Informativo ABAF especial (dez) 2015

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Bahia Florestal

Informativo Digital

Dezembro de 2015

Relatório de ações ABAF e do setor florestal em 2015

reserva Árvore Nati P a d a t n a l P e r o va Árv Programa Mais Árvores Bahia Páginas 2 e 3

Doação de mudas para a Prefeitura de Salvador Página 8

Programa Fitossanitário de Controle da Lagarta Parda

Eventos e inciativas do setor em 2015

Lançamento Bahia Florestal 2015

Carta do Presidente

Páginas 4 e 5

Páginas 6, 7 e 8

Páginas 9 a 14

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Bahia Florestal Informativo Digital Dezembro de 2015

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Programa Mais Árvores Bahia 2015

m 2015, a Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF), em parceria com uma série de entidades ligadas à agricultura, indústria e à qualificação de mão de obra, lançou o Programa Mais Árvores Bahia. Um dos programas prioritários para a ABAF, o Mais Árvores Bahia que tem dois objetivos principais. O primeiro é a integração dos pequenos e médios produtores de madeira e de processadores de madeira. E o segundo é o atendimento da demanda de madeira de uso múltiplo com produção local. O programa busca incentivar o produtor rural a investir no plantio e manejo de florestas para uso múltiplo com tecnologia aplicada. Prevê a implantação de duas vertentes de atuação, um chamado Projeto Indústria e outro Projeto Produção, em quatro polos na Bahia - Litoral Norte, Sul, Sudoeste e Oeste. O Projeto Indústria, que tem como objetivo a implantação de polos madeireiros, começou em Teixeira de Freitas (Extremo Sul da Bahia), onde já existe um projeto piloto de polo madeireiro. Na região foi definido – em workshop realizado em 18/03 e aprovado no segundo encontro em 18/06 – o projeto para 2015 e outro com ações complementares para ser executado entre 2016 e 2019. Tudo isso sob a coordenação do Sebrae, Moveba/Fieb, Senai, ABAF e parceiros locais que formam um Comitê Gestor (Sebrae Teixeira de Freitas, Suzano, Fórum Florestal, Madeireira Rancho Alegre, Lyptus, Sudic, Amesul, Covre, Senai,

Abaf, Aspex, Prefeitura de Teixeira de Freitas e grupo de artesanato). Para 2015, as ações incluiram: mapeamento, diagnóstico, capacitação tecnológica e consultoria gerencial para empresas do setor (serrarias, carpintarias etc); engajamento de serrarias âncoras; fortalecimento do cooperativismo; aplicação do Programa Mais Árvores (CNA); ações de acesso a mercado e crédito e ação estruturante da Amesul. Com base nestas ações iniciais, será definido o programa mais amplo para 2016/2019. Posteriormente o programa também será ampliado para as regiões, considerando suas vocações econômicas. Já o Projeto Produção (liderado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia/Faeb e pela CNA) prevê o desenvolvimento local do ‘Programa Mais Árvores’, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil/CNA, na Bahia. Este projeto teve início em julho de 2015 com a realização do primeiro módulo ‘Dia de Campo’, em cada uma das quatro regiões produtoras da Bahia. Esta ação visa informar e orientar pequenos e médios produtores para produção de madeira para uso múltiplo, notadamente serrarias e movelarias regionais, através de cinco módulos: Sistemas Agroflorestais e Solos Florestais; Manejo Florestal para Usos Múltiplos; Legislação Florestal, CAR e Oportunidades de Renda nas Áreas de Reserva Legal; Linhas de Crédito e Certificação Florestal; Gestão da Propriedade Rural. Os módulos poderão ser modificados para atender as peculiaridades de cada uma da qua-

tro regiões produtoras florestais da Bahia. Até 2016, este segmento vai realizar 20 dias de campo, realizando quatro mil treinamentos com os produtores. Ambos os projetos do Mais Árvores Bahia contarão com a coordenação local das entidades regionais que agregam os produtores de eu-

calipto: Aspex (Associação dos Produtores de Eucalipto do Extremo Sul Bahia), Assosil (Associação dos Silvicultores do Sudoeste da Bahia), Sineflor (Sindicato das Empresas Florestais da Bahia que atua no Litoral Norte), e Aiba (Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia, no Oeste).

Parceiros

Para este trabalho, a Abaf conta com os seguintes parceiros: CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), Faeb (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia), Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Fieb (Federação das Indústrias da Bahia), Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), Aiba (Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia), Seagri (Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Reforma Agrária, Pesca e Aquicultura da Bahia), SDE (Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Bahia), Sudic/BA (Superintendência de Desenvolvimento Industrial e Comercial), Fórum Florestal do Sul e Extremo Sul da Bahia, Aspex (Associação dos Produtores de Eucalipto do Extremo Sul Bahia), Assosil (Associação dos Silvicultores do Sudoeste da Bahia), Sineflor (Sindicato das Empresas Florestais da Bahia), Sindpacel (Sindicato das Indústrias de Papel, Celulose, Papelão, Pasta de Madeira para Papel e Artefatos de Papel e Papelão), Sindimol (Sindicato das Indústrias da Madeira e do Mobiliário do Espírito Santo), Agência da Madeira (PR), Moveba (Sindicato da Indústria do Mobiliário do Estado da Bahia), UFSB (Universidade Federal do Sul da Bahia) e UFBA (Universidade Federal da Bahia).


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Grupo de trabalho no workshop Teixeira de Freitas 18 de março 2015

Gedemacio Guimarães, Tomires Monteiro, Wilson Andrade, Alex Brito e João Schaun_workshop TF

Wagner Correia (Assosil) em entrevista para TV Sudoeste no Dia de Campo Vitória da Conquista

Pedro Francio Filho no Dia de Campo Vitória da Conquista

Diego Oliveira, Wilson Andrade, Emanuela Da Rin Paranhos, Camila Braga, Yara Vasku, Paulo Cardoso, Pedro Francio Filho e Ricardo Artner - equipe Mais Árvores Bahia

Dia de Campo Vitória da Conquista 17/07/15

Dia de Campo Eunápolis 14/07/15

Dia de Campo Eunápolis 14/07/15

Dia de Campo Barreiras 10/07/15

Dia de Campo Barreiras 10/07/15

Dia de Campo Alagoinhas

Workshop 2 Teixeira de Freitas junho 2015

Dia de Campo Alagoinhas

Workshop em Teixeira de Freitas

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Mesa composta para o seminário

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Palestra ministrada pelo Professor Dr. Pedro José Ferreira Filho

Programa Fitossanitário de Controle da Lagarta Parda no Estado da Bahia

m 02 de outubro de 2015, a Secretaria da Agricultura (Seagri-BA), através da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) e entidades parceiras realizaram o seminário de lançamento do Programa Fitossanitário de Controle da Lagarta Parda no Estado da Bahia. O seminário, que reuniu mais de 170 pessoas, aconteceu no Salão de Leilões (Tartesal) do Parque de Exposições de Teixeira de Freitas (BA). “Especialistas estiveram reunidos para dialogar com os produtores rurais e, conjuntamente, definir um plano de manejo para o efetivo controle da lagarta parda com a participação das prefeituras, das empresas, das entidades ambientais que são membros da Comissão Técnica Regional (CTR), estabelecida e liderada pela Adab”, explicou o diretor executivo da ABAF, Wilson Andrade. O seminário contou com as palestras do presidente da ABAF, Sérgio Borenstain que apresentou o setor florestal na Bahia e no Brasil; do presidente executivo da Aspex, Gleyson Rezende, que falou da atuação da Associação dos Produtores de Eucalipto do Extremo Sul da Bahia; do professor do Departamento de Ciências Ambientais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Pedro José Ferreira Filho, que apresentou o controle biológico da lagarta parda na Bahia; e do diretor da ADAB, Armando Sá, que abordou as ações conjuntas da ADAB e parceiros.

Na ocasião também foi lançada a cartilha sobre o Programa Fitossanitário de Controle da Lagarta Parda na Bahia que traz informações sobre a praga: biologia, plantas hospedeiras, ocorrência, monitoramento e controle, saúde humana etc. No folder é possível ainda ter informações sobre o programa e contatos para mais informações e apoio técnico. É possível ler a cartilha na íntegra no http:// issuu.com/abaf_2014 e no site da ABAF (http://abaf.org.br).

