) 9830-0409 maxwel_63@hotmail.com MB AGRÍCOLA E PECUÁRIA LTDA Fazenda Boa Esperança da Serra - MOCOCA - SP Tel.: (19) 3666-5500 / (19) 3656-2850 / (16) 3656-0085 / (16) 99791-1090 / (16) 99775-6949 sbsantos@dglnet.com.br MILA DE CARVALHO LAURINDO E CAMPOS Fazenda Recreio - SÃO JOSÉ DE UBÁ - RJ Tel.: (32) 3722-3416 / (32) 8874-3234 / (32) 8885-8558 / (22) 98803-4690 mila.clc@uol.com.br MILLER CRESTA DE MELO SILVA Faz. Ribeirão Grande - S. JOÃO BATISTA DA GLÓRIA - MG Tel: (35) 3526-2626 / (35)8827-2600 (35) 8819-2626 / (35) 8862-7400 / (35) 3521-2721 contato@fazendaribeiraogrande.com.br MILTON DE ALMEIDA MAGALHÃES JÚNIOR e MILTON DE ALMEIDA MAGALHÃES NETO Fazenda Preciosa – UBERLÂNDIA - MG Fazenda Prata – ITUIUTABA – MG Fazenda Santa Barbara – GURINHATÃ – MG Tel.: (34) 3235-7174 / (34) 9813-1990 / (34) 9812-1990 miltonmagalhaes@terra.com.br miltonamneto@terra.com.br miltonneto@tropicalgenetica.com.br MILTON OKANO Sitio Nossa Senhora Aparecida - ITUVERAVA – SP Tel. (16) 3839-3230 / (16) 98126-9584 / (16) 98121-3553 miltonokano@netsite.com.br MOACIR CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE Tel.: (85) 4011-2626 / (85) 9981-2655

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moacir@divulcart.com.br MORENA AGROPECUÁRIA Fazenda Morena do Santo Antônio Tel.: (11) 2133-0033 / Cel.: (11) 99190-1431 / (11) 3023-6786 morena@consdon.com.br a.andrade@consdon.com.br MURILO DE OLIVEIRA ABDO Fazenda Barreiro - ALEXÂNIA - GO Tel.: (61) 3225-5756 / (61) 9994-5756 murilo.abdo@uol.com.br NAIM ASSEF NETO Fazenda Serra D’Água Quente – RIO QUENTE – GO Tel.: (64) 9215-8920 naim.neto@hotmail.com NAPOLEÃO MACHADO PRATA E FILHOS Fazenda Prata do Norte – ARAGUAINA – TO Tel.: (63) 3421-4336 / (63) 3411-1154 / (63) 9207-2729 / (63) 8467-5000 fazendapratadonorte@hotmail.com nmpratajunior@hotmail.com NELSON ARIZA Sítio Monte Alegre - NOVA GRANADA - SP Tel.: (17) 98114-8844 / (17) 99602-6702 / (17) 98122-2175 / (17) 2136-6702 nelsonariza@riopretopetroleo.com.br boi.assessoria@terra.com.br diretoria.rpp@gmail.com NELSON CLARET SOARES Fazenda Recanto do Aconchego – GOV. VALADARES – MG Tel.: (38) 9989-7565 NOÉ ARAÚJO Fazenda Santo Antônio da Bela Vista - PARAIBUNA - SP Tel.: (11) 3549-4990 / (11) 3288-5458 / (11) 3666-0421 / (11) 3288-5458 noearaujo@neoaraujoadoadv.com ONOFRE EUSTÁQUIO RIBEIRO Estância Jasdan Tel.: (31) 3714-7427 / (31) 9633-0049 / (31) 9941-0049 / (31) 3771-0049 girjasdan@gmail.com onofreer@uai.com.br www.joaofeliciano.com.br ORLANDO DE OLIVEIRA VAZ FILHO Fazenda Santa Isabel - PARAOPEBA - MG Tel. Com.: (31) 3714-3191 / (31) 3273-1234 / (31) 3714-4700 santaisabel@uai.com.br jovv@zipmail.com.br ORLANDO GIORDANI DE MOURA Fazenda Vitória e Fazenda Vargem Grande Tel.: (31) 3773-1557 / (31) 9986-0046 orlandogiordani@oi.com.br OSVALDO XAVIER GONÇALVES Fazenda Oxygênio - COROACI - MG Tel.: (31) 3342-2775 / (31) 9991-2773 irsf@terra.com.br OSWALDO DE SOUZA JUNIOR Fazenda Prata - PRATAPOLIS - MG Tel. : (35) 3536-1738 - (35) 8817-1368 / (35) 8149-7770 / (35) 8455-0332 / (35) 8455-9332 / (35) 8817-1368 / (35) 3536-1368 oswaldosouzajunior@ig.com.br

