Noticias do Bonfim 2009

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BON F I M Jornal do

Uma publicação do Cemitério Parque Senhor do Bonfim

Curitiba e Região Metropolitana

02 de Novembro de 2009.

Ano 06 - Número 01

Sumário Editorial: finados - um tributo Página 2

Inadimplência: ruim para todos Página 3

Crendices e superstições com a morte Página 3

Nos 35 anos, o Cemitério Bonfim inova com o lançamento de novos produtos e serviços. Página 4

A história das velas Página 6

El Dia de Muertos Página 7

A

N

O

Plano de Auxílio Funeral Promoções Cremação Novos Serviços

S Nova programação de Finados

Gavetas Avulsas Cobertas

Cerimonial de Sepultamento 09_BI-Finados_Final.indd 1

Novos Produtos

Lápides 29/10/2009 21:08:40


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Cemitério Parque Senhor do Bonfim

EDITORIAL

Novembro/2009 Novemb

Programação Religiosa do Bonfim para Finados

Caro Leitor.

Robson Posnik Administrador

10h - Missa com o Padre Edmilson

13h - Culto com o Pastor Leandro

FOTO: FÁBIO LUIZ CREMA

Seja Bem vindo ao Cemitério Parque Senhor do Bonfim. Neste finados estamos comemorando os 35 anos do Cemitério Bonfim na busca em disponibilizar produtos e serviços em um local com paz, serenidade e harmonia, protegidos pela natureza para a realização dos sepultamentos e visita aos entes queridos. Mas a realização desta busca é composta por grandes e inúmeros desafios, por isso estamos sempre buscando o aperfeiçoamento e neste ano os investimentos se concentraram em tecnologia da informação, obras das gavetas avulsas, treinamento dos funcionários, reforma nos escritórios e lançamento de novos produtos e serviços como a cremação, cerimonial de sepultamento e plano de auxílio funeral. Sendo assim, desejo a todos uma visita coberta de paz em nosso cemitério.

* Os nomes do Padre e do Pastor poderão sofrer alterações conforme disponibilidade dos mesmos.

Notas Banheiros – Após muito trabalho e planejamento, estão concluídas as obras dos novos banheiros do bonfim, preparados para atender com maior conforto, praticidade e acessibilidade a todos. Para finados, além dos nossos banheiros, manteremos os banheiros químicos como alternativa em função do grande volume de visitantes.

Expediente

Ônibus – No dia 2 de novembro, existem horários especiais de transporte público para o Cemitério Parque Senhor do Bonfim. Saem linhas regulares dos terminais Afonso Pena (em São José dos Pinhais) e Guada lupe (em Curitiba). Verifique os horários diretamente nos terminais ou com as empresas de transporte público.

Velas - Sempre com a preocupação no bem-estar dos visitantes e com a manutenção de nosso campo santo, reforçamos que utilizem o velário junto ao cruzeiro e as lápides com KIT para acender as velas em homenagem aos que se foram. O objetivo é evitar pequenos focos de incêndio e prejuízos ao gramado do cemitério.

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Escritório Centro -

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Rua Saldanha Marinho, 452 83.410-150 - Curitiba - Paraná De Segunda à Sexta das 08:30 às 17:30 (não fecha para almoço)

Escritório Cemitério -

01 Foto P&B 01 Nome

Jornalista Responsável

Juan Saavedra de Almeida DRT: 99.275 RJ

Fotolito e Impressão

Gazeta do Povo Tiragem

FOTOS / IMAGENS MERAMENTE ILUSTRATIVAS

Rua Isabel A Redentora, 1651 - a - Centro 83.005-010 - São José dos Pinhais - Paraná - Brasil

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No Cemitério Parque Senhor do Bonfim, você encontra: · Lápides Exclusivas e Personalizáveis · Terrenos com 03 Gavetas · Sala de Espera · Moderno Cruzeiro · Local para orações e queima de velas · Cessão Perpétua e Hereditária do Terreno · Plano de Auxílio Funeral · Opções de Cerimonial de Sepultamento

· Ossário · Plano de Cremação · Ampla Área Verde · Reserva Florestal própria · Manutenção constante · Lápides com modelos especiais para receber flores e velas · Além dos principais serviços inerentes ao Cemitério

• Quando mo abrir todas a Fecham-se p alma deve sa deve ser fe pois o fel (a se arrebent alma vai par defunto é pa destinada.