Defesa - O secretário estadual da Agricultura, Paulo Câmera, lembrou que a lagarta parda, cujo ataque provoca o desfolhamento das plantas, já ocorre em 14 estados brasileiros, o que torna a questão um problema nacional diante dos problemas que causa com graves reflexos na pauta de exportação. "A defesa agropecuária é uma das prioridades do governo, mas a participação do setor privado e dos produtores rurais é indispensável, sendo a informação e conscientização fatores de grande importância para viabilizar as ações de prevenção e de controle à praga", disse. O Superintendente de Políticas do Agronegócio da Seagri, Guilherme Bonfim,

disse que este programa visa estabelecer um método de controle preventivo “para que não aconteça, por exemplo, o que aconteceu no Oeste do estado com a Helicoverpa que causou prejuízo na ordem de R$ 1,6 bilhão”. De acordo com Oziel Oliveira, diretor geral da Adab, “as lagartas estão entre as principais pragas que atingem os plantios de eucalipto. São 110 espécies nativas do Brasil. Picos populacionais da praga geralmente estão associadas aos eventos que deflagrem algum tipo de desequilíbrio ambiental. Em nosso cenário, possivelmente, os aspectos climáticos contribuíram". Para Armando Sá, diretor da Adab, a lagarta parda é uma praga que está impactando muito a região. “Como primeira ferramenta desse controle, estamos empossando a Comissão Técnica Regional (CTR) que é de suma importância, pois ela agrega todos os elos da cadeia envolvidos na questão do reflorestamento e de outras culturas que possam ser impactadas”, explicou. O presidente da ABAF, Sérgio Borenstain, ressaltou a importância de todos os produtores rurais e das grandes empresas participarem. “É importante o envolvimento de to-

dos para que haja o monitoramento da lagarta parda e o controle, de preferência, biológico”. Especialista no assunto, o professor Pedro José Ferreira Filho explicou melhor esse controle com o inseticida biológico à base de Bacillus thuringiensis. “É através do monitoramento que nós vamos conseguir determinar o nível de dano e que vamos conseguir implementar a forma de controle correto, que seria na verdade, o uso de um inseticida biológico, pois este é um produto que não prejudica o homem e os animais já que é específico para controle das desfolhadoras. Ele é atóxico ao meio ambiente, inclusive porque a bactéria já existe no meio ambiente, sem causar danos a outros organismos.” De acordo com o professor do Pedro José Ferreira Filho, esta espécie não causa dano ao homem. “As lagartas não são urticantes e as mariposas, que perdem escamas naturalmente, não liberam pó tóxico”, explica. Representando os produtores de eucalipto do Sul e Extremo Sul da Bahia, o presidente executivo da ASPEX, Gleyson Araújo, também esteve presente. “Nós estamos participando desse evento para que, juntamente com a comissão técnica que foi montada, discutirmos a importância de fazermos estudos e trabalhos científicos para entender melhor essa praga que nos assola”, declarou. Também representando produtores rurais, mas da cultura do café, Alberto Cangussu (vice-presidente da Assocafé) disse que o encontro é importante para que ocorra a cons-


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Reunião da CTR no auditório do Sincomércio

Gleyson Araújo (Aspex), Sérgio Borenstain (ABAF), Guilherme Bonfim (SEAGRI) e Armando Sá (ADAB)

cientização de todos. “O nível de dano econômico não chegou ainda a algumas propriedades, mas se não tivermos uma movimentação conjunta pode acarretar sequelas bem maiores. Por isso considero necessária, uma divulgação mais ampla para que possamos juntar forças visando o combate da lagarta parda”, disse.

e controle; e sobre manejo integrado da praga. Além do professor Wilcken, técnicos de empresas que atuam no controle de pragas e autoridades locais participaram do evento. Na opinião do coordenador estadual do programa, Epaminondas Peixoto, da Adab, o treinamento é uma ação preventiva de suma importân-

Planos – Dando continuidade ao programa foi realizado em 25 e 26/11 a Capacitação de Líderes no Monitoramento, Controle e Fiscalização da Lagarta Parda no Sul e Extremo Sul da Bahia. Este primeiro treinamento técnico do programa foi realizado no auditório da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Ca-

Professor Carlos F. Wilcken

caueira (CEPLAC) e contou com participação de aproximadamente 60 profissionais da área florestal. O treinamento teve como objetivo preparar os técnicos na identificação e conhecimento da biologia da lagarta parda; identificação exata da fase de aplicação eficaz do inseticida biológico à base de Bacillus thuringiensis para controle da praga. O evento ainda contou com a presença do palestrante Carlos F. Wilcken - Doutor do Departamento de Produção Vegetal da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), que falou sobre a biologia do inseto; monitoramento

As lagartas - e as mariposas que elas se transformam – ficam normalmente nas áreas de cultivo. Uma das possíveis causas da presença dos insetos nas áreas urbanas é a forte atração que a luminosidade exerce sobre as mariposas. A atração pela luz é, inclusive, utilizada no controle de surtos esporádicos desses insetos por meio da instalação de armadilhas luminosas que atraem e apreendem as mariposas.

Equipe na Capacitação do Programa Lagarta Parda, novembro 2015

cia. “Este treinamento é muito importante porque estamos capacitando os nossos técnicos e produtores da região e nos preparando para novos surtos que podem vir”. Ainda em 2015 foi definido um plano operacional e uma campanha de comunicação a serem apresentados e iniciados no início de 2016.

Ocorrências - Essa iniciativa veio após a constatação de que nos últimos meses, os plantios de eucalipto, café e de outras culturas localizados no Sul e Extremo Sul da Bahia têm sofrido com o ataque de lagartas, com predomínio da espécie lagarta parda (Thyrinteina arnobia), responsável pelo desfolhamento de plantas. Este inseto é nativo, com presença já registrada ao longo dos anos em 14 estados brasileiros. Especialistas acreditam que mudanças no clima e desaparecimento de inimigos naturais podem estar favorecendo o aumento momentâneo da população deste inseto. Produto - O controle à praga de lagartas nos plantios de eucalipto está sendo realizado com o inseticida biológico à base de Bacillus thuringiensis. Trata-se de um produto biológico, de ocorrência natural, que controla de maneira eficaz as lagartas desfolhadoras. O produto é específico para lagartas, ou seja, não oferece risco à saúde do homem e animais. O mecanismo de ação do B. thuringiensis se dá através da liberação de toxina no sistema digestivo alcalino das lagartas e, por isso, é inofensivo a todos os demais organismos, inclusive aos pássaros que se alimentam das lagartas mortas. Também não causam efeito de dispersão dos insetos para outros locais fora das áreas de controle. Além disso, preserva os inimigos naturais da praga, permitindo o estabelecimento do equilíbrio natural, assim que rompido o ciclo do surto atual. O produto (que é utilizado há mais de 70 anos) pode ser pulverizado de forma terrestre ou aérea e deve ser realizado sob rigoroso monitoramento de técnicos e de empresas especializadas. Isso demonstra as práticas responsáveis das empresas para com o manejo florestal, preservação ambiental e respeito às comunidades circunvizinhas às suas operações. Estas iniciativas estão em linha com os padrões normativos internacionais, que orientam o uso racionalizado e previamente autorizado de produtos químicos. “As empresas de base florestal estão unindo esforços a outras instituições de pesquisa, extensão e de produtores rurais para buscar soluções coletivas que possam fazer frente ao risco de aumento desta ameaça à produtividade da agricultura na região”, informa Wilson Andrade, diretor executivo da ABAF.