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OTÁVIO BATISTA O. VILAS BOAS Fazenda Santa Maria – LEOPOLDO DE BULHÕES – GO Tel.: (34) 3311-5904 / (34) 9984-0111 / (34) 3074-9185 otavio@qualitygenetica.com.br

Tel.: (34) 3319-5400 (32) 3222-6556 / (32) 9987-9806 mnery@genusplc.com fernando.vilela@genusplc.com www.abspecplan.com.br

OTTO SOUZA MARQUES JUNIOR Fazenda Babitonga - CACHOEIRAS DE MACACU - RJ Tel.: (21) 2612-0031 / (21) 2745-4044 / (21) 2612-0859 / (21) 99478-5169 ciadoleitemarapora@ig.com.br otto.osm@gmail.com

PEDRO ANANIAS AGUIAR Fazenda Congonhas – ARAXA – MG Tel.: (34) 3661-2406 / (34) 9108-9988 / (34) 3661-1123 / (34) 9168-0723 fazendacongonhas@araxa.com.br fazendacongonhas@hotmail.com

OURO FINO GENÉTICA ANIMAL LTDA. Sítio Haras Vitória - BRODOWSKI - SP Tel.: (16) 3512-2109 / (16) 3664-5008 / (16) 98129-6677 / (16) 3518-2000 wander.azevedo@ourofino.com osmar.junior@ourofino.com www.ourofino.com

PEDRO AVEDIS SEFERIAN Fazenda Danpris - AVARÉ - SP Tel.: (11) 3022-9441 /(11) 3683-2666 / (11) 99932-2158 pedro@cobernit.com.br

PAULO AFONSO FRIAS TRINDADE JR. E OUTRA Faz. Nova Trindade - UBERABA - MG Tel.: (21) 2272-5000 / (21) 2253-5519 / (21) 2263-0010 / (34) 3359-0121 fazenda@novatrindade.com.br PAULO CÉZAR GALLO Fazenda São Francisco - COLATINA - ES Tel.: (27) 3722-3350 / (27) 3721-2288 / (27) 3743-3155 fsfrancisco@hotmail.com paulinha@fazendasaofrancisco-es.com.br PAULO CEZAR BARREIRA Fazenda Vista Alegre - CARMO DA MATA - MG Tel.: (31) 3291-6773 / (31) 9959-6317 / (37) 9981-3290 pcbarreira@uol.com.br PAULO EDUARDO GUIMARÃES DE FREITAS Agrop. Santa Terezinha - Faz. Laranjeiras - ITANAGRA - BA Tel.: (71) 3336-5396 / (71) 3331-4246 / (71) 9978-0808 / (71) 9978-1085 davifreitas1@yahoo.com.br environmed@gmail.com PAULO HORTA BARBOZA DA SILVA Fazenda Hermínia - PLANALTINA - DF Tel.: (61) 3501-4040 /( 61) 3366-1544 / (61) 3366-4769 / (61) 9244-5659 / (61) 9202-4866 paulohorta@terra.com.br PAULO MARCIO G. CONANGIA Fazenda Mico-Leão-Dourado - SILVA JARDIM - RJ Tel.: (21) 2266-3748 / (21) 2286-1748 paulo.conangia@terra.com.br PAULO MASSANORI YAMAMOTO Fazenda Laranja Azeda - PEREIRA BARRETO - SP Tel.: (18) 99180-7441 fazendalaranjaazeda@hotmail.com PAULO RICARDO MAXIMIANO Fazenda Cabanha e Corrego Branco - CAPETINGA - MG Tel.: (35) 9198-2028 / (35) 9215-2041 / (35) 9126-9066 / (19) 3466-8600 / (19) 99781-1987 prmax@cathoms.com.br menozi@corregobranco.com.br www.dacabanha.com.br PAULO ROBERTO ANDRADE CUNHA Fazenda Genipapo - UBERLÂNDIA - MG Tel.: (34) 3219-4801 / (34) 9971-1692 / (34) 9968-9736 fazenda.genipapo@hotmail.com PAULO ROBERTO CURI E RODRIGO CURI Fazenda Clarão da Serra Tel.: (14) 99713-6841 / (14) 3882-2889 / (14) 3814-1006 rodcuri@lpnet.com.br PECPLAN ABS IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA Fazenda Santo Inácio - UBERABA - MG