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• Homem velh logo.

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Observações: · Para compras parceladas, verificar carência e condições de uso · Trabalhamos apenas com dinheiro ou com os Cartões Visa, MasterCard ou Hipercard · Valores válidos à partir de Outubro de 2009 até Dezembro de 2009 ou até que outra tabela entre em vigor.

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Produtos e Serviços

Cemitério Parque Senhor do Bonfim

Esquec a perda

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Cemitério Parque Senhor do Bonfim

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O Cemitério Parque Senhor do Bonfim conta hoje com 94 colaboradores:

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A administração do Bonfim está revisando todos os contratos e os cessionários que possuírem atrasos na manutenção maiores que 3 (três) anos terão seus contratos rescindidos e os sepultamentos existentes serão exumados e transladados para ossuários públicos.

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Nossa equipe está sempre pronta em melhor atender nossos clientes e visitantes.

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FOTO: FÁBIO LUIZ CREMA

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• Quando morre uma pessoa, deve-se abrir todas as portas para a alma sair. Fecham-se porém os fundos da casa. A alma deve sair pela frente. A casa não deve ser fechada antes de sete dias pois o fel (as vísceras) do defunto só se arrebentará nesse prazo. Então a alma vai para o seu lugar. A novena de defunto é para a alma ir para onde foi destinada.

• Derrubar tinta é prenúncio de morte.

• Não se deve chorar a morte de um anjinho, pois as lágrimas molharão as suas asas e ele não alcançará o céu.

• Quando uma pessoa vai para a mesa de operação, não deve levar nenhum objeto de ouro, pois se tal acontecer, morre na certa.

• Quando numa procissão, o pálio para defronte de alguma porta de uma casa, é isso presságio de morte de alguma pessoa dessa casa, porque o pálio para sempre defronte às janelas. • Homem velho que muda de casa, morre logo. • Quando a pessoa tem um tremor, é porque a morte passou por perto dela. Deve-se bater na pessoa que está próxima e dizer: Sai morte, que estou bem forte. • Acender os cigarros de três pessoas com um fósforo só, provoca a morte da terceira pessoa. Outra versão: morrerá a mais moça dos três fumantes.

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• Quando várias pessoas estão conversando e param repentinamente, é que algum padre morreu. • Perder pedra de anel é prenúncio de morte de pessoa da família.

• Não presta tirar fotografia, sendo três pessoas, pois morre a que está no centro. • Doente que troca de cama, morrerá na certa. Outra versão: não morrerá. • Não se deve deitar no chão limpo, pois isso chama a morte para uma pessoa da família. • Quando pessoas vão caçar ou pescar, nunca devem ir em número de três, pois uma será picada por cobra e morrerá na certa. • Quem come o último bocado morre solteiro.

• Se acontece de se ouvir barulho à noite, em casa, é que a morte está se aproximando. • Quando morre uma pessoa idosa, morre logo um anjo seu parente (criança) para levar aquela para o céu. • Defunto que está com braços duros, amolece-os se pedir que assim faça. • Defunto que fica com o corpo mole é indício de que um seu parente o segue na morte. • Quando o defunto fica com os olhos abertos é porque logo outro da família o seguirá. • Não se deve beijar os pés de defunto, pois logo se irá atrás dele, morrendo também. • Na hora da morte, fazer o agonizante segurar uma vela para alumiar o caminho que vai seguir.

• Quando uma pessoa jogar terra sobre o defunto na cova, deve pedir ao mesmo que lhe arranje um bom lugar no além. Se ele for para um bom lugar, arranjará; se para um mau quem pede está azarado. Bom é pedir lugar para o cadáver de um anjinho, pois este sempre vai para um bom lugar. • Não se deve trazer terra do cemitério quando se volta de um enterro, pois ela traz a morte para a casa. • A pessoa que apaga as velas após a saída do enterro morrerá logo. É bom colocar perto do caixão do defunto um copo d’água benta. • Não presta ver muitos enterros, pois com isso se chama a morte para si. • Quando passa um enterro, não se deve atravessar o acompanhamento, pois isso traz a morte para pessoas da família. Bom é acompanhar o enterro.