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Foto: Fieb/Divulgação

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Elizabeth de Carvalhaes, presidente executiva da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) apresentou os dados nacionais do setor no evento realizado na Fieb

Evento apresentou o Panorama do Setor Florestal na Bahia e no Brasil

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m 06 de agosto de 2015, às 16h, a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), a Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) e o Sindicato das Indústrias de Papel, Celulose, Papelão, Pasta de Madeira para Papel e Artefatos de Papel e Papelão no Estado da Bahia (Sindpacel) realizaram o lançamento do Relatório Ibá 2015 e do anuário ABAF – Bahia Florestal 2015 -, que mostram um panorama completo da cadeia produtiva de base florestal no estado da Bahia e no Brasil. O evento aconteceu no edifício sede da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), em Salvador (BA). Entre as autoridades presentes, o vice-governador da Bahia e Secretário do Planejamento, João Leão, declarou que o setor florestal podia contar com o Governo do Estado em todos os sentidos. “A Bahia precisa de vocês! A Bahia precisa que vocês continuem investindo aqui e que tragam mais investidores. Sou um entusiasta da economia baiana e ainda mais de quem também é entusiasta. E é isso que eu vejo aqui. Quero que a Bahia alcance o primeiro lugar em produção de madeira e, para isso, podem contar comigo. O Estado da Bahia está pronto para dar o incentivo de financiamento que for necessário. Este é um setor que me encanta. Se eu fosse mais jovem, com certeza ia entrar nesse negócio”, brincou ao final da fala o secretário. O evento marcou também a assinatura do termo de cooperação de ação ambiental entre a Pre-

feitura Municipal de Salvador e as entidades ABAF e Sindpacel que doaram 10 mil mudas de espécies da Mata Atlântica. Com isso, a Secretaria Cidade Sustentável (SECIS) pretende dar continuidade às ações de plantio de mudas em Salvador, visando a ampliação da cobertura vegetal da cidade e, consequentemente, a melhoria da qualidade do ar e do paisagismo urbano. O projeto da SECIS prevê o plantio de milhares de árvores num único dia, em setembro de 2015, em diversos locais da cidade, juntamente com a sociedade. Após a assinatura do termo de cooperação, o Secretário da Secretaria Cidade Sustentável, André Moreira Fraga, agradeceu a contribuição das entidades no esforço para devolver mais arborização à cidade. “Este é um trabalho que faz parte do plano de recuperação da Mata Atlântica em Salvador. Pretendemos plantar 100 mil mudas até o final de 2016 e é muito importante poder contar com as entidades do setor florestal nesse desafio”, declarou. “Nós temos que acordar bem, ver uma paisagem bonita que transmita saúde e bem-estar, o que se resume, sem dúvida, em sustentabilidade. Numa cidade arborizada, vive-se bem melhor. E faz parte da nossa visão contribuir com ações que tenham a ver com o meio-ambiente, com a sustentabilidade e com a multiplicação de árvores. As ações da Abaf estão muito voltadas para as regiões rurais, o que é muito bom porque descentraliza o desenvolvimento, a geração de emprego etc. Mas, pela primeira vez, temos a oportunidade de contribuir

para o reflorestamento gradual, e que esperamos que seja continuado, em Salvador. A preservação faz parte do nosso negócio. As empresa do setor preservam quase 500 mil hectares de matas nativas no interior do estado e essa é uma ótima iniciativa para contribuirmos em Salvador”, declarou o diretor-executivo da ABAF, Wilson Andrade. Estiveram presentes, entre outras autoridades: o vice-governador da Bahia e Secretário do Planejamento, João Leão; o Secretário Estadual da Agricultura, Paulo Câmera; o Secretário da Secretaria Cidade Sustentável, André Moreira Fraga; Oziel Oliveira, diretor geral da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB); Erton Sanches e Flamarion Matos, da ASPEX (Associação dos Produtores de Eucalipto do Extremo Sul da Bahia); Geraldo Machado, superintendente do Senar-BA: João Pedro Bahiana, presidente da Associação dos Jovens Empreendedores da Bahia; Andrea Scherer, coordenadora da Seagri/BA; João Schnitman, presidente do Moveba; Ricardo Alban, presidente da FIEB-BA; Elizabeth de Carvalhaes, presidente executiva da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá); Sérgio Borenstain, presidente da ABAF e diretor florestal da Veracel; Jorge Cazajeira, presidente do Sindpacel; Armando Amorim, vice-presidente da ABAF e diretor de relações institucionais da Fibria; Sabrina de Branco, da BSC/Copener; Mariana Lisbôa, da Suzano; Sérgio Alípio, presidente da Veracel; Major Nathan Rocha, da Polícia de Proteção Ambiental; e Wilson Andrade, diretor-executivo da ABAF.


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o relatório da Ibá encontram-se dados expressivos do setor, como o de área ocupada: com apenas 7,74 milhões de hectares, o que corresponde a 0,9% do território nacional, o setor brasileiro de árvores plantadas é responsável por 91% de toda a madeira produzida para fins industriais no País − os demais 9% vêm de florestas nativas legalmente manejadas. “Estes e os demais dados apresentados no Relatório Ibá 2015 são muito importantes para o nosso trabalho, mas precisávamos novamente aprofundar os dados estaduais. E foi o que fizemos com o Bahia Florestal 2015”, explica Sérgio Borenstain, presidente da ABAF, entidade criada há 11 anos e que tem como meta primeira contribuir para que o setor que representa se desenvolva sobre bases sustentáveis, seja do ponto de vista econômico, ambiental ou social. A Bahia destaca-se pela produção de celulose, celulose solúvel, papel, ferro liga, madeira tratada, carvão vegetal e lenha para o processamento de grãos. Estima-se que existam 95 empresas de processamento de madeira. O Bahia Florestal 2015 apresenta a produção e o consumo dos principais produtos de base florestal da Bahia, bem como sua participação no mercado brasileiro. O saldo entre produção e consumo indica que para alguns produtos, a exemplo do papel, móveis, peças e partes de madeira e painéis, existem oportunidades de investimento na Bahia, já que parte do consumo é suprido por empresas de fora do estado. O anuário também apresenta importantes dados do setor que está em expansão. Em 2014, o PIB do setor florestal baiano atingiu R$ 9,02 bilhões, apresentando um crescimento de 6,5% comparado ao ano anterior. Com isso, o PIB do setor florestal baiano representou 5,4% do PIB da Bahia. Os tributos arrecadados (municipal, estadual e federal) totalizaram R$ 1,25 bilhão, o que representou 5,3% da arrecadação do total do estado da Bahia. As exportações do setor de base

Foto: Fieb/Divulgação

Relatórios mostram dados expressivos

Sérgio Borenstain, presidente da ABAF e diretor florestal da Veracel, fez uma apresentação sobre os dados na Bahia

florestal baiano totalizaram US$ 1,67 bilhão em 2014, o que representou 15% das exportações do setor florestal brasileiro. Nesse contexto, os produtos da indústria de base florestal representaram 18% da pauta de exportações do estado, sendo que celulose e celulose solúvel responderam pela maior parte dessas exportações (90%). Os produtos de base florestal ocuparam, em 2014, o primeiro lugar, seguidos pela indústria química e petroquímica – tradicionalmente líderes nas exportações baianas. A balança comercial do setor florestal baiano registrou superávit de US$ 1,64 bilhão, representando 17,9% do saldo da balança comercial do setor florestal brasileiro, enquanto o saldo da balança comercial da Bahia, em 2014, totalizou US$ 28 milhões. Isso demonstra a importância do setor florestal para o superávit comercial no estado. Estima-se que o número de empregos mantidos pelo segmento florestal baiano seja de 323 mil, sendo 40 mil empregos diretos, 101 mil indiretos e 182 mil resultantes do efeito-renda. Além disso, em 2014, o investimento em programas socioambientais da indústria de base florestal, junto às comunidades da Bahia foi de aproximadamente R$

9,6 milhões. Deste montante, 46% foram direcionados para o desenvolvimento econômico e 21% para o meio ambiente, os 33% restantes foram destinados para programas de educação e treinamento, sociocultural, saúde e outros. Analisando a evolução do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) nota-se que os municípios com operações florestais obtiveram melhoras significativas nos fatores utilizados para o cálculo do índice: educação, longevidade e renda. Entre os anos de 1991 e 2010 o crescimento do IDH dos municípios florestais foi de 84%, enquanto, o crescimento dos municípios não florestais foi de apenas 63%. Em área de plantio florestal, o ano de 2014 também nos trouxe crescimento na Bahia: totalizou 671 mil hectares, apresentando um crescimento de 6,3% em relação a 2013. Esse total corresponde a apenas 1,2% do território baiano – com destaque para o Sul, Sudoeste, Oeste e Litoral Norte - e ocupou o quinto lugar no ranking de principais estados produtores de florestas no Brasil, representando 8,7% da área plantada total do país. Esta área deve crescer nos próximos anos tendo em vista ainda que a

produtividade dos plantios de eucalipto da Bahia é a maior no mundo, principalmente pelas condições edafoclimáticas regionais e pela tecnologia de ponta empregada na cultura. Em 2014, a produtividade média dos plantios baianos de eucalipto atingiu 42 m³/ha/ano, superior à média brasileira e à média de outros importantes países produtores de florestas. Em 2014, a Bahia contou com 549 mil hectares de plantios certificados, o que representou 82% do total plantado no estado. Com isso, a Bahia é o estado que possui a maior razão entre área certificada e área plantada no Brasil. Os outros estados certificaram, em média, 60% dos plantios florestais. Os benefícios ambientais proporcionados pela indústria da árvore plantada também são expressivos em outros números. A indústria de base florestal da Bahia contribuiu para a proteção de cerca de 473 mil hectares na forma de Reserva Legal (RL), Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN). As empresas florestais também foram responsáveis pela preservação voluntária de 80 mil hectares, o que representou 17% da área preservada no estado.