PEDRO OTONIEL DE MAGALHÃES Fazenda Transol Agropecuária - BELA VISTA DE GOIÁS-GO Tel: (62) 9971-0606 / (62)8422-2201 (62) 3531-2206 diretoria@eletrotransol.com.br PEDRO VENÂNCIO BARBOSA Fazendas Querência e Cristal - ONÇA DE PITANGUI – MG Tel.: (31) 3394-7505 / (37) 3235-1216 / (37) 3259-0110 diretoria@epoca-distribuicao.com.br cristalagropec@terra.com.br PERIVALDO M. DE VASCONCELOS Fazenda Belo Horizonte - IBICUI- BA Tel.: (73) 3272-6005 / (73)3525-4344 / (73) 8106-3998 agropytu@gmail.com RAFAEL BASTOS TEIXEIRA Fazenda Mato Dentro - VIÇOSA - MG Tel.: (31) 3891-6746 / (31) 9812-3435 / (31) 8865-6746 rafaelzootecnia@yahoo.com.br www.fazendamatodentro.com.br RAFAEL CORRÊA FONTOURA Fazenda Água Santa - CONQUISTA - MG Tel.: (34) 3313-9305 / Cel.: (34) 9939-9309 / (34) 3312-7916 / (34) 9914-4001 diretoria@grupokwanza.com.br RAFAEL MATHIAS MOTTA Fazenda Batalha - Itaperuna/RJ Tel.: (22) 3831-1468 / (22) 8828-2002 fazendabatalha@ig.com.br frigorificoformigao@hotmail.com RAFAEL OLIVEIRA OSORIO Fazenda Santa Bárbara – BELÉM DA CACHOEIRA – BA Tel.: (71)3452-8551 / (71) 3354-4116 laticiniobonanza@gmail.com RAIMUNDO MARTINS MESQUITA Haras Jacurutu - BRASÍLIA - DF Tel.: (61) 3386 7555 / (61) 3386 7556 / (61) 9618-3556 / (61) 9649-9774 / (64) 8116-0718 / (61) 9964-6138 demetriusdf@uol.com.br RAMILTON JAVIKSON DA SILVA ROSA Estância Prisma - Edealina/GO Tel.: (34) 9119-1773 / (34) 3216-4397 prismaramilton@gmail.com RAMIZ MOREIRA BRETAS Fazenda Estânica 4 R’S Tel: (31) 3852-2170 / 8647-4655 / (31) 9700-5588 ramizbretas@yahoo.com.br estancia4rs@gmail.com RANCHO SERRANO LTDA Rancho Serrano - LONDRINA - PR Tel.: (43) 3321-6082 / Cel.: (43) 9151-9000 valdofavoreto@hotmail.com

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Relatório de Criadores/Clientes