• Em mortalha, a linha não deve ter nó.

• Não presta acender só três velas para defunto; deve-se acender quatro.

• Água benta ou alcânfora temperada na pinga joga-se com um galho de alecrim, sobre o defunto.

(ARAÚJO, Alceu Maynard. Folclore nacional, São Paulo, Edições Melhoramentos. v. 1)

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Novembro/2009 Novemb

FINA

Pensan contamos com

1) Toldos po conforto s 2) Toldos para 3) Toldos com confortáve antes do s 4) Toldos nas de materi 5) Banheiros cemitério; 6) Lona grand comodidad foram.

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Tabel

Nos 35 anos, o Cemitério Bonfim inova com o lançamento de novos produtos e serviços. Em 2009, ano de comemoração de seus 35 anos, o Cemitério Bonfim traz diversas novidades para seus visitantes e cessionários, além de oferecer produtos em promoção como forma de comemoração. Dentre as inovações estão à instalação de máquinas de refrigerantes, máquinas de bebidas quentes, máquina de salgadinhos e bebidas e micro-ondas para pipoca, tudo isso para propor mais conforto para seus visitantes, possibilitando um lanche rápido, a custo acessível sem precisar sair do cemitério no momento da visita ou do sepultamento. Para um melhor atendimento, a sede administrativa no cemitério 09_BI-Finados_Final.indd 4

foi ampliada, possibilitando atendimento personalizado, diretamente com o atendente, tudo isso confortavelmente em mesa individualizada, não precisando o cessionário ou visitante ficar esperando em pé no balcão para tratar de assuntos tão delicados. Após vários estudos e projetos, os banheiros do Bonfim foram reformados e ampliados, garantindo conforto e acessibilidade para portadores de necessidades especiais e demais pessoas que visitarem o cemitério. O sepultamento de um ente querido agora conta com a possibilidade da realização de um cerimonial

comandado por um mestre de cerimônia com despejo de pétalas de rosas, vaso, coroa e lápide. (ver tabela ao lado) Para aqueles que possuem gavetas avulsas, a boa notícia é que já se iniciaram as obras para troca e cobertura de toda a calçada de passeio em frente às gavetas e a pintura das mesmas, permitindo visita e a realização de sepultamentos em dias ensolarados quanto naqueles chuvosos. Dentre os novos produtos, o Bonfim agora conta também com Plano de Auxílio Funeral, uma opção para garantir mais comodidade e sossego na hora em que você mais precisa.

Oferecemos a partir deste ano a opção da Cremação como alternativa para aqueles que desejam uma opção diferenciada para o sepultamento, podendo escolher o destino para as cinzas do falecido desde a dispersão ao vento, condicionamento em urnas próprias ou confecção de pedras de diamante. Os novos ossários que estão sendo oferecidos são uma opção para as pessoas que desejam colocar as cinzas ou restos mortais dos que partiram em um local para realizar futuras visitas e homenagens ou simplesmente liberar mais espaço em seus terrenos. 29/10/2009 21:08:56

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Obs.: Poderã

inclusos no m


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FINADOS COM MUITAS NOVIDADES Pensando principalmente no conforto de nossos visitantes, este ano contamos com diversas novidades como: 1) Toldos por toda a extensão da entrada do cemitério, garantindo maior conforto seja nos dias ensolarados ou chuvosos; 2) Toldos para atendimento no pátio de estacionamento, junto ao cruzeiro; 3) Toldos com 02 salas extras para recepção de sepultamentos. Uma opção mais confortável e que possibilite um ambiente privado para o momento delicado antes do sepultamento; 4) Toldos nas entradas do cemitério, para garantir informações e distribuição de materiais informativos; 5) Banheiros químicos extras, para evitar filas e superlotação nos banheiros do cemitério; 6) Lona grande com palco para abrigar tanto a missa, quanto o culto, garantindo comodidade e conforto na hora da oração em homenagem aos que já se foram. Estas são apenas algumas das novidades que você encontra no Bonfim. Aproveite também as promoções lançadas e as que virão no decorrer do período.