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Fotos: Fieb/Divulgação e Yara Vasku/ABAF

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Auditório da Fieb no dia do lançamento

Ocasião marcou também a assinatura do termo de cooperação de ação ambiental entre a Prefeitura Municipal de Salvador e as entidades ABAF e Sindpacel que doaram 10 mil mudas de espécies da Mata Atlântica

Mesa composta pelo Secretário Estadual da Agricultura, Paulo Câmera; Sérgio Borenstain, presidente da ABAF e diretor florestal da Veracel; Elizabeth de Carvalhaes, presidente executiva da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá); o vice-governador da Bahia e Secretário do Planejamento, João Leão; Ricardo Alban, presidente da FIEBBA; Jorge Cazajeira, presidente do Sindpacel; e André Fraga, da Secretaria Cidade Sustentável

ABAF e Sindpacel plantam 10 mil mudas de espécies da Mata Atlântica em Salvador

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ez mil mudas de espécies da Mata Atlântica foram doadas pela Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) e pelo Sindicato das Indústrias de Papel, Celulose, Papelão, Pasta de Madeira para Papel e Artefatos de Papel e Papelão no Estado da Bahia (Sindpacel) para a Secretaria Cidade Sustentável (SECIS) da Prefeitura Municipal de Salvador. Essas mudas fizeram parte do evento de plantio que a Prefeitura realizou de 21 a 26 de setembro em diversas partes da cidade. O Secretário da Secretaria Cidade Sustentável, André Moreira Fraga, agradeceu a contribuição das entidades no esforço para devolver mais arborização à cidade. “Este é um trabalho que faz parte do plano de recuperação da Mata Atlântica em Salvador. Pretende-

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mos plantar 100 mil mudas até o final de 2016 e é muito importante poder contar com as entidades do setor florestal nesse desafio”, declarou. “Nós temos que acordar bem, ver uma paisagem bonita que transmita saúde e bem-estar, o que se resume, sem dúvida, em sustentabilidade. Numa cidade arborizada, vive-se bem melhor. E faz parte da nossa visão contribuir com ações que tenham a ver com o meio-ambiente, com a sustentabilidade e com a multiplicação de árvores. As ações da ABAF estão muito voltadas para as regiões rurais, o que é muito bom porque descentraliza o desenvolvimento, a geração de emprego etc. Mas, pela primeira vez, temos a oportunidade de contribuir para o reflorestamento gradual, e que esperamos que seja

Luiz Garcez (Caetá Florestal), Izabella Miranda (Sindpacel) e Wilson Andrade (ABAF)

continuado, em Salvador. A preservação faz parte do nosso negócio. As empresa do setor preservam quase 500 mil hectares de matas nativas no interior do estado e essa é uma ótima iniciativa para contribuirmos em Salvador”, declarou o diretor-executivo da ABAF, Wilson Andrade. A assinatura do termo de cooperação de ação ambiental entre a Prefeitura Municipal de Salvador e as entidades foi realizada em 06 de agosto de 2015, durante o lançamento do Relatório Ibá 2015 e do anuário ABAF – Bahia Florestal 2015 -, que mostram um panorama completo da cadeia produtiva de base florestal no estado da Bahia e no Brasil. O evento aconteceu na Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), em Salvador (BA).

O secretário André Fraga (Cidade Sustentável), Izabella Miranda e Wilson Andrade


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Bahia Florestal DIgItal Informativo Digital InformatIvo Dezembro de 2015 Abril de 2015

abril/2015

ENCONTRO

Ministra Kátia Abreu se reúne com Ibá, associações e empresas de base florestal

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Indústria Brasileira de Árvores representou o setor florestal em uma reunião com a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Katia Abreu. O encontro teve a participação de representantes de empresas da base florestal, associações estaduais (a exemplo da ABAF) e senador Wlademir Moka, secretário de Políticas Agrícolas, André Nassar, secretário de Defesa Agropecuária, Décio Coutinho e assessores de parlamentares. NA reuNIão, dIversos poNtos IMportANtes pArA o setor florestAl forAM AbordAdos, coMo: - AlocAção setorIAl Nesse quesito, a ministra Katia Abreu excluiu a possibilidade de uma secretaria específica de florestas plantadas, porque alegou que os setores precisam estar integrados, não em “nichos” distintos. O setor ficará sob responsabilidade da Secretaria de Políticas Agrícolas. - plANo sAfrA As contribuições setoriais para o Plano Safra 2015/2016 foram entregues à ministra e aos secretários. Uma das propostas - aumento do crédito para a atividade de silvicultura de R$ 3 milhões para 5 milhões por beneficiário - foi questionada pela ministra e será considerada da seguinte maneira: • Custeio de R$ 1,5 milhões por beneficiário de até 4 módulos fiscais • Custeio de R$ 6 milhões por beneficiário de 4 a 15 módulos fiscais • Reiterado pelo setor a necessidade de uma linha de custeio para desbaste e manutenção. Assim, o Ministério irá estudar como essas atividades podem ser incluídas no escopo da linha de crédito já oferecida e que possa ser usada tanto para implantação quanto manutenção. Também foi comentado sobre a gestão de risco para o setor, e zoneamento e seguro serão avaliados. Inovagro – Setor como alto investidor em tecnologia e inovação deve ser incluído. Secretario de Politicas avaliará o status do setor no Inovagro e possibilidade de inclusão. - polítIcA NAcIoNAl de florestAs plANtAdAs A Ibá enfatizou a necessidade da transformação das diretrizes da PNFP em PL a ser encaminhado ao Congresso para votação. Esta política deve determinar as estratégias de expansão setorial. O setor deverá fazer uma apresentação das tratativas e conteúdo da PNFP e isso deve ser trabalhado junto com a Câmara Setorial de Florestas. - terrAs pArA estrANgeIro A ministra Kátia Abreu reiterou a impossibilidade de voltar a ser o que era, mas sugere

princípio da reciprocidade. A Ibá e as outras associações deverão fazer uma proposta junto ao Ministério. Kátia Abreu deve publicar, em breve, uma portaria criando um grupo de trabalho onde participarão entidades associativas, CNA e Secretaria de Políticas Agrícolas para, em 30 dias da publicação da portaria, criar um texto com propostas de alteração da lei. - lIceNcIAMeNto MAPA e MMA vão encaminhar texto ao CONAMA para retirar a classificação da silvicultura como atividade de alto impacto. A Ibá deve contribuir com a justificativa - regIstro de QuíMIcos Kátia Areu se disse ciente da burocracia para registro de químicos no Brasil e propôs a criação do CTNFito (comissão de cientistas e especialistas) para acelerar alguns processos. A dificuldade está na própria lei, que se baseia no princípio da precaução ao invés da análise de risco. O ideal seria alteração da lei e, de acordo com a ministra, cientistas poderiam respaldar isso, devido à pressão da opinião pública. Daí também a relevância da criação CTNFito (além das análises) A Ibá entregou um documento que incluía os químicos relevantes ao setor a serem encaminhados à ANVISA como prioritários: Herbicidas: Missíl e Outlier e Pesticida: Safety; com ênfase para o Missil (herbicida pós-emergente, seletivo). Nesse assunto, a ministra afirmou que serão encaminhados à ANVISA. O setor mencionou, ainda, a necessidade de facilitar a extensão para o uso dos químicos já registrados para a agricultura, para que possam ser aplicados na silvicultura. O secretário alegou que, para isso, a lei precisaria ser alterada, pois hoje as análises começam do zero para inserir uso em nova cultura. Assim, as empresas químicas tendem a priorizar a cultura de maior mercado. - coMuNIcAção A Ibá enfatizou a necessidade de ter as árvores plantadas e sua indústria promovidas pelo MAPA. O entendimento do potencial econômico, ambiental e social dessa indústria deve ser absorvido e divulgado em materiais e discurso do Ministério. Ficou acordado que Ibá irá desenvolver trabalho