RAUL HENDERSON AVILA JUNIOR Granja Londrina – CEILANDIA – DF Tel.: (61) 3367-2476 / (61) 9967-8479 / (61) 8177-2232 girlondrina@gmail.com raulhendersonavila@gmail.com RAVISIO ISRAEL DOS SANTOS Fazenda Los Angeles - NOVA ANDRADINA - MS Tel.: (67) 3441-1237 / (67) 9961-1526 / (67) 9908-5855 / (67) 9722-1211 rodrigoravisio@hotmail.com ravisiojr@terra.com.br REGINALDO ANTONIO VILELA Fazenda Aurora – GOVERNADOR VALADARES – MG Tel.: (33) 3276-8482 / (33) 3271-3530 / (33) 9989-7427 / (33) 3271-1585 reginaldoavilela@bol.com.br REGINALDO JOSÉ DA SILVA Fazenda 5R - UBERABA - MG Tel.: (34) 3314-8167 / (34) 3332-6880 / (34) 3313-6766 / (34) 9909-2922 / (34) 9951-3132 epsilva1@terra.com.br fazenda_5r@yahoo.com.br reginaljdosilva_adv@hotmail.com RENATO DA CUNHA OLIVEIRA Fazenda Baixadinha - CONCEIÇÃO DA ALAGOAS - MG Tel.: (34) 3332-4733 / (34) 3359-0202 / (34) 9979-5278 / (34) 9105-6566 / (34) 3312-1722 / (34) 9978-5278 rcko@terra.com.br fazendabaixadinha@terra.com.br RENATO GUIMARÃES Fazenda Indaiá - PIRAÍ - RJ Tel.: (21)2502-7495 / (24) 2431-1274 / (24) 2431-1387/ (24) 2547-1970 / (24) 7136-3233 fazendaindaia@girdepirai.com.br editor@revan.com.br www.girdepirai.com.br RENATO ROCHA LAGE Fazenda Córrego Frio - SANTA MARIA DO ITABIRA - MG Tel.: (31) 3241-1832 / (31) 3286-6937 renaatorochalage@hotmail.com RIBAMAR MACEDO COELHO Fazenda Sítio Santa Luzia - CORDEIRO - RJ Tel.: (21) 2611-2286 / (21) 3637-3131 / (21) 99987-3200 ribamc@gmail.com RICARDO ALVES DA CONCEIÇÃO Fazenda Santa Terezinha - PLANALTINA - DF Tel.: (61) 3468-3443 / (61) 3202-6820 / (61) 8105-3000 / (61) 9146-0099 ra.conceicao@hotmail.com lucicom@globo.com www.girsantaterezinha.com.br RICARDO CORDEIRO DE TOLEDO Fazenda Barreiro Branco – ABAETE – MG Tel.: (31) 3227-1202 / (31) 3303-9698 / (31) 3303-9650 / (31) 9302-7272 / (31) 9383-8496 rtoledo@galvao.com RICARDO JOSE DA SILVEIRA Fazenda Santo Inacio - COROMANDEL - MG Tel.: (34) 3341-1332 / (34) 9988-2241 vitormvet@outlook.com RICARDO MIZIARA JREIGE Fazenda Nossa Senhora de Lourdes - UBERABA - MG Tel.: (34) 3321-7229 / (34) 3336-6707 melhorgen@netsite.com.br