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Tabela de Itens por Pacote de Serviços de Cerimonial Super Luxo Luxo Supremo Arquivamento da Documentação * * * Cadeiras * * * Coroa * Guarda-chuvas * * * Lápide KIT sem Foto * Mestre de Cerimônia * * Pétalas de Rosas * * * Sala de Cerimônia * * * Santinho * * * Sepultamento * * * Sino * * * Toldo * * * Vaso de Flor * * * Obs.: Poderão ocorrer alterações na tabela sem aviso prévio. Consulte tabela de itens inclusos no momento da contratação.

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A HISTÓRIA DAS VELAS

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porque as pessoas estavam aptas a pagar mais por uma vela de cera. Em 1462 os fabricantes Ingleses de velas de sebo foram incorporados e o comércio de velas de gordura animal foi regulamentado. No século 16 houve uma melhora no padrão de vida. Como passou a haver uma maior disponibilidade de castiçais e suportes para velas a preços mais acessíveis, estas passaram a ser vendidas por peso ou em grupos de oito, dez ou doze unidades. As velas eram usadas também na iluminação de teatros. Nesta época elas eram colocadas atrás de frascos d’água colorida, com tons de azul

novas tecnologias de iluminação, este elemento não é mais usado. Trabalhos para o estudo do oxigênio foram desenvolvidos observando-se a chama de uma vela. Como exemplo temos relatos feitos pelo químico amador Josehp Priestley, em agosto de 1774, que concluiu que, se a chama de uma vela se tornava mais forte e viva na presença de oxigênio puro, reação semelhante deveria ser observada em pulmões adoentados quando estimulados com este mesmo oxigênio. O século 19 trouxe a introdução da iluminação a gás e também o desenvolvimento do maquinário

ou âmbar. Apesar desta prática ser perigosa e cara para aquela época, as velas eram as únicas fontes de luz para ambientes internos. A qualidade da luz emitida por uma vela depende do material usado em seu fabrico. Velas feitas com cera de colméia de abelhas, por exemplo, produzem uma chama mais brilhante que as velas de sebo. Outro material, derivado do óleo encontrado no esperma de baleias, passou a ser usado na época para aumentar o brilho das chamas. Devido a questões ambientais e ao desenvolvimento de

destinado ao fabrico de velas, que passaram a estar disponíveis para os lares mais pobres. Para proteger a indústria, o governo Inglês proibiu que as velas fossem fabricadas em casa sem a posse de uma licença especial. Em 1811, um químico francês chamado Michel Eugene Chevreul descobriu que o sebo não era uma substância única, mas sim uma composição de dois ácidos gordurosos combinados com glicerina para formar um material nãoinflamável. Removendo a glicerina da mistura de sebo, Chevreul inventou

FOTO: imagebank.com

No início desta história as velas não existiam como as conhecemos. Por volta do ano 50.000 a.C. havia uma variação daquilo que chamamos de velas, criada para funcionar como fonte de luz. Eram usados pratos ou cubas com gordura animal, tendo como pavio algumas fibras vegetais, apresentando uma diferença básica em relação às velas atuais, de parafina: a gordura que servia de base para a queima encontrava-se no estado líquido. Mesmo antes do ano 50.000 a.C. este tipo de fonte de luz era usada pelos homens, conforme pinturas encontradas em algumas cavernas. Há menções sobre velas nas escritas Bíblicas, datando do século 10 a.C. Um pouco mais recentemente, no ano 3.000 A.C., foram descobertas velas em forma de bastão no Egito e na Grécia. Outras fontes de pesquisa afirmam que, na Grécia, as velas eram usadas em comemorações feitas para Artemis, a deusa da caça, reverenciada no 6º dia de cada mês, e representavam o luar. Um fragmento de vela do século I d.C. foi encontrado em Avignon, na França. Na Idade Média as velas eram usadas em grandes salões, monastérios e igrejas. Nesta época, quando a fabricação de velas se estabeleceu como um comércio, a gordura animal (sebo) era o material mais comumente usado. Infelizmente, este material não era uma boa opção devido à fumaça e ao odor desagradável que sua queima gerava. Outro ingrediente comum, a cera das colméias de abelhas, nunca foi suficiente para atender a demanda. Por muitos séculos as velas eram consideradas artigos de luxo na Europa. Elas eram feitas nas cidades, por artesãos, e eram compradas apenas por aqueles que podiam pagar um preço considerável. Feitas de cera ou sebo, estas velas eram depois colocadas em trabalhados castiçais de prata ou madeira. Mesmo sendo consideradas como artigos caros, o negócio das velas já despontava como uma indústria de futuro: em uma lista de impostos parisiense, no ano de 1292, eram listados 71 fabricantes. Na Inglaterra, os fabricantes de velas de cera eram considerados de melhor classe se comparados àqueles que fabricavam velas de sebo. O negócio tornou-se mais rentável