conjunto com a comunicação do MAPA para promoção dos aspectos relevantes sobre os produtos e serviços oriundos de árvores plantadas. Alguns dos pontos a serem valorizados neste processo são capacidade de absorção e carbono; expansão florestal; investimentos em inovação.; inclusão social e programas de fomento. - MudANçAs clIMátIcAs Os presentes mencionaram a relevância do setor no sequestro e absorção de CO2. A ministra Kátia Abreu vê uma oportunidade de apresentar esse diferencial do setor na COP. O Ministério está trabalhando com MMA e devem criar um grupo de trabalho sobre a agricultura e as mudanças climáticas. A ministra garantiu que a Ibá será convidada a participar e também sugeriu oficializar o papel do setor na mitigação das mudanças climáticas através de um instrumento jurídico. Farão uma solenidade para divulgação dessas informações, com apresentação setorial e endosso do MAPA. A Ibá deve preparar material e folder que será chancelado pelo MAPA. Os materiais e propostas enviados pela Ibá ao MMA referente às negociações internacionais e nacionais devem ser compartilhados com Secretaria de Politicas Agrícolas para conhecimento e desenvolvimento. - NegocIAções INterNAcIoNAIs O Ministério está definindo um grupo de dez países com os quais devem focar as negociações de comercio exterior. A Ibá deve apresentar ao MAPA um estudo sobre as demandas referente às negociações internacionais (comércio). Estas demandas entrarão na agenda de negociação do MAPA. A ministra vislumbra perspectivas positivas para um acordo Mercosul União Europeia. - coNgresso florestAl MuNdIAl O setor florestal mencionou a relevância do Congresso e da oportunidade de incluir florestas plantadas na agenda da FAO e no discurso do Diretor Geral, Jose Graziano. Também reiterou a importância da participação de Ministros de Estado do Brasil e a ministra Katia Abreu alegou estar disposta a comparecer se for para contribuir. A Ibá fará interlocução com FAO para envio do convite oficial à Ministra. (Fonte: Ibá)

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– FIEB contou com a participação de autoridades governamentais, indústrias associadas, entidades parceiras e personalidades representativas para o setor. Na oportunidade, Ricardo Alban, presidente da FIEB,

pressivo, com empresas renomadas no mercado. Vamos para mais três anos de mandato e trabalharemos para fazer com que esse setor ganhe ainda mais importância e representatividade”, enfatiza Cajazeira.

Bahia Florestal Informativo Digital Dezembro de 2015 visita à cNA em brasília

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diretor executivo da ABAF, Wilson Andrade esteve em Brasília (DF), no início do mês de abril de 2011, para uma visita à Confederação da Indústria e Pecuária do Brasil (CNA), onde conversou com o novo presidente da confederação, o baiano João Martins, o orçamento e investimentos a serem feitos ao programa “Mais Árvores Bahia’, lançado em março pela ABAF em parceria com uma série de entidades ligadas à agricultura, indústria e qualificação de mão de obra. João Martins, nesse encontro, reiterou o apoio ao programa e indicou Camila Braga, Técnica da Área de Silvicultura da CNA, para cuidar diretamente a condução dos trabalhos.

Ms florestal 2015

Wilson Andrade, diretor executivo da ABAF, participou do MS Florestal 2015 que aconteceu entre os dias 13 e 15 e abril em Campo Grande (MS). Além de conhecer todas as novidades apresentadas, o diretor destacou os depoimentos dos representantes do estado e dos prefeitos das principais cidades onde tem plantio de florestas. “Todos entusiasta do setor, disputando novos investimentos florestais para suas cidades. Reconhecem os benefícios trazidos por essa atividade que se produz nessanaterra. econômica, expressiva geração de emprego e renda. Foi um excelente reconhecimento público do nosso setor”, declarou. Andrade também participou das atividades planejadas. Em 13/04 participou da reunião da Câmara Setorial de Floresta do Ministério da Agricultura, Abastecimento (Mapa), cuja agenda conos produtoresPecuária desse epaís. tou com a construção de uma contribuição para o Plano Nacional de Desenvolvimento de Florestas Plantadas (Pndf) a ser apresentado em junho; e no dia 14/04 da reunião das estaduais da Ibá, cuja pauta foi o planejamento para o futuro e discussões sobre o plano de desenvolvimento. Por fim, em 15/04, Wilson Andrade acompanhou a visita técnica à Embrapa Gado de Corte, situada em Campo Grande, onde o grupo pode visualizar a experiência que comprova que a soma das culturas de eucalipto e gado representa cerca de 30% a mais nos rendimentos ao fazendeiro, desde que use o sistema Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF).

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Bahia Florestal InformatIvo DIgItal Junho de 2015

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Bahia Farm Show: uma das maiores feiras do Brasil

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diretor executivo da ABAF, Wilson Andrade, esteve na Bahia Farm Show, uma das maiores feiras agropecuárias do Brasil, que aconteceu de 02 a 06/06 em Luís Eduardo Magalhães. A feira, este ano, movimentou R$ 1,033 bilhão em volume de negócios e contou com importantes presenças do setor, a exemplo da Ministra da Agricultura, Kátia Abreu, que destacou o desempenho do agronegócio da Bahia como exemplo para a necessidade do avanço das políticas agrícolas na região do Matopiba. Sobre as linhas de financiamento e crédito propostas no plano safra 2015-16, a ministra enfatizou que pretende dar agilidade na publicação das portarias, previstas para serem lançadas na próxima semana. “Va-

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Fibria divulga relatório 2014

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“Novo olhar para o Futuro”. Esse é o tema do Relatório 2014 da Fibria, empresa brasileira de base florestal e líder mundial na produção de celulose de eucalipto, que apresenta as principais conquistas e desafios, riscos e oportunidades, estratégias e seus desdobramentos operacionais e de negócios, sua governança corporativa, o desempenho econômico-financeiro, as ações de responsabilidade socioambiental e a geração de valor na organização e fora dela. Criada em 2009, a partir da incorporação da Aracruz Celulose S.A pela Votorantim Celulose e Papel S.A (VCP), a Fibria completou cinco anos em 2014 e apresenta pela primeira vez no relatório integrado suas estratégias para o próximo ciclo de crescimento. Segundo o presidente da Fibria, Marcelo Castelli, o “Novo olhar para o futuro” da empresa é sustentado por três pilares:

rural na faixa da inflação. Sobre a questão da tarifa de energia, chamada de “bandeira vermelha”, objeto de reclamação entre os produtores agrícolas, Kátia Abreu disse estar em negociação com o MiJohnDeere.com.br nistério do Planejamento, ao afirmar que a bandeira vermelha não seja o real problema, mas sim o aumento na tarifa de energia como todo. Demais temas como seguro agrícola, tecnologias da Embrapa no desenvolvimento de produtos voltados especificamente para o Matopiba, a criação de uma área de livre comércio agrícola entre a União Européia e o Mercosul foram abordados pela ministra, que deixou a feira afirmando estar muito otimista com o setor agrícola no Brasil e principalmente na região do Matopiba. 10/12/12 13:49

proporcionou, com aumento de 20% no volume total do crédito rural, afirmando que nas áreas subvencionadas houve um aumento de R$ 6,5 bilhões, enaltecendo o fato de o governo ter conseguido fixar os juros entre 7,5% no menor volume de crédito a 8,75%

Suzano Papel e Celulose inicia novo ciclo do Formare Aprendiz em Mucuri mucuri, 8 de julho de 2015 – A Suzano Papel e Celulose, uma das maiores produtoras verticalmente integradas de papel e celulose de eucalipto da América Latina, inicia nesta quarta-feira, 8/7, as inscrições para o próximo processo seletivo da Esco-

regime CLT por mais de um ano; e ter sido dispensado do serviço militar. Os jovens são contratados, durante todo o curso, em regime CLT, conforme a Lei de Aprendiz. As inscrições vão até 8 de agosto. Os interessados podem se inscrever


Bahia Florestal Florestal InformatIvo Informativo Digital Bahia DIgItal Dezembro de 2015 Setembro de 2015 A primeira reunião da recém restituída Frente Parlamentar de Silvicultura mostrou que não são poucos os desafios a serem enfrentados. O encontro presidido pelo deputado federal Newton Cardoso Junior (PMDB/MG) e secretariado pelo advogado Aldo De Cresci Neto, reuniu, em 9 de setembro, em Brasília, parte dos 240 deputados federais signatários da Frente e lideranças do setor. O diretor-executivo da ABAF, Wilson Andrade esteve presente representando o setor na Bahia. Para ele os principais pontos emergenciais do setor são: a limitação da compra de terra por empesas de capital estrangeiro; o enquadramento da silvicultura como atividade de elevado risco ambiental, o que implica em dificuldade de licenciamento; e a insegurança jurídica das propriedades e plantações que atingem todo o setor rural. “São parlamentares que vão trabalhar pela desburocratização e se empenhar em projetos que favoreçam o plantio de florestas no Brasil”, ressaltou Newton Cardoso Jr. A pauta legislativa, segundo ele, é estratégica para ‘tirar as amarras’ que travam o setor. O deputado citou, por exemplo, a restri-