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RICHARD HEBACH L’ABBATE Fazenda Texana - CURVELO - MG Tel.: (31) 3286-8004 rosane@mercosider.com.br richar@mercosider.com.br ROBERTO ASSIS PERES E OUTRO CONDOMÍNIO Estância Berrante - Jataí/GO Tel.: (64) 9988-9748 / (64) 3632-4550 gir2rjatai@hotmail.com ROBERTO MARTINS VILLELA Fazenda São José – CACHOEIRA DOURADA – MG Tel. (34) 3261-1453 / (34) 9965-6360 / (34) 3269-9075 / 9668-2042 escritório@fazendamonteazul.com.br roberto-mv@hotmail.com ROBERVALDO MARTINS PENA Fazenda Alegria – ITARANTIM – BA Tel.: (73) 3266-2233 / (73) 3266-2350 / (73) 8129-1529 rmitarantim@hotmail.com RODOLFO LUCIANO CECÍLIO Fazenda Nossa Senhora da Abadia - Uberaba (MG) Tel.: (34) 3312-1109 / (34) 9972-1454 / (34) 9969-6442 flavio.tx@uol.com.br RODRIGO CESAR NEIVA BORGES Fazenda Tiririca - PARACATU - MG Tel. (61) 3335-0444 / (61) 8111-8688 girparacatu@gmail.com RODRIGO COELHO DENIPOTE Fazenda São José do Can Can Tel.: (35) 9133-1836 / (94) 9224-3232 / (94) 3426-4916 / (35) 3529-0600 márcio.passos@grupocaboverde.com.br rodrigodenipote@hotmail.com RODRIGO MARTINS BRAGANÇA Fazenda Novo Destino - APERIBÉ -RJ Tel.:(22) 3864-1106 / (22) 99977-0001 rodrigobraganca@okinternet.com.br rodrigombraganca@gmail.com RODRIGO VIEIRA RANGEL Fazenda Vale Carioca Tel.: (21) 2679-7026 / (21) 97201-5399 rodrigorangel@sigmamed.com.br RONALD COSTA NAPOLEÃO DO REGO E OUTRO Fazenda Colorado - TERESINA/PI Tel.: (86) 3222-9099 / (86) 3232-6562 escala.pi@uol.com.br RONALDO ALMEIDA DOS SANTOS Fazenda Fortaleza – CARMO DO RIO CLARO – MG Tel.: (35) 9985-5461 ronaldoalmeidasantos@gmail.com RONEY MÁRCIO QUIRINO Fazendas Rayputana e Benfeitor - DIVINOPÓLIS – MG Tel.: (37) 9987- 9927 / (37) 3229- 7604 / (37) 3229- 7784 / (37) 3229-8228 / (37) 3521-3947 roneyquirino@ig.com.br RUBÉM SÉRGIO SANTOS DE OLIVEIRA Fazenda Morada dos Ventos I e II - ALAGOINHAS - BA Tel.: (75) 3421-1451 / (75) 9971-4747 / (75) 3423-6561 / (75) 9918-8037 rubaogirleiteiro@hotmail.com alunor@oi.com.br SÉRGIO LUIZ NEVES DE OLIVEIRA ANDRADE Fazenda São Francisco - PARAIBUNA - SP Tel.: (12) 3941-6156 / (12) 3974-0434 / (12) 3941-6156 / (12) 99719-5266 sergiolona@bol.com.br

SÍLVIO ROBERTO TAVARES DE ARAÚJO Fazenda Santa Rosa - ITAPÉ - BA Tel.: (73) 3211-2470 / (73) 3613-4127 / (73) 8105-3095 profetaaof@gmail.com SANDRO CARVALHO CARELLOS Fazenda Aymores 2 Tel.: (32) 3741-3815 / 3741-6250 sandrocarellos@hotmail.com SADONANA AGROPEC. LTDA Fazenda Boa Vista Tel.: (31) 3492-8488 / (31) 3492-9344 / (31) 2127-3776 / (31) 3492-3207 sadonanaagropecuaria@hotmail.com SEMEX DO BRASIL IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA Central de Inseminação Artificial – Blumenau/SC Tel.: (47) 9620-7888 / (34) 3231-0400 / (34) 9817-7777 / (47) 3231-0401 christian@semex.com.br marketing@semex.com.br SENHORA DE FÁTIMA S/C LTDA Fazenda Chácara e Retiro - NOVA SERRANA - MG Tel.: (31) 3116-1666 / (31) 9991-6548 / (31) 3221-6548 / (31) 3621-1798 / (31) 3116-1683 picolv@oi.com.br SILVIO QUEIROZ PINHEIRO Fazenda Arapoema - UBERABA - MG Tel.: (61) 3233-2848 / (61) 9989-4632 / (34) 9968-0596 / (34) 9978-4470 / (61) 9989-4632 silviop@solar.com.br SOCIEDADE EDUCACIONAL UBERABENSE Fazenda Escola Alexandre Barbosa - UBERABA-MG Tel.: (34) 3319-8760 / 3319-6687 / 3319-8800 / 3319-8834 / 9971-5448 zebu@uniube.br zebu2@uniube.br fazenda.escola@uniube.br faustovcunha@uol.com.br STEVEN RICHARD JENNIFER DE MELO Tel.: (37) 3262-1085 / 9905-5066 steven.melo@hotmail.com SUPRANOR - IND. E COM. LTDA Fazenda Sanharó - ARCOVERDE - PE Tel.: (81) 2122-1855 / (81) 2122-1844 / (81) 9972-0678 supranor@supranor.com.br carlos.alberico@supranor.com.br TARCÉLIO SANTIAGO DA SILVEIRA JUNIOR Fazenda Toca das Lontras (35) 3521-0117 / (35) 3522-6162 tarcelio@bsfadvogados.com.br tarcelio@yahoo.com.br TARCISIO E. MORAES CASTRO JUNIOR Fazenda Santo Antonio – UBERABA – MG Tel.: (34) 9914-9070 / (34) 3332-4398 / 7812-5659 / (34) 7812-5660 tmeccastro@yahoo.com.br TOMAZ DE AQUINO RESENDE Faz. Rancho Fundo das Grotadas - STO. ANTÔNIO DO MONTE - MG Tel.: (31) 3426-8873 / (31) 3653-8873 / (31) 9982-1878 / (31) 9726-0997 tomaz@grotadas.com tomasar@uai.com.br TOMAZ GONZAGA OTONI Fazenda Boa Vista – TEOFILO OTONI – MG Tel.: (33) 3521-6692 / (33) 9985-2185 tjotoni@terra.com.br