uma nova substância chamada “Esterine”, que era mais dura que No M o sebo e queimava por mais tempo temos um se e com mais brilho. Essa descoberta impulsionou a melhora na qualidadedo fenômeno das velas e também trouxe, em 1825,a dor causada melhoras ao fabrico dos pavios, que,um espelho q devido à estrutura da vela, deixaramvivemos e de ser mechas de algodão para seQuando a mo tornar um pavio enrolado, comovida. Se nossa conhecemos hoje. Essa mudança feztão pouco se com que a queima da vela se tornassecomo morre e Fazend uniforme e completa ao invés da cultos pré-hisp queima desordenada, característica se sustenta q dos pavios de algodão. Em 1830, teve início anatural da vid exploração petrolífera e a parafina eraciclo infinito. V um subproduto do petróleo. Por sersão os estad mais dura e menos gordurosa que oensina a religi sebo, a parafina se tornou o ingredienteo conceito pr primário nas velas. Em 1854 a parafinasacrifício da m e o esterine foram combinados para– é ter acesso fazer velas muito parecidas com asdá a vida. O é entregue a que usamos hoje. pagamento d No ano de 1921 foi criado o nos ter dado a padrão internacional de velas, de modifica o sac acordo com a intensidade da emissão de luz gerada por sua queima. Oe a salvação s padrão tomava por base a comparaçãopessoais, para com a luminosidade emitida poro que se cont lâmpadas incandescentes. Devido aounir enquanto desenvolvimento de novas tecnologiase transcende q A cren de iluminação, este padrão não é mais inevitável de u utilizado como referência nos dias de esse processo hoje. A parafina sintética surgiu apósnascem e dep a 2ª Guerra Mundial e sua qualidadeOs animais nas superior tornou-a o ingredientemorrem. Nós primário de compostos de ceras ecrescemos, r em nosso plásticos modernos. depois envel Usada nos primórdios de sua morremos. Em existência como fonte de luz, as perdemos ent velas são usadas hoje como artigos de decoração ou como acessórios emum amigo, u cerimônias religiosas e comemorativas. Há vários tipos de velas, produzidas em uma ampla variedade de cores, formas e tamanhos, mas, quando mencionamos velas artesanais, nos referimos àquelas feitas manualmente, onde é possível encontrar modelos pouco convencionais, usados para diferentes finalidades, tais como: decoração de interiores, purificação do ambiente, manipulação da energia com base em suas cores e essências e etc. FONTE: http://www.velhosamigos.com.br/ DatasEspeciais/diafinados.html 29/10/2009 21:09:09