Fotos: Divulgação

Frente Parlamentar da Silvicultura

ção de aquisição de terras por estrangeiros (conhecida como restrição da AGU – Advocacia Geral da União), que deve entrar na pauta da Câmara Federal nos próximos dias. O deputado federal Carlos

Marun (PMDB/MS) lembrou que o Mato Grosso do Sul perdeu importantes investimentos por causa desse entrave. “Empresas como Arauco e Portucel acabaram desistindo de investir em nosso Estado”, citou Marun. Do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento participaram o Secretário de Políticas Agrícolas, André Nassar, e o coordenador geral de Frutas, Café e Florestas, Eduardo Sampaio. Nassar lembrou que a ministra Kátia Abreu não é favorável à restrição da AGU e que está atuando diretamente na estruturação de uma política de incentivo ao setor. “Já temos o trabalho feito pela Câmara Setorial de Silvicultura. Agora é colocar em prática”, afirmou. “O Brasil está perdendo alguns bilhões em investimentos”. Andreas Mirow, consultor especializado em florestas, celulose e papel, citou alguns exemplos de conversas recentes com alguns presidentes de empresas e representantes de fundos de investimentos. “Eles investem menos ou deixam de investir, pois eles entendem que precisam ter a garantia do suprimento de madeira”, explicou Andreas.

Fórum mostra impacto da economia brasileira nos municípios

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situação econômica brasileira e seus efeitos sobre os municípios foi o primeiro painel a ser apresentado no I Fórum Baiano de Atração de Investimentos Internacionais que está aconteceu em 20 de setembro no auditório da UPB. O diretor da Comissão de Comércio Exterior e Relações Internacionais da Associação Comercial da Bahia e diretor-executivo da ABAF, Wilson Andrade mediou o painel informando que “precisamos sair do casulo e ganhar o mundo” Tatiane defendeu a qualidade do serviço local como um fator de grande importância para a atração de investimento, além da autonomia local, pois o Brasil é o único país no mundo que reconhece o município como capacidade de legislar. “Em 2008 houve uma crise mundial que impactou no plano nacional e acarretou queda no FPM.

De 2008 a 2014 a soma de R$516,8 bilhões a menos”, informou. A assessora da CNM informou ainda dos impactos nos municípios como o reajuste do salário mínimo acima da inflação, do Piso Nacional do Magisté-

rio Público de 2010 até 2015 que passou um aumento de 87,9%, enquanto a inflação pelo INPC foi de 35,3%, do subfinanciamento dos programas federais, entre outros problemas. “Potencializar a atuação global municipal significa que os governos locais devem atuar de acordo com suas realidades, levando em consideração esses fatores como prioridades”, disse. O diretor de Desenvolvimento e Relações Internacionais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Vieira informou que “somos a sétima economia no mundo com mercado de 200 milhões de habitantes e com peso significativo na economia local. Dos 417 municípios, 104 exportam e 10 correspondem 82% do volume de exportação e precisamos torná-los competitivas e buscar produtos, serviços e bens de valor local”.

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Bahia Florestal Bahia Florestal Informativo Digital Dezembro de 2015 InformatIvo DIgItal

Outubro de 2015

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diretor executivo da ABAF, Wilson Andrade esteve presente em três eventos do setor florestal realizados em 28/10 em Brasília (DF): a reunião das associadas da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá); a reunião-almoço da Frente Parlamentar da Silvicultura (FPS); e a terceira edição do Encontro Painel Florestal de Executivos. Os eventos aconteceram na sede da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A primeira reunião, que começou às 9h30, foi com associações ligadas ao setor florestal, com objetivo de trazer contribuições ao material que está sendo preparado por empresa de consultoria Mirow &Co, escritório GCN Advogados e pela IMA Florestal a pedido da Ibá. Esse material será entregue dentro de mais alguns meses ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), como contribuição da sociedade civil ao Plano de Desenvolvimento de Florestas Plantadas (PDFP). A reunião-almoço da Frente Parlamentar da Silvicultura (FPS), coordenada pelo Deputado Newton Cardoso Jr (PMDB/MG) foi realizada a partir das 12h30. Na agenda dessa reunião constaram os seguintes temas: restrições ao investimento de capital estrangeiro em imóveis rurais; licenciamento ambiental;

Cédula de Crédito Florestal; e terceirização de mão de obra no segmento de silvicultura. Após a reunião da FPS, ocorreu a terceira edição do Encontro Painel Florestal de Executivos, que pela primeira vez foi realizado em Brasília, numa iniciativa que busca aproximação com a classe política, importante protagonista na missão de fomentar e desburocratizar novos investimentos. Desta vez, o tema central foi a política setorial e o planejamento estratégico da Ibá para os próximos anos, baseado nas perspectivas atuais de mercado. Além dos integrantes da FPS, estiveram presentes representantes da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados e também do MAPA. A Ministra Kátia Abreu foi convidada a fazer uma palestra no jantar de encerramento com os executivos. O evento condecorou o presidente da Fibria, Marcelo Castelli, com o prêmio Executivo Florestal do Ano. Com quase 30 anos de atuação, o atual presidente passou pelas diretorias de operações florestais, de suprimentos, de papel e de estratégia, além de ter sido líder do projeto Integração e a agora do Horizonte 2, que vai duplicar a produção de celulose em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul.

Fotos: Divulgação

Setor Florestal em três eventos em Brasília

Encontro Painel Florestal de Executivos

Reunião das associadas da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá)

Marcelo Castelli recebeu o prêmio de Roberto Marques, da John Deere

Congresso reuniu a comunidade florestal para discutir inovações para o setor

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logias do setor. Em paralelo ao congresso, diversos eventos aconteceram durante a semana, como o “Encontro de Inovação em Biotecnologia Agroindustrial: desafios e soluções”; a 29ª Reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Florestas Plantadas do Ministério da Agricultura; o “1º Simpósio Jurídico Florestal Sul-brasileiro”; e as reuniões da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) e das assessorias de imprensa das empresas florestais.

Congresso Eucalipto trouxe novidades mercado do setor florestal. O diretor executivo da ABAF, Wilson Andrade, coordenou o principal painel do evento, “Sistema de Integração Produto-Indústria (Fomento Florestal)” e apresentou informações sobre o Programa Mais Árvores Bahia ainda com mais de 20 palestras, que visa a integração do pequeno e apresentações orais de trabalhos médio produtor e processador de técnicos e científicos, apresentação madeira na cadeira produtiva ao mesde pôsteres e visitas técnicas, além mo tempo em que estimula a produção de 100% da madeira consumida do Estado, que hoje em grande parte é importada de outros estados.

Divulgação

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om o tema principal “Novas Tecnologias Florestais”, focando nas linhas de Inovação, Pesquisa Especialistas em silvicultura, téc-e Aplicação, foi realizado entre 06 nicos, produtores, empresários e ose 08/10,agentes no Campus da Indústria do outros de desenvolvimento Sistema FIEP – Curitiba (PR), o V ligados ao agronegócio florestal estiCongresso Florestal Paranaense. O veram reunidos entre os dias 2 e 4 diretor executivo da ABAF, Wilson de setembro no III Congresso BrasiAndrade, esteve presente e acomleiro de Eucalipto (CBE), que após panhou as câmaras temáticas: Prouma edição em São Paulo, foi realizadução Florestal; Ambiência Flodo em Vitória/ES. O evento discutiu e restal; Industrialização Florestal; e sugeriu alternativas que removam os Gestão Florestal. O evento contou principais obstáculos ao desenvolvimento desse setor, bem como mostrar os avanços tecnológicos e científicos e analisar as perspectivas de

de discussões sobre os aspectos relacionados à produção, ambiência, industrialização e gestão florestal, tudo sob a ótica das novas tecno-

O diretor executivo da ABAF, Wilson Andrade, coordenou o painel principal do evento

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Bahia Florestal Informativo Digital Dezembro de 2015