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Relatório de Criadores/Clientes

TORRES LINCOLN PRATA CUNHA FILHO Estância Poty - UBERABA - MG Tel.: (34) 3312-4977 / Fax: (34) 3312-4916/ (34) 9972-1700 / (34) 9978-7899 / (34) 3359-0776 nelozebu@terra.com.br TROPICAL GENETICA Fazenda Tropical Tel.: (34)3211-5259 / (34)9178-3176 / (34) 9812-1990 tropical@tropicalgenetica.com.br miltonmagalhaes@terra.com.br vicente@tropicalgenetica.com.br URAPA PECUARIA E AGRICOLA LTDA Fazenda Matão – BOTUCATU – SP Tel.: (14) 3882-4880 fazendamatao.btu@gmail.com VALENTIM PECOLLOTTO NETO Sitio Veneza – CAMPINAS – SP Tel.: (19) 3231- 2499 / (19) 99146-8008 valentimpeccolotto@terra.com.br VALERIA RIBAS CAMARGO Estância Guatambu – ATIBAIA – SP Tel.: (11) 6221-3247 / (11) 2089-0305 / (21) 98199-6726 / (11) 99688-7176 (11) 6203-9363 fazendaguatambu@fazendaguatambu.com.br

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VANIR GARCIA LEÃO Fazenda Xanadú - IGUATAMA - MG Tel. Res.: (31) 3292-7673 / (31) 8755-8708 / (31) 9118-0949 / (31) 3291-7103 Com.Telefax: (31) 3337-4528 luciano.leao@yahoo.com.br adtec@gold.com.br mcgaleao@yahoo.com.br VIRGILIO VILLEFORT MARTINS Fazenda Curralinho – MORADA NOVA DE MINAS – MG Tel.: (31) 2191-7826 / (31) 3627-1094 leonardo@villefort.com.br valeria@villefort.com.br VIRGILIO VILLEFORT MARTINS JUNIOR Fazenda Curralinho – MORADA NOVA DE MINAS – MG Tel.: (31) 2191-7826 / (31) 2191-7800 / (31) 3627-1094 / (31) 9990-1390 / (31) 9737-3924 paulo@villefort.com.br VLADIMIR SENRA MOREIRA Fazenda Monte Verde - FERROS - MG Tel.: (31) 3263-0686 / (31) 3516-7500 vladimirmoreira4@hotmail.com VOLMER CERQUEIRA DOS SANTOS Fazenda São Geraldo – CORDEIRO – RJ Tel.: (21) 2222-1394 / (21) 9220-4930 / (22) 2551-1582 / (21) 2648-3856 / (21) 98135-5977