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a chamada ais dura que No México contemporâneo mais tempo temos um sentimento especial diante a descoberta do fenômeno natural que é a morte e na qualidade a dor causada por ela. A morte é como xe, em 1825, pavios, que,um espelho que reflete a forma como ela, deixaramvivemos e nossos arrependimentos. odão para seQuando a morte chega, nos ilumina a olado, comovida. Se nossa morte precisa de sentido, mudança feztão pouco sentido teve a vida, “diga la se tornassecomo morre e te direi como é”. Fazendo uma comparação com os ao invés da cultos pré-hispánicos e a religião cristã, característica se sustenta que a morte não é o fim e início anatural da vida, se não uma fase de um a parafina eraciclo infinito. Vida, morte e ressurreição óleo. Por sersão os estados do processo que nos durosa que oensina a religião cristã. De acordo com o ingredienteo conceito pré-hispânico da morte, o 854 a parafinasacrifício da morte – o ato de morrer binados para– é ter acesso ao processo criador que cidas com asdá a vida. O corpo morre e o espírito é entregue a Deus (aos deuses) como pagamento da dívida contraída por foi criado o nos ter dado a vida. Mas o cristianismo e velas, de modifica o sacrifício da morte. A morte e da emissão e a salvação se transformam em coisas a queima. O pessoais, para os cristãos o indivíduo é a comparação o que se conta. As crenças voltam a se emitida por s. Devido aounir enquanto que a vida só se justifica as tecnologiase transcende quando se realiza a morte. A crença da morte é o fim ão não é mais inevitável de um processo natural. Vemos a nos dias de esse processo todos os dias, as flores a surgiu apósnascem e depois morrem. ua qualidadeOs animais nascem depois ingredientemorrem. Nós nascemos, de ceras ecrescemos, reproduzimos em nossos filhos, depois envelhecemos e rdios de sua morremos. Em acidentes de luz, as como artigosperdemos entes queridos, acessórios emum amigo, um filho ou

memorativas. s, produzidas de de cores, mas, quando esanais, nos manualmente, trar modelos usados para tais como: , purificação ão da energia e essências e

de Finados

um irmão. O fato é que a morte existe, mas ninguém pensa em sua própria morte. Nas culturas contemporâneas a “morte” é uma palavra que não se pronuncia. Os mexicanos tão pouco pensam em sua própria morte, mas não temos medo porque a fé religiosa nos dá força para reconhecê-la e porque talvez também somos um pouco indiferentes à vida, supomos que assim é como nos justificamos. O desprezo, o medo e a dor que sentimos diante da morte unemse ao culto que profetizamos. A morte pode ser uma vingança da vida, porque nos liberta daquelas vaidades em que vivemos e nos converte, no final, a todos por igual como somos: um monte de ossos. Então a morte vem jocosa e irônica, a chamamos de “esqueleto”, “ossuda”, “dentona”, “a magricela”, “la parca”. Ao ato de morrer damos definições como “petatearse”, “esticar as canelas”, “fugir”, morrer. Estas expressões só permitem brincar e criar mais brincadeiras com refrões e versos. Nossos jogos estão presentes nas caveiras de açúcar, recortes de papel, esqueletos coloridos, piñatas de esqueletos, marionetes de esqueletos e quando fazemos caricaturas ou historinhas.

Em diversos pontos de Michoacán são realizados rituais para comemorar o dia de mortos:

Tzurumútaro Tzintzuntzan O velório se inicia nos primeiros minutos do dia 2 de novembro no cemitério. São colocados lírios e acendidas velas sobre as tumbas e colocadas oferendas de flores e alimentos sobre pratos de louça negra e branca.

O trabalho agrícola se vê refletidos nos enfeites e oferendas que são colocados nas tumbas: abóboras, milho, flores de estação que se combinam com as velas que iluminam o cemitério.

Saudade e reencontro Janitzio Nessa ilha do Lago de Pátzcuaro a comemoração da Animecha Kejtzitakua, ou seja, o dia de finados, se prepara quando as mulheres e crianças chegam no cemitério para pôr as oferendas para seus mortos. Um sino pende do arco acesso do cemitério soa a noite toda para evocar os ausentes. Para os habitantes de Janitzio, participar do ritual de velação é um dever sagrado.

Nossa Senhora de Guadalupe, roga por nós

Jarácuaro Na praça principal se encontram dançarinos, enquanto são preparadas as oferendas que as mulheres vão levar ao cemitério ao amanhecer. As oferendas são retiradas quando o sol está alto, levadas ao templo onde se entoarão os “alabados” ou cânticos aos mortos e no dia 2 de novembro se repartem entre os fiéis que assistem no cemitério à cerimônia de benção dos túmulos.

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Cemitério Parque Senhor do Bonfim

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Cemitério Parque Senhor do Bonfim há 35 anos eternizando emoções e sentimentos.

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