Bahia Florestal

InformatIvo DIgItal

Outubro de 2015

Setor Florestal em três eventos em Brasília

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Fotos: Divulgação

diretor executivo da Cédula de Crédito Florestal; e terABAF, Wilson Andrade ceirização de mão de obra no segesteve presente em três mento de silvicultura. eventos do setor floresApós a reunião da FPS, ocortal realizados em 28/10 em Brasí- reu a terceira edição do Encontro lia (DF): a reunião das associadas Painel Florestal de Executivos, que da Indústria Brasileira de Árvores pela primeira vez foi realizado em Jairo Carneiro (Desenbahia), Wilson Andrade (Cônsul da Finlândia na Bahia e DirePalestra sobre a Finlândia movimentou o local (Ibá); a reunião-almoço da Frente Brasília, numa iniciativa que bus- tor Executivo da ABAF) e Luiz Fernando Studart, Presidente da ACB Parlamentar da Silvicultura (FPS); e ca aproximação com a classe polítia terceira edição do Encontro Painel ca, importante protagonista na misFlorestal de Executivos. são de fomentar e desburocratizar Os eventos aconteceram na sede novos investimentos. Desta vez, o Encontro Painel Florestal de Executivos da Confederação Nacional da Agri- tema central foi a política setorial e cultura e presentações Pecuária do Brasil o planejamento estratégico da econômica, Ibá sobre (CNA). a economia, inova- de ideias nas áreas social e de transfe- por meio da Seagri, com apoio da Secretaria do TuA primeirações reunião, que começou às para os próximos anos, baseado tecnológicas e a cultura da Finlân- rência de tecnologia”, disse o cônsul da Finlândia rismo (Setur), do corpo consular baiano e do Con9h30, foi com ao à cadeia nas perspectivas atuais Wilson de mercado. dia, eassociações discussões ligadas referentes pro- na Bahia, Andrade, que também é diretor- selho de Comércio Exterior da Associação Comersetor florestal, objetivo de traAlémEstes dos integrantes esti- Baiana das Empresas de cial da Bahia (Comex-ACB). dutivacom de base florestal na Bahia. -executivoda da FPS, Associação zer contribuições material que no veram presentes foram os temas queaomovimentaram, dia 04/12, Baserepresentantes Florestal (Abaf ).da Segundo a Abaf, a Bahia é um dos maiores geestá sendo preparadoinstalado por empresa Comissão Pecuária, o Salão Internacional na Feira da Agrope- de Agricultura, Para o superintendente de Desenvolvimen- radores de empregos do setor de base florestal na de consultoria Mirow &Co, escritóAbastecimento e Desenvolvimencuária (Fenagro), que aconteceu no Parque de Ex- to Agropecuário da Secretaria da Agricultura (Sea- região Nordeste, com destaque para grandes cidario GCN Advogados e pela IMA Floto Rural da Câmara dos Deputados posições de Salvador. gri), Adriano de Sá, o momento é importante para des no interior. Estima-se que o segmento manterestal a pedido do da Ibá. materialdo país e também MAPA. A oMinistra Convidado dia, oEsse consulado do nor- dopromover estado Kápara os investidores. “O obje- nha cerca de 323 mil empregos - 40 mil diretos, 101 será entregue mais alguns tia Abreu foi convidada fazer uma te europeu sedentro reuniude com empresários, investidotivo maior éa atrair o investimento para que a gen- mil indiretos e 182 mil resultantes do efeito-renda. meses ao Ministério da palestra encerramento res e representantes do Agricultura, Governo do Estado parano jantar te nãodeseja apenas exportador de matéria-prima e O estado se destaca ainda na produção de deReunião das associadas da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) Pecuária Abastecimentode(MAPA), os executivos. discutir ase possibilidades intercâmbiocom e investisim de produtos acabados. Temos tanto a oferecer rivados de madeira como celulose, papel, móveis, como contribuição da sociedade ciO eventoocondecorou o presimentos futuros na Bahia. que nosso estado tem como ver oportunidade serrados, madeira tratada, carvão vegetal e lenha. vil ao Plano de Desenvolvimento de dente da Fibria, Marcelo ”É importante que a gente possa ter a oportu- de outros paísesCastelli, aportarem suas empresas e indús- É uma variedade de produtos distribuída por mais Florestas com o prêmio nidade dePlantadas conectar(PDFP). as cadeias produtivas baianas triasExecutivo aqui». Florestal de 90 empresas do ramo instaladas no território A reunião-almoço da Frente Pardo Ano. Com quase 30 anos de atu- pelo Governo do Estado, baiano. com o mundo e fazer essa interação. “É uma troca O Salão foi idealizado lamentar da Silvicultura (FPS), co- ação, o atual presidente passou peordenada pelo Deputado Newton las diretorias de operações floresCardoso Jr (PMDB/MG) foi realiza- tais, de suprimentos, de papel e de da a partir das 12h30. Na agenda estratégia, além de ter sido líder do dessa reunião constaram os seguin- projeto Integração e a agora do Hotes temas: restrições ao investimen- rizonte 2, que vai duplicar a produto de capital estrangeiro em imóveis ção de celulose em Três Lagoas, no rurais; licenciamento ambiental; Mato Grosso do Sul. Marcelo Castelli recebeu o prêmio de Roberto Marques, da John Deere

Produção baiana de base florestal é destaque no Salão Internacional da Fenagro

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Congresso reuniu a comunidade florestal para discutir inovações para o setor

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om o tema principal “Novas Tecnologias Florestais”, focando nas linhas de Inovação, Pesquisa e Aplicação, foi realizado entre 06 e 08/10, no Campus da Indústria do Sistema FIEP – Curitiba (PR), o V Congresso Florestal Paranaense. O diretor executivo da ABAF, Wilson Andrade, esteve presente e acompanhou as câmaras temáticas: Produção Florestal; Ambiência Florestal; Industrialização Florestal; e Gestão Florestal. O evento contou

ainda com mais de 20 palestras, apresentações orais de trabalhos técnicos e científicos, apresentação de pôsteres e visitas técnicas, além

de discussões sobre os aspectos relacionados à produção, ambiência, industrialização e gestão florestal, tudo sob a ótica das novas tecno-

logias do setor. Em paralelo ao congresso, diversos eventos aconteceram durante a semana, como o “Encontro de Inovação em Biotecnologia Agroindustrial: desafios e soluções”; a 29ª Reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Florestas Plantadas do Ministério da Agricultura; o “1º Simpósio Jurídico Florestal Sul-brasileiro”; e as reuniões da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) e das assessorias de imprensa das empresas florestais.

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Bahia Florestal Informativo Digital Dezembro de 2015 Bahia Florestal InformatIvo DIgItal Novembro de 2015

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Secretário da Agricultura discute ações do programa de manejo do eucalipto

arte das ações do Programa Fitossanitário de Controle da Lagarta Parda na Bahia, um conjunto de medidas de manejo dessa praga nas plantações de eucalipto no sul e extremo sul do Estado, foram tratadas pelo Secretário da Agricultura, Vitor Bonfim com a Comissão Técnica Regional (CTR), no dia 03/12. A comissão, liderada pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), vinculada à Seagri, já atua na execução desse plano com técnicos em campo. O controle biológico da Lagarta Parda está sendo feito através do inseticida à base de Bacillus thuringiensis, específico para lagartas, não oferecendo risco à saúde do homem e animais. O encontro aconteceu no Parque de Exposições de Salvador, durante a 28ª Feira Internacional da Agropecuária (Fenagro). De acordo com o secretário Vitor Bonfim, “a secretaria, em consonância com a Adab, está empenhada em apoiar os produtores,

Reunião com o Secretário Vitor Bonfim

participando de forma intensiva no controle da lagarta, já que a silvicultura é uma atividade de extrema importância para a produção agrícola e economia do Estado. Apesar de não atingir apenas o eucalipto, os danos estão sendo mais significativos nesta cadeia”. Mesmo em tempos de crise financeira, o setor de base florestal continua contribuindo com índice de crescimento acima de 5% no Estado.

Atualmente as lagartas desfolhadoras causam danos da dimensão de 50 mil hectares/ano no País, e apesar de existirem 10 espécies consideradas primárias, a lagarta parda Thyrinteina arnobia é a principal, com a maioria das ocorrências em campo. As plantas hospedeiras são as araçás, assa-peixe, angico cangalha, cagaiteira, cacau, café, congonha dos sertões, ervamate, gabirobas, laranjeira, murici,

pau-terra, tingui e eucalipto. As lagartas atacam plantios de eucalipto com um mês de idade até florestas com 23 anos. Algumas das demandas levantadas na reunião de alinhamento das ações, pela Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF), foram a intensificação dos trabalhos de conscientização e de acompanhamento e fiscalização para que todos atuem no controle da Lagarta Parda e foi solicitada também a intermediação da Seagri com as organizações responsáveis por conter as invasões de terras. Estiveram presentes no encontro o presidente da Abaf, Sérgio Borenstain, e o diretor executivo da instituição, Wilson Andrade; o diretor de Defesa Vegetal da Adab, Armando Sá, Associação dos Produtores de Eucalipto do Extremo Sul da Bahia (Aspex), Flamarion Matos e o superintendente de Desenvolvimento Agropecuário da Seagri (SDA), Adriano Bouzas.