WAGNER DE PAULA TITONELI Fazenda Santa Helena – PIRAPETINGA – MG Tel.: (32) 3465-2737 / (22) 98118-0000 / (22) 3853-3900 wagner@titoneli.com.br WAGNER LÚCIO JACINTO Fazenda Taquari - Bela Vista de Goiás - GO Tel.: (64) 3413-3533 / (64)9606-6419 luciogirdasdsedoria@hotmail.com WALDIR JUNQUEIRA DE ANDRADE Fazenda Iracema - LINS - SP Tel.: (14) 3522-1196 / (14) 3522-1094 / (14) 3522-2705 / (14) 99118-5362 waldirja@terra.com.br andreandrade@linsnet.br WILSON CARNEIRO SILVA JUNIOR Fazenda Berço da Lua - SANTA JULIANA - MG Tel.: (34) 9978-5500 / (34) 3312-7757 / (34) 3332-0101 wcsjr@terra.com.br WINSTON FREDERICO ALMEIDA DRUMMOND Fazenda Quilombo – CAPINÓPOLIS – MG Tel.: (34) 3263-1340 / (34) 9973-4005 / (34) 3268-3359 vendas@ceramicadrummond.com.br

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Galeria de Fotos

Paulo Ricardo Maximiano e equipe recebendo premiação das mãos do presidente do SINRURAL Leonardo dos Reis Medeiros

José Adelmo Lino da Silva, sua esposa Ângela e equipe recebendo premiação das mãos do Tesoureiro do SINRURAL Gilberto Cardoso de Carvalho

José Coelho Victor e família recebendo premiação

Roberto Fiuza Horta recebendo premiação das mãos dos representantes da CASMIL

André Rabelo, Ives Charlies, Pedro Freitas, Juliana Duarte, Antônio Andrade Filho e Gustavo Oliveira

Sinderya Zaiats, Juliana, Antônio e Márcia Borges

Carlos Matheus Arantes, Juliana Duarte, Nelson Ariza e Fausto Cerqueira

Luciene Franklin, Winston Drummond e Rose Matos - Exposição de Araxá

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Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro - PNMGL

André Rabelo Fernandes

Equipe ABCGIL

Zootecnista, Coordenador Operacional do PNMGL. andre@girleiteiro.org.br

Ranielly da Silva Maciel Médica Veterinária, Supervisora da Base de Dados do PNMGL. rany@girleiteiro.org.br

Prova Nacional de Produção de Leite – Gir Leiteiro Sustentável

César Luiz Bruno Atua no manejo e ordenha das Novilhas participantes da Prova Nacional de Produção de Leite. girleiteiro@girleiteiro.org.br

Dhiego Rodrigues Resende Atua no manejo e ordenha das Novilhas participantes da Prova Nacional de Produção de Leite. girleiteiro@girleiteiro.org.br

Administrativo Gustavo Rodrigues Andrade e Oliveira Resp. pela Prova Nacional de Produção de Leite Gir Leiteiro Sustentável e atua na distribuição de sêmen do Teste de Progênie, Técnico Agrícola. gustavo@girleiteiro.org.br

Iraídes Aparecida de Souza Atua no Departamento Financeiro, formada em Gestão de Agronegócios. financeiro@girleiteiro.org.br

Carlos Matheus Arantes Pereira Resp. pela Prova de Pré - Seleção de Touros para o Teste de Progênie e atua na distribuição de sêmen do Teste de Progênie, Técnico Agrícola. matheus@girleiteiro.org.br

Juliana Duarte de Oliveira Atua no Departamento de Marketing Nacional e Internacional, formada em Secretariado Executivo Bilíngue. juliana@girleiteiro.org.br

José Geraldo Oliveira dos Santos Atua na distribuição de sêmen do Teste de Progênie, Técnico Agrícola. jgeraldo@cnpgl.embrapa.br

Logística de Exposições

Gisele das Dores Oliveira Roza Secretária Executiva, formada em Secretariado Executivo Bilíngue. gisele@girleiteiro.org.br

Fausto Cerqueira Gomes Zootecnista, Coordenador Operacional de Exposições. fausto@girleiteiro.org.br

Antônio Luiz de Andrade Filho Zootecnista, Executa operacionalmente as exposições Homologadas e Ranqueadas. antonio@girleiteiro.org.br

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