ABAF apresentou o setor florestal em evento do Lide/Fieb

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setor florestal na Bahia e no Brasil” foi o tema que o diretor executivo da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF), Wilson Andrade, apresentou em 05/11, durante o workshop setorial sobre o agronegócio no III Fórum de Oportunidades e Investimentos na Bahia. O fórum é uma iniciativa da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) e do Grupo de Líderes Empresariais da Bahia (LIDE BAHIA) junto ao setor empresarial baiano. Este foi um dos painéis do evento - que aconteceu durante todo o dia no auditório da Fieb (Stiep) – e que tem por objetivo proporcionar um ambiente favorável para atração de novos investimentos na Bahia, reunindo os principais agentes econômicos do País e apresentando os vetores dinâmicos da economia

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Wilson Andrade

do estado. Andrade, que também é presidente do Conselho de Comercio Exterior e Relações Internacionais da Associação Comercial da Bahia (Comex-ACB), participou ainda do debate no Painel II: Relações

Internacionais e Comércio Exterior. “Faz parte da nossa missão apoiar os investimentos e mostrar às empresas os vetores prováveis de crescimento para a Bahia”, disse o diretor da FIEB, Eduardo Gordilho, na abertura do evento. O coordenador do Conselho de Economia e Desenvolvimento Industrial (CEDIN) da Federação, Antonio Sergio Alipio ressaltou que, o Fórum tem como objetivo fomentar o ambiente de negócios e projetos, uma ação importante neste momento de desafios para o setor produtivo. De acordo com o empresário Mário Dantas, presidente do Lide Bahia, “é hora de enfrentarmos os medos com coragem sem esperarmos soluções do governo. O DNA do Fórum nasceu da iniciativa privada e é deste grupo de empreendedores que também podem vir as soluções”, pontuou.

“O momento é de dificuldades e a economia tem perspectiva de ficar mais dois anos sem crescimento efetivo. É importante que os setores menos afetados sejam destacados como oportunidade de investimento e que possam ajudar a Bahia a retomar o seu crescimento. Dentre esses setores, nós temos o agronegócio como um todo, a mineração, o setor de energias renováveis – e aqui incluímos a eólica, a solar e a de biomassa – e, com especial destaque o setor florestal que mantém números bastantes expressivos. O setor florestal tem destaque, inclusive porque recebe a alavancagem dos demais setores. Se o setor da construção civil, da mineração, das energias e do papel e celulose, por exemplo, crescem, ajudam o crescimento do setor florestal porque vem deste sua matéria-prima”, declarou Wilson Andrade.

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Bahia Florestal Informativo Digital Dezembro de 2015

Carta do presidente Sérgio Borenstain

O

DIRETORIA ABAF: PRESIDENTE: SÉRGIO DA SILVEIRA BORENSTAIN VICE-PRESIDENTE: ARMANDO ANTÔNIO DE AMORIM VICE-PRESIDENTE: SEBASTIÃO DA CRUZ ANDRADE VICE-PRESIDENTE: CASSIANO RICARDO SCHNEIDER VICE-PRESIDENTE: SABRINA DE BRANCO

DIRETORIA EXECUTIVA: Wilson Andrade

CONSELHO FISCAL: EZIO TADEU LOPES RENATO CARNEIRO FILHO ALEXANDRE DE SALLES BANDEIRA WAGNER LOPES CORREIA

ano de 2015 foi um ano marcado por crise, com elevação dos preços, recessão e o cenário econômico em geral que afetou as empresas, mas principalmente aquelas voltadas mais ao mercado nacional. O setor de florestas plantadas, por sua vez, bem como outros setores que têm maior participação no mercado internacional, foram menos afetados por esta crise no país. Boa parte disso se dá à cautela e ao esforço na inovação que as empresas do setor florestal estão acostumadas a realizar visando ganho de produtividade com redução de custos, o que leva nosso setor a ser mais competitivo. Também não podemos desconsiderar os projetos em implantação na Bahia que prosseguem, principalmente na área de energia, de biomassa a partir do eucalipto. Este ano, com o lançamento do nosso relatório Bahia Florestal pudemos demonstrar os números que comprovam todo este trabalho sério. Em 2014, o PIB do setor florestal baiano atingiu R$ 9,02 bilhões, apresentando um crescimento de 6,5% comparado ao ano anterior. Com isso, o PIB do setor florestal baiano representou 5,4% do PIB da Bahia. Os tributos arrecadados totalizaram R$ 1,25 bilhão, o que representou 5,3% da arrecadação do total do estado da Bahia. (Leia mais sobre o relatório nas páginas 6, 7 e 8) Por outro lado, o relatório nos mostrou que o saldo entre produção e consumo indica que para

alguns produtos, a exemplo do papel, móveis, peças e partes de madeira e painéis, existem oportunidades de investimento na Bahia, já que parte do consumo é suprido por empresas de fora do estado. Por isso, em 2015, a ABAF lançou o programa Mais Árvores Bahia que tem dois objetivos principais. O primeiro é a integração dos pequenos e médios produtores de madeira e de processadores de madeira. E o segundo é o atendimento da demanda de madeira de uso múltiplo com produção local. (Leia mais sobre o programa nas páginas 2 e 3) O ano de 2015 também foi de participação do setor, através da ABAF ou diretamente das suas associadas em diversos eventos importantes para o setor, para a Bahia e o Brasil. Neste informativo de balanço de 2015 reunimos um pouco dessa representatividade. Boa leitura e feliz 2016!

Sérgio Borenstain, presidente da ABAF

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Bahia Florestal Informativo Digital Dezembro de 2015 Grupos de Trabalho Por congregar um setor tão variado e acreditar que a troca de informações e ideias é fundamental para o fortalecimento da associação, a ABAF criou Grupos Permanentes de Trabalho em Legislação (GT-LEGIS) e Comunicação (GT-COM), além de grupos temporários, criados sob demanda. Esses

grupos são compostos por representantes das empresas associadas que trazem suas experiências para a formação da visão conjunta dos assuntos analisados e. assim, definir posicionamento e tomadas de decisões coletivas da ABAF.

Representatividade

8 - Conselho de Meio Ambiente – Comam/FIEB

Fóruns Nacionais

10 - Câmara Setorial da Cadeia de Papel e Celulose da Bahia (CDI/SDE)

9 - Câmara Setorial de Florestas da Bahia (Seagri)

1 - Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) 2 - Câmara Florestal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Fóruns Ambientais

3 - Câmara da Silvicultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)

1 - Conselho de Proteção Ambiental do Estado da Bahia (Cepram)

4 - Rede de Biodiversidade e Florestas da Confederação Nacional da Indústria (CNI)

Câmara Técnica de Biodiversidade

5 - Programa Nacional de Certificação Florestal (Ceflor)

Câmara Técnica de Gestão Ambiental Compartilhada

6 - Forest Stewart Council (FSC)

Câmara Técnica Recursal

Fóruns Estaduais

2 - Conselho Estadual de Recursos Hídricos (Conerh)

1 - Conselho de Comércio Exterior – Comex/FIEB

Câmara Técnica de Assuntos Institucionais e Legais

2 - Conselho de Comércio Exterior e Relações Internacionais – Comex/ACB

Câmara Técnica de Outorga e Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos

3 - Fórum Florestal do Sul e Extremo Sul da Bahia 4 - Conselho das Bacias Hidrográficas dos Rios Peruípe, Itanhém e Jucuruçu – CBHPIJ

Acompanhamento na Assembleia Legislativa da Bahia

5 - Conselho de Infraestrutura – Coinfra/FIEB

1 - Comissão do Meio Ambiente

6 - Colegiado de Desenvolvimento Territorial do Litoral Norte

2 - Comissão de Agricultura

7 - Colegiado do Território de Identidade do Extremo Sul

3 - Frente Parlamentar Ambientalista

71 3342.6102 www.abaf.org.br abaf01@terra.com.br Av. Professor Magalhães Neto, 1752 - Ed. Lena Empresarial, sala 207 - Pituba, 41810-012 Salvador, Bahia http://issuu.com/abaf_2014 Associados:

ABAF